terça-feira, 12 de junho de 2012

Exposição conta história do 1º piloto das Américas a cruzar o Atlântico

Museu da TAM, em São Carlos, lembra viagem de João Ribeiro de Barros. 

Aeronave Jahú pode ser vista na mostra cuja entrada é gratuita nas quartas. 

Uma exposição no Museu da TAM, em São Carlos (SP), está relembrando a história do piloto João Ribeiro de Barros que, a bordo da aeronave Jahú, entrou para a história da aviação ao ser o primeiro das Américas a cruzar o oceano Atlântico em 1927. 

Um bimotor feito de madeira todo revestido por lona. O hidroavião italiano de 4,5 toneladas que o paulista João Ribeiro de Barros realizou um sonho. Em outubro de 1926, ele e mais três tripulantes brasileiros saíram de Genova, na Itália, rumo a São Paulo. 

O piloto batizou a aeronave de Jahú em homenagem à cidade onde ele nasceu. “Muito curioso também e a gente está curioso para ver como foi essa história”, disse a administradora Cláudia Santiago. 

Barros foi o primeiro piloto das Américas a cruzar o oceano Atlântico. Uma aventura marcada por muitas dificuldades. Seriam 13 horas de viagem, mas o trajeto levou cinco meses. Em uma das paradas, os tripulantes encontraram no tanque de combustível água, terra e sabão. 

Eles também encontraram um pedaço de metal dentro do motor. Foram duas sabotagens que quase derrubaram o avião. “Até hoje ninguém descobriu quem tentou. Um país da América do Sul, que nem era conhecido na época, tentar algo grandioso que só as grandes nações conseguiam. Então realmente tinha muita gente que tinha interesse que eles não conseguissem a travessia”, explicou o curador da exposição Alexandre Baptista. 

O piloto João Ribeiro de Barros atravessou o Atlântico em cinco meses

O Jahú também teve que fazer um pouso forçado em alto mar. “Porque o avião não se sustentava mais no ar. Foi constatado que uma porca soltou dos montantes do motor, acertou a hélice e, por pouco, não atingiu um tubo de combustível. Se atingisse certamente explodiria”, disse. 

Mesmo com o susto, a aeronave chegou a São Paulo. A ousadia de Barros, que foi registrada em livros, letras de músicas e selos, agora está exposta no museu da TAM. 

O público aproveitou o feriado desta quinta-feira (7) para conhecer um pouco da história da aviação. “Dá para resumir em uma frase só: É um ato heroico”, disse o administrador Luiz Carvalho. 

Serviço 

O horário de funcionamento do museu é de quarta a domingo, das 10h às 16h, e a entrada para a exposição é gratuita, porém quem quiser ver as outras mostras o ingresso custa R$ 25, sendo que estudantes pagam meia-entrada. Crianças até os seis anos e idosos acima dos 65 não pagam. 

O Museu da TAM fica na Rodovia SP-318, km 249. Mais informações pelo telefone (16) 3306-2020. 

O avião Jahú está exposto no saguão do museu da TAM, em São Carlos


Fonte: G1 São Carlos e Região - Fotos: Reprodução/EPTV

Problema na porta de avião causa tumulto no Paraná

Passageiro relatou que o voo, que deveria sair as 7h30, decolou às 11h30.

Avião decolou com 15 passageiros; outros 35 foram remanejados. 


Os passageiros de um voo da Trip Linhas Aéreas, que seguiria de Maringá, no norte do Paraná, para Curitiba, por volta das 7h30 da quinta-feira passada (7), precisaram descer do avião após a porta da aeronave apresentar problemas no aeroporto. 

Segundo o relato de alguns passageiros, os funcionários tentaram várias vezes, e utilizaram várias ferramentas, mas a porta não fechou. Após quatro horas, a aeronave decolou com apenas 15, dos 50 ocupantes. 

"Mesmo com a aeromoça reclamando, eu gravei tudo. Eles ficaram uns 20 minutos tentando fechar a porta e não deu certo. Depois que todos desceram, veio um dos funcionários e disse que apenas 15 pessoas poderiam embarcar porque a porta havia sido consertada parcialmente", contou o passageiro Keneddy da Silva Sobrinho. 

O voo decolou por volta das 11h30. Os outros 35 passageiros foram alocados em voos de outras companhias. "Todo mundo ficou revoltado. Teve gente que ficou com medo de embarcar no mesmo voo. Eu estou há mais de seis horas aqui. Perdi todos os meus compromissos. Isso é um absurdo", reclama Keneddy. 

A empresa Trip foi procurada pela reportagem do G1 durante a manhã desta quinta para comentar o assunto, mas não foi encontrada.

Assista a reportagem: Avião não decola em Maringá. Descubra o motivo.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução da TV

Encontrados vestígios de avião desaparecido entre Uruguai e Argentina

O acidente aconteceu na noite de quarta-Feira (6), no Rio da Prata. O avião bimotor Swearingen SA227AC Metro III, prefixo CX-LAS, da uma companhia uruguaia Air Class Líneas Aéreas, desapareceu 15 minutos depois de decolar do Aeroporto Carrasco, em Montevidéu, rumo a Buenos Aires. Dois tripulantes estavam a bordo: o piloto Walter Rigo e o copiloto Martín Rivas. 

   

As equipes de busca encontraram hoje (terça-feira, 12), perto da ilha de Flores, dois vestígios de combustível no mar, o que reavivou as esperanças de encontrar a aeronave. 


A descoberta ocorreu no momento em que a Força Aérea do Uruguai relatava que, ao longo dos dias, nenhum traço da aeronave havia sido avistado e, portanto, a intensidade das buscas seria reduzida.

Fontes: ASN / G1 / El Observador - Foto: El Observador 

O novo avião do Governo do Estado da Paraíba chegou


Já está em território brasileiro o novo avião modelo King Air B-200 (na foto acima), de fabricação norte-americana, ano 2010, importado dos Estados Unidos para São Paulo, onde aguarda receber seu prefixo concedido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e poder voar pelos céus da Paraíba até o Hangar do Estado, no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa.

King Air no lugar do Cheyenne


O B-200 vai substituir o antiquado Piper PA-42 Cheyenne 3 (na foto acima), também importado dos EUA em 1992, pelo então governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), após a aeronave fabricada em 1987 ter sido adquirida numa feira de aviação e haver sobrevivido mediante constantes manutenções técnicas até o terceiro governo de José Maranhão (PMDB), finalizado em 2010.

Continue lendo esta matéria na Coluna do Giovanni Meireles no PB Agora.

