A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República teria contado com a participação de arapongas ligados aos serviços secretos oficiais, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Um deles seria o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, recém-saído do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica. Conhecido personagem de apurações sigilosas em Brasília, o sargento esteve ligado, por exemplo, às investigações que deram origem à Operação Satiagraha.
De acordo com a reportagem, houve contato entre o agente e um dos principais profissionais da área de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista e consultor Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, contratada pelo PT para assessoria de imprensa da campanha. O valor do serviço prestado pelo araponga e o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, dono de uma pequena empresa de segurança de Brasília, seria de R$ 200 mil por mês, com o argumento de que seria preciso montar uma equipe de 12 pessoas para a missão. O pacote incluiria ainda investigações que pudessem dar à campanha de Dilma munição para ser usada, em caso de necessidade, contra adversários, como José Serra.
A proposta teria sido levada, então, para o núcleo central do comitê de Dilma. O assunto teria sido discutido com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, coordenador da campanha. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Pimentel negou que tenha sido procurado pelo grupo de Lanzetta para tratar de contrato o araponga. "Se houve isso, é iniciativa da empresa do Lanzetta, para resolver algum problema relacionado à empresa dele", disse. "Nunca tratamos disso na coordenação da campanha."
Procurado pela reportagem, Idalberto não quis falar sobre o assunto. Lanzetta se negou a dar declarações, embora tenha admitido o contato com o araponga e o ex-delegado. Onésimo de Souza não foi localizado. A assessoria de Dilma limitou-se a reproduzir declaração da pré-candidata petista, segundo a qual não havia ninguém autorizado a negociar dossiês para a campanha.
Fonte: Agência Estado
Dossiê: PSDB quer que PF e MP entrem nas investigações
Os integrantes do PSDB no Congresso Nacional pretendem abrir quatro frentes de investigação para ter respostas sobre a criação - por parte da equipe de coordenação de pré-campanha de Dilma - do suposto dossiê contra o pré-candidato José Serra.
Até a próxima quarta-feira (9), o partido entrará com pedido de investigação junto ao Ministério Público Federal, Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal.
“Se não houver investigação, vai banalizar o nível da campanha”, disse ao blog o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), um dos autores da iniciativa.
Em outra ação, o partido vai apresentar à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência pedido de convocação do sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e do delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza.
Reportagem publicada, hoje, pelo Estado de S.Paulo, revela que Dadá manteve conversas com o jornalista Luiz Lanzetta (um dos responsáveis pela área de comunicação da pré-campanha de Dilma) para a contratação de serviço de espionagem. Dadá deixou recentemente o serviço secreto da Aeronáutica.
Segundo a reportagem, após a conversa com Lanzetta, Dadá indicou Onésimo para compor o grupo de arapongas que montaria o suposto dossiê contra Serra. O custo dos serviços foi orçado em R$ 200 mil por mês.
“São pessoas que não é de hoje que participam de operações. São pessoas que agem à margem da lei, à margem do Estado e com a estrutura do Estado. Vamos querer saber se há mais envolvidos, quem fez, como fez e quem pagou para fazer o dossiê”, ressaltou Fruet, que também é integrante da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência.
Fonte: Blog do Noblat
De acordo com a reportagem, houve contato entre o agente e um dos principais profissionais da área de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista e consultor Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, contratada pelo PT para assessoria de imprensa da campanha. O valor do serviço prestado pelo araponga e o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, dono de uma pequena empresa de segurança de Brasília, seria de R$ 200 mil por mês, com o argumento de que seria preciso montar uma equipe de 12 pessoas para a missão. O pacote incluiria ainda investigações que pudessem dar à campanha de Dilma munição para ser usada, em caso de necessidade, contra adversários, como José Serra.
A proposta teria sido levada, então, para o núcleo central do comitê de Dilma. O assunto teria sido discutido com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, coordenador da campanha. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Pimentel negou que tenha sido procurado pelo grupo de Lanzetta para tratar de contrato o araponga. "Se houve isso, é iniciativa da empresa do Lanzetta, para resolver algum problema relacionado à empresa dele", disse. "Nunca tratamos disso na coordenação da campanha."
Procurado pela reportagem, Idalberto não quis falar sobre o assunto. Lanzetta se negou a dar declarações, embora tenha admitido o contato com o araponga e o ex-delegado. Onésimo de Souza não foi localizado. A assessoria de Dilma limitou-se a reproduzir declaração da pré-candidata petista, segundo a qual não havia ninguém autorizado a negociar dossiês para a campanha.
Fonte: Agência Estado
Dossiê: PSDB quer que PF e MP entrem nas investigações
Os integrantes do PSDB no Congresso Nacional pretendem abrir quatro frentes de investigação para ter respostas sobre a criação - por parte da equipe de coordenação de pré-campanha de Dilma - do suposto dossiê contra o pré-candidato José Serra.
Até a próxima quarta-feira (9), o partido entrará com pedido de investigação junto ao Ministério Público Federal, Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal.
“Se não houver investigação, vai banalizar o nível da campanha”, disse ao blog o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), um dos autores da iniciativa.
Em outra ação, o partido vai apresentar à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência pedido de convocação do sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e do delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza.
Reportagem publicada, hoje, pelo Estado de S.Paulo, revela que Dadá manteve conversas com o jornalista Luiz Lanzetta (um dos responsáveis pela área de comunicação da pré-campanha de Dilma) para a contratação de serviço de espionagem. Dadá deixou recentemente o serviço secreto da Aeronáutica.
Segundo a reportagem, após a conversa com Lanzetta, Dadá indicou Onésimo para compor o grupo de arapongas que montaria o suposto dossiê contra Serra. O custo dos serviços foi orçado em R$ 200 mil por mês.
“São pessoas que não é de hoje que participam de operações. São pessoas que agem à margem da lei, à margem do Estado e com a estrutura do Estado. Vamos querer saber se há mais envolvidos, quem fez, como fez e quem pagou para fazer o dossiê”, ressaltou Fruet, que também é integrante da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência.
Fonte: Blog do Noblat
Nenhum comentário:
Postar um comentário