Com a temporada de viagens de férias oficialmente aberta, muita gente se preocupa em escolher um destino com base nas atrações e no preço, principalmente. Mas se esquece de consultar o médico para checar se há necessidade de fazer pequenos ajustes na dosagem da medicação diária. Problemas relacionados à pressão arterial são os mais comuns.
A pressão baixa não é uma enfermidade, mas muitas pessoas experimentam episódios de queda da pressão durante suas atividades diárias que podem ser sintomáticos. Em viagens a lugares quentes, como o litoral, tais episódios tendem a se intensificar.
Os hipertensos têm que tomar mais cuidado ao viajar nas temporadas de calor excessivo. O efeito hipotensor dos medicamentos em uso para controle da pressão vai ser somado ao efeito hipotensor da temperatura elevada. Além disso, o paciente em uso dessas medicações perde o mecanismo regulatório da queda da pressão induzida pela temperatura, podendo experimentar episódios de pressão baixa com tontura, sensação de desmaio e zumbido. O principal cuidado deve ser evitar exposição prolongada ao sol e manter-se adequadamente hidratado, sempre.
Por outro lado, quando um paciente hipertenso viaja para lugares montanhosos, pode apresentar mal-estar, já que o ar rarefeito exige que o coração trabalhe mais para que a pessoa respire normalmente. Além de eventualmente ajustar a dosagem do remédio para pressão alta, o paciente hipertenso que passa férias na praia ou nas montanhas também é aconselhado a fazer uma dieta restritiva de sal, evitar frituras e álcool, e se expor moderadamente ao sol.
Viagens de avião também podem levar a manifestações como indisposições, enjoos e dor de cabeça. Apesar de os aviões serem pressurizados, é comum o hipertenso sentir uma sensação estranha nos ouvidos e certa tontura ou falta de ar enquanto a aeronave está ganhando altitude. Nesses casos, também, além de consultar um cardiologista ou clínico geral antes da viagem, é importante que a pessoa dê preferência a comidas leves e ingira muita água.
Fonte: Rafael Munerato (médico cardiologista e diretor técnico do Hospital Santa Paula, em São Paulo, para a Agência Estado) via Abril.com
A pressão baixa não é uma enfermidade, mas muitas pessoas experimentam episódios de queda da pressão durante suas atividades diárias que podem ser sintomáticos. Em viagens a lugares quentes, como o litoral, tais episódios tendem a se intensificar.
Os hipertensos têm que tomar mais cuidado ao viajar nas temporadas de calor excessivo. O efeito hipotensor dos medicamentos em uso para controle da pressão vai ser somado ao efeito hipotensor da temperatura elevada. Além disso, o paciente em uso dessas medicações perde o mecanismo regulatório da queda da pressão induzida pela temperatura, podendo experimentar episódios de pressão baixa com tontura, sensação de desmaio e zumbido. O principal cuidado deve ser evitar exposição prolongada ao sol e manter-se adequadamente hidratado, sempre.
Por outro lado, quando um paciente hipertenso viaja para lugares montanhosos, pode apresentar mal-estar, já que o ar rarefeito exige que o coração trabalhe mais para que a pessoa respire normalmente. Além de eventualmente ajustar a dosagem do remédio para pressão alta, o paciente hipertenso que passa férias na praia ou nas montanhas também é aconselhado a fazer uma dieta restritiva de sal, evitar frituras e álcool, e se expor moderadamente ao sol.
Viagens de avião também podem levar a manifestações como indisposições, enjoos e dor de cabeça. Apesar de os aviões serem pressurizados, é comum o hipertenso sentir uma sensação estranha nos ouvidos e certa tontura ou falta de ar enquanto a aeronave está ganhando altitude. Nesses casos, também, além de consultar um cardiologista ou clínico geral antes da viagem, é importante que a pessoa dê preferência a comidas leves e ingira muita água.
Fonte: Rafael Munerato (médico cardiologista e diretor técnico do Hospital Santa Paula, em São Paulo, para a Agência Estado) via Abril.com
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