Marinha alemã recupera um avião 'Stuka' da Segunda Guerra Mundial

Submarinistas da Marinha alemã iniciaram os trabalhos de recuperação em águas do Mar Báltico de um avião de combate da Luftwaffe do tipo 'Stuka' que participou da Segunda Guerra Mundial.



Um porta-voz militar informou neste domingo que os submarinistas da Marinha já conseguiram desenterrar do fundo do mar, em frente ao litoral da ilha de Rügen, praticamente todo o aparelho, do qual se recuperou o motor e se revelou a cabine do piloto. 

A equipe de especialistas trabalha do rebocador de altura 'Spiekerog' e se submerge a uma profundidade de 18 metros para realizar os trabalhos de recuperação.

O porta-voz assinalou que no avião não foram encontradas até o momento nem armas nem munição e que se desconhecem as causas de sua queda ao mar há mais de 65 anos, assim como o destino do piloto. 


O avião, um 'Sturzkampfflufzeug' ou 'Stuka' do tipo JU-87 (similar ao da foto acima), será restaurado após sua recuperação para ser exposto posteriormente no Museu Histórico Militar de Aviação de Berlim-Gatow, no antigo aeroporto militar no setor britânico da capital alemã durante sua divisão. 


Embora entre 1937 e 1944 a Alemanha nazista tenha fabricado mais de 5.000 'Stukas', no mundo todo só existem expostos três exemplares em museus de Chicago, Londres e na cidade alemã de Sinsheim. 

Fonte: EFE via Veja.com - Imagens: Reprodução

Aeroporto de Londrina é campeão em reclamações de laser apontados contra aviões

O número de raios laser apontados contra a cabine dos pilotos de aviões nas aterrissagens está aumentando a cada dia e as ocorrências em Londrina lideram o registro feito junto ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) neste ano. Dos 670 casos registrados até o dia 4 de junho, 55 foram registrados no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina. 

Esse levantamento foi produzido pelo Cenipa que disponibilizou um formulário online, este ano, para o registro de ocorrências. E os dados são assustadores, pois os relatos dobraram nos cinco primeiros meses deste ano em relação a 2011, quando no mesmo período foram apenas 250 reclamações formalizadas. 

Após o aeroporto de Londrina, vem o de Vitória (44 casos), Brasília (42) e Campinas (41). No entanto, o Cenipa afirma que os casos ocorrem em todas as regiões. O único Estado brasileiro sem casos registrados é Sergipe. 

Quem for flagrado interferindo nos serviços de pouso e decolagens, mais do que uma "brincadeira" perigosa, estão sujeitos a responder criminalmente pelo ato - Foto: Divulgação

A reclamação constante é que as canetas laser estão sendo vendidas em grande escala e muitas pessoas estão utilizando com a finalidade de uma "brincadeira", procurando ofuscar a visão de outras pessoas e, no caso dos aviões em aproximação da pista do aeroporto, os pilotos. "O que se vê hoje é a facilidade de aquisição deste artefato. Por isso, no Brasil, nos últimos três anos, houve aumento do número de relatos", afirmou o major-aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do Cenipa. 

Major Mattos alerta que as consequências da utilização do raio laser podem ser danosas. "A probabilidade de se derrubar um avião com equipamento de emissão de laser é baixa, mas não pode ser descartada, uma vez que nós temos na frota nacional aeronaves que voam com apenas um piloto. Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica. Nós temos que trabalhar em termos de prevenção", explicou. 

Mesmo com o grande número de ocorrências este ano, os relatos do uso de laser contra aeronaves não são recentes e tampouco exclusividade nos céus brasileiros. Há relatos de casos no Canadá, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos, por exemplo. O primeiro caso reportado ocorreu em 1993 em Los Angeles, quando o comandante de um Boeing 737 foi atingido e obrigado a passar o controle dos comandos da aeronave para o co-piloto. De acordo com os registros oficiais, este piloto ficou cerca de quatro minutos sem conseguir interpretar os instrumentos.

O que pode parecer apenas uma "brincadeira" inocente, além de ser perigoso, apontar laser para aviões e helicópteros também é crime, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro. As sanções são para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar navegação aérea. Também está em tramitação um projeto de lei para punir quem usar de forma indevida as canetas de raio laser.

Fonte: odiario.com

Jovens do DF querem usar carcaça de Boeing como espaço de trabalho

Aviões da Vasp e TransBrasil estão abandonados no aeroporto de Brasília.

De acordo com CNJ, há 43 aeronaves paradas em terminais brasileiros.

Aeronaves da Vasp e da TransBrasil em pátio do aeroporto de Brasília
Foto: Jamila Tavares/G1

Um grupo de jovens empreendedores de Brasília planeja usar a carcaça abandonada de um Boeing 767-200 como espaço de trabalho coletivo para empresários. A ideia foi desenvolvida pelo advogado André Soares, de 27 anos, depois que ele viu aviões abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. 

“Retornando de uma viagem a São Paulo, avistei pela janelinha do avião as carcaças dos 767 da TransBrasil e daí veio o insight. Por que não num avião?” 

Soares conta que, junto com os sócios Rafael Dutra, Gustavo Amora e Renan Carvalho, já estava procurando um lugar para reunir jovens empreendedores. “Tinha lembrado que nos EUA haviam casas feitas a partir da carcaça de aviões e que em Estocolmo havia um hostel construído na fuselagem de um Jumbo. Mas onde compraria um avião? Assim que cheguei em casa, vi uma reportagem sobre o programa Espaço Livre Aeroportos”, disse. 

Lançado em fevereiro do ano passado, o programa do Conselho Nacional de Justiça busca remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais. 

“Temos atualmente 43 aeronaves de grande porte nos aeroportos. Elas estão em Manaus, Brasília, Salvador, Recife, Guarulhos, Confins e em São Luís, no Maranhão. São aviões da Varig, da Varig Log, da TransBrasil e da Vasp”, explica o juiz coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek. 

Hoje, três unidades do modelo 767-200 estão abandonadas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Elas integravam a frota da TransBrasil e, junto com três aeronaves que pertenciam à Vasp e que também estão no pátio do JK, representam 13,95% do total de carcaças de aviões de grande porte paradas em aeroportos brasileiros. 

Para Soares, não há em Brasília incentivos para quem está começando ou pensando em começar um negócio. Ele diz que a cidade foi construída como símbolo de inovação, mas acredita que esse espírito se perdeu. 

