Como uma das maiores emissoras de gases poluentes da atualidade, a indústria da aviação vem buscando soluções eficazes e sustentáveis para tornar as viagens aéreas em atividades ecologicamente corretas e menos poluentes. Para tal, alternativas como combustíveis mais limpos ou aviões totalmente elétricos vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos, mas um pequeno complemento pode trazer uma imensa diferença para nesse cálculo ambiental: rotores – ou, sem usar qualquer jargão técnico, ventiladores, espalhados pelas asas do avião.
O sistema pode trazer uma redução de 80% na emissão de gases |
O modelo possui autonomia de 400 km |
O outro sistema de propulsão da ATEA é formado por hélices posicionadas no nariz e na cauda do avião, e os dois sistemas reunidos oferecem um alcance especial de até 400 km à aeronave. Uma mistura de querosene e uso de baterias otimiza o consumo de combustível, permitindo que o modelo voe com uma emissão 80% menor de gases, se comparada a modelos, por exemplo, de helicópteros tradicionais – e esse índice é somente o primeiro passo: segundo a companhia, há ainda muito a se aprimorar, para “limpar” ainda mais a aviação daqui ao futuro.
O modelo deve passar a funcionar comercialmente em 2023 |
A aeronave foi projetada para transportar até 5 pessoas e, portanto, funcionar como um táxi aéreo ecológico, e deve ganhar os céus do planeta em 2023. Para o CEO da Ascendance, Christophe Lamber, a ATEA é “o resultado de um imenso esforço de nosso departamento de pesquisa e desenvolvimento, testes e tentativas em quatro protótipos e um grande investimento intelectual e financeiro para colocar uma aeronave como essa para voar. Tais características oferecem todas as performances esperadas por um setor que atravessa importantes transições”, afirmou.
Via Vitor Paiva (hypeness.com.br) - Imagens: Ascendance
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