Acordo prevê a comercialização dos bilhetes da empresa local em todos os canais de venda da nova parceira
A empresa aérea pernambucana Noar ainda nem tinha levantado voo e a diretoria já andava negociando com uma companhia de grande porte.
Queria fazer o chamado code share, um acordo de cooperação no qual uma empresa transporta passageiros com bilhetes emitidos por outra. Desta forma, consegue oferecer mais destinos. Ontem, a parceria foi confirmada com a Gol. O acordo prevê a comercialização dos bilhetes da Noar em todos os canais de venda da vice-líder do mercado nacional de aviação.
Na prática, o negócio vai funcionar assim: Quem quiser fazer um voo Caruaru-São Paulo (ou vice-versa) compra a passagem e faz apenas um check in. Não precisa pegar as bagagens no Recife na hora da conexão. Além de incorporar a cidade de Caruaru a sua malha, a Gol passará a oferecer mais ligações entre os destinos no Nordeste. Atualmente, a malha da Noar atende às cidades do Recife, Maceió, Aracaju, Caruaru, João Pessoa, Natal, Mossoró e Paulo Afonso.
No comunicado divulgado no fim da tarde de ontem, o presidente e o vice-presidenteda empresa pernambucana, Vicente Jorge Espíndola Rodrigues e Djalma Cintra Júnior, destacam que o acordo firmado com a Gol reforça o projeto da Noar "de atender à demanda aérea regional, oferecendo variedade de destinos e frequências, a preços acessíveis". A meta da companhia é ampliar a malha para até 50 cidades nordestinas, incluindo aí municípios que atualmente não contam com voos regulares.
"Para a Gol, este acordo é estratégico, pois amplia a capilaridade regional de sua malha", destaca a vice-presidente de mercado da Gol, Cláudia Pagnano, no comunicado divulgado pela companhia. O texto destaca, ainda, que os novos trechos contemplados serão "carregados nos canais de venda para compras com até a antevéspera da data do voo". Para quem ficou animado com a possibilidade de juntar mais pontos e viajar de graça no futuro, uma má notícia: os voos da Noar não vão acumular milhas Smiles.
A Noar iniciou as operações em junho e hoje conta com duas aeronaves LET-410, de fabricação tcheca. Os bimotores turbo-hélicetêm capacidade para transportar até 19 passageiros. O objetivo é duplicar o número já em 2011 e contar com quatro aviões voando. Para a etapa inicial das operações, foram investidos cerca de R$ 40 milhões. Mês passado, a empresa tornou-se revendedora exclusiva no Brasil do Piaggio Aero P180 Avanti II, avião que transporta os pilotos da Ferrari e custa a partir de US$ 5,5 milhões.
Mercado
As chamadas empresas regionais, como a Noar, chegam a 15 em operação no país. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), as regionais faturaram mais de R$ 4 bilhões em 2009. A expectativa é a de um crescimento de 16% neste ano. Por mês, transportam cerca de 400 mil passageiros.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no primeiro semestre de 2010, as empresas regionais responderam por 5,43% do mercado nacional, contra 4,64% dos seis primeiros meses de 2009. Ainda assim, o Brasil tem apenas 130 cidades atendidas por voos regulares. Na década de 1960, eram 350,destaca a Abetar.
Fonte: Diário de Pernambuco
A empresa aérea pernambucana Noar ainda nem tinha levantado voo e a diretoria já andava negociando com uma companhia de grande porte.
Queria fazer o chamado code share, um acordo de cooperação no qual uma empresa transporta passageiros com bilhetes emitidos por outra. Desta forma, consegue oferecer mais destinos. Ontem, a parceria foi confirmada com a Gol. O acordo prevê a comercialização dos bilhetes da Noar em todos os canais de venda da vice-líder do mercado nacional de aviação.
Na prática, o negócio vai funcionar assim: Quem quiser fazer um voo Caruaru-São Paulo (ou vice-versa) compra a passagem e faz apenas um check in. Não precisa pegar as bagagens no Recife na hora da conexão. Além de incorporar a cidade de Caruaru a sua malha, a Gol passará a oferecer mais ligações entre os destinos no Nordeste. Atualmente, a malha da Noar atende às cidades do Recife, Maceió, Aracaju, Caruaru, João Pessoa, Natal, Mossoró e Paulo Afonso.
No comunicado divulgado no fim da tarde de ontem, o presidente e o vice-presidenteda empresa pernambucana, Vicente Jorge Espíndola Rodrigues e Djalma Cintra Júnior, destacam que o acordo firmado com a Gol reforça o projeto da Noar "de atender à demanda aérea regional, oferecendo variedade de destinos e frequências, a preços acessíveis". A meta da companhia é ampliar a malha para até 50 cidades nordestinas, incluindo aí municípios que atualmente não contam com voos regulares.
"Para a Gol, este acordo é estratégico, pois amplia a capilaridade regional de sua malha", destaca a vice-presidente de mercado da Gol, Cláudia Pagnano, no comunicado divulgado pela companhia. O texto destaca, ainda, que os novos trechos contemplados serão "carregados nos canais de venda para compras com até a antevéspera da data do voo". Para quem ficou animado com a possibilidade de juntar mais pontos e viajar de graça no futuro, uma má notícia: os voos da Noar não vão acumular milhas Smiles.
A Noar iniciou as operações em junho e hoje conta com duas aeronaves LET-410, de fabricação tcheca. Os bimotores turbo-hélicetêm capacidade para transportar até 19 passageiros. O objetivo é duplicar o número já em 2011 e contar com quatro aviões voando. Para a etapa inicial das operações, foram investidos cerca de R$ 40 milhões. Mês passado, a empresa tornou-se revendedora exclusiva no Brasil do Piaggio Aero P180 Avanti II, avião que transporta os pilotos da Ferrari e custa a partir de US$ 5,5 milhões.
Mercado
As chamadas empresas regionais, como a Noar, chegam a 15 em operação no país. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), as regionais faturaram mais de R$ 4 bilhões em 2009. A expectativa é a de um crescimento de 16% neste ano. Por mês, transportam cerca de 400 mil passageiros.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no primeiro semestre de 2010, as empresas regionais responderam por 5,43% do mercado nacional, contra 4,64% dos seis primeiros meses de 2009. Ainda assim, o Brasil tem apenas 130 cidades atendidas por voos regulares. Na década de 1960, eram 350,destaca a Abetar.
Fonte: Diário de Pernambuco
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