O ministro da Defesa, Nelson Jobim, considera que a França leva vantagem sobre os Estados Unidos e a Suécia na venda de aviões de caça ao Brasil. Jobim afirmou que a decisão será definida nas próximas semanas e frisou que não se trata apenas da aquisição de um tipo de aeronave, mas de um acordo maior envolvendo repasse de tecnologia, quesito que favoreceria os franceses.
Jobim participou ontem (19) da entrega do Prêmio Personalidade França-Brasil 2010 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
“[A transferência tecnológica e a parceria estratégica] é o fator principal. Nós não estamos comprando um avião. Nós estamos comprando um pacote tecnológico. Porque nós queremos aprender e isso significa uma grande gama de engenheiros e o desenvolvimento da indústria nacional. Inclui mercados também: não se aceitará qualquer transação em que a empresa que se constitua no Brasil para a construção desses aviões tenha que concorrer com sua similar do outro país na América do Sul, por exemplo.”
Jobim sublinhou que o interesse brasileiro é adquirir conhecimento e disse que o país que ofereceu uma proposta superior na transferência de tecnologia foi a França e nesse ponto estaria à frente dos demais. “A França tem uma autonomia tecnológica que decorre de uma decisão do [ex-presidente Charles] de Gaulle tomada depois da guerra”.
O ministro disse que a decisão será tomada conjuntamente pelo presidente Lula e pela presidenta eleita Dilma Rousseff até o dia 19 de dezembro, quando se inicia o recesso de fim de ano na máquina pública.
A concorrência para a venda dos caças envolve os Rafale, da francesa Dassault, Gripen NG, da empresa sueca Saab, e o F-18 fabricado pela norte-americana Boeing.
Fonte: Vladimir Platonow - Edição: Rivadavia Severo (Agência Brasil)
Jobim participou ontem (19) da entrega do Prêmio Personalidade França-Brasil 2010 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
“[A transferência tecnológica e a parceria estratégica] é o fator principal. Nós não estamos comprando um avião. Nós estamos comprando um pacote tecnológico. Porque nós queremos aprender e isso significa uma grande gama de engenheiros e o desenvolvimento da indústria nacional. Inclui mercados também: não se aceitará qualquer transação em que a empresa que se constitua no Brasil para a construção desses aviões tenha que concorrer com sua similar do outro país na América do Sul, por exemplo.”
Jobim sublinhou que o interesse brasileiro é adquirir conhecimento e disse que o país que ofereceu uma proposta superior na transferência de tecnologia foi a França e nesse ponto estaria à frente dos demais. “A França tem uma autonomia tecnológica que decorre de uma decisão do [ex-presidente Charles] de Gaulle tomada depois da guerra”.
O ministro disse que a decisão será tomada conjuntamente pelo presidente Lula e pela presidenta eleita Dilma Rousseff até o dia 19 de dezembro, quando se inicia o recesso de fim de ano na máquina pública.
A concorrência para a venda dos caças envolve os Rafale, da francesa Dassault, Gripen NG, da empresa sueca Saab, e o F-18 fabricado pela norte-americana Boeing.
Fonte: Vladimir Platonow - Edição: Rivadavia Severo (Agência Brasil)
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