“Atualmente, quando se fala sobre Brasília as pessoas pensam em burocracia, governo, política, concursos públicos. Empreendedorismo, inovação e criatividade mal figuram no imaginário popular. Muitos dos que querem empreender e inovar, não encontram espaço e se mudam para outras cidades onde acreditam ter mais chances”, fala Soares. 

Projeto

Soares e seus sócios reuniram um grupo de colaboradores voluntários para o projeto – com profissionais de áreas como arquitetura, publicidade, marketing e audiovisual –, assim como jovens empresários interessados em utilizar a aeronave como espaço de trabalho. 

Eles agora buscam parceiros para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a compra e para transporte da aeronave. Para ser removido, o avião precisa ser parcialmente desmontado. De acordo com o psicólogo Rafael Dutra, esse valor pode chegar a R$ 200 mil. 

“Como o 767-200 é um avião de maior porte pode ser vendido por cerca de R$ 150 mil”, diz o coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek, da Corregedoria Nacional de Justiça. 

O grupo também precisa conseguir um lugar para estacionar a aeronave. Caso eles comprem um 767-200 e não tenham para onde levar, vão ter que arcar com a manutenção do avião no aeroporto de Brasília. 

De acordo com o coordenador do programa Espaço Livre, a estadia de uma aeronave de grande porte custa cerca de R$ 1,2 mil por dia, conforme tabela feita pela Infraero. 

“Sem ter onde pousar é difícil captar recursos para a aquisição da aeronave e a reforma. Acreditamos que o 767 cumpra funções que são objetos de política pública, como o fomento ao empreendedorismo. No entanto a concessão de terra pública tem sido impossível. Partimos para a via intermediária, a UnB, que se mostrou simpática ao projeto e estamos caminhando para um alinhamento”, diz Soares. 

Projeção que mostra área de convivência em volta de aeronave, que seria sede de 
centro de trabalho coletivo para jovens empresários - Foto: Projeto 767/Divulgação

Espaço Livre Aeroportos 

O juiz Melek disse que já conseguiu autorização judicial para desmontar e vender 20 das 43 aeronaves paradas em aeroportos brasileiros, mas afirma que ainda não há previsão de quando elas serão leiloadas. “Cada aeronave está num processo diferente, com um juiz diferente. O que nós temos que fazer é nivelar esses processos.” 

A "limpeza” dos aeroportos começou em Congonhas, em São Paulo, no ano passado. No ano passado, um avião da Vasp foi leiloado por R$ 133 mil. Melek diz que a situação no terminal era a mais grave, com nove aeronaves da Vasp ocupando uma área de 170 mil metros quadrados. 

“Isso corresponde a 10% da área de Congonhas. Elas estavam em galpões velhos da companhia e ficaram paradas por seis, sete anos no aeroporto mais movimentado da América Latina”, explica Melek. 

O juiz destaca que, em São Paulo, órgãos estaduais como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público ingressaram no programa Espaço Livre, o que acelerou os trâmites processuais. Procurados pela reportagem do G1, o MPDF e o TJDF informaram que não têm iniciativas voltadas para a remoção das aeronaves do Aeroporto JK. 


Das nove aeronaves que estavam em Congonhas, oito foram desmontadas e vendidas como sucata – a outra foi vendida inteira, como forma de preservar a memória da Vasp. Melek conta que a Justiça tentou leiloar por três vezes os aviões, mas não apareceu comprador interessado. 

“Uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que todas as aeronaves já tinham perecido. Então leiloamos como sucata. O alumínio do avião é grosso, é uma liga muito resistente e difícil de reciclar. O material foi separado e atualmente está sendo utilizado na produção de panelas”, diz Melek. 

De acordo com o juiz, o custo médio do desmonte de cada aeronave ficou em cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

“Ela [a Infraero] é grande interessada na liberação de espaço nos aeroportos e assumiu esse ônus para não tirarmos dinheiro da massa falida e dos trabalhadores dessas companhias, porque ela [Infraero] consegue recuperar esse investimento em um curto prazo.” 

Fuselagem das aeronaves que estão no aeroporto de Brasília está danificada pela ação do tempo. Itens de maior valor comercial, como as turbinas, já foram retiradas - Foto: Jamila Tavares/G1

Fonte: Jamila Tavares (G1)

Gol terá taxa para reserva de assento e banco do meio livre

Passageiro que quiser escolher poltrona no avião terá de pagar até R$ 20 a mais a partir da semana que vem Taxas de remarcação e não comparecimento subiram; desde o dia 1º, há também tarifa para menores viajarem sós.

A Gol decidiu cobrar taxas extras dos passageiros para marcar assentos nos aviões e, também, para que crianças possam viajar desacompanhadas em seus voos. 

A tarifa de assento será instituída na semana que vem. O início estava programado para ocorrer hoje, mas foi adiado, diz a Gol. O valor deve ser entre R$ 10 e R$ 20. 

Ela valerá, nessa primeira fase, para saídas de emergência, onde há mais espaço. A TAM adota o serviço também. 

Ainda neste ano, provavelmente depois das férias de julho, a Gol ampliará a venda de uma prática inédita no Brasil, segundo apurou a Folha: oferecerá ao passageiro de alguns voos da ponte aérea o direito de deixar o assento do meio vazio, para aumentar o espaço de quem ficar na janela ou no corredor. O valor ainda não foi definido. 

Até ontem, a Gol cogitava vender os assentos das janelas e dos corredores em todos os voos, exceto os da ponte aérea. Mas a medida vazou e, para que não soasse antipática para os passageiros, a empresa mudou os planos. 

Segundo a Gol, a venda de assento dará mais opções de conforto aos passageiros. 

Já a cobrança para menores desacompanhados está em vigor desde o dia 1º e é tendência de mercado, afirma a empresa. Em voos domésticos, a taxa é de R$ 90; nos internacionais, US$ 60 (R$ 123). A TAM tem cobrança similar desde 2009. 

Nas passagens mais baratas, a empresa encareceu, neste mês, as taxas para remarcação (R$ 70 para R$ 80) e de não comparecimento (de R$ 100 para R$ 130). Também é tendência de mercado, diz. 

Prejuízo

As medidas não foram as únicas neste ano. A Gol já havia adotado em maio a redução de quatro para três no número de comissários em um dos seus modelos de avião, o Boeing 737-700, além de ter cortado o serviço de bordo gratuito em 180 voos que contam com o serviço pago. 

Além disso, a empresa cortou funcionários. Só no dia 2, foram 190 tripulantes. As demissões devem chegar a mil. 

A redução de custos é reflexo do prejuízo de R$ 710 milhões da Gol em 2011. 

