terça-feira, 19 de abril de 2022

Rússia alega ter abatido avião com armas ocidentais para a Ucrânia

Países ocidentais estão enviando uma grande leve de armas pesadas para a Ucrânia.

No início do conflito a Ucrânia perdeu um An-26 (foto acima), mas ainda não há fotos da
 suposta aeronave abatida no sábado (Foto: State Emergency Service of Ukraine)
O Ministério da Defesa da Rússia informou que forças russas abateram um avião que transportava armas ocidentais. De acordo com as informações da agência estatal russa TASS, a aeronave estava voando sobre os arredores de Odessa.

O comunicado foi emitido no sábado (16) pelo porta-voz do ministério defesa russo, Igor Konashenkov.

"Perto de Odessa, as forças de defesa antiaérea russas derrubaram um avião de transporte militar ucraniano, que estava entregando um grande carregamento de armas fornecidas à Ucrânia por países ocidentais", publicou a TASS.

Não se sabe o modelo da aeronave, mas acredita-se que seja ucraniana. O país emprega poucas aeronaves de transporte, como o An-26, Il-76 e An-124, entre outros modelos. Até o momento não há registro fotográfico dos destroços da suposta aeronave abatida.

Também foi dito por Konashenkov que a aviação operacional e tática destruiu 67 áreas de concentração de militares e equipamentos ucranianos nas últimas 24 horas.

A Ucrânia tem recebido uma grande ajuda da aliança da Otan e de outros países. Vários países estão enviado armas para os ucranianos desde o começo do conflito, mas ultimamente o destaque são o envio de armas pesadas, como blindados e helicópteros.

O fornecimento de maior destaque foi dos Estados Unidos que enviou para o país do leste europeu US$ 800 milhões (R$ 3,7 bilhões) em equipamentos militares, destaca-se os blindados e os 11 helicópteros de fabricação russa Mi-17.

A Otan já informou que não irá entrar diretamente no conflito, pois isso significaria um confronto direto com a Rússia e uma eventual escalada do conflito para uma guerra de larga escala. Um dos temores é o uso de armas nucleares como resposta a eventual ação da aliança.

Por André Magalhães (Aeromagazine)

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