O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (20/9) que revogará a restrição de entrada no país a viajantes brasileiros, em vigor desde maio de 2020.
O coordenador de resposta ao coronavírus da Casa Branca, Jeff Zients, afirmou que a comprovação de vacina será pedida aos viajantes antes do embarque, no momento da apresentação do passaporte e do visto à companhia aérea.
"Cidadãos estrangeiros vindo aos Estados Unidos deverão estar totalmente vacinados e apresentar prova disso antes de embarcar em um avião com destino aos EUA. As vacinas são a melhor linha de defesa, a melhor ferramenta que temos em nosso arsenal para manter as pessoas seguras", afirmou Zients.
Os EUA enfrentam uma nova onda de contágio e mortes por covid, com a média móvel diária de mortes na faixa das 2 mil, segundo a Universidade Johns Hopkins.
A partir de novembro, brasileiros completamente vacinados poderão ingressar nos EUA sem a necessidade de fazer quarentena de 15 dias em um terceiro país, como acontecia até então.
Agora, bastará que o viajante oriundo do Brasil apresente um teste PCR feito um dia antes e se submeta a um novo exame após a chegada. Não há informações sobre restrição de marcas de vacinas.
A restrição ao Brasil foi levantada junto a de outros 32 países que também tinham viajantes barrados. Essa era uma demanda de meses do governo brasileiro que se tornou ainda mais urgente com o avanço da vacinação no Brasil.
Atualmente, o Brasil já possui mais vacinados com a primeira dose do que os Estados Unidos, embora apenas cerca de 1/3 da população esteja completamente vacinada.
Já nos EUA, metade da população tomou as duas doses ou doses únicas mas a vacinação desacelerou por encontrar desconfiança e recusa em parcela significativa dos cidadãos.
Em Nova York para o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, Bolsonaro deverá exaltar o avanço da cobertura vacinal do Brasil e dizer que espera encerrar a completa imunização da maior parte da população até novembro, o que permitiria ao Brasil doar doses a países com escassez na América Latina, como Haiti e Paraguai.
Via BBC Brasil - Foto: Reuters
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