Um avião caiu por volta das 21h00 deste domingo (12) próximo ao aeroporto 14 Bis, no Distrito de Warta, na zona norte de Londrina. A aeronave bimotor Beech C90A King Air, prefixo PT-WUG, estava indo para o aeroporto Governador José Richa, quando enfrentou problemas e teve que fazer um pouso forçado.
O bimotor que pertencia a empresários ligados ao Programa Leilões, do Canal Rural, vinha de Uberaba, Minas Gerais, com sete pessoas - o piloto, co-piloto e cinco passageiros. Todos tiveram ferimentos leves e médios e foram encaminhados a hospitais de Londrina. Nenhuma das pessoas corre risco de morte. A informação inicial era de que a aeronave pertencia a uma empresa de táxi aéreo, mas segundo a Infraero, trata-se de aeronave particular.
De acordo com o aspirante Angelino José de Siqueira, somente Paulo Henrique Arantes Horto, 46 anos, teve um ferimento mais grave, uma luxação no ombro esquerdo. As demais vítimas tiveram apenas pequenas escoriações e contusões leves. As vítimas atendidas pelo Siate foram o piloto José Alexandre Bento, 32 anos, Arley Ricardo Pereira, 39 anos, Lidiane Thais Moreira, 28 anos, e Sandra Silva Horto, 33 anos. Além deles, outras duas vítimas foram socorridas pelo Samu.
O copiloto Felipe Seraphim dos Santos, 24 anos, teve ferimentos médios e foi levado ao Hospital Evangélico. O quinto passageiro era João Antonio Gatnil, 56 anos, que também foi levado ao HE.
O aspirante relatou que antes de cair o bimotor se chocou contra um morro, voltou a subir e depois caiu em uma plantação de soja. Todos os ocupantes da aeronave conseguiram sair antes do início das chamas. "O co-piloto explicou que perderam o controle da aeronave durante a turbulência que enfrentaram, quando ventos contrários de cima para baixo e vice-versa causaram a instabilidade". O fenômeno metereológico é bastante conhecido na aviação como tesoura de vento, ou windshear, onde há uma súbita mudança no gradiente do vento, ou seja, na velocidade e direção do vento em uma pequena região.
"Por sorte, as vítimas conseguiram sair antes da aeronave pegar fogo e ocorrer as explosões. O local em que o avião caiu era de difícil acesso e não conseguimos chegar perto. Ficamos a cerca de mil metros do local e não pudemos evitar que o fogo consumisse totalmente a aeronave", relatou.
Mais de 20 profissionais da Polícia Militar e Civil trabalharam no resgate das vítimas e cerca de 10 viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência.
Veja vídeo com reportagem sobre o acidente, gentilmente cedido pela TV Tarobá/Londrina e que se encontra também divulgado no YouTube.
Fonte: bonde.com.br - Foto: Reprodução/TV Tarobá
O bimotor que pertencia a empresários ligados ao Programa Leilões, do Canal Rural, vinha de Uberaba, Minas Gerais, com sete pessoas - o piloto, co-piloto e cinco passageiros. Todos tiveram ferimentos leves e médios e foram encaminhados a hospitais de Londrina. Nenhuma das pessoas corre risco de morte. A informação inicial era de que a aeronave pertencia a uma empresa de táxi aéreo, mas segundo a Infraero, trata-se de aeronave particular.
De acordo com o aspirante Angelino José de Siqueira, somente Paulo Henrique Arantes Horto, 46 anos, teve um ferimento mais grave, uma luxação no ombro esquerdo. As demais vítimas tiveram apenas pequenas escoriações e contusões leves. As vítimas atendidas pelo Siate foram o piloto José Alexandre Bento, 32 anos, Arley Ricardo Pereira, 39 anos, Lidiane Thais Moreira, 28 anos, e Sandra Silva Horto, 33 anos. Além deles, outras duas vítimas foram socorridas pelo Samu.
O copiloto Felipe Seraphim dos Santos, 24 anos, teve ferimentos médios e foi levado ao Hospital Evangélico. O quinto passageiro era João Antonio Gatnil, 56 anos, que também foi levado ao HE.
O aspirante relatou que antes de cair o bimotor se chocou contra um morro, voltou a subir e depois caiu em uma plantação de soja. Todos os ocupantes da aeronave conseguiram sair antes do início das chamas. "O co-piloto explicou que perderam o controle da aeronave durante a turbulência que enfrentaram, quando ventos contrários de cima para baixo e vice-versa causaram a instabilidade". O fenômeno metereológico é bastante conhecido na aviação como tesoura de vento, ou windshear, onde há uma súbita mudança no gradiente do vento, ou seja, na velocidade e direção do vento em uma pequena região.
"Por sorte, as vítimas conseguiram sair antes da aeronave pegar fogo e ocorrer as explosões. O local em que o avião caiu era de difícil acesso e não conseguimos chegar perto. Ficamos a cerca de mil metros do local e não pudemos evitar que o fogo consumisse totalmente a aeronave", relatou.
Mais de 20 profissionais da Polícia Militar e Civil trabalharam no resgate das vítimas e cerca de 10 viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência.
Veja vídeo com reportagem sobre o acidente, gentilmente cedido pela TV Tarobá/Londrina e que se encontra também divulgado no YouTube.
Fonte: bonde.com.br - Foto: Reprodução/TV Tarobá
5 comentários:
Segundo o site da ANAC, o avião é de uso particular (TPP) e bem imagino que devia estar fazendo mais um vôo clandestino, tipo Táxi Aéreo (TPX), o que não é permitido neste tipo de avião. Bem... mas como no Brasil não existe fiscalização para este tipo de conduta, ficamos a mercê da sorte. E as empresas de Táxi Aéreo é que ficam no prejuízo, tendo que concorrer com esse tipo de vôo clandestino, mais barato e menos seguro. ISSO É BRASIL!
VOCÊ É REALMENTE UM SABIDÃO.
NÃO SABE NEM O QUE OCORREU E JÁ ESTÁ TIRANDO CONCLUSÃO.
ISSO É MESMO O BRASIL.
ôoo Nicole, só espero pra ver o relatório final do acidente... Um acidente é uma soma de erros - Nenhum avião cai do nada. Sempre é assim e não muda. Sou sabido sim, e por esperteza própria já escapei de cair de avião, por estar preparado o suficiente para saber corrigir erros dos outros.
Olha so Fred esse voo não era fretamento era o dono da aeronave e seus funcionários a bordo, antes de falar pesquise um pouco.
existem um monte de aeronaves voando TPP com pinturas de antigas cias de taxi aereo. devido ao custo de pintura, mao de obra, balanceamento de superficies de controle tempo em que a aeronave ficara parada e outras coisas mais. O proprietario da aeronave preferi manter a pintura do que refaze-la. muito dificil afirmar que que a mesma fazia voos clandestinos.
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