A TAP celebrou com a Tagus, Sociedade de Titularização, um contrato de cessão de créditos futuros referente às vendas de passagens aéreas "nas suas diversas linhas e rotas" até 2016, o que permitiu à companhia aérea encaixar 228,6 milhões de euros.
A operação foi fechada a 29 de Dezembro de 2006, último dia útil desse ano, e permitiu à transportadora encaixar 228,8 milhões de euros. A factura começou a ser paga em Março deste ano e estende-se até 2016, noticiou hoje o “i”.
"É uma forma de financiamento. Se for bem feito não é grave, o problema é quando se recorre a estas operações em desespero e a TAP está falida", comenta João Cantiga Esteves, professor do ISEG Instituto Superior de Economia, questionado sobre a operação. "Se já estão a securitizar bilhetes que vão vender até 2016, então as coisas podem estar bem complicadas, é altamente preocupante", comenta o economista ao “i”.
A companhia aérea desdramatiza, sublinhando que a cessão de créditos "não tem efeito nos resultados". Fonte oficial da TAP apontou que a hipoteca de receitas futuras "se tratou de um dos empréstimos que foram efectuados aproveitando um momento favorável no mercado financeiro, tendo a forma utilizada sido vantajosa em relação a outras alternativas". Objectivo? "Reforço de tesouraria e fazer frente a investimentos programados", como a compra de cinco aviões Airbus A330. 2006 foi também o ano em que a TAP fechou a compra da Portugália por 140 milhões de euros.
Fonte: Jornal de Negócios Online (Portugal)
A operação foi fechada a 29 de Dezembro de 2006, último dia útil desse ano, e permitiu à transportadora encaixar 228,8 milhões de euros. A factura começou a ser paga em Março deste ano e estende-se até 2016, noticiou hoje o “i”.
"É uma forma de financiamento. Se for bem feito não é grave, o problema é quando se recorre a estas operações em desespero e a TAP está falida", comenta João Cantiga Esteves, professor do ISEG Instituto Superior de Economia, questionado sobre a operação. "Se já estão a securitizar bilhetes que vão vender até 2016, então as coisas podem estar bem complicadas, é altamente preocupante", comenta o economista ao “i”.
A companhia aérea desdramatiza, sublinhando que a cessão de créditos "não tem efeito nos resultados". Fonte oficial da TAP apontou que a hipoteca de receitas futuras "se tratou de um dos empréstimos que foram efectuados aproveitando um momento favorável no mercado financeiro, tendo a forma utilizada sido vantajosa em relação a outras alternativas". Objectivo? "Reforço de tesouraria e fazer frente a investimentos programados", como a compra de cinco aviões Airbus A330. 2006 foi também o ano em que a TAP fechou a compra da Portugália por 140 milhões de euros.
Fonte: Jornal de Negócios Online (Portugal)
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