O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou nesta sexta-feira que os Estados Unidos vetaram a compra de aviões de combate de fabricação tcheca que La Paz pretende destinar à luta contra o tráfico de drogas.
Morales lembrou hoje durante um ato na cidade de Oruro pelo aniversário das Forças Armadas bolivianas que seu Governo conta com um orçamento para a compra de seis aviões tchecos do tipo L-159 Alca (sigla em inglês para avião ligeiro de combate) que possuem tecnologia americana.
"Esperamos seis, sete meses sem resultados, e os que tinham que nos vender os aviões nos dizem agora que tinham que consultar os EUA, e os EUA disseram não", revelou Morales.
O presidente boliviano acusou Washington de não apoiar a luta antidrogas e assegurou que as ações contra o narcotráfico na Bolívia seriam mais efetivas se o país contasse com essas aeronaves, cujo custo seria de US$ 57,8 milhões.
Em março, o Governo boliviano revelou que debatia com o Departamento de Estado dos EUA a autorização para adquirir seis caças da República Tcheca.
Diante da negativa americana, Morales pediu hoje aos chefes das Forças Armadas para que recorram a indústrias russas ou chinesas para comprar aviões com características similares.
Caracterizadas pela tensão desde a chegada ao poder de Evo Morales, as relações entre Bolívia e EUA se agravaram em setembro de 2008 com a expulsão mútua de embaixadores.
Morales também decidiu proibir as atividades da agência antidrogas americana (DEA, em inglês) na Bolívia, que foi expulsa do país acusada de conspirar com dirigentes opositores.
Apesar das aproximações com o Governo do presidente americano, Barack Obama, Morales insistiu em qualificar os EUA de "império" e de acusar o Comando Sul de ter possibilitado o golpe em Honduras.
Fonte: EFE via EPA
Morales lembrou hoje durante um ato na cidade de Oruro pelo aniversário das Forças Armadas bolivianas que seu Governo conta com um orçamento para a compra de seis aviões tchecos do tipo L-159 Alca (sigla em inglês para avião ligeiro de combate) que possuem tecnologia americana.
"Esperamos seis, sete meses sem resultados, e os que tinham que nos vender os aviões nos dizem agora que tinham que consultar os EUA, e os EUA disseram não", revelou Morales.
O presidente boliviano acusou Washington de não apoiar a luta antidrogas e assegurou que as ações contra o narcotráfico na Bolívia seriam mais efetivas se o país contasse com essas aeronaves, cujo custo seria de US$ 57,8 milhões.
Em março, o Governo boliviano revelou que debatia com o Departamento de Estado dos EUA a autorização para adquirir seis caças da República Tcheca.
Diante da negativa americana, Morales pediu hoje aos chefes das Forças Armadas para que recorram a indústrias russas ou chinesas para comprar aviões com características similares.
Caracterizadas pela tensão desde a chegada ao poder de Evo Morales, as relações entre Bolívia e EUA se agravaram em setembro de 2008 com a expulsão mútua de embaixadores.
Morales também decidiu proibir as atividades da agência antidrogas americana (DEA, em inglês) na Bolívia, que foi expulsa do país acusada de conspirar com dirigentes opositores.
Apesar das aproximações com o Governo do presidente americano, Barack Obama, Morales insistiu em qualificar os EUA de "império" e de acusar o Comando Sul de ter possibilitado o golpe em Honduras.
Fonte: EFE via EPA
Nenhum comentário:
Postar um comentário