
Ao ver seu marido passar mal, em Porto Alegre, escala do vôo que saiu de Florianópolis, Maria Conceição teria pedido à comissária de bordo que deixasse ele desembarcar e ser atendido de forma mais adequada, o que foi negado pela funcionária da companhia aérea.
Em sua defesa, a Gol alegou que o vôo foi cancelado pelas condições climáticas na Argentina. Na sua decisão, o juiz Volnei Tomazini alegou que a falta de informações concretas e verdadeiras sobre os vôos e a falta de consideração com clientes em idade avançada já são suficientes para o pagamento de uma compensação em dinheiro.
"É preciso que uma empresa fornecedora de serviços esteja apta a diferenciar os seus clientes, ante suas características pessoais. Não há como generalizar e tratar a todos igualmente. Pessoas com certas peculiaridades necessitam de uma atenção diferenciada", disse o magistrado na sentença. Segundo a Justiça catarinense, a Gol ainda pode recorrer da decisão na Turma de Recursos da Comarca de Florianópolis.
Fonte: Terra / Daniel Costa
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