Um primeiro laudo pericial, elaborado por técnicos russos e polacos, afasta a suspeita de falha no Tupolev-154, aeronave russa que não é mais fabricada.
Desde 1990, as autoridades polonesas discutiam a substituição do avião oficial do presidente da Polônia. O Tupolev-154 ficou conhecido por consumir muito combustível e seus motores fazerem o dobro do barulho. Segundo a BBC, o número de acidentes como Tupolev-154 é de 28, ou seja, dentro da média.
O Tupolev que atendia ao presidente da Polônia deu dois problemas em 2008. Numa viagem presidencial à Mongólia, não decolou por desgaste em peças. Em outra viagem, uma turbulência provocou desestabilização.
Os peritos verificaram que a última revisão do Tupolev-154 do presidente polonês ocorrera há três meses.
Ainda não foi comunicada oficialmente a causa da tragédia. Mas já se sabe que o piloto, depois de duas tentativas para aterrar no aeroporto militar Okecie, voltou a arriscar uma terceira descida, apesar de o aeroporto estar fechado por forte nevoeiro. Mais ainda, o piloto desconsiderou a recomendação dos controladores de terra.
A torre de controle recomendara descida em Moscou ou num outro aeroporto aberto. O avião presidencial, segundo os técnicos da torre de controle, entrou com angulação errada na pista, arrancou copas de árvores próximas e consumou-se uma tragédia desenhada pelos controladores.
A tragédia em Smolensk (Rússia) resultou em 97 vítimas fatais, incluída a tripulação. Praticamente, foram eliminados todos os integrantes da cúpula do governo, como o presidente Lech Kaczynski.
A viagem
Desde 1990, as autoridades polonesas discutiam a substituição do avião oficial do presidente da Polônia. O Tupolev-154 ficou conhecido por consumir muito combustível e seus motores fazerem o dobro do barulho. Segundo a BBC, o número de acidentes como Tupolev-154 é de 28, ou seja, dentro da média.
O Tupolev que atendia ao presidente da Polônia deu dois problemas em 2008. Numa viagem presidencial à Mongólia, não decolou por desgaste em peças. Em outra viagem, uma turbulência provocou desestabilização.
Os peritos verificaram que a última revisão do Tupolev-154 do presidente polonês ocorrera há três meses.
Ainda não foi comunicada oficialmente a causa da tragédia. Mas já se sabe que o piloto, depois de duas tentativas para aterrar no aeroporto militar Okecie, voltou a arriscar uma terceira descida, apesar de o aeroporto estar fechado por forte nevoeiro. Mais ainda, o piloto desconsiderou a recomendação dos controladores de terra.
A torre de controle recomendara descida em Moscou ou num outro aeroporto aberto. O avião presidencial, segundo os técnicos da torre de controle, entrou com angulação errada na pista, arrancou copas de árvores próximas e consumou-se uma tragédia desenhada pelos controladores.
A tragédia em Smolensk (Rússia) resultou em 97 vítimas fatais, incluída a tripulação. Praticamente, foram eliminados todos os integrantes da cúpula do governo, como o presidente Lech Kaczynski.
A viagem
O motivo da viagem decorreu de uma política de reaproximação entre polacos e russos. O encontro seria na floresta de Katyn onde houve, em 1940, e por ordem de Stalin da União Soviética, o extermínio de oficiais e soldados poloneses.
Em 1939, Alemanha e União Soviética já tinham dividido e se apropriado da Polônia, que havia renascido em 1918. Os aliados declararam guerra à Alemanha (não à União Soviética) diante da agressão e apropriação de parte da Polônia. Os poloneses, em 1944, promoveram uma luta de resistência contra os ocupantes nazistas.
No curso da história, a Polônia fora um império forte e chegou a conquistar a Rússia e os atuais territórios da Ucrânia e Bielo-Rússia. Inúmeras vezes foi agredida pela Áustria, Prússia e Rússia.
Sobre a chacina de Katyn, a responsabilidade soviética ficou demonstrada pela abertura de arquivos oficiais determinada em 1990 pelo então presidente russo Mikhail Gorbachev.
O encontro que estava programado para Katyn marcava, para a Polônia, a recuperação de uma parte da sua traumática história e, pós-Guerra Fria, a consolidação democrática, iniciada em 1987 e com a primeira votação livre em junho de 1989.
Fonte: Wálter Fanganiello Maierovitch - Foto: Oldrich Chmel (airplane-pictures.net)
Em 1939, Alemanha e União Soviética já tinham dividido e se apropriado da Polônia, que havia renascido em 1918. Os aliados declararam guerra à Alemanha (não à União Soviética) diante da agressão e apropriação de parte da Polônia. Os poloneses, em 1944, promoveram uma luta de resistência contra os ocupantes nazistas.
No curso da história, a Polônia fora um império forte e chegou a conquistar a Rússia e os atuais territórios da Ucrânia e Bielo-Rússia. Inúmeras vezes foi agredida pela Áustria, Prússia e Rússia.
Sobre a chacina de Katyn, a responsabilidade soviética ficou demonstrada pela abertura de arquivos oficiais determinada em 1990 pelo então presidente russo Mikhail Gorbachev.
O encontro que estava programado para Katyn marcava, para a Polônia, a recuperação de uma parte da sua traumática história e, pós-Guerra Fria, a consolidação democrática, iniciada em 1987 e com a primeira votação livre em junho de 1989.
Fonte: Wálter Fanganiello Maierovitch - Foto: Oldrich Chmel (airplane-pictures.net)
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