sexta-feira, 2 de abril de 2010

Consulado americano promete agilizar pedido de visto em SP

Número de atendimentos deve subir de 1.200 para 1.800 por dia.

Unidade de São Paulo é a que mais emite vistos no mundo.




O consulado americano em São Paulo prepara mudanças no atendimento de quem quer tirar o visto para os Estados Unidos para agilizar o pedido de visto. A unidade de São Paulo é a que mais emite vistos em todo o mundo.

Atualmente, a fila começa do lado de fora. Do portão do consulado só passa quem fez agendamento, processo que é demorado. “É um desrespeito, até porque é agendado. Fomos já no banco, já pagamos a taxa, preenchemos um formulário que demorou, no mínimo, uma hora. E a gente chega aqui ainda tem mais três horas de espera”, reclama a funcionária pública Leslie Pinheiro.

O formulário de solicitação do visto para entrar nos Estados Unidos é conferido logo na entrada e normalmente está incompleto. O que ficou em branco tem que ser preenchido a caneta e não é rápido. O processo prende a fila e aumenta o tempo de espera, que normalmente passa de duas horas.

As mudanças têm como objetivo reduzir essas filas. A primeira mudança já entra em vigor na semana que vem. O formulário de solicitação vai ser todo preenchido no computador. Na página do Consulado Americano na internet, o novo formulário é chamado de 'DS-160'. É tudo em inglês, mas basta colocar o cursor em cima das palavras e a tradução aparece.

Ao preencher, o interessado só consegue avançar de etapa quando todos os campos tiverem sido preenchidos. Mas é preciso ter atenção. O sistema não corrige erros automaticamente. “Especialmente nas aéreas de informação básica, sendo nome, data de nascimento, país de nascimento, número de passaporte, etc. Os outros podemos mexer um pouco no sistema aqui, para corrigir. Ou seja, menos tempo corrigindo um formulário, quer dizer que a pessoa vai passar mais rapidamente aos digitais, depois a entrevista e depois vai para casa”, explica o chefe da seção consular, David Meron.

Celulares e outros aparelhos eletrônicos também vão ser proibidos. Hoje, eles também atrasam o atendimento, porque têm que ser deixados em um guarda-volumes. Mas não vai haver espaço para tantos equipamentos, porque o número de atendimentos deve subir de 1.200 para 1.800 por dia. E, se as mudanças derem certo, vão ser todos mais rápidos. “Vai ser de 20 a 30 minutos, cruzando os dedos”, aposta Meron.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

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