domingo, 10 de janeiro de 2010

Nada de scanners no Brasil, por enquanto

Brasil ainda discute se deve ou não usar os aparelhos adotados nos aeroportos dos EUA

Que o Brasil ainda não adotou scanners corporais em seus aeroportos, é fácil de constatar, basta entrar na fila do check-in. Mas, nos bastidores, o debate sobre o uso ou não dessa tecnologia esquentou. E é remota a possibilidade a curto prazo. No mínimo, levará um ano. Se for o caso.

O tema se perfila entre as prioridades atuais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero. Desde a última quarta-feira, o assunto está sendo discutido, até para que se chegue a uma conclusão quanto a aspectos legais – a exposição obrigatória do corpo das pessoas seria um entrave – e as implicações que o procedimento poderá ter para a saúde dos passageiros.

Na última quarta-feira, durante uma reunião entre Anac, Infraero, Polícia Federal e as companhias com voos para os Estados Unidos, concluiu-se ser importante abrir as consultas para que se evite uma decisão precipitada. O resultado desses sai na semana que vem.

A Infraero, por ora, submete-se a uma orientação da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Uma determinação, divulgada em 2005, só autoriza o uso da tecnologia se comprovado que produz mais benefícios que danos.

O problema é que não há equipamentos para scanner corporal no Brasil. Caso seja aprovado seu uso, teria de ser aberta licitação. O processo levaria um ano. A não ser que haja algum tipo de empréstimo dos EUA.

Por enquanto, Itália, EUA, Holanda e Grã-Bretanha anunciaram a adoção dos scanners em alguns aeroportos, em resposta ao atentado frustrado do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab em voo de Amsterdã a Detroit.

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Fonte: A Notícia

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