Afirmação é do vice-presidente da empresa, Luiz Mór.
Atualmente, a TAP voa para Lisboa a partir de oito cidades brasileiras.
A companhia aérea TAP espera faturar até 300 milhões de euros neste ano com a venda de passagens aéreas no Brasil, um crescimento de 34% em relação ao ano passado. De acordo com o vice-presidente da empresa, Luiz Mór, o resultado poderia ser 17 milhões de euros maior, caso o euro não tivesse se valorizado frente ao dólar ao longo de 2008.
"Como as passagens para o Brasil são cotadas em dólar e nós contabilizamos em euros, a queda da moeda americana puxou para baixo o resultado", frisou Mór, que participou hoje do Congresso da Associação Brasileira dos Agências de Viagens (Abav 2008), no Rio de Janeiro.
Atualmente, a TAP voa para Lisboa a partir de oito cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. Os brasileiros representam 48% dos passageiros transportados entre os dois países, enquanto os portugueses são 18% e outros europeus respondem por 33% do total.
Segundo Mór, as vendas de passagens no Brasil este ano devem atingir 579 mil bilhetes, contra 444 mil no ano passado. Apesar da crise financeira internacional, o executivo argumenta que há oportunidades de mercado para a empresa no país. Na visão de Mór, se por um lado os brasileiros tendem a reduzir as viagens para fora do país com a alta do dólar, por outro lado o Brasil está mais barato para os turistas europeus.
"Pode haver oportunidades de trazer mais europeus para o Brasil devido ao câmbio", disse Mór.
O executivo, que é brasileiro, ponderou que caiu nos últimos anos o número de europeus transportados entre Portugal e Brasil, fruto não apenas do real valorizado, "que deixou o Brasil mais caro", mas também por falta de promoção dos destinos brasileiros, principalmente nordestinos, em Portugal e em outros países do Velho Continente.
"Agora mudou, mas ficamos cerca de dois anos sem promoção do Nordeste na Europa. Se não houver uma ação constante de promoção, os turistas não vão", ponderou o executivo.
O vice-presidente da empresa portuguesa ressaltou que no primeiro semestre deste ano o número de passageiros transportados entre Brasil e Portugal pela companhia aumentou 40% frente a igual período do ano passado, enquanto o volume médio do mercado Brasil-Europa subiu apenas 1,2% em igual comparação.
"Tem mercado para nós. Não temos razão para achar que a estratégia tem que ser modificada", acrescentou Mór, lembrando que, como a TAP já tem cerca de 90% do mercado entre o Nordeste do Brasil e a Europa, é factível acreditar que os investimentos devem continuar a acontecer em maior volume nas rotas do Centro-Sul brasileiro.
"Temos 21 vôos semanais para o Nordeste. Crescemos até o limite", afirmou.
Mór evitou ainda entrar em detalhes sobre uma possível privatização da companhia aérea. Segundo ele, há o interesse do governo, mas não há cronograma. "O assunto não diz respeito à TAP, mas ao acionista", destacou.
O executivo disse ainda que a empresa, que opera nas rotas de longo curso com quatro Airbus 340 e 12 Airbus 330, deverá começar a mudar essa configuração a partir de 2012 ou 2013, quando a empresa deve começar a receber os modelos Airbus 350.
Fonte: Valor OnLine
Atualmente, a TAP voa para Lisboa a partir de oito cidades brasileiras.
A companhia aérea TAP espera faturar até 300 milhões de euros neste ano com a venda de passagens aéreas no Brasil, um crescimento de 34% em relação ao ano passado. De acordo com o vice-presidente da empresa, Luiz Mór, o resultado poderia ser 17 milhões de euros maior, caso o euro não tivesse se valorizado frente ao dólar ao longo de 2008.
"Como as passagens para o Brasil são cotadas em dólar e nós contabilizamos em euros, a queda da moeda americana puxou para baixo o resultado", frisou Mór, que participou hoje do Congresso da Associação Brasileira dos Agências de Viagens (Abav 2008), no Rio de Janeiro.
Atualmente, a TAP voa para Lisboa a partir de oito cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. Os brasileiros representam 48% dos passageiros transportados entre os dois países, enquanto os portugueses são 18% e outros europeus respondem por 33% do total.
Segundo Mór, as vendas de passagens no Brasil este ano devem atingir 579 mil bilhetes, contra 444 mil no ano passado. Apesar da crise financeira internacional, o executivo argumenta que há oportunidades de mercado para a empresa no país. Na visão de Mór, se por um lado os brasileiros tendem a reduzir as viagens para fora do país com a alta do dólar, por outro lado o Brasil está mais barato para os turistas europeus.
"Pode haver oportunidades de trazer mais europeus para o Brasil devido ao câmbio", disse Mór.
O executivo, que é brasileiro, ponderou que caiu nos últimos anos o número de europeus transportados entre Portugal e Brasil, fruto não apenas do real valorizado, "que deixou o Brasil mais caro", mas também por falta de promoção dos destinos brasileiros, principalmente nordestinos, em Portugal e em outros países do Velho Continente.
"Agora mudou, mas ficamos cerca de dois anos sem promoção do Nordeste na Europa. Se não houver uma ação constante de promoção, os turistas não vão", ponderou o executivo.
O vice-presidente da empresa portuguesa ressaltou que no primeiro semestre deste ano o número de passageiros transportados entre Brasil e Portugal pela companhia aumentou 40% frente a igual período do ano passado, enquanto o volume médio do mercado Brasil-Europa subiu apenas 1,2% em igual comparação.
"Tem mercado para nós. Não temos razão para achar que a estratégia tem que ser modificada", acrescentou Mór, lembrando que, como a TAP já tem cerca de 90% do mercado entre o Nordeste do Brasil e a Europa, é factível acreditar que os investimentos devem continuar a acontecer em maior volume nas rotas do Centro-Sul brasileiro.
"Temos 21 vôos semanais para o Nordeste. Crescemos até o limite", afirmou.
Mór evitou ainda entrar em detalhes sobre uma possível privatização da companhia aérea. Segundo ele, há o interesse do governo, mas não há cronograma. "O assunto não diz respeito à TAP, mas ao acionista", destacou.
O executivo disse ainda que a empresa, que opera nas rotas de longo curso com quatro Airbus 340 e 12 Airbus 330, deverá começar a mudar essa configuração a partir de 2012 ou 2013, quando a empresa deve começar a receber os modelos Airbus 350.
Fonte: Valor OnLine
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