Em 19 de julho de 1994, o Embraer EMB-110P1 Bandeirante, prefixo HP-1202AC, da Alas Chiricanas (foto abaixo), realizava o voo doméstico 00901, da cidade de Colón para a cidade do Panamá, ambos no Panamá, levando a bordo 18 passageiros e três tripulantes. Doze empresários judeus estavam entre os passageiros.
Logo após decolar do Aeroporto Enrique Adolfo Jiménez, em Colón, a aeronave explodiu em voo e caiu em uma encosta arborizada a 10 km (6,3 mls) do aeroporto de onde decolou.
Todas as 21 pessoas a bordo morreram no acidente. Tanto as autoridades panamenhas quanto as americanas consideram o atentado um crime não solucionado e um ato de terrorismo.
Os destroços do Bandeirante estavam espalhados pelas montanhas de Santa Rita, perto de Colón. Investigadores panamenhos determinaram rapidamente que a explosão foi causada por uma bomba, provavelmente detonada por um homem-bomba a bordo da aeronave.
Apenas um corpo não foi reivindicado por parentes; acredita-se que este corpo seja de um homem chamado Jamal Lya.
As autoridades suspeitaram que o incidente foi um ato de terrorismo do Hezbollah dirigido contra os judeus em parte porque ocorreu um dia após o atentado da AMIA em Buenos Aires e devido a uma expressão de apoio de "Ansar Allah", um afiliado do Hezbollah Na América do Sul.
Em 1995, os Estados Unidos ofereceram US$ 2 milhões por informações relacionadas ao caso.
A descrição do terrorista que teria explodido o avião e morrido junto com os outros ocupantes |
Em 2018, o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, disse que "evidências recentes" e relatórios de inteligência "mostram claramente que foi um ataque terrorista" e que pediria às autoridades locais e internacionais que reabrissem a investigação. O FBI identificou em suas investigações que o perpetrador era um passageiro chamado Ali Hawa Jamal.
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, FBI e ASN
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