O relatório de segurança de voo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que coloca o índice de acidentes fatais na aviação regular do Brasil quatro vezes acima da média mundial é contestado por especialistas. O diretor de segurança de voo do sindicato dos aeronautas no País, Carlos Camacho, afirma que o resultado representa uma "deformação estatística".
De acordo com o Relatório Anual de Segurança Operacional, enquanto o indíce de acidentes com mortes no País foi de 1,76 em 2008, a média internacional foi 0,4 para cada 1 milhão de voos no mesmo período. A Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês) indica como "aceitável" um índice até duas vezes maior que a média mundial, hoje em 0,4.
Acidentes como o da Gol, em 2006, e da Tam, em 2007 - com 353 mortes somadas -, pioraram o índice brasileiro. "Foram estes dois acidentes que deformaram o resultado, mas o Brasil ainda está bem abaixo da média mundial", afirmou. O aeronauta acredita que o País está "dentro dos padrões" da segurança aérea internacional e tende a melhorar.
O ex-ministro da Aeronáutica, brigadeiro Mauro Gandra, foi mais duro em suas críticas. Ele questionou o critério dos dados da Anac. "É uma das maiores burrices que já foram feitas. Devem ser consideradas apenas aeronaves de médio e grande porte, nunca helicópteros. Misturaram alhos com bugalhos", disse.
O gerente-geral de Análise e Pesquisa de Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra, defende o relatório dizendo que a média histórica realmente teve seu valor "majorado" quando ocorrem acidentes fatais no período analisado. "Se avançarmos um ano, compondo o período 2001-2008, o indicador cai de 2,06 para 1,76.
Senra afirma ainda que o setor de helicópteros é "parte importante da aviação civil brasileira" e que apresenta "um forte crescimento", merecendo especial atenção por parte da Anac.
Fonte: Terra
De acordo com o Relatório Anual de Segurança Operacional, enquanto o indíce de acidentes com mortes no País foi de 1,76 em 2008, a média internacional foi 0,4 para cada 1 milhão de voos no mesmo período. A Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês) indica como "aceitável" um índice até duas vezes maior que a média mundial, hoje em 0,4.
Acidentes como o da Gol, em 2006, e da Tam, em 2007 - com 353 mortes somadas -, pioraram o índice brasileiro. "Foram estes dois acidentes que deformaram o resultado, mas o Brasil ainda está bem abaixo da média mundial", afirmou. O aeronauta acredita que o País está "dentro dos padrões" da segurança aérea internacional e tende a melhorar.
O ex-ministro da Aeronáutica, brigadeiro Mauro Gandra, foi mais duro em suas críticas. Ele questionou o critério dos dados da Anac. "É uma das maiores burrices que já foram feitas. Devem ser consideradas apenas aeronaves de médio e grande porte, nunca helicópteros. Misturaram alhos com bugalhos", disse.
O gerente-geral de Análise e Pesquisa de Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra, defende o relatório dizendo que a média histórica realmente teve seu valor "majorado" quando ocorrem acidentes fatais no período analisado. "Se avançarmos um ano, compondo o período 2001-2008, o indicador cai de 2,06 para 1,76.
Senra afirma ainda que o setor de helicópteros é "parte importante da aviação civil brasileira" e que apresenta "um forte crescimento", merecendo especial atenção por parte da Anac.
Fonte: Terra
Um comentário:
O que voces poderiam esperar deste bando de incompetentes que gerem esta chamada "ANARC"?
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