Só colocar a vacinação no check list pré-viagem não adianta. Para cuidar da própria saúde e evitar a disseminação de doenças na volta para casa, é preciso adotar medidas de precaução durante e até após o retorno. A indicação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma das recomendações é o cuidado com alimentos ou água contaminada, já que eles podem provocar diarreia e até doenças como a febre tifoide e cólera. Outra é a utilização de roupas que protejam contra a picada de insetos e repelentes à base de dietil-toluamida em pessoas com mais de dois anos, caso o destino da viagem seja locais onde há doenças transmitidas por mosquitos, como a malária. Se, após o retorno, o viajante apresentar qualquer sintoma, como febre, diarreia, problemas de pele ou respiratórios, ele deve procurar imediatamente um serviço de saúde e informar ao médico todos os locais por onde passou.
"Fui orientado a levar repelente a Angola. Hoje, ainda utilizo por precaução "
Jaime Macedo - administrador
"Antes de viajar, precisei tomar vacina contra febre amarela e aproveitei e também tomei a de tétano. Além disso, levei repelente, pois havia sido orientado para tal. Hoje ainda o utilizo por precaução", disse o administrador de empresa Jaime Macedo, 30, que administra um dos projetos da Queiroz Galvão em Angola. Além de orientação, os colaboradores do grupo fazem um exame para detectar se estão com malária ainda no aeroporto, quando desembarcam no Rio de Janeiro, graças a uma parceria com a Fundação Nacional de Saúde. Segundo o gerente de Operações Internacionais da Queiroz Galvão, Sálvio Simões Junior, os colaboradores que viajam para Angola são acompanhados por cerca de 40 dias após o retorno, já que a malária pode ficar incubada por aproximadamente 30 dias.
Mas nem todos os turistas passam por tanta vigilância. No mês passado, dois estudantes contraíram malária em Angola e só descobriram quando apresentaram os sintomas e foram internados no Hospital das Clínicas, no Recife. O monitoramento desses casos é importante porque, apesar da doença não existir no estado, o mosquito transmissor da doença está presente em algumas cidadespernambucanas. Para evitar a possível introdução ou retorno de doenças ao estado, a Anvisa em Pernambuco e os coordenadores do Programa Nacional de Imunização do estado estão mobilizando uma rede de referência de saúde do viajante. O objetivo é que, ao chegar aos postos de saúde de referência para febre amarela, os usuários também recebam orientações sobre outras vacinas. Para isso, estão sendo realizadas oficinas e capacitações. No Recife, existem oito postos de referência para febre amarela. Em 2008, 74 casos de malária foram notificados em Pernambuco, todos provenientes de outros países ou estados, como os da região Norte.
Fonte: Diário de Pernambuco
"Fui orientado a levar repelente a Angola. Hoje, ainda utilizo por precaução "
Jaime Macedo - administrador
"Antes de viajar, precisei tomar vacina contra febre amarela e aproveitei e também tomei a de tétano. Além disso, levei repelente, pois havia sido orientado para tal. Hoje ainda o utilizo por precaução", disse o administrador de empresa Jaime Macedo, 30, que administra um dos projetos da Queiroz Galvão em Angola. Além de orientação, os colaboradores do grupo fazem um exame para detectar se estão com malária ainda no aeroporto, quando desembarcam no Rio de Janeiro, graças a uma parceria com a Fundação Nacional de Saúde. Segundo o gerente de Operações Internacionais da Queiroz Galvão, Sálvio Simões Junior, os colaboradores que viajam para Angola são acompanhados por cerca de 40 dias após o retorno, já que a malária pode ficar incubada por aproximadamente 30 dias.
Mas nem todos os turistas passam por tanta vigilância. No mês passado, dois estudantes contraíram malária em Angola e só descobriram quando apresentaram os sintomas e foram internados no Hospital das Clínicas, no Recife. O monitoramento desses casos é importante porque, apesar da doença não existir no estado, o mosquito transmissor da doença está presente em algumas cidadespernambucanas. Para evitar a possível introdução ou retorno de doenças ao estado, a Anvisa em Pernambuco e os coordenadores do Programa Nacional de Imunização do estado estão mobilizando uma rede de referência de saúde do viajante. O objetivo é que, ao chegar aos postos de saúde de referência para febre amarela, os usuários também recebam orientações sobre outras vacinas. Para isso, estão sendo realizadas oficinas e capacitações. No Recife, existem oito postos de referência para febre amarela. Em 2008, 74 casos de malária foram notificados em Pernambuco, todos provenientes de outros países ou estados, como os da região Norte.
Fonte: Diário de Pernambuco
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