Os cortes motivaram protesto do sindicato dos aeronautas. O último deles foi ontem, em Congonhas. 

O modelo de cobrança de reserva de assentos é inspirado em empresas estrangeiras de baixo custo, como a Ryanair. No Brasil, quem mais se aproxima do modelo é a Webjet, comprada pela Gol. 

Ela cobrava por assentos até 2011, quando liminar do Ministério Público barrou a taxa. A empresa não soube dizer se a decisão ainda vale. 

"As empresas não estão conseguindo aumentar o preço da passagem, então estão cobrando pelos produtos para manter a competitividade", diz o professor Elton Fernandes, da UFRJ, especialista em transporte aéreo.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo)

Passageira da TAM receberá R$ 52 mil de indenização

Atendente de telemarketing teve bagagem extraviada ao voltar da Europa 

A companhia aérea TAM foi condenada em segunda instância a pagar 52 000 reais a uma passageira que teve a bagagem extraviada durante o retorno de uma viagem à Europa. O valor total é referente a 40 000 reais de indenização por danos materiais e 12 000 reais por danos morais. A mulher tinha duas malas com quase 60 quilos cada. 

Em primeira instância, a quantia fixada pela Justiça para a indenização por danos materiais era de 20 000 reais, pois o magistrado havia considerado que a condição de remuneração da passageira, que é assistente de telemarketing, não permitiria que tivesse uma bagagem tão valiosa. Entretanto, a 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu aumentar a quantia da indenização de acordo com o valor que havia sido requerido pela cliente, pois a mulher comprovou o preço da bagagem ao juntar notas fiscais dos produtos adquiridos no exterior, entre eles cosméticos, roupas e objetos de grife. 

“O valor alegado destoa absolutamente da condição social hoje ostentada pela autora. Isso, porém, não pode afastar a prova material juntada nos autos”, afirmou o desembargador Melo Colombi em seu voto. “Embora no Brasil a autora seja atendente de telemarketing, isso não afasta a possibilidade dela ter conseguido, no período em que passou na Europa (dois anos trabalhando), auferir ganhos suficientes para adquirir os produtos indicados”.

Fonte: Veja.com

Avião com 13 pessoas a bordo desaparece na Rússia

As autoridades russas procuram um avião Antonov An-12 que desapareceu nesta terça-feira (12) pouco depois de sair do aeroporto da cidade de Serov, na região dos Montes Urais, informou o porta-voz do Ministério do Interior russo, Valeri Gorelov.

"O piloto e 12 pessoas que voavam a bordo do avião ainda não foram localizados", explicou Gorelov. 

Fonte: EFE via R7

Espaço aéreo será virtualmente bloqueado durante a Rio+20

Sobre o Rio Centro, onde a conferência vai acontecer, será proibido o sobrevoo de qualquer aeronave em um raio de quatro quilômetros. 


Durante a Rio+20, que começa na semana que vem, o espaço aéreo do Rio de Janeiro será virtualmente bloqueado pela Aeronáutica, que vai usar caças e helicópteros na vigilância. 

Não há como reunir dezenas de chefes de estado em um só lugar sem reforçar a segurança na terra e no ar. Por isso, durante os dez dias da Rio+20, o trânsito nos céus do Rio de Janeiro será diferente. 

Sobre o Rio Centro, onde a conferência vai acontecer, será proibido o sobrevoo de qualquer aeronave em um raio de quatro quilômetros. A restrição irá aumentar quando os chefes de estado estiverem reunidos. Outra área, que vai até a zona sul do Rio, também terá restrição de tráfego aéreo durante a Rio+20. 

As regras servem para qualquer tipo de avião e também para o voo livre com asa delta ou parapente. Somente aeronaves autorizadas poderão voar nas regiões controladas pela Força Aérea. 

Os voos comerciais não serão afetados e pilotos de aviões particulares deverão seguir as normas detalhadas sobre as restrições que já foram distribuídas para todos os aeroportos e campos de pouso da região. 

A principal arma de defesa para a Rio+20 é um caça F5 da Força Aérea, equipado com um canhão 20 mm capaz de disparar 280 tiros em sete segundos e também com um míssil, que pode derrubar qualquer tipo de avião. 

Com o F5, os pilotos da Força Aérea conseguem chegar ao Rio Centro em apenas seis minutos. É o tempo que um piloto leva entre o acionamento do alarme, o embarque no caça, e a chegada ao objetivo. 

Além dos caças F5, a Força Aérea vai usar também os caças A29, os super-tucano, que virão de Roraima. Também vão participar da missão helicópteros AH-2 e H-60, os BlackHawK, que vão servir para o socorro e resgate de autoridades, se for necessário. 

Os pilotos da Força Aérea estão recebendo treinamento diário para a missão Rio+20. “Serão deslocadas operações necessárias para se contrapor a qualquer tipo de ameaça e para poder garantir a ordem e a lei durante a operação Rio+20”, fala o tenente-coronel da Aeronáutica, Marco Antonio Fazio. 


Fonte: Flávio Fachel (Jornal da Globo) - Imagem: Reprodução da TV

NetJets faz pedido de US$ 9,6 bi em aviões Bombardier e Cessna

A NetJets comprará até 425 novos jatos executivos da Bombardier e da Cessna em um negócio de US$ 9,6 bilhões para expandir a frota na América do Norte e na Europa, disse a companhia de compartilhamento de aviões da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett. 

A compra, que a NetJets descreveu na segunda-feira como a maior da história da aviação privada, inclui até 275 unidades do Challenger, da Bombardier. Esta é a segunda vez em 15 meses que a NetJets faz um grande pedido à fabricante canadense. 


A encomenda à Bombardier (unidade de fabricação, acima), avaliada em US$ 7,3 bilhões, consiste de 100 pedidos firmes de dois modelos do Challenger e opções para mais 175, informou a NetJets. As entregas começarão em 2014 e 2015. "Este é um pedido muito grande", disse o analista especializado Chris Murray, da PI Financial. "A divisão aeroespacial da Bombardier geralmente faz US$ 10 bilhões por ano. Este é um negócio que vale por anos de negócios", acrescentou. 

A NetJets também encomendou 150 unidades do avião executivo Cessna Citation Latitude, incluindo 25 pedidos firmes e opções para mais 125. As entregas começarão em 2016. 

Fonte: Reuters via Terra - Imagem: Reprodução

PF identifica suspeito de incendiar banheiro de aeronave da TAM

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o suposto incêndio numa aeronave da TAM, que fazia o voo JJ3420 (Galeão-Belém). Um suspeito foi visto por um comissário de bordo nas proximidades dos banheiros onde foi encontrado álcool. A PF aguarda a informação de que o homem realmente tenha entrado no local. Cerca de 20 passageiros foram ouvidos pela PF no aeroporto de Brasília, entre eles, o tal suspeito. O comissário de bordo também prestou depoimento. 

O avião teve de pousar em Brasília e, segundo a empresa aérea, não é possível afirmar que foi feita uma manobra de “pouso forçado”, e sim de “alternância de pouso”. A aeronave saiu do Galeão às 9h32 da manhã desta segunda-feira (11), com destino a Belém, no Pará. 

Passageiros do voo afirmaram à reportagem do Jornal Hoje que viram quando comissários de bordo foram a um dos banheiros, com extintores de incêndio. De acordo com a reportagem, os passageiros também relatam que os microfones da cabine de comando ficaram abertos e foi possível ouvir as instruções trocadas entre comissários e pilotos. 

A TAM declarou que a aterrissagem aconteceu com segurança, e a Polícia Federal foi acionada para apurar a ocorrência. “Ninguém ficou ferido. As causas da ocorrência permanecem sendo investigadas pela Polícia Federal. Não houve nenhuma falha técnica na aeronave. A companhia forneceu toda a assistência necessária aos passageiros”, declarou a TAM, em nota enviada no final da tarde desta segunda-feira. 

Segundo a companhia aérea, os passageiros seguiram viagem às 16h01 em uma nova aeronave.


MAIS


Fonte: Agência O Globo via Diários Associados - Imagens: Reprodução da TV

Avião faz pouso de emergência após dois focos de incêndio durante voo


A Polícia Federal investiga o que teria provocado o princípio de incêndio no voo JJ3420 da TAM que saiu do Rio de Janeiro com destino a Belém.

O Airbus A320-214, prefixo PR-MHN, levava 126 passageiros a bordo.

Há suspeita de que passageiros teriam fumado dentro do banheiro do avião. Para descartar essa hipótese, eles foram obrigados a assinar um termo de compromisso informando se fumaram ou não durante o voo. É um desrespeito a uma lei que bota em risco a vida de todos a bordo, inclusive a de quem teria fumado. 

A viagem foi mais longa do que o previsto. Só no inicio da noite de segunda-feira (11), os passageiros, que saíram de manhã do Rio de Janeiro, chegaram ao destino final: Belém. “É difícil. A gente tendo que trabalhar e passando por isso. É complicado”, afirma um senhor. 

Uma hora depois da decolagem, no Aeroporto do Galeão, o avião teve que fazer um pouso de emergência em Brasília. Pelo sistema de comunicação da aeronave, o comandante explicou o motivo. “Ele falou que tinha fogo nos banheiros, mas que a tripulação já tinha apagado o fogo. Tanto no banheiro de trás como no da frente”, lembra o administrador Adriano Valente. 

Segundo os comissários, em um dos banheiros a fumaça vinha da lixeira. Em outro, o papel já estava queimado. “Tudo indica que era papel da própria aeronave que foi usado para fazer essa chama”, comenta o agente Clélio Rebouças, da Polícia Federal. 

Os 126 passageiros foram retirados do avião. A polícia ouviu depoimentos, revistou as bagagens e pegou cópias dos documentos de todos eles. Depois da perícia, os passageiros foram liberados para seguir viagem. 

Mas, de acordo com os investigadores, assim que chegaram a Belém, os passageiros tiveram que assinar um termo para informar se fumaram ou não dentro do avião e se perceberam algo estranho durante o voo. Quem se recusou a assinar o documento foi interrogado separadamente. 

Os investigadores da Polícia Federal chegaram a afirmar, na tarde desta segunda-feira, que haveria indícios de uma ação proposital, mas a principal suspeita agora é de que a causa tenha sido mesmo um cigarro.


Fonte: Gioconda Brasil (Bom Dia Brasil - TV Globo) - Imagens: Reprodução da TV

sexta-feira, 8 de junho de 2012

TV diz que comandante do AF 447 viajava acompanhado de uma mulher

Revelação foi feita em reportagem da ABC News, dos Estados Unidos. 

Francês diz que acompanhante não teve relação com o acidente. 

ABC News reproduziu em cabine da Airbus últimos minutos do AF 447

A rede de TV norte-americana ABC News levantou a hipótese de que o comandante do AF 447, que caiu em junho de 2009 deixando 228 mortos, poderia estar acompanhado de uma mulher no momento em que o Airbus da Air France enfrentou problemas durante o voo que levaram à queda no Oceano Atlântico. 

Em reportagem do programa "Nightline", publicada no site da emissora na quarta-feira (6), a TV diz que o comandante Marc Dubois viajava acompanhado de uma tripulante da Air France que não estava trabalhando (leia o texto e veja vídeo, em inglês). A ABC News diz que duas "fontes independentes" afirmaram que o nome da atendente é Veronique Gaignard. A TV não revelou os nomes das fontes da informação. 

A reportagem lembra que, no momento em que os pitots (sensores de velocidade) do Airbus congelaram e o piloto automático desconectou, Dubois estava em seu período de descanso. Os copilotos tentaram chamá-lo, através de um alarme, cinco vezes. Ele só retornou à cabine dois minutos após o início da queda do avião. A Air France não quis se pronunciar, segundo a ABC News. A companhia disse que aguarda o relatório final do Escritório de Investigação e Análise (BEA), órgão da França que apura a tragédia, previsto para ser divulgado no dia 5 de julho. 

Jean-Paul Troadec, diretor do BEA, disse à ABC News que a suposta acompanhante não faz parte da investigação francesa porque a agência "não está interessa" na "vida privada do piloto". 

Troadec acrescentou que as alegações de que o comandante estava com a atendente no avião não teriam importância para o acidente. 

De acordo com os relatórios já divulgados pelo BEA, as caixas-pretas mostram que, antes de o comandante ir descansar, a porta do cockpit é aberta durante várias vezes e, em algumas delas, permanece aberta por algum tempo, chegando a mais de 15 minutos seguidos. 

Quando a aeronave se aproxima de uma tempestade, o Dubois deixa a cabine para ir descansar e determina que o copiloto mais jovem assuma o comando. Ele deixa o local sem uma clara divisão de tarefas entre os pilotos. 

A ABC News recriou o acidente com ajuda de um especialista, para tentar entender o que ocorreu e por que os pilotos não entenderam que o Airbus estava caindo (veja o vídeo). 

O BEA divulgará oficialmente em 5 de julho o relário com os fatores que, na avaliação do órgão de investigação, levaram ao acidente. 

