A construção do aeroporto de Beja está “quase concluída” e já decorre o processo de certificação da infra-estrutura aeronáutica, mas ainda não se sabe quando começará a operar, disseram à Lusa fontes das empresas ligadas ao projecto. “As obras estão quase concluídas, só faltam alguns pormenores”, disse o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Queiroz, sem especificar uma data para o fim das obras, que estão atrasadas. “Em breve começam as inspecções e, se tudo estiver em condições, será assinado o auto de recepção provisória da obra”, precisou o responsável, que, em declarações anteriores à Lusa, tinha apontado o “final de Outubro” para o fim da empreitada.
A construção do aeroporto, que resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11 (BA11), sofreu atrasos e ainda decorre a segunda empreitada que arrancou no início de Setembro de 2008, 10 meses após o inicialmente previsto, devido a um impasse no concurso público.
Orçada em pouco mais de 9,5 milhões de euros, a empreitada, prevista durar seis meses e meio mas que decorre há mais de um ano, inclui a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (de serviços, bombeiros, material de placa, portaria e inactivação de explosivos).
Apesar de as obras já estarem “em fase de conclusão”, a aquisição de “alguns equipamentos aeronáuticos necessários à operação civil” da BA11 ainda está “em fase de concurso” e falta a certificação da infra-estrutura aeronáutica, disse hoje à Lusa Rui Oliveira, relações públicas da ANA - Aeroportos de Portugal, empresa que vai gerir e explorar o aeroporto de Beja.
“Ainda não há nenhuma data prevista” para o aeroporto de Beja começar a operar, disse, referindo que “já começou” o processo de certificação da infra-estrutura aeronáutica. A ANA e o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) já estão a avaliar “as condições necessárias para habilitar as infra-estruturas militares” da BA11 “à operação civil”, explicou. De acordo com Rui Oliveira, já estão “programadas” entre a ANA e a FAP “as acções necessárias” para “estabelecer os acordos técnicos”, que vão regular a actividade operacional e definir as taxas do aeroporto de Beja, através do uso das pistas da BA11, com vista a “viabilizar a operação civil e militar”.
Rui Oliveira disse também que a ANA prossegue contactos com “entidades e operadores ligados ao sector do turismo” e “diversos agentes económicos ligados à actividade de transporte aéreo” para “estabelecer acordos com vista à implementação de negócios” no aeroporto de Beja. Através de um despacho, o anterior Governo atribuiu à ANA poderes para “promover a obtenção da certificação da infra-estrutura aeronáutica”, “celebrar os acordos técnicos” com a FAP e “assumir as obrigações e assinar os contratos necessários ao funcionamento” do aeroporto de Beja, designado no documento como “Terminal Civil de Beja”.
Fonte: Mundo Português - Foto: EDAB (Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja)
A construção do aeroporto, que resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11 (BA11), sofreu atrasos e ainda decorre a segunda empreitada que arrancou no início de Setembro de 2008, 10 meses após o inicialmente previsto, devido a um impasse no concurso público.
Orçada em pouco mais de 9,5 milhões de euros, a empreitada, prevista durar seis meses e meio mas que decorre há mais de um ano, inclui a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (de serviços, bombeiros, material de placa, portaria e inactivação de explosivos).
Apesar de as obras já estarem “em fase de conclusão”, a aquisição de “alguns equipamentos aeronáuticos necessários à operação civil” da BA11 ainda está “em fase de concurso” e falta a certificação da infra-estrutura aeronáutica, disