Impacto em voo que seguia do Rio para os EUA deixou 26 feridos.
Brasileiro de 13 anos relata susto no voo: 'Achei que ia morrer'.
Os equipamentos dentro de uma cabine de avião não conseguem medir a intensidade das turbulências durante o voo, segundo meteorologistas. Uma forte turbulência atingiu na segunda (3) um voo no trajeto entre o Rio e a cidade de Houston, nos Estados Unidos, deixando 26 pessoas feridas.
Meteorologistas dizem que na segunda (3), no Caribe, havia formação de nuvens convectivas. Isso é quando há uma diferença de temperatura. Ar frio desce, ar quente sobe. Correntes de ar em direções contrárias significam turbulência. O problema é que às vezes nessas correntes há poucas partículas de água.
A severidade de uma turbulência é medida de acordo com a quantidade de partículas de água pela frente. Quando as correntes de ar são fortes, sem água, vem a surpresa.
A turbulência é a principal causa de ferimentos em aviões, fora as quedas.
A cada ano, nos Estados Unidos, oito vôos, em média, passam por turbulências fortes. Dez passageiros sofrem ferimentos graves. Por ano, as turbulências custam para as empresas aéreas o equivalente a R$ 50 milhões.
O valor é repassado para as passagens, para o passageiro que, ao apertar o cinto, pode reduzir esse custo e poupar a própria vida.
A companhia aérea Continental Airlines disse que o sinal de "apertar cintos" estava aceso. Mas o alerta está em descrédito. Não é tão respeitado. Como os pilotos não conseguem prever a intensidade da turbulência - muitas vezes a luz é acionada e o avião nem chacoalha. No caso do voo 128, vê-se que o inverso também acontece.
'Achei que ia morrer'
Um brasileiro de 13 anos estava a bordo do voo não esquece os momentos de pânico.
"Todo mundo foi pro teto e começou a gritar que o avião tava caindo. Achei que fosse morrer", conta o Thiago Cândido, que estava dormindo no voo e acordou voando dentro do avião.
Um susto díficil de esquecer, segundo a mãe de Thiago, Rosana Cândido. "Ele falou que fechava os olhos e via tudo que tava acontecendo. Ele fica animado depois chora. Hoje ele está melhor e espero que não fique nenhuma sequela."
Thiago é um dos passageiros do voo que hoje diz: "Se tivesse de cinto, não teria me machucado." "Agora vou usar cinto com luz acesa, ou não", diz Thiago.
A Continental Airlines informou que o vôo 128 realmente encontrou turbulência de céu claro - sem a presença de nuvem e água. Ainda há um passageiro internado. A nacionalidade dele não foi informada. Segundo o consulado, os onze brasileiros hospitalizados tiveram alta ontem mesmo.
Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)
Brasileiro de 13 anos relata susto no voo: 'Achei que ia morrer'.
Os equipamentos dentro de uma cabine de avião não conseguem medir a intensidade das turbulências durante o voo, segundo meteorologistas. Uma forte turbulência atingiu na segunda (3) um voo no trajeto entre o Rio e a cidade de Houston, nos Estados Unidos, deixando 26 pessoas feridas.
Meteorologistas dizem que na segunda (3), no Caribe, havia formação de nuvens convectivas. Isso é quando há uma diferença de temperatura. Ar frio desce, ar quente sobe. Correntes de ar em direções contrárias significam turbulência. O problema é que às vezes nessas correntes há poucas partículas de água.
A severidade de uma turbulência é medida de acordo com a quantidade de partículas de água pela frente. Quando as correntes de ar são fortes, sem água, vem a surpresa.
A turbulência é a principal causa de ferimentos em aviões, fora as quedas.
A cada ano, nos Estados Unidos, oito vôos, em média, passam por turbulências fortes. Dez passageiros sofrem ferimentos graves. Por ano, as turbulências custam para as empresas aéreas o equivalente a R$ 50 milhões.
O valor é repassado para as passagens, para o passageiro que, ao apertar o cinto, pode reduzir esse custo e poupar a própria vida.
A companhia aérea Continental Airlines disse que o sinal de "apertar cintos" estava aceso. Mas o alerta está em descrédito. Não é tão respeitado. Como os pilotos não conseguem prever a intensidade da turbulência - muitas vezes a luz é acionada e o avião nem chacoalha. No caso do voo 128, vê-se que o inverso também acontece.
'Achei que ia morrer'
Um brasileiro de 13 anos estava a bordo do voo não esquece os momentos de pânico.
"Todo mundo foi pro teto e começou a gritar que o avião tava caindo. Achei que fosse morrer", conta o Thiago Cândido, que estava dormindo no voo e acordou voando dentro do avião.
Um susto díficil de esquecer, segundo a mãe de Thiago, Rosana Cândido. "Ele falou que fechava os olhos e via tudo que tava acontecendo. Ele fica animado depois chora. Hoje ele está melhor e espero que não fique nenhuma sequela."
Thiago é um dos passageiros do voo que hoje diz: "Se tivesse de cinto, não teria me machucado." "Agora vou usar cinto com luz acesa, ou não", diz Thiago.
A Continental Airlines informou que o vôo 128 realmente encontrou turbulência de céu claro - sem a presença de nuvem e água. Ainda há um passageiro internado. A nacionalidade dele não foi informada. Segundo o consulado, os onze brasileiros hospitalizados tiveram alta ontem mesmo.
Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)
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