 

Fonte: G1 - Foto: ABC/Reprodução

Vasp 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha

O acidente com o Boeing 727-200, da antiga companhia aérea Vasp, completa 30 anos nesta sexta-feira, 8 de junho. Para falar sobre o assunto, o Portal Jangadeiro Online conversou com o jornalista Mauro Costa, que estudou o tema. “O motivo da escolha foi a minha paixão por aviação e jornalismo”, explica. 

O Boeing se chocou contra a Serra de Aratanha, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 8 de junho de 1982. No acidente, 137 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram. Esse foi o maior acidente envolvendo aeronave da aviação comercial brasileira na época. 

De acordo com informações da caixa preta da aeronave, o comandante desceu antes do previsto, muito rápido e abaixo do permitido na área. Acompanhe agora o passo a passo da aeronave. 

Continue lendo esta matéria no Hangar do Vinna.

Foto: Arquivo Portal Jangadeiro Online

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Avião consegue provocar 'chuvas artificiais' para aliviar seca na Bahia

Povoados da Chapada Diamantina foram beneficiados pelo método. 

Sete pancadas de chuvas caíram nos locais em cerca de uma semana.

Clique na imagem para ampliá-la

Povoados situados na região da Chapada Diamantina, na Bahia, foram focos de sete pancadas de chuvas forçadas, provocadas por indução artificial de nuvens, em cerca uma semana, de acordo com informações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) divulgadas nesta terça-feira (5). O método ocorre através de um avião e tem por objetivo aliviar os efeitos das secas, que causam danos sociais e ambientais para mais da metade das cidades baianas. 

Do total, duas ocorrências foram possibilitadas no fim da manhã desta terça. As localidades até o momento beneficiadas são Prazeres, Alto Vermelho, Guaribas e Todos os Santos. O Ministério da Integração Nacional afirma que 217 municípios têm situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, dos 417 existentes, e já liberou R$ 15.789.724 milhões para obras de combate aos efeitos da seca na Bahia 

Mais da metade dos municípios baianos decretou situação de emergência por causa da seca

A medida foi negociada entre a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado (Seagri), com consenso do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em meio deste ano. A prestadora de serviços é a empresa ModClima. 

Na ocasião, o responsável pela pasta da Seagri, Eduardo Salles, afirmou ao G1 que a medida será realizada em fase experimental, como "projeto piloto", ao custo de R$ 200 mil, com objetivo de gerar "alento" a curto prazo para a população desses locais. Se a técnica comprovar benefícios, há perspectiva de ampliar o acordo com a empresa para atuação em outras regiões que formam o semiário da Bahia.

"Um avião entra nas nuvens em potencial e as pulveriza com gotículas de água potável maiores que o vapor, o que faz elas incharem e a água cair. Tudo é correto em termos ambientais, não tem produtos químicos", explicou o secretário. 

A aplicação resulta em chuva de pequena intensidade, mas que pode servir para umedecer o clima e o solo dessas localidades. "Não vai encher barragem e sim dar alento, umidade ao solo, o que é bom para a agropecuária e para o consumo humano. Não há expectativa de ver a barragem subir, por exemplo", afirmou. O efeito da precipitação seria maior, no entanto, se o teste fosse realizado até o mês de outubro, quando a formação das nuvens é mais madura. Por isso, a possibilidade apontada pela empresa ao governo é de 40% de sucesso. 

Fontes: G1 / De Olho No Tempo – Meteorologia - Foto: Glauco Araújo (G1) - Imagem: G1

"Três coisas que aprendi quando meu avião caiu"


Ric Elias tinha um assento na primeira fila no voo 1549, o avião que pousou no rio Hudson, em Nova York em janeiro de 2009. O que passou pela sua mente quando o avião desceu desgovernado? Ele conta sua história ao público pela primeira vez.

 

 Fonte: rafaelhvoigt em 15/07/2011 via YouTube - Foto: Reprodução

Transmitir energia sem fio a distâncias quilométricas? Fácil! Use um helicóptero...

Os cientistas utilizaram uma tecnologia conhecida como ressonâncias magnéticas acopladas para transmitir energia elétrica sem o uso de fios.


Se você acha que os quadcopters servem apenas como instrumento para a diversão de crianças e adultos, está muito enganado.

A dupla de cientistas da computação Brent Griffin e Carrick Detweiler da Nebraska-Lincoln University, nos Estados Unidos, desenvolveu um quadcopter capaz de transmitir energia para sensores ou outros dispositivos distantes sem a utilização de fios.

É isso mesmo que você leu: transmitir energia para dispositivos longínquos usando helicópteros. Seria o equivalente a recarregar a bateria do seu carro usando um carrinho de mão – não para transportar uma bateria nova, mas para transportar a própria energia no carrinho…

O objetivo da pesquisa é fornecer eletricidade a sensores instalados em locais remotos, onde seria muito caro ou fisicamente impraticável estender fios em postes. Numa extrapolação, caso a tecnologia avance a tal ponto de permitir cargas da ordem de kilowatts, seria possível levar energia elétrica a todos os habitantes de um local de difícil acesso, ou dolorosamente longínquo. No momento, cada viagem leva o equivalente a poucos watts de energia. Mas já é um começo.

Os pesquisadores utilizaram um helicóptero Colibri, fabricado pela Ascending Technologies. Para concluir seu projeto, a dupla acrescentou um equipamento extra pesando aproximadamente 127 gramas. Com a carga adicional, o tempo de voo estimado é de 15 a 20 minutos a uma velocidade máxima de 50km/h. Trocando em miúdos, dá para recarregar um sensor localizado num raio de 7 km ao redor da base do quadcopter. Se os sensores (ou qualquer dispositivo a ser recarregado) mantiverem-se em posições fixas (isto é, se não forem móveis), é possível até criar um software que automatize a entrega de energia, evitando intervenção humana. Terminator feelings.

Para transmitir a energia sem o uso de fios, os cientistas utilizaram a tecnologia que é mais conhecida como ressonâncias magnéticas acopladas – um nome bonito para um velho conhecido dos engenheiros eletrônicos, o transformador de força (ah, o marquetês…). Para este processo duas bobinas de fio são utilizadas, uma acoplada na barriga do quadcopter e a outra sobre o dispositivo que deve ser recarregado.


As duas bobinas possuem a mesma frequência de ressonância. A bobina do helicóptero, alimentada por uma bateria interna e excitada por um inversor de corrente alternada sintonizado na mesma frequência, gera um campo magnético. A bobina do sensor capta essa energia por indução (lembre-se, é o mesmo princípio dos transformadores) e um retificador, seguido por uma fonte de corrente constante, recarrega a bateria do dispositivo.

