Brigadeiro Ozires Silva critica política de céu aberto que está sendo executada pela Anac
O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ronaldo Seroa da Motta, disse que a agência é favorável à expansão da concorrência entre empresas aéreas e que isso reduz o preço dos bilhetes aéreos. Motta é o responsável pela área de relações internacionais da Anac. Ele disse que a agência está implicada em dois projetos que irão aprofundar a redução da tarifa aérea.
– O marco legal da Anac escolheu proteger a economia brasileira e não as operadoras – disse o diretor da Anac.
Mas neste as posições da agência enfrentam acérrima oposição do fundador da Embraer, ex-ministro da Infra-estrutura e ex-presidente da Varig, brigadeiro Ozires Silva:
– Se o governo insistir na formulação de uma política de céus abertos com empresas norte-americanas e européias destruirá a aviação nacional. Dará de bandeja o mercado brasileiro às estrangeiras – rebate Ozires Silva, que comandou também a Varig entre os anos de 2000 a 2003.
Segundo Ozires Silva, antes da Anac estabelecer essa política deveria ocorrer uma consulta pública.
– Não é possível que o governo brasileiro tome uma decisão dessas sem a opinião dos maiores interessados, os empresários brasileiros. Deve haver essa consulta – ressaltou o brigadeiro.
No Ministério da Defesa a questão que está sendo tratada com maior emergência é a falta de cobertura de vôos regionais. Esses vôos de interligação entre cidades de menor porte são considerados fundamentais para melhor integração regional do país. Os projetos que estão em curso na agência são a expansão da concorrência sub-regional no Mercosul e a eliminação de qualquer restrição de capacidade sem necessidade de um acordo bilateral.
– Queremos os céus abertos na América do Sul, Europa, Estados Unidos e ir expandindo esse movimento – disse o diretor da Anac.
Segundo Motta, o fim das companhias de bandeira é um movimento global que mudou o panorama do setor não só no país.
– Algumas empresas perderam, mas o Brasil ganhou – comparou Motta. Ele disse ainda que a mudança trouxe benefícios para a economia brasileira e para as empresas que precisam ter seus executivos voando mais a preços mais baixos.
O ministro Nelson Jobim quer abrir discussão nacional para ver qual a solução para a falta de investimentos nesse tipo de vôos.
Fonte: Jornal do Brasil
O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ronaldo Seroa da Motta, disse que a agência é favorável à expansão da concorrência entre empresas aéreas e que isso reduz o preço dos bilhetes aéreos. Motta é o responsável pela área de relações internacionais da Anac. Ele disse que a agência está implicada em dois projetos que irão aprofundar a redução da tarifa aérea.
– O marco legal da Anac escolheu proteger a economia brasileira e não as operadoras – disse o diretor da Anac.
Mas neste as posições da agência enfrentam acérrima oposição do fundador da Embraer, ex-ministro da Infra-estrutura e ex-presidente da Varig, brigadeiro Ozires Silva:
– Se o governo insistir na formulação de uma política de céus abertos com empresas norte-americanas e européias destruirá a aviação nacional. Dará de bandeja o mercado brasileiro às estrangeiras – rebate Ozires Silva, que comandou também a Varig entre os anos de 2000 a 2003.
Segundo Ozires Silva, antes da Anac estabelecer essa política deveria ocorrer uma consulta pública.
– Não é possível que o governo brasileiro tome uma decisão dessas sem a opinião dos maiores interessados, os empresários brasileiros. Deve haver essa consulta – ressaltou o brigadeiro.
No Ministério da Defesa a questão que está sendo tratada com maior emergência é a falta de cobertura de vôos regionais. Esses vôos de interligação entre cidades de menor porte são considerados fundamentais para melhor integração regional do país. Os projetos que estão em curso na agência são a expansão da concorrência sub-regional no Mercosul e a eliminação de qualquer restrição de capacidade sem necessidade de um acordo bilateral.
– Queremos os céus abertos na América do Sul, Europa, Estados Unidos e ir expandindo esse movimento – disse o diretor da Anac.
Segundo Motta, o fim das companhias de bandeira é um movimento global que mudou o panorama do setor não só no país.
– Algumas empresas perderam, mas o Brasil ganhou – comparou Motta. Ele disse ainda que a mudança trouxe benefícios para a economia brasileira e para as empresas que precisam ter seus executivos voando mais a preços mais baixos.
O ministro Nelson Jobim quer abrir discussão nacional para ver qual a solução para a falta de investimentos nesse tipo de vôos.
Fonte: Jornal do Brasil
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