Rota Bauru-Congonhas é uma das mais rentáveis, segundo Anac
Parte dos bens da Pantanal Linhas Aéreas serão leiloados na quinta-feira, 10 de dezembro. Serão vendidos seus slots (espaços de pouso e decolagem) em Congonhas.
Como o BOM DIA mostrou no dia 22 de janeiro, a empresa tem dívidas avaliadas em R$ 53 milhões e passa por um processo recuperação judicial.
Em Bauru existe o temor de que seja encerrada a rota do aeroporto Moussa Tobias até Congonhas. Ontem a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a rota Bauru-Congonhas é a 6 mais rentável do Brasil.
Na frente estão apenas Congonhas-Santos Dumont, Congonhas-Curitiba, Guarulhos-Curitiba, Brasília-Goiânia e Galeão-Guarulhos. Esses são dados do último estudo da Anac feito em 2008.
Entidades em Bauru se mobilizam para tentar manter os voos. O secretário de desenvolvimento econômico, Antonio Mondelli Junior, afirma que vai procurar a direção da Pantanal esta semana. “São voos muito importantes para a economia de Bauru e região, milhares de pessoas seriam prejudicadas”, comenta.
Acib aguarda decisão da Justiça
Outra iniciativa foi feita pela Acib, que protocolizou ação civil pública na 3ª Vara da Justiça Federal de Bauru, visando “compelir a Anac a não romper com a continuidade na prestação de serviços de transporte aéreo nos aeroportos Moussa Tobias ou Aeroclube de Bauru”.
A advogada da Acib, Livette de Carvalho, disse que a ação foi feita há quase um ano e aguarda uma decisão favorável da Justiça.
A 3ª Vara da Justiça Federal de Bauru disse ontem que a primeira decisão foi pela extinção da ação, mas como houve apelação a Justiça vai enviar o caso para o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª região julgar.
A Anac divulgou que não pode obrigar uma empresa manter uma rota. A Pantanal tem 17 pares de slots por dia em Congonhas, 6,8% do total (251) do aeroporto de Congonhas.
A Anac também divulgou que a Pantanal subutiliza os slots de Congonhas, por isso a própria entidade tenta tomar esses espaços da empresa. Por lei, uma empresa aérea deve usar pelo menos 80% dos slots num prazo de 90 dias. A Pantanal não cumpriria essa regra.
Fonte: Reinaldo Chaves (Agência BOM DIA)
Parte dos bens da Pantanal Linhas Aéreas serão leiloados na quinta-feira, 10 de dezembro. Serão vendidos seus slots (espaços de pouso e decolagem) em Congonhas.
Como o BOM DIA mostrou no dia 22 de janeiro, a empresa tem dívidas avaliadas em R$ 53 milhões e passa por um processo recuperação judicial.
Em Bauru existe o temor de que seja encerrada a rota do aeroporto Moussa Tobias até Congonhas. Ontem a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a rota Bauru-Congonhas é a 6 mais rentável do Brasil.
Na frente estão apenas Congonhas-Santos Dumont, Congonhas-Curitiba, Guarulhos-Curitiba, Brasília-Goiânia e Galeão-Guarulhos. Esses são dados do último estudo da Anac feito em 2008.
Entidades em Bauru se mobilizam para tentar manter os voos. O secretário de desenvolvimento econômico, Antonio Mondelli Junior, afirma que vai procurar a direção da Pantanal esta semana. “São voos muito importantes para a economia de Bauru e região, milhares de pessoas seriam prejudicadas”, comenta.
Acib aguarda decisão da Justiça
Outra iniciativa foi feita pela Acib, que protocolizou ação civil pública na 3ª Vara da Justiça Federal de Bauru, visando “compelir a Anac a não romper com a continuidade na prestação de serviços de transporte aéreo nos aeroportos Moussa Tobias ou Aeroclube de Bauru”.
A advogada da Acib, Livette de Carvalho, disse que a ação foi feita há quase um ano e aguarda uma decisão favorável da Justiça.
A 3ª Vara da Justiça Federal de Bauru disse ontem que a primeira decisão foi pela extinção da ação, mas como houve apelação a Justiça vai enviar o caso para o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª região julgar.
A Anac divulgou que não pode obrigar uma empresa manter uma rota. A Pantanal tem 17 pares de slots por dia em Congonhas, 6,8% do total (251) do aeroporto de Congonhas.
A Anac também divulgou que a Pantanal subutiliza os slots de Congonhas, por isso a própria entidade tenta tomar esses espaços da empresa. Por lei, uma empresa aérea deve usar pelo menos 80% dos slots num prazo de 90 dias. A Pantanal não cumpriria essa regra.
Fonte: Reinaldo Chaves (Agência BOM DIA)
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