Viajando de avião ou comprando com cartão de crédito, os consumidores acumulam milhas que valem passagens – ou dinheiro.
Muita gente viaja a serviço e acaba juntando incontáveis milhas, que eventualmente não utilizará – parlamentares e executivos as têm aos montes. O leitor possivelmente sabe que há um mercado para essas milhas, e com boa liquidez (rapidez na venda). Cada dez mil milhas valiam, em média, em outubro de 2009,R$ 350, dependendo da companhia emissora e do comprador.
Os pontos que se vão acumulando nos cartões de crédito costumam vencer em três anos, devendo, antes disso, ser transferidos para uma conta de milhagem, da TAM ou Smiles, por exemplo. Nessas contas, valem por mais dois anos, de maneira que há um prazo de cinco anos para se juntar, só com compras, um bom dinheiro.
O perigo mora na negociação, em geral feita pela internet. Observados alguns cuidados, é possível fazer a transação com segurança. Uma consulta na rede apontará inúmeras empresas que compram milhas, mas várias exigem que o vendedor revele a sua assinatura eletrônica da conta de milhagem, alegando que, só com isso, não conseguirão transferir as milhas. Precisarão da senha de quatro números, que o vendedor só revelará depois de receber o pagamento.
Mas não é bem assim. A coluna testou o sistema fazendo uma venda real de 40 mil milhas, que renderam R$ 1.400.
No começo, o vendedor queria a assinatura eletrônica, para depois fazer o depósito. Acontece que, com a assinatura, quem acessar a conta poderá modificar o e-mail e, por ele, receber a senha de quatro números.
Fora isso, verá todos os dados do vendedor: nome, endereço, CPF, filhos, telefone, data de nascimento.
Antes de dar acesso ao comprador, convém modificar essas informações, e criar uma assinatura eletrônica provisória, diferente da que já era utilizada, porque muitos usam a mesma senha para várias contas e sites. E não esquecer de, após o vendedor sacar as milhas vendidas, voltar à senha antiga, não revelada.
Como o comprador terá acesso irrestrito à conta do vendedor, só se pode fazer a venda do total, sob risco de, por exemplo, vender 20 mil de um saldo de 100 mil e levarem o restante sem pagar.
Quando a coluna tentou vender, no início, o comprador não queria pagar antecipadamente, e para tranquilizá-lo, foi-lhe fornecido um número de telefone fixo e o extrato da conta de milhagem. Dia seguinte, o telefone tocou: era a empresa, dizendo que havia feito o depósito, em dinheiro - jamais aceiitar cheque – e pedindo a assinatura eletrônica.
Confirmada no banco a veracidade do depósito, o titular da conta enviou a assinatura eletrônica, o comprador retirou as milhas, e a assinatura anterior foi reinserida, com a troca também da senha de quatro números.
Seguindo esse roteiro, o leitor venderá suas milhas com segurança, embolsando um bom dinheiro extra. A experiência relatada foi feita em conta da TAM.
Fonte: Luiz Leitão (www.segs.com.br)
Muita gente viaja a serviço e acaba juntando incontáveis milhas, que eventualmente não utilizará – parlamentares e executivos as têm aos montes. O leitor possivelmente sabe que há um mercado para essas milhas, e com boa liquidez (rapidez na venda). Cada dez mil milhas valiam, em média, em outubro de 2009,R$ 350, dependendo da companhia emissora e do comprador.
Os pontos que se vão acumulando nos cartões de crédito costumam vencer em três anos, devendo, antes disso, ser transferidos para uma conta de milhagem, da TAM ou Smiles, por exemplo. Nessas contas, valem por mais dois anos, de maneira que há um prazo de cinco anos para se juntar, só com compras, um bom dinheiro.
O perigo mora na negociação, em geral feita pela internet. Observados alguns cuidados, é possível fazer a transação com segurança. Uma consulta na rede apontará inúmeras empresas que compram milhas, mas várias exigem que o vendedor revele a sua assinatura eletrônica da conta de milhagem, alegando que, só com isso, não conseguirão transferir as milhas. Precisarão da senha de quatro números, que o vendedor só revelará depois de receber o pagamento.
Mas não é bem assim. A coluna testou o sistema fazendo uma venda real de 40 mil milhas, que renderam R$ 1.400.
No começo, o vendedor queria a assinatura eletrônica, para depois fazer o depósito. Acontece que, com a assinatura, quem acessar a conta poderá modificar o e-mail e, por ele, receber a senha de quatro números.
Fora isso, verá todos os dados do vendedor: nome, endereço, CPF, filhos, telefone, data de nascimento.
Antes de dar acesso ao comprador, convém modificar essas informações, e criar uma assinatura eletrônica provisória, diferente da que já era utilizada, porque muitos usam a mesma senha para várias contas e sites. E não esquecer de, após o vendedor sacar as milhas vendidas, voltar à senha antiga, não revelada.
Como o comprador terá acesso irrestrito à conta do vendedor, só se pode fazer a venda do total, sob risco de, por exemplo, vender 20 mil de um saldo de 100 mil e levarem o restante sem pagar.
Quando a coluna tentou vender, no início, o comprador não queria pagar antecipadamente, e para tranquilizá-lo, foi-lhe fornecido um número de telefone fixo e o extrato da conta de milhagem. Dia seguinte, o telefone tocou: era a empresa, dizendo que havia feito o depósito, em dinheiro - jamais aceiitar cheque – e pedindo a assinatura eletrônica.
Confirmada no banco a veracidade do depósito, o titular da conta enviou a assinatura eletrônica, o comprador retirou as milhas, e a assinatura anterior foi reinserida, com a troca também da senha de quatro números.
Seguindo esse roteiro, o leitor venderá suas milhas com segurança, embolsando um bom dinheiro extra. A experiência relatada foi feita em conta da TAM.
Fonte: Luiz Leitão (www.segs.com.br)
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