Uma empresa aérea americana está sendo acusada na justiça de gordofobia após demitir uma comissária, supostamente, por excesso de peso.
(Imagem: Spirit Airlines) |
O processo está sendo movido na Corte do Sul da Flórida por Chelsia Blackmon, que foi demitida no dia 3 de novembro da empresa aérea de baixo custo Spirit Airlines. Ela alega que fez todo o treinamento necessário para ser comissária em meados deste ano e, no dia 3 de setembro, faria seu primeiro voo trabalhando a bordo de um Airbus A319.
No entanto, ao sentar no jump seat, que é o assento da tripulação, ela não conseguiu fechar o cinto devido ao seu tamanho e não fora permitida usar o extensor, algo bastante usado por passageiros e que está disponível na aeronave. Sem poder ir no seu assento, ela foi desembarcada e não realizou o voo.
Cinco dias depois ela recebeu um e-mail da Spirit, para uma reunião com objetivo de investigar e esclarecer o ocorrido. Após o encontro e novos e-mails da companhia, ela foi convidada a demonstrar que caberia no jumpseat e que poderia afivelar o cinto de segurança. Isto foi feito no dia 8 de outubro, mas o assento era pequeno e ela não conseguiu se acomodar, sendo afastada dias depois.
Se passaram 20 dias e ela então foi finalmente demitida com a alegação que não era adequada para o trabalho, já que não conseguia entrar no assento de tripulante.
Chelsia então decidiu ir até a justiça e alegou que a empresa a demitiu de maneira ilegal, sendo discriminatória pela sua raça, já que outra comissária de cor branca teria tido a oportunidade de perder o peso, mas ganhou vários meses para fazer isso, e não 30 dias como ela teve.
Segundo a Fox News, a comissária está pedindo que a Spirit Airlines pague os salários do período de afastamento, provimentos futuros, danos morais, honorários advocatícios e multas. O valor total pedido não foi revelado e até o momento a empresa aérea não se pronunciou sobre o assunto.
Via Carlos Martins (Aeroin)
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