Como o campo eletromagnetico gerado por esse sisteminha é omnidirecional, parte da energia "vaza"para o ambiente e é perdida. Se o terreno sob o sensor que deve ser recarregado estiver muito próximo ao quadcopter, todavia, ele consegue rebater a energia que seria perdida por "vazamento"e carrega a bateria num tempo menor. É possível, então, ajustar a posição do dispositivo a ser carregado para maximizar a transferëncia de energia pelo éter.

Para se ter uma ideia do potencial da criação, em um teste de voo manual, o quadcopter pairou sobre um receptor por 30 segundos a uma distância de 25cm e, nesse tempo, o sensor recebeu aproximadamente 5W de energia elétrica.

Griffin e Detweiler ainda estão trabalhando em seu projeto e visam ampliar a quantidade de energia transferida.

Um vídeo produzido pelos pesquisadores mostra o quadcopter em ação e pode ser conferido abaixo:

 

Fonte: Fernanda Morales (Geek) via Henrique Cesar Ulbrich (Blog Rock and a hard place) - Foto: Divulgação
Geek nas mídias sociais: facebook.com/brgeek / twitter.com/brgeek

Avião de pequeno porte sai da pista em Goiânia

Delegação do time do Paraná tem volta ao estado atrasada.



Depois da derrota por 2 a 0 para o Goiás ontem (05) no Serra Dourada, a delegação do Paraná Clube enfrentou outro adversário: o atraso do voo que sairia de Goiânia para Curitiba. 

O voo da TAM 3461, que sairia de Goiânia, às 11h20 desta quarta-feira (6) rumo a Curitiba com escala em São Paulo, não decolou devido a um acidente na pista do aeroporto Santa Genoveva. 

Um avião de pequeno porte saiu da pista na aterrissagem e o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens. Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros informou que o acidente foi causado porque o trem de pouso do avião se soltou na hora do pouso e fez com que a aeronave tombasse, sem causar maiores danos. A pista foi liberada às 14h06.

Os jogadores aguardaram no aeroporto um posicionamento da companhia ou da Infraero sobre o horário da nova partida. 

“Infelizmente estamos tendo que apssar por essa situação. Só sabemos do acidente, mas não há nenhuma informação sobre o horário que iremos sair daqui. Espero que seja hoje”, disse à Banda B o supervisor do Paraná Clube, Fernando Leite.


O Paraná joga no sábado, pela Série B, na Vila Capanema contra o Guaratinguetá. 

Fonte: Denise Mello e Willians Lima (bandab.pron.com.br) - Fotos: Foto: Cristiano Borges (Jornal O Popular) / Reprodução

Sukhoi define valor da indenização por acidente na Indonésia

Famílias das vítimas do acidente do Superjet 100 receberão o equivalente a R$ 270 mil 


A divisão civil da Sukhoi, fabricante de aviões, definiu o valor das indenizações que pagará aos familiares dos cidadãos indonésios que faleceram na queda do Superjet 100, na Indonésia, no dia 9 de maio, logo após decolar do aeroporto de Halim, em Jacarta. 

A empresa pretende pagar à cada família o valor equivalente a R$ 270 mil. 

Os legistas concluíram em 21 de maio a identificação das vítimas do acidente. No acidente, morreram todas as 44 pessoas que estavam a bordo do avião.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: Reprodução

Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução

Vênus passou diante do Sol e só será possível ver isso de novo daqui a 105 anos (!).

Se você não conseguiu acompanhar nem por streaming, a NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução do fenômeno, que foram gravadas pelo Solar Dynamics Observatory - assista abaixo. Saiu no Gizmodo.


Fonte: Debora Schach (BlueBus)

Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas

Planeta Vênus passou entre a Terra e o Sol.

Fenômeno de quase 7 horas de duração foi visto como ponto preto na superfície solar; ver de novo, só em 2117.



Entusiastas da astronomia voltaram os olhos para o céu em várias partes do mundo para observar um fenômeno raro, a passagem de Vênus em frente ao Sol. 

O planeta é do tamanho da Terra, mas apareceu apenas como um ponto preto. 

Os primeiros a observar o fenômeno foram os que estavam na América do Norte. No Brasil, só pôde ser visto no extremo oeste do país. Depois foi a vez do leste da Ásia e da Austrália. 

Para os cientistas, assim que o fenômeno acabou, o trabalho começou. Eles estudaram as imagens de Vênus feitas por telescópios espaciais. 

Estas imagens vão ajudar na busca por outros planetas que orbitam em volta de estrelas distantes que podem abrigar seres vivos.

Clique aqui e veja imagens de Vênus entre a Terra e o Sol de várias partes do mundo.

Vênus 

Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol ocorrido nesta terça-feira deve ajudar os cientistas a revelar alguns de seus mistérios.

Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar.

O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra.

Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI.

As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em um plano que permita ser visto na Terra. Desde a invenção do telescópio, foram registrados trânsitos em 1631, 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e em junho de 2004.

Em uma pesquisa histórica por este fenômeno, a Nasa lembra que o primeira aparição registrada deste trânsito foi feita pelo astrônomo britânico Jeremiah Horrocks e seu amigo William Crabtree, em 4 de dezembro de 1639.


Anteriormente, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), autor das leis sobre o movimento dos planetas em sua órbita ao redor do Sol, disse que Vênus passaria diante do Sol em 6 de dezembro de 1631, mas o trânsito não foi visto na Europa.

Em 1663, o matemático James Gregory sugeriu que poderia fazer um cálculo mais preciso da distância entre a Terra e o Sol durante o trânsito de Vênus se as medições fossem feitas a partir de vários pontos da Terra.

Em 1678, Edmond Halley e seu método de paralaxe foram fundamentais para medir o momento preciso de começo e fim do trânsito a partir de diferentes lugares do mundo e, em 1769, expedições internacionais foram convocadas em todo o planeta para realizar observações.

A mais famosa foi dirigida pelo capitão James Cook, que estabeleceu um posto de observação no Taiti com seu navio Endeavour (nome que batizou um dos ônibus-espaciais da Nasa). Os astrônomos desta expedição criaram um observatório em um ponto alto de uma ilha no Taiti (ainda conhecido como "Ponto de Vênus"), onde realizaram inúmeras medições.

O trânsito seguinte foi em 6 de dezembro de 1882 e, finalmente, graças aos avanços tecnológicos, foi possível registrar o evento em fotografias, que foram destaque na imprensa de todo o mundo.


