A comissão de buscas do avião desaparecido desde sexta-feira, quando se preparava para aterrar no aeroporto internacional de Luanda, considera estranha a "ausência de vestígios do aparelho", depois de quatro dias de intensas operações.
O porta-voz da comissão, Pedro Gonçalves, em declarações à Rádio Nacional de Angola, disse que a situação se mantém estacionária, desde a noite de segunda feira até a meio da tarde desta terça-feira.
Segundo Pedro Gonçalves, "não é normal" que até ao momento não tenham sido encontrados vestígios do avião, um Beechcraft B200, proveniente de Ponta Negra, República do Congo, com três pessoas a bordo.O porta-voz da comissão, Pedro Gonçalves, em declarações à Rádio Nacional de Angola, disse que a situação se mantém estacionária, desde a noite de segunda feira até a meio da tarde desta terça-feira.
"O normal seria, durante este período de quatro dias de intensivas buscas, termos alguns vestígios", disse Pedro Gonçalves, acrescentando que vai ser aumentado o perímetro de atuação, tanto em mar como em terra.
"Estamos nesse momento a norte da Barra do Dande, a sul do Ambriz. Vamos trabalhar num raio superior a 30 e 70 milhas náuticas, assim como em terra também vamos alargar o nosso raio de ação", referiu o porta-voz.
O avião B200 emitiu o seu último sinal, a 50 quilómetros de Luanda, na província do Bengo, quando já tinha dado início aos procedimentos normais para aterrar em Luanda.
Estavam a bordo da aeronave, um bimotor turbo hélice, com capacidade para 13 passageiros, pertencente ao grupo Chicoil, dois antigos pilotos da Força Aérea angolana e um homem de negócios da Mauritânia, com vários investimentos em Angola.
A comissão de buscas, composta pela Polícia Nacional, Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), bombeiros e Marinha de Guerra Nacional e serviço de emergências médicas, continua a desenvolver os trabalhos.
Fonte: Agência Lusa via SIC - Mapa: CNN
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