Com a certeza de uma forte retomada da demanda por passagens, empresas áereas mudam de estratégia
As companhias aéreas cumpriram as previsões feitas por elas mesmas em outubro e promoveram um forte reajuste de preços das passagens aéreas no fim do ano. Só em dezembro, o aumento de tarifas atingiu 46%, segundo dados levantados pelo IBGE para a elaboração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No mês anterior, a alta já havia sido de 18%. Na média do ano, as tarifas subiram 31,89%, em comparação com os 4,3% do IPCA, o índice oficial de inflação no país.
As empresas aéreas travaram uma guerra tarifária no início do ano passado para ganhar mercado durante os piores momentos da crise econômica. Mas mudaram radicalmente a estratégia a partir de outubro, com a certeza de que havia uma forte retomada da demanda por passagens. Em dezembro, apesar do reajuste tarifário de 46%, o fluxo de passageiros cresceu 38%. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o transporte aéreo de passageiros no país registrou expansão de 17,65% em 2009, a melhor performance desde 2005, puxada principalmente pela expansão do tráfego doméstico.
"O ajuste dos preços dos bilhetes foi em cima das tarifas extremamente baixas que vinham sendo praticadas até outubro", disse o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. Até outubro, segundo o executivo, o preço médio das passagens havia caído 35%. A partir de novembro ficaram 25% mais caras, estima.
O último levantamento das tarifas aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que o valor médio era de R$ 312,20 em outubro, bem acima dos R$ 267 de setembro. O valor que o passageiro paga por quilômetro transportado passou de R$ 0,41, em setembro, para R$ 0,46, em outubro.
Ao mesmo tempo em que aumentavam tarifas, as companhias aéreas eram beneficiadas por um movimento no sentido contrário no preço do querosene - o combustível responde por 40% dos custos do setor -, que caiu 18,53% no ano.
Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online)
As companhias aéreas cumpriram as previsões feitas por elas mesmas em outubro e promoveram um forte reajuste de preços das passagens aéreas no fim do ano. Só em dezembro, o aumento de tarifas atingiu 46%, segundo dados levantados pelo IBGE para a elaboração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No mês anterior, a alta já havia sido de 18%. Na média do ano, as tarifas subiram 31,89%, em comparação com os 4,3% do IPCA, o índice oficial de inflação no país.
As empresas aéreas travaram uma guerra tarifária no início do ano passado para ganhar mercado durante os piores momentos da crise econômica. Mas mudaram radicalmente a estratégia a partir de outubro, com a certeza de que havia uma forte retomada da demanda por passagens. Em dezembro, apesar do reajuste tarifário de 46%, o fluxo de passageiros cresceu 38%. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o transporte aéreo de passageiros no país registrou expansão de 17,65% em 2009, a melhor performance desde 2005, puxada principalmente pela expansão do tráfego doméstico.
"O ajuste dos preços dos bilhetes foi em cima das tarifas extremamente baixas que vinham sendo praticadas até outubro", disse o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. Até outubro, segundo o executivo, o preço médio das passagens havia caído 35%. A partir de novembro ficaram 25% mais caras, estima.
O último levantamento das tarifas aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que o valor médio era de R$ 312,20 em outubro, bem acima dos R$ 267 de setembro. O valor que o passageiro paga por quilômetro transportado passou de R$ 0,41, em setembro, para R$ 0,46, em outubro.
Ao mesmo tempo em que aumentavam tarifas, as companhias aéreas eram beneficiadas por um movimento no sentido contrário no preço do querosene - o combustível responde por 40% dos custos do setor -, que caiu 18,53% no ano.
Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online)
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