domingo, 16 de maio de 2010

A infraestrutura precária ameaça o transporte aéreo

A demanda de transporte aéreo no País cresceu 23,48% entre os meses de abril de 2009 e 2010, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Embora a base de comparação seja baixa, é um ritmo que pode ser comemorado, mas que evidenciou ainda mais a falta de investimentos na infraestrutura aérea.

O problema não é das companhias de aviação, que recuperaram a lucratividade apesar da crise mundial, graças à adoção de medidas internas de reorganização. O serviço de transporte aéreo mudou muito nos últimos anos e as mudanças no modelo de gestão das empresas aéreas - cortando serviços e cobrando por tudo -, se deixou insatisfeitos muitos passageiros, têm contribuído para o equilíbrio financeiro das transportadoras.

No mercado brasileiro, além disso, há mais concorrência: as duas companhias dominantes - TAM e Gol - têm de disputar os clientes com as empresas menores, cujo peso chegou a 17% do mercado no mês passado, segundo a Anac. A Webjet é a terceira maior, com 5,89% de participação no mercado doméstico, seguida pela Azul (5,56%), a Avianca (ex-Ocean Air, com 2,45%) e a Trip (2,29%).

Os passageiros sofrem com a falta de investimentos da Infraero e a incapacidade dos principais aeroportos de atender ao crescimento da demanda - problemas admitidos pela Anac. "Desde o ano passado, o crescimento já saiu de São Paulo e está centrado no resto do País, porque Congonhas e Guarulhos estão com limitações no número de voos", declarou a presidente da agência, Solange Vieira. O Aeroporto de Guarulhos já atende 22 milhões de passageiros/ano, 10% acima da capacidade nominal.

As limitações de voos, para reduzir atrasos e a superlotação dos saguões, são condenadas pelo especialista Paulo Sampaio. "Em vez de falar em investimento, fala-se em restrições", disse ao Estado. "Nenhum setor do governo está tratando o assunto com seriedade. Dessa forma, o problema não está sendo resolvido, mas transferido para outros aeroportos."

Sem os investimentos previstos na infraestrutura, haverá comprometimento das obras que teriam de estar prontas até a Copa do Mundo de 2014. Para ampliar a capacidade dos Aeroportos de Guarulhos, Galeão, Confins e Salgado Filho, dos 47,5 milhões de passageiros/ano atuais para 59,1 milhões, em 2013, será preciso investir R$ 3,2 bilhões com eficiência e rapidez. Mas até agora a Infraero deu prioridade à transformação dos aeroportos em shopping centers.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Voos domésticos sustentam alta de 11,5% em receita operacional da Infraero

A Infraero registrou no primeiro trimestre deste ano um aumento de 11,5% em sua receita operacional na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante representa o recolhimento de taxas cobradas no pouso, decolagem e permanência dos aviões, além das tarifas de embarque e desembarque, entre outras.

O crescimento no trimestre foi puxado pelos recolhimentos na aviação doméstica. A receita no embarque doméstico aumentou 29,2% nos primeiros três meses de 2010 na comparação com o mesmo período de 2009. Para a estatal, o dado comprova que o mercado interno esteve bastante aquecido e a expectativa é de que essa evolução continue ao longo do ano.

Fonte: Sarah Barros (iG)

Japão: base americana corrói governo

Popularidade do primeiro-ministro Yukio Hatoyama perde aprovação devido à falta de liderança diante das pressões dos EUA.

A questão da base americana de Futenma, em Okinawa, transformou-se na principal fonte de dores-de-cabeça do primeiro-ministro Yukio Hatoyama, do Japão, corroendo o seu governo e ameaçando tirá-lo do poder.

Segundo sondagem do jornal Yomiuri, publicada dia 11, a sua popularidade caiu no fundo do poço, com o índice de aprovação ao seu governo caindo para 24% - entrando, indiscutivelmente, na zona de perigo de naufrágio. Os entrevistados, que representam estatisticamente as opiniões gerais da população japonesa, acham que Hatoyama carece de liderança para resolver o problema de Futenma e as questões cadentes que incomodam a população nipónica. O motivo são as recentes idas e vindas de Hatoyama, e os fracassos que tem colhido ao tentar resolver esse que se tornou o seu grande pesadelo.

A ocupação americana e a questão das bases

Com a derrota na Segunda Guerra Mundial, em 1945, os americanos passaram a ocupar o arquipélago japonês. Com a Constituição de 1947, através do seu artigo 9, o Japão renuncia ao direito de declarar guerra ou usar a força militar para resolver disputas internacionais. Em 1952, a assinatura do tratado de São Francisco entre Japão e Estados Unidos finalizou a ocupação.

Após a derrota, o Japão transformou-se numa monarquia constitucional, com o imperador a desempenhar apenas um papel figurativo - e dispendioso - com o gabinete do primeiro-ministro a exercer o poder de facto.

Mesmo renunciando ao direito de declaração de guerra, o Japão possui uma moderna força armada composta pelo exercito, marinha e aeronáutica, cujo objectivo é zelar pela defesa do país.

Em 1960, foi assinado o Tratado de Cooperação Mútua e Segurança, que substituiu o Tratado de Segurança de 1951. A assinatura desse tratado levou a massivas manifestações populares contrárias, assim como inúmeros confrontos. E continua a ser uma das questões não solucionadas da política japonesa. Nesse tratado, o Japão reafirma a sua responsabilidade de garantir a segurança interna do país, e deixa aos americanos o apoio no caso de conflitos ou ataques às ilhas nipónicas. Mas é claro que se trata de uma capitulação vergonhosa das elites japonesas, permitindo aos ianques a manutenção das suas bases, da derrota na guerra aos dias actuais.

Os americanos possuem 135 instalações por todo o pais. Desde Hokkaido, no extremo norte, a Okinawa, no extremo sul. São instalações para garantir a presença de cerca de 50 mil soldados estacionados no arquipélago, mais milhares de familiares que também vivem no pais. Além das bases, são alojamentos, depósitos, tanques de combustível e materiais que fazem parte da logística americana.

A presença das bases americanas no Japão não está ligada apenas às questões nipónicas, basta lembrar que os comunistas tomaram o poder na China e os americanos temiam que o Japão seguisse o exemplo. Além disso, as bases no Japão têm o objectivo de garantir um equilíbrio militar e preventivo na esfera asiática.

A questão da base de Futenma

Okinawa, que foi palco da sangrenta luta conhecida como Batalha de Okinawa, no final da Segunda Guerra Mundial, é a localidade que possui o maior contingente de tropas americanas estacionadas no arquipélago japonês. A relação histórica entre as tropas americanas em Okinawa, composta por 20 mil militares, e a população local é de um interminável conflito. A indesejada presença militar americana tem um gosto amargo, já que milhares de crimes foram realizados por militares americanos durante todos esses anos.