Um grupo seleto de astrônomos recebeu a missão de analisar os dados coletados nesta ocasião e, em 1896, o matemático canadense-americano Simon Newcomb (1835-1909) apresentou o cálculo que a Terra está a 149.189.036 quilômetros do Sol, com uma margem de erro de 86.421 quilômetros, uma medida não muito distante da qual se trabalha atualmente.

O trânsito de Vênus continuou dando novas informações e fascinantes para os cientistas, indicou à Agência Efe Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa.

"O trânsito de Vênus não só foi usado como conceito científico, mas revolucionou a ciência moderna", disse Ocampo, que assinalou que desta vez são esperados avanços para "refinar a procura pelos exoplanetas", que também podem ser localizados com a técnica de passagem.

A pesquisadora destacou que, nos últimos anos, foram detectados 2,4 mil candidatos a planetas dentro da Via Láctea, dos quais 91 estão em uma zona potencialmente habitável.

Os telescópios da Nasa apontaram para Vênus, incluindo o telescópio espacial Hubble, que "usou a Lua como um espelho para não queimar sua parte eletrônica. Portanto, observou a sombra de Vênus refletida na Lua", como as antigas câmeras escuras. O Museu Nacional do Ar e do Espaço colocou cinco telescópios à disposição para que o público pudesse participar do evento e vê-lo de maneira segura.



 Fonte: EFE via Yahoo - Edição: Jorge Tadeu

Avião movido a energia solar completa primeira viagem intercontinental

Foram mais de 2,5 mil quilômetros sem usar combustível. Voo funcionou como teste para uma volta ao mundo, prevista para 2014. 


Um avião movido a energia solar completou, nesta terça-feira (5), a primeira viagem intercontinental. 

O Solar Impulse saiu de madrugada de Madri e aterrissou por volta das 20h30, hora local, em Rabat, no Marrocos, noroeste da África. A viagem começou há dez dias, na Suíça. O avião parou na Espanha para recarregar as baterias de lítio que alimentam os quatro motores. Foram mais de 2,5 mil quilômetros sem usar combustível. O voo funcionou como um teste para outra aventura: uma volta ao mundo, prevista para 2014. 


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Avião sai da pista em Nairobi sem causar vítimas

Um avião de uma companhia aérea egípcia saiu da pista hoje (quarta-feira, 06) no Aeroporto Internacional de Nairobi, no Quênia, sem causar vítimas.




O aeroporto foi fechado e os voos que chegaram foram desviados para outros destinos da África Oriental, anunciou a Autoridade de Aviação do Quênia, citada pela AFP.

"Às 03:36 (00:36 TMG), uma aeronave da companhia aérea EgyptAir com 123 passageiros a bordo saiu da pista ao aterrissar no aeroporto Jomo Kenyatta," informa um comunicado da Autoridade de Aviação do Quênia.

"Todos os passageiros e tripulantes foram evacuados com segurança para o terminal (do aeroporto) com todas as medidas de emergência, incluindo maneiras de lutar contra o fogo, e o estado de alerta ", diz o documento. 

A aeronave envolvida do incidente foi o Airbus A320-231, prefixo SU-GBG, da EgyptAir, que realizava o voo MS-849, entre Cairo, no Egito, e Nairobi, no Quênia.

O aeroporto seria reaberto tão logo a situação estivesse totalmente controlada.

O avião não colidiu com o edifício no movimento errado, mas ficou bloqueado no final da pista, de acordo com testemunhas no local.

Nenhum avião decolou do Aeroporto Internacional de Nairobi e os voos previstos para chegar foram desviados para Mombasa (sudeste do Quênia) e Entebbe, o principal aeroporto de Uganda, país vizinho. 

"Ninguém ficou ferido e todos foram evacuados em segurança", disse à AFP o chefe da polícia do aeroporto Jomo Kenyatta, Joseph Ngisa.

Fontes: Angola Press / Aviation Herald - Edição: Jorge Tadeu - Fotos: Martin Gitonga / Buggs

terça-feira, 5 de junho de 2012

Embraer não vai produzir aviões de grande porte

A Embraer anunciou nesta terça-feira que renuncia à intenção de produzir aviões civis de grande porte para concorrer com a Airbus e a Boeing, mas demostra ambição em matéria de defesa.

“Nós não pensamos mais em desenvolver este tipo de aeronave”, declarou o presidente da divisão de aviação comercial da Embraer, Paulo César Silva, à imprensa especializada em Paris. “Nós fizemos estudos de mercado, falamos com vários clientes e não vemos justificativa econômica neste projeto”, completou.

A empresa, que é o terceiro fabricante de aviões no mundo, estudou durante mais de dois anos um projeto de avião regional de 130 a 160 lugares (seus modelos vão atualmente até 120 assentos), que rivalizaria os aparelhos de fuselagem estreita europeus da Airbus e da americana Boeing.

Airbus e Boeing já dominam uma grande parte do mercado com suas versões de aviões de fuselagem estreita, o A320 e o 737, o Neo e o MAX, e o canadense Bombardier tem dificuldades de ganhar espaço no segmento com o CSeries, afirmou Silva. Por outro lado, “nós remotorizamos a gama dos E-jets, para manter nossa posição de líder no segmento de aviões de 70 a 120 lugares”.

Os primeiros modelos chamados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em serviço em 2018, segundo ele. Os novos motores devem ser escolhidos até o fim do ano. A Embraer propõe quatro modelos de aviões regionais (E170, E175, 190 e E195). A empresa entregou 823 em oito anos e tem 240 encomendas em curso.

A aviação comercial representa 65% da receita do construtor brasileiro e representa a maior parte de suas atividades, na frente da aviação de negócios, segundo César Silva.

Mas a empresa também criou em 2010 uma divisão defesa, que representava nesta época 7% de sua receita e deve alcançar 16% em 2012, segundo o chefe da divisão de defesa e segurança, Luiz Carlos Aguiar, que visa 20 a 25% até 2020.

A empresa brasileira já é conhecida por seu turbopropulsor de treinamento e luta anti-guerilha Super Tucano. Mais de 10 países já encomendaram 182 exemplares.

Embraer também lançou no mercado de aviões de transporte militar, um sucessor do C-130 da Lockheed Martin. O KC-390, capaz de transportar uma carga útil de 23 toneladas, deve realizar seu primeiro voo em 2014 e entrar em serviço em 2016. A Embraer quer atingir 16 a 18% de um mercado mundial que avalia em 700 aviões, ou seja, um total de 50 bilhões de dólares.

Fonte: portugues.rfi.fr