O que causou maior repugnância ocorreu no dia 4 de Setembro de 1995, quando 3 militares americanos (Marcus Gill, Rodrico Harp e Kendrick Ledet) sequestraram e violaram uma estudante de 12 anos no interior de uma van alugada. Esse acontecimento comoveu as notícias do país e provocou massivas manifestações de repúdio em Okinawa.

A base de Futenma (Marine Corps Air Station) tem uma tropa de 4 mil recrutas, uma pista de pouso de 2.470 metros e está encravada no meio de uma populosa área residencial, causando grandes inconveniências aos moradores da cidade de Ginowan, onde está localizada. É considerada a mais perigosa das bases e, mesmo nos EUA, não há nenhuma base que se assemelhe a Futenma nas suas características.

Após esse episódio ultrajante de violação, foi feita a promessa de retirada da base de Futenma num prazo de cinco a sete anos, como forma de aliviar a celeuma causada aos okinawanos.

A solução desse problema arrasta-se até hoje e o actual primeiro-ministro tinha prometido, em campanha, aos 127 milhões de japoneses, transferir a base para outra localidade ou mesmo para fora do país. Hatoyama prometeu dar uma solução a esse problema até ao final de Maio, prazo que já se esgota, sem ter encontrado ainda nenhuma solução. Nesta semana, apresentou a proposta aos americanos de construção de uma pista em Henoko, sustentada por pilares no mar, que, segundo ele, causaria menos impacto ambiental. Mas uma sondagem recente do jornal Asahi, um dos principais do pais, publicada no dia 13, demonstra que 76% da população local se opõe à mudança de Futenma para outra localidade de Okinawa. E na última quinta-feira afirmou ter abandonado a ideia de resolver a questão até ao final do mês, alegando ser necessário ouvir melhor a população local, assim como explicar com mais clareza as posições do governo. Sem duvida, perante a opinião publica, após esse anúncio, fica claro que o governo se encontra num beco sem saída. E, se encontrar alguma solução, certamente, será do desagrado da maioria.

Japoneses dizem não

Os japoneses estão entre os povos politicamente mais conservadores do planeta, basta ver que, durante anos, na maioria dos casos, o governo foi uma sucessiva mudança de líderes das diversas facções do PLD (Partido Liberal Democrático). O actual ministro Hatoyama, do Partido Democrático do Japão, também da direita, rompeu esse ciclo, mas em poucos meses ja se encontra em profundo desgaste, assolado por denúncias de corrupção e por falta de liderança.

Um dos líderes de seu partido, Ichiro Ozawa, considerado o principal chefe do partido e mentor da vitoria de Hatoyama, está a ser investigado pela terceira vez sobre a falsificação na declaração de 4,3 milhões de dólares no seu fundo político. Nas investigações anteriores, os promotores não conseguiram provar a culpa de Ozawa, mas três dos seus assessores foram indiciados por violação da Lei de Controle de Fundos Políticos. Recentemente, um dos assessores de Hatayoma foi preso, também, acusado de não ter registado correctamente milhões que a mãe do primeiro-ministro doara, durante vários anos, ao fundo político do filho. Hatoyama desculpou-se dizendo que não sabia nada sobre as doações da mãe, afirmação que não foi possível provar, mas em que também ninguém acreditou. Com assessores de Ozawa e Hatoyama na prisão, é difícil acreditar que os seus chefes não sabiam de nada.

Os americanos querem que Futenma seja transferida para Henoko, de acordo com o acordo firmado em 2006 entre os dois governos, também em Okinawa. Mas desde que surgiu a sugestão, a população de Henoko é completamente contrária à ideia e não aceita a construçãoo de uma base que, além da inconveniência ja vivida por outras localidades, teria um profundo impacto ambiental. Entre outras coisas, a construção afectaria os recifes locais, ameaçando ainda os populares dugong (mamíferos marinhos) que habitam as águas de Henoko e cuja existência já se encontra ameaçada.

Toda a população de Okinawa se opõe a que Futenma seja transferida dentro das suas ilhas.

A proposta do Hatoyama de transferir para a ilha de Tokunoshima, na província de Kagoshima, a cerca de 200 km de distância, parte das operações militares - a dos helicópteros -, também recebeu um grande repúdio. A população saiu às ruas para massivamente dizer um grande não. Os presidentes das câmaras locais, consultados por Hatoyama, disseram que não são necessárias reuniões suplementares para discutir um assunto que por parte deles já se encontra encerrado. Também os militares americanos são contra essa proposta, alegando que seria anti-operacional, devido à distancia.

Apesar de todo o conservadorismo político, os japoneses dizem não às bases americanas. E é esse repúdio que impede Hatoyama de encontrar uma solução ao problema. O que levou o presidente americano, Barack Obama, a perguntar agressivamente ao primeiro-ministro japonês se ele é realmente capaz de resolver essa questão. O que tem levado a vários atritos com a administração americana, e que, segundo alguns analistas, tem espirrado lama também sobre as relações económicas.

CRONOLOGIA DO NÃO

Em Janeiro de 2010, 6 mil manifestaram-se em Tóquio contra a construção de uma nova base em Okinawa. O protesto contou com a presença de várias organizações de Okinawa contrárias às propostas do governo.

No dia 18 de Abril, 15 mil manifestaram-se na ilha de Tokunoshima, afirmando que a construção da base nas suas terras estava fora de questão.

No dia 27, 90 mil pessoas manifestaram-se em Yomitan, Okinawa, contra a construção de uma nova base. Foi a maior manifestação dos últimos anos, que superou a de 58 mil, que saiu às ruas em 1995, em repúdio à violação da estudante de 12 anos.

No ultimo dia 8, milhares manifestaram-se na cidade de Kagoshima, na provincial do mesmo nome. Entoavam: Não precisamos de bases!

Fonte: Tomi Mori, de Tóquio, para o Esquerda.net - Imagens: cato-at-liberty.org / aviationspacenewsfromjapan.blogspot.com / globalsecurity.org / virtualginza.com

Manifestantes formam corrente humana no Japão contra base dos EUA

Cerca de 17 mil pessoas participaram do protesto

Milhares de pessoas formaram hoje uma corrente humana ao redor da base aérea americana de Futenma em Okinawa (sul do Japão) para pedir seu fechamento e saída da ilha, segundo informou o jornal Yomiuri.

Simpatizantes e moradores de Ginowan, localidade onde fica a polêmica instalação, formaram uma corrente humana de cerca de 13 quilômetros ao redor do terreno do aeroporto militar, que se encontra no meio de uma zona muito povoada, segundo o Yomiuri.

Segundo os organizadores, cerca de 17 mil pessoas participaram do protesto para pedir que a base saia o mais rápido possível da localidade de Ginowan e para criticar a mudança de postura do primeiro-ministro, Yukio Hatoyama, que no começo do mês disse que não seria possível transferir todas as funções de Futenma para fora da ilha de Okinawa.

A manifestação foi convocada quando se completam 38 anos da devolução da ilha de Okinawa ao Japão por parte dos Estados Unidos, embora Washington ainda mantenha ali a maioria dos cerca de 50 mil soldados que estão no Japão.

Fonte: EFE via Zero Hora - Foto: Hitoshi Maeshiro/EFE

Máquina de body scan 'despirá' suspeitos em aeroporto de PE

O Aeroporto Internacional do Recife colocou em funcionamento um equipamento capaz de escanear uma pessoa e detectar se ela carrega explosivos, ingeriu cápsulas com drogas, porta alguma arma ou mesmo esconde dinheiro. O body-scan, como o aparelho é conhecido, utiliza raio x da mesma forma como é feita a visualização do conteúdo das bagagens que os passageiros levam para o embarque. A diferença é que ele permite ver a pessoa através da roupa e da pele.

A polêmica em torno do body-scan é conhecida. Quem não teme ser virtualmente despido ou mesmo se constrange com a ideia? A situação é minimizada pela Polícia Federal, encarregada de utilizar os aparelhos nos quatro aeroportos onde eles estarão em funcionamento (além do Recife, no Aeroporto do Galeão, Rio; no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo; e no Aeroporto de Manaus, no Amazonas).

"Apenas pessoas que levantarem suspeitas fundamentadas serão convidadas a passar no body-scan", afirma Paulo de Tarso, superintendente em Pernambuco. Além disso, a utilização do equipamento é rápida, individual e reservada, feita por agente do mesmo sexo do suspeito.

Quem quiser, poderá se recusar a atravessar um portal que lembra um grande aparelho de raio X hospitalar, afirma o delegado regional Marcello Diniz Cordeiro, especializado no combate ao crime organizado. No entanto, não poderá fugir da revista tradicional, mais constrangedora e mais demorada que os seis segundos que uma pessoa leva na esteira rolante do body-scan. "A depender do nível de suspeita, a pessoa tem de tirar toda a roupa e muitas vezes perde o voo", diz o delegado.

Segurança

Os quatro body-scan que até o fim do mês estarão em operação nos quatro aeroportos internacionais brasileiros foram doados pelo governo americano. Cada máquina representa um investimento superior a R$ 1,3 milhão. Os aparelhos são alemães, da marca Smiths Heimann.

Antes de começarem a funcionar no Brasil, os equipamentos foram inspecionados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que atestou serem inofensivos à saúde humana. "Durante os voos, por estar em elevadas altitudes, os passageiros recebem mais radiação do que a emitida pelo body-scan", afirma Paulo de Tarso.

O próprio superintendente da PF em Pernambuco testou o aparelho. Vestido com terno e gravata, a imagem da sua estrutura orgânica e óssea no aparelho permitiu identificar detalhes do que levava no corpo, como o distintivo da Polícia Federal, celular, relógio, caneta, chaves, a pistola Glock, munição sobressalente, fivela do cinto e mesmo seu esqueleto.

Embaraço

A ideia de passar por um aparelho e ser desnudada desagrada Andressa Fernandes, 29 anos. Embora concorde com as medidas de segurança, considera a hipótese de passar pelo body-scan constrangedora. "É muito invasivo", afirma. Diferente pensa o seu namorado, Ricardo Carle da Silva, 28 anos. "Revistas são normais, não tem nenhum problema."

A turista Rogéria Amaral, 50 anos, concorda com a necessidade de segurança nos aeroportos e diz que os métodos tradicionais de revista são falhos, e por isso o body-scan é, em sua opinião, adequado. "Os aeroportos brasileiros são de muito pouco movimento se considerarmos os aeroportos de Nova York e Chicago, por exemplo." Rogéria critica apenas a possibilidade dos agentes gravarem a imagem das pessoas que se submetem ao body-scan. "O ideal seria a imagem servir apenas para a revista", diz.

Utilidade

Equipamentos semelhantes são utilizados em vários países para reforçar a segurança em portos, aeroportos, estações ferroviárias e presídios, tais como os do Reino Unido, Peru, Equador, Argentina, Chile, e Colômbia.

A Polícia Federal negocia a compra de dois aparelhos para atender a outros dois aeroportos brasileiros como parte da estratégia de aperfeiçoamento da segurança do transporte aéreo e preparação do País para a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Fonte e fotos: Celso Calheiros (Terra)

Irlanda e norte da Grã-Bretanha voltam a sofrer com nuvem de cinzas

A Irlanda e o norte da Grã-Bretanha foram de novo alcançados neste domingo pela nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia, que provocou o fechamento de dez aeroportos, ameaçando estender-se para o sul da Inglaterra e paralisar Londres.

Passageiros são levados para ônibus, após o fechamento do Aeroporto de Manchester

Vários aeroportos do norte da Inglaterra, entre eles os de Manchester e Liverpool, e os aeroportos secundários da Escócia fecharam ao meio-dia por causa de um avanço da nuvem de cinzas vulcânicas, mas os aeroportos de Londres devem continuar abertos pelo menos até as 18H00 GMT, anunciou a aviação civil britânico.

O aeroporto de Dublin deve fechar a partir das 18H00 GMT, segundo a aviação civil irlandesa. Todos os aeroportos da Irlanda do Norte e vários a oeste da república da Irlanda também estão fechados por causa do perigo representado pela nuvem densa de cinzas vulcânicas aos motores dos aviões.

Estas medidas são uma má notícia para os viajantes que esperavam a normalização do tráfego aéreo, um mês depois da erupção o vulcão Eyjafjöll que paralizou os transportes aéreos na Europa por cerca de uma semana.

A nuvem poderá chegar a Londres na terça-feira, segundo as previsões meteorológicas que esperam que se dissipe até quarta.

No resto da Europa, o tráfego aéreo não foi afetado. A Dinamarca deve contnuar na zona 2 (zona intermediária onde são permitidos os voos com habilitação do construtor aeronáutico) até terça, enquanto que o espaço aéreo sobre outros países escandinavos está livre de cinzas.

Na tarde deste domingo, todos os aeroportos de Irlanda do Norte estavam fechados, assim como vários aeroportos do oeste da república da Irlanda.

Na Inglaterra, os aeroportos de Manchester, Liverpool, Doncaster, Carlisle, Humberside, Leeds Bradford e East Midlands fecharam, aos que se acrescentam alguns aeroportos da Escócia, como Prestwick, Glasgow, Campbeltown, os aeroportos de Islay e Barra nas ilhas escocesas, assim como o aeropoerto de Ronaldsway, na ilha de Man.

Fonte: AFP

"Atlantis" se acopla à estação espacial

O ônibus espacial "Atlantis" se acoplou neste domingo à Estação Espacial Internacional (ISS), que visita pela última vez, com uma carga de baterias, peças e um novo módulo de pesquisas.



"Houston e estação, o acoplamento está confirmado", disseram os astronautas do "Atlantis" ao chegarem, às 11h28 (Brasília).

Antes, o "Atlantis" tinha realizado uma rotação completa para trás para permitir aos tripulantes da estação, Oleg Kotov, T.J. Creamer, Soichi Noguchi e Tracy Caldwell Dyson, fazer fotos de alta resolução de seu escudo protetor.

O "Atlantis", que partiu na sexta-feira, leva à estação um compartimento de carga e um novo módulo de pesquisas científicas construído pela agência espacial russa.

Também transporta alimentos para os ocupantes da estação, seis baterias de cerca de 180 quilogramas de peso cada uma para a viga central, uma antena, peças para o braço robótico da estação e outros equipamentos.

Trata-se da 32ª missão ao espaço do "Atlantis" e da segunda vez que o ônibus espacial vai à estação em seis meses.

A Nasa prevê realizar apenas mais duas missões de ônibus espaciais, com o "Discovery" em setembro e com o "Endeavor" em novembro. Após isso, a ISS só receberá naves russas.

Membros da Expedição 23 da as boas-vindas a tripulação da Missão STS-132 a bordo da Estação Espacial Internacional
Fonte: EFE via EPA - Imagens: NASA TV

Problema técnico atrasa inspeção do escudo protetor da "Atlantis"

Os astronautas da nave "Atlantis" foram obrigados ontem a usar câmaras secundárias para inspecionar o escudo protetor da nave depois que o aparelho principal estragou, desacelerando o processo.

A "Atlantis" partiu na sexta-feira em sua última missão rumo a Estação Espacial Internacional (ISS), onde deve chegar no domingo às 11h27 (Brasília).

A principal tarefa dos astronautas ontem era assegurar que as placas protetoras da nave não tinham sofrido danos durante a decolagem, mas essa verificação, que devia demorar seis horas, foi atrasada por problemas técnicos.

Após horas de investigação os astronautas concluíram que um cabo do sensor estava preso por outro aparelho. Por isso, optaram por realizar a inspeção com uma câmara laser e uma câmara digital, que oferecem "um grau de resolução algo menor", informou a Nasa.

Esse sistema requer luz, por isso os astronautas só podem trabalhar quando a nave entra no lado iluminado da Terra.

A Nasa disse que a mudança não modificará o horário de acoplamento com a Estação Espacial Internacional ou o resto da missão.

Os astronautas que os Estados Unidos envia ao espaço são obrigados a fazer esta inspeção desde que a nave Colúmbia se desintegrou quando ingressava na órbita da Terra em 2003 devido a danos em seu escudo protetor durante a decolagem.

Os diretores de voo pensaram em fazer uma manobra ontem para evitar que o "Atlantis" passasse próxima de um lixo espacial, mas após vigiar estreitamente a trajetória do objeto decidiram que ele se movimentava a uma distância "segura" da nave e decidiram não alterar o rumo.

A "Atlantis" leva à Estação Espacial um compartimento de carga e um módulo de pesquisas científicas construído pela agência espacial russa, que trará espaço adicional de armazenamento e um novo ponto de acoplamento para as naves russas.

Também transporta víveres para os ocupantes da Estação, seis baterias para a viga central do complexo, uma antena, peças de reposição para o braço robótico da estação e outros equipamentos.

Trata-se da 32ª missão ao espaço da "Atlantis".

A Nasa pretende realizar apenas mais duas missões com naves desse tipo - com a "Discovery" em setembro e a "Endeavor" em novembro.

A partir de então, só chegarão à Estação as naves russas "Soyuz" e "Progresso".

Fonte: EFE via EPA - Imagem: NASA

Estudante da Holanda encontra fenômeno espacial inédito

Objeto brilhante visto durante trabalho de final de curso pode ser um raro buraco negro em recuo.

Ao realizar o seu projeto final de graduação, uma estudante universitária da Holanda descobriu um estranho objeto que pode ser um enorme buraco negro, se deslocando a uma velocidade de mais de 1 bilhão de quilômetros por hora e com uma massa mais de um bilhão de vezes maior do que a do sol.

Marianne Heida estava comparando milhares de fontes de raios X, escolhidas aleatoriamente, com a posição de galáxias, no Instituto de Pesquisa Espacial da Holanda (SRON) quando percebeu um ponto luminoso "no lugar errado" - nas margens de uma galáxia e não no centro.

Imagem do supertelescópio Hubble mostra o buraco negro em recuo

Normalmente, cada galáxia contém um imenso buraco negro no seu centro, que às vezes brilha sob raios X, mas quando dois buracos negros se fundem, podem surgir também novos buracos negros em recuo, que são expulsos da galáxia em alta velocidade.

O objeto encontrado em uma galáxia distante da Terra meio bilhão de anos-luz é tão brilhante, quando observado sob raios X, que só pode ser comparado com outros buracos negros super brilhantes localizados no centro do sistema.

"Achamos aquele estranho tipo de fonte de raios X, mas para estes objetos, antes de mais nada precisamos precisamos de medidas precisas do satélite Chandra, da Nasa, para as localizarmos com mais detalhes", afirmou Heida.

Cientistas ainda têm pouco conhecimento sobre buracos negros em recuo e acreditam que isso pode ajudar a entender as características destes objetos antes de uma fusão entre dois deles.

Os estudos podem ajudar a descobrir se os super buracos negros no centro de galáxias são o resultado da fusão de vários buracos negros menores.

O trabalho de Marianne Heida no SRON foi publicado na revista especializada "The Monthly Notices of the Royal Astronomical Society".

Fonte: BBC via G1 - Foto: Divulgação/Nasa

Ator Rhys Meyer é banido pela United Airlines de todos os seus voos

O ator irlandês Jonathan Rhys Meyers (foto abaixo), 32, foi banido da companhia aérea United Airlines porque causou um tumulto no aeroporto de Nova York ao tentar embarcar em um voo da empresa, afirma o site Radar Online.

De acordo com a fonte citada pelo site, no começo do mês, funcionários da empresa notaram que ele "havia bebido demais", estava "agressivo" e acabou "perdendo o controle".

O site diz que um funcionário confirmou a informação, mas a companhia aérea não quis dar mais detalhes.

Ainda de acordo com o Radar Online, o ator, que protagoniza a série "The Tudors" e fez filmes como "Ponto Final - Match Point", tem um histórico de problemas com a bebida.

O site diz que Rhys Meyers já esteve três vezes em programas de reabilitação. Diz ainda que em 2007, ele foi preso no aeroporto de Dublin por distúrbios à ordem pública - a acusação foi retirada depois - e que, no ano passado, ele foi detido por supostamente atacar funcionários de um bar no aeroporto de Paris.

Fonte: Folha Online - Foto: WENN

Evo Morales compra avião do Manchester United

Depois de já ter mostrado em público a sua paixão, ao dar toques numa bola, as viagens oficiais do presidente da Bolívia passam agora a ser feitas no avião do Manchester United.

O governo de La Paz comprou um novo avião presidencial por 31,7 milhões de euros: o Dassault Falcon 900EX, prefixo G-DAEX (foto acima). A aeronave tinha sido encomendada pelo clube de futebol inglês, mas os ‘red devils' acabaram por desistir da sua compra.

De acordo com o ministro da presidência, Óscar Coca, a aquisição do avião tinha um carácter de "urgência" face ao estado do atual avião de Morales, comprado em 1975 e que já sofreu vários incidentes pela "fadiga de material" pelo que "ponha em risco a vida dos seus passageiros".

Mas as "compras" do governo boliviano ainda não acabaram. O Executivo já revelou a intenção de comprar um segundo avião, estando já em fase negociações para a aquisição de um Antonov 148-BJ, de fabricação russa, por um montante próximo dos 32,3 milhões de euros.

Fonte: Tiago Figueiredo da Silva (Económico - Portugal) - Foto (24.04.2005): John Farrington - FlightLineImages (Airliners.net)

Vítimas de queda de avião em Cáceres (MT) estão em estado grave


Duas pessoas que sobreviveram à queda de um avião monomotor em Cáceres (em destaque no mapa de Mato Grosso), distante 220 quilômetros de Cuiabá, na noite deste sábado (15), estão internadas e uma delas está na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em estado grave. Conforme informações obtidas pelo Olhar Direto, o proprietário da aeronave e fazendeiro na região, João da Silva Ladeia, de 73 anos, foi encaminhado para o Hospital Regional de Cáceres com fraturas e escoriações.

O quadro clínico é considerado grave, mas não há informações se ele corre risco de morte. A vítima estava acompanhada de seu neto João Vitor Ladeia, de 18 anos. Ele sofreu algumas escoriações e está internado em estado de observação no Hospital São Luis.

A equipe do Olhar Direto conversou por telefone com o policial militar Edno Nunes, responsável pelo Boletim de Ocorrência (BO), em Cáceres. Segundo as informações, o avião caiu próximo ao aeroporto da cidade por volta das 19h. Porém, as causas do acidente ainda são desconhecidas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá solicitar uma equipe de peritos para analisar as acusas e apurar a queda.

Esse é o terceiro acidente nos últimos dias envolvendo aviões de pequeno porte. O primeiro foi no município de Querência, no dia 10 de março, quando o piloto morreu no acidente. Depois, no dia 12 de março, um monomotor caiu na região da Roça Velha, em Cáceres, com 5 tripulantes.

Fonte: Kelly Martins (Olhar Direto) - Mapa: Wikipédia

Procuradoria líbia defende independência da Comissão de inquérito sobre acidente aéreo

O procurador-geral da República da Líbia, Abderrahalmane Moussa Al-Abbar, declarou sábado em Tripoli que a recém-criada Comissão de Inquérito sobre o acidente aéreo de quarta-feira goza de independência em relação a todas as instituições executivas líbias.

O procurador falava numa reunião sábado, na capital líbia, com a Comissão de inquérito encarregue de determinar as causas do despenhamento do avião da Companhia Afriqiyah Airways que fez 103 mortos e um único sobrevivente.

Segundo ele, a comissão que foi formada pelas autoridades da Aviação Civil líbia em conformidade com a lei da Aviação Civil vigente no país é um órgão independente para com todos os serviços executivos líbios dos quais o Gabinete da Aviação Civil, as comunicações e as autoridades aeroportuárias.

O procurador-geral da Líbia insistiu na vontade de que o inquérito se realize na transparência e que inclua todos os aspectos e com todos os serviços interessados a fim de chegar às verdadeiras causas deste acidente.

Al-Abbar precisou que o objetivo da reunião de sábado foi sublinhar a importância dos trabalhos da nova comissão presidida pelo diretor da Segurança da Aviação Civil junto do Gabinete da Aviação Civil, Nagi Dhaou.

A comissão tem como membros peritos e especialistas da companhia Afriqiyah Airways, do Bureau Francês de Inquéritos e Análises (BEA), do Gabinete Neerlandês da Segurança Aérea, do Gabinete de Investigação da África do Sul, do Gabinete Norte-americano da Segurança do Transporte e da construtora aeronáutica Airbus.

Ele indicou que o advogado geral e ele vão acompanhar os trabalhos desta comissão para facilitar a sua tarefa no quadro das competências que lhe foram atribuídas em virtude da lei da Aviação Civil e a legislação que rege a Aviação.

"A lei deu competências jurídicas e judiciais a esta comissão e espero que ela exerça a sua missão com vigor e informe-nos de qualquer obstáculo ou problema encontrado e da existência de actos que relevem da competência do procurador- geral", disse.

Logo após a ocorrência do despenhamento, explicou, a Procudoria-Geral deslocou-se ao local e observou o acidente. Filmou tudo o que devia e acompanhou o trabalho dos médicos legistas nos hospitais, estando a identificação dos corpos a ser feita por intermédio dos laboratórios.

Fonte: Panapress - Imagem: O Tempo

Aparente ataque aéreo dos EUA no Paquistão mata 5

Ataque com mísseis de um avião não tripulado foi feito na região tribal paquistanês de Jaiber

Segundo fontes administrativas e de inteligência citadas pelos canais de televisão "Geo" e "Dawn", entre cinco e 15 pessoas morreram neste ataque, perpetrado ontem à noite no distrito de Landi Kotal, considerado um reduto da organização Lashkar-e-Islam (LeI), alinhada com os talibãs.

O chefe administrativo de Jaiber, Shafirula Khan, disse à "Dawn" que tinha informações "contraditórias" sobre se se tratava de uma bomba colocada na estrada, um ataque de um avião espião dos EUA ou um combate entre membros do LeI e de outros grupos fundamentalistas.

Mas no terreno fontes oficiais e de inteligência, sob condição de anonimato, asseguraram aos meios de imprensa que um "Predator" americano lançou dois mísseis contra uma casa e dois caminhões repletos de insurgentes.

O Paquistão não reconhece publicamente os ataques com mísseis dos EUA em seu território por temor a uma reação negativa de sua população, mas existe um pacto tácito para efetuá-los e desde a chegada de Barack Obama à Casa Branca sua frequência aumentou e já são feitos uma média de dois ou três por semana.

Apesar de a região tribal do Waziristão do Norte, um reduto talibã, ser constantemente atacada pelos aviões dos EUA, jamais vazou a informação para a imprensa de um ataque deste tipo em Jaiber, onde fica a principal passagem estratégica entre Paquistão e Afeganistão, algo que alimenta a confusão em torno do fato.

Obama decidiu dar um impulso ao programa de ataques com mísseis de aviões espião, uma espécie de "guerra encoberta" contra a insurgência talibã e a rede terrorista Al Qaeda nas zonas tribais paquistaneses, onde Washington não tem tropas regulares desdobradas.

O segredo ao redor destes ataques, pelo menos nos círculos oficiais já que a imprensa dá conta deles, faz com que nunca se fale de vítimas civis e na maioria das vezes se desconheça a identidade dos mortos.

Fonte: EFE via iG - Foto: watchingamerica.com

Fabricantes fretam aviões para trazer componentes da Ásia

A coreana Samsung também contratou transporte rodoviário expresso para entregar TVs antes da Copa

Na corrida para atender ao consumo das TVs com monitor de cristal líquido (LCD, na sigla em inglês), que aumentou 50% desde janeiro em relação a igual período de 2009, os fabricantes de televisores pisaram fundo no acelerador para contornar a falta de componentes.

A coreana Samsung, por exemplo, fretou aviões cargueiros que, na segunda quinzena do mês passado, desembarcaram diariamente em Manaus (AM), trazendo componentes da Ásia.

"Estamos vendendo o que conseguimos trazer", afirma Marcio Portella Daniel, diretor de eletrônicos de consumo da Samsung. Ele conta que, por causa da dificuldades de desembaraço dos componentes, em alguns momentos as linhas de produção ficam paradas.

A decisão da companhia de fretar aviões com exclusividade foi tomada para acelerar as importações de componentes, que normalmente vêm de navio.

Para tirar o atraso, a empresa também decidiu atuar em duas frentes. Contratou transporte rodoviário expresso de Manaus para São Paulo para itens que vão direto ao armazém da loja.

Em caminhões tradicionais, a viagem de Manaus para São Paulo dura 12 dias e, no transporte expresso, entre 7 e 8 dias. A outra estratégia para acelerar as entregas foi despachar por avião uma parcela menor de itens que seguem para o centro de distribuição da própria indústria. "Estamos correndo para entregar tudo antes da Copa", diz Daniel, ressaltando que os custos adicionais não serão repassados ao consumidor.

Fonte: Márcia De Chiara (O Estado de S.Paulo)

Avião com 3 pessoas a bordo cai sobre casa na Flórida

Um pequeno avião com três tripulantes a bordo caiu neste domingo (16) em uma área residencial de Clearwater, na Flórida, segundo a imprensa local.

O avião tinha decolado do aeroporto dessa cidade, no litoral oeste do estado, e caiu por causas ainda desconhecidas contra uma casa da avenida Patricia.

Caminhões de bombeiros contiveram as chamas no local do acidente. As autoridades ainda não deram detalhes do acidente e não confirmaram se houve vítimas.

Fonte: Terra - Fotos: Frank Barrera (ABC News) / 10connects - Mapa: Eric Gaba (Wikimedia)

Avião pousa escoltado por jatos militares após ameaça em Vancouver

Voo era da aérea Cathay Pacific e vinha de Hong Kong.

Avião foi levado a área isolada da pista do aeroporto.




Jatos militares do Canadá escoltaram neste sábado (15) o Cathay Pacific Airbus A340-313X, prefixo B-HXD, da Cathay Pacific Airways, realizando o voo CX-838, vindo de Hong Kong, na China, após uma ameaça a bordo, segundo o Comando Norte-Americano de Defesa Aeroespacial (NORAD).

"Caças CF-18 Hornet controlados pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) interceptaram um voo da Cathay Pacific nesta tarde, depois de receber informação sobre uma potencial ameaça associada à aeronave", disse a porta-voz da Norad, Holly Apostoliuk, à AFP.

Quando a aeronave estava em voo, a Cathay Pacific recebeu um telefonema indicando que havia uma bomba a bordo. Quando o avião entrou no espaço aéreo canadense os dois jatos militares (CF-18 Hornet) interceptaram a aeronave e a acompanharam até o Aeroporto de Vancouver.

"Como forma de precaução, os caças do Norad escoltaram a aeronave até que esta pousasse com segurança no aeroporto de Vancouver por volta das 13h40 locais", afirmou.

Segundo a polícia local, houve uma ameaça de que haveria uma bomba no avião. O avião foi interceptado pelos jatos militares e acompanhado por eles até o aeroporto de Vancouver, onde pousou.

O avião foi então levado a uma parte isolada da pista de pouso. Os jatos militares não pousaram junto com o avião e voltaram à sua base.

Os passageiros desembarcaram e ninguém se feriu, segundo a polícia. O avião e as bagagens foram examinadas, mas não foi encontrada nenhuma bomba.

O avião foi liberado e partiu para o voo de regresso com um atraso de cinco horas.

A cavalaria canadense e autoridades aeroportuárias "estão investigando o incidente envolvendo o voo da Cathay Pacific", informou a polícia federal canadense em comunicado.

Fontes: G1 (com informações da AP) / Aviation Herald - Fotos: Patrick Beaton(AP) / Reuters / AFP

Avião cai ao tentar pousar no aeroporto de Cáceres (MT)

Fazendeiro de 69 e neto de 19 anos sofreram ferimentos leves; Aeronáutica vai apurar as causas

Um monomotor, modelo Cessna 182, caiu, no final da tarde de sábado (15), em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), Mato Grosso, quando tentava pousar no Aeroporto Nelson Dantas (foto).

As duas pessoas que estavam a bordo, o pecuarista João Barranco Ladeia, 69, e o neto dele, Pedro Henrique, 18, tiveram apenas ferimentos leves.

Os dois foram socorridos por uma unidade do Corpo de Bombeiros e levados ao Hospital São Luiz.

Neste domingo (16), militares da Aeronáutica, de Várzea Grande, estarão em Cáceres para apurar as causas do acidente.

Eles querem saber quem estava pilotando o avião e quais as causas da queda.

Segundo as informações, o pecuarista João Ladeia costumava pilotar a aeronave, que aparentava ter muitos anos de uso e pouca manutenção.

O avião era usado para Ladeia se deslocar até sua fazenda, que fica a 100 quilômetros de Cáceres.

O aeroporto de Cáceres foi construído em 2000 e é considerado o maior aerodromo da região Oeste do Estado. A písta conta com balizamento noturno e farol rotativo de localização. A písta tem 1.600 metros. O aeroporto leva o nome de Nelson Martins Dantas.

No ultimo dia 8, um outro acidente com avião de pequeno porte aconteceu em Mato Grosso. Foi na cidade de Lucas do Rio Verde. Um monomotor plotado pelo empresário Cezar Augusto da Silva caiu em procedimento de decolagem a partir da rodovia MT-449. No avião se encontrava também Régis Adriano Desordi Porazzi. Os dois ficaram feridos.

Fontes: Midia News (com informações do Jornal Oeste, de Cáceres) / Sinézio Alcântara (24 Horas News) - Foto: circuitomt.com.br

Pequeno avião cai no Suriname matando os 8 ocupantes

Um pequeno avião caiu neste sábado (15) no Suriname. As oito pessoas a bordo morreram, disseram as autoridades.

O acidente ocorreu em uma densa floresta de cerca de 200 milhas (300 quilômetros) a sudeste da capital, Paramaribo, disse o Diretor de Serviços de Tráfego Aéreo, Kenneth Dors.

O piloto relatou más condições meteorológicas pouco depois de decolar de uma pista pequena perto Godo Holo e dirigia-se para Paramaribo. Pouco depois, o contato por rádio foi perdido.

As buscas para encontrar o piloto, o co-piloto e os seis passageiros começarão neste domingo pela manhã, pois já estava escurecendo na região, também atingida por uma pesada chuva. Várias comunidades indígenas nas proximidades disseram que iriam tentar chegar ao local e prestar ajuda, se necessário, Dors acrescentou.

A aeronave era o Antonov An-28, prefixo PZ-TSV, era operado pela transportadora do Suriname Blue Wing.

Os nomes e nacionalidades dos tripulantes e dos passageiros ainda não haviam sido disponibilizadas pela companhia aérea.

A Blue Wing relatou um acidente similar há dois anos com o mesmo modelo de aeronave, onde 19 pessoas morreram em abril de 2008, quando o avião caiu ao se aproximar de uma pista de pouso na região Benzdorp, perto da fronteira com a Guiana Francesa.


Fontes: Fox News / ASN / Aviation Herald - Mapas: Cortesia/AVH/Google Earth - Foto (03.05.10): Xavier Van Ravenswaay (Airliners.net)

sábado, 15 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 777-381/ER, prefixo JA732A, da All Nippon Airways - ANA, após partida do Aeroporto Naryan-Mar (NNM/ULAM), em Naryan-Mar, na Rússia, em 13 de março de 2010, com o Airbus A340 da Finnair voando próximo.


Fonte: Petr Gorbunov (Airliners.net)

Anac define mudança para nova sede em Brasília

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está de casa nova. O novo espaço funciona no Edifício Parque da Cidade Corporate no Setor Comercial Sul (foto acima, de 2008), em Brasília, e tem custo mensal de R$ 1,1 milhão em locação.

Em comunicado, a Anac pontua cinco motivos para mudança: Unificação das três unidades em uma única sede da Anac, recomendada pelos órgãos de controle; A Infraero – como proprietária do imóvel – solicitou por ofício o prédio onde hoje está parte da Anac.

A área ocupada hoje já não permite a instalação de centro de processamento de dados, arquivo, almoxarifado, depósito de bens móveis, biblioteca, auditórios, salas de reunião e de treinamento; Espaço maior para receber novos servidores do último concurso público; Unificação das três unidades em uma única sede vai gerar mais eficiência e qualidade no trabalho da Agência.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: rodrigocr (2008- SkyscraperCity)

Aeroporto de Porto Alegre (RS) já fechou por 26 horas em maio

Equipamento que permite pousos e decolagens com pouca visibilidade só deve operar em 2013

Sem equipamento antineblina para os dias de baixa visibilidade, a pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho completou ontem 26 horas fechada em apenas 14 dias deste mês. É como se o aeroporto tivesse ficado um dia inteiro impedido para pousos e decolagens por um problema que poderia ser amenizado se Porto Alegre já tivesse o equipamento ILS-2.

No acumulado de 2010, a pista já totaliza 43 horas fora de operação, sem contar as paradas ocasionadas por obras de ampliação realizadas na madrugada. Em 2009, foram 134 horas de paralisação devido ao clima.

Ontem, passageiros enfrentaram quase cinco horas de suplício por causa da forte neblina que cobriu grande parte da Capital e da Região Metropolitana. A pista foi fechada às 5h26min, quando controladores de voo depararam, de uma hora para outra, com visibilidade inferior a 50 metros.

Sem saída, viajantes lotaram os saguões buscando alguma distração. Às 9h8min, o aeroporto foi reaberto para decolagens e, às 10h20min, para pousos. Uma fila de aviões se formou junto à pista principal. O transtorno resultou no cancelamento de 22 voos (11 de partida e 11 de chegada) e em atrasos superiores a 30 minutos em 61 voos (37 de partida e 24 de chegada).

A situação poderia ter sido amenizada se o Salgado Filho contasse com o ILS-2 (Instrumental Landing System, categoria 2), que possibilita operações com pouca visibilidade. Para a instalação, é preciso remover as vilas Dique e Nazareth, junto a uma das cabeceiras da pista. A previsão é de que o aparelho só esteja em operação em 2013.

Tradicionalmente, a temporada de neblina prejudica deslocamentos entre maio e agosto, mas pode ocorrer em outros meses na Capital. Neste ano, maio lidera o ranking dos fechamentos, com 25 horas e 58 minutos sem pousos e decolagens.

A Infraero, estatal que administra os principais aeroportos do país, minimiza o problema e diz que as interrupções representam apenas cerca de 1% do total de horas de funcionamento. Para o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo, Cláudio Candiota Filho, a neblina não afasta a responsabilidade das companhias na assistência aos passageiros, com alimentação e hospedagem.

– Dá prejuízo para todos: Infraero, companhias e usuários – afirma.

Fonte: Maicon Bock (Zero Hora) - Foto: Ronaldo Bernardi/ZH

Aeroporto de Jales (SP) é liberado ao tráfego aéreo

O 1° Tenente Engenheiro Robinson Samuel Boschetti, do IV – COMAR – Comando Aéreo Regional, comunicou oficialmente na última quinta-feira, 13 de maio de 2010 ao Prefeito do Município de Jales, em São Paulo, Humberto Parini, que o Aeroporto Municipal “Antonio Alonso Rodrigues” está liberado ao trafego aéreo, exceto às aeronaves movidas a turbina a jato.

A liberação do aeroporto ocorre após a realização de investimentos na infra-estrutura realizados pelo município de Jales em função do novo momento vivido pela cidade. Uma série de novos investimentos está chegando à Jales que necessitam do aeroporto. A Administração municipal continuará os trabalhos para adequar o aeródromo em relação à Segurança de Operações Aéreas, na conformidade do Código Brasileiro de Aeronáutica, com relação “às propriedades vizinhas, edificações, instalações e tudo o mais que possa embaraçar as operações de aeronaves ou causar interferência nos sinais dos auxílios a radionavegação ou dificultar a visibilidade de auxílios visuais”.

Dentre as melhorias também previstas está o recapeamento total da pista e uma nova sinalização em toda a área de pouso e decolagem. O pedido destes recursos está encaminhado junto a Ministério do Turismo e o processo de liberação destes já está em andamento. A liberação de recursos para o aeroporto de Jales foi assumida pessoalmente pelo Ministro Luís Barreto quando esteve em Jales no ato de inauguração do Portal da Cidade.

As restrições apontadas em relatório aplicam-se “a quaisquer bens, quer sejam privados ou públicos, bem como a autoridade aeronáutica poderá embargar obra ou construção de qualquer natureza que contrarie os Planos Básicos ou os Específicos de cada aeroporto e exigir a eliminação dos obstáculos levantados em desacordo com os referidos planos, por conta e risco do infrator, que não poderá reclamar qualquer indenização”.

Fonte: www.regiaonoroeste.com - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

Companhia é multada por não ajudar passageiros em caos aéreo europeu

A Itália multou neste sábado a companhia aérea Ryanair em 3 milhões de euros (cerca de R$ 6,8 milhões) por não ajudar os passageiros que tiveram seus voos cancelados devido ao caos aéreo europeu do mês passado, provocado pelas cinzas de um vulcão na Islândia.

A agência de aviação civil da Itália (Enac) disse que 178 passageiros não receberam assistência da empresa - como refeições, por exemplo - que é obrigatória, de acordo com regras europeias.

Os casos ocorreram entre 17 e 22 de abril. Naquela semana, as cinzas expelidas por um vulcão na geleira de Eyjafjallajokull provocaram um caos aéreo na Europa.

A Enac acusa a Ryanair de não providenciar refeições e hospedagem aos passageiros que não conseguiram embarcar no aeroporto de Ciampino, em Roma. Segundo a Enac, a maioria das outras companhias aéreas conseguiu cumprir com essas obrigações, apesar das circunstâncias difíceis.

A Ryanair ainda não se manifestou sobre a multa. A companhia aérea opera voos com preços baixos.

Durante o caos aéreo, a Ryanair chegou a manifestar que apenas reembolsaria os passageiros no valor das passagens, em casos de voos cancelados.

O presidente da empresa, Michael O'Leary, afirmou na época que seria um "absurdo" se sua empresa tivesse que gastar centenas de euros com um consumidor que havia pago pouco pelas suas passagens.

"Nós esperamos vê-los [os passageiros] na Justiça, porque sinceramente eu acho que esta é uma grande oportunidade para as companhias aéreas exporem esta bobagem", disse ele na época.

No entanto, a companhia voltou atrás e anunciou que arcaria com todos os custos considerados "razoáveis".

Segundo as leis europeias, se um voo é cancelado, os passageiros de companhias aéreas da União Europeia têm direito de exigir reembolso ou de serem colocadas em voos alternativos. Se o passageiro optar por ser colocado em uma rota alternativa, ele tem direito a refeição e hospedagem, se necessário.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Importações em alta e falta de pessoal sobrecarregam aeroporto de Manaus

O reaquecimento da economia brasileira trouxe um problema de logística para a Zona Franca de Manaus. Grandes importadoras de insumos, as indústrias de eletroeletrônicos da região dependem do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que tem capacidade para movimentar 12 mil toneladas por mês. Sobrecarregado com o aumento das encomendas, o aeroporto sofre agora com a falta pessoal para despachar as cargas que chegam para a Zona Franca. A demora na liberação das importações provoca atraso na linha de montagem das fábricas, que estão com a produção aquecida.

Terceiro aeroporto do país em movimentação de cargas (atrás apenas de Guarulhos-SP e Campinas-SP), o Eduardo Gomes tem três terminais de carga (foto acima) que registraram, nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 242% no volume movimentado. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram importadas, no período, 26.050 toneladas, contra 7.612 no mesmo período de 2009.

Além do aumento da demanda, contribuíram para agravar o problema greves em portos da Europa e da Ásia. Com a redução da participação do transporte marítimo/fluvial, o modal aéreo ficou sobrecarregado. Outro problema, segundo a Infraero, é a baixa capacidade de carga do Porto de Manaus para atender a demanda crescente das indústrias da região.

A Infraero admite que o aumento da produção na Zona Franca de Manaus foi subdimensionado pelo setor industrial. Em reunião no início do ano com técnicos da estatal, os empresários estimaram um crescimento das importações de apenas 40%. O superintendente adjunto de Projetos da Infraero, Oldemar Ianck, diz que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), atendendo solicitação dos empresários, levou o problema à direção da autarquia, em Brasília. Procurada pela Agência Brasil para falar sobre o problema, a Suframa mandou, por correio eletrônico, uma nota informando que “a Infraero respondeu com a convocação de mais funcionários e disponibilização de mais armazéns, além de aumentar a terceirização de serviços. A autarquia considera que as medidas caminham para a resolução dos problemas”.

Entre as medidas adotadas pela Infraero está a transferência de 20 técnicos de outros aeroportos, principalmente Viracopos (Campinas), para reforçar a equipe em Manaus. Também foi aprovada a contratação imediata de 10 empregados concursados e o reforço de 175 pessoas nas empresas terceirizadas. Com os armazéns lotados, foram instaladas, em caráter emergencial, grandes tendas de lona para aumentar a capacidade de estocagem.

Fonte: Agência Brasil via Correio Braziliense - Foto: Infraero

Anac lança Carta de Segurança Operacional sobre melhores práticas na aviação civil

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) lança uma publicação para divulgar os procedimentos de segurança operacional da aviação civil, promover a troca de experiências e aprimorar as melhores práticas de segurança operacional gerenciadas pela Agência. A primeira edição da Carta de Segurança Operacional já está disponível na página da Agência na Internet. O mesmo conteúdo será enviado por e-mail para cerca de 500 provedores de serviço da aviação civil (aeroclubes, escolas, empresas de táxi aéreo, aviação agrícola, aeródromos e empresas de transporte aéreo regular).

O boletim eletrônico é gratuito, terá três edições por ano e é editado pela Gerência Geral de Análise e Pesquisa da Segurança Operacional da Agência. A primeira edição traz três artigos de especialistas da Anac, um sobre "A importância da equipe de solo na redução dos riscos na operação aeroagrícola", outro sobre "Fatores humanos na aviação civil" e outro sobre "Gestão de risco". Além disso, há também uma entrevista sobre a revisão do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 137 (RBHA 137), que estabelece os requisitos para a aviação agrícola.

Fonte: Mercado & Eventos

MAIS

Os interessados em receber a Carta de Segurança Operacional devem enviar um e-mail para cartaso@anac.gov.br, solicitando o cadastramento.

Clique aqui para conhecer a Carta de Segurança Operacional (em .pdf).

Leia aqui a Carta ao Leitor, sobre primeira edição da Carta de Segurança Operacional.

Senadores querem saber quando a Anac instalará equipamentos de segurança nos aeroportos

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) vai ouvir nesta quarta-feira (19), a partir das 11h, a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, sobre o cronograma do órgão para instalação de equipamentos de segurança nos aeroportos do país que ainda não os possuem. Será em audiência pública, quando também estarão presentes a secretária de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Fabiana Todesco, e o especialista em segurança aérea Ronaldo Jenkins de Lemos, diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.

A audiência foi solicitada pelo senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), que apresentou à CDR requerimento inconformado com o elevado número de acidentes aéreos no Brasil - quatro vezes superior à média mundial, como admite a própria Anac em relatório. O senador cita o aeroporto de João Pessoa (PB), que não conta com instrumentos de segurança para aterrissagem em condições adversas, os quais "custam entre R$ 700 mil e R$ 1,5 milhão".

"Afinal, será que a vida dos passageiros de um voo não vale R$ 1,5 milhão?", questiona Roberto Cavalcanti em seu requerimento.

Durante a audiência, comandada pelo presidente da CDR, senador Neuto de Conto (PMDB-SC), os senadores querem ainda discutir os problemas da aviação regional no país.

Fonte: Eli Teixeira/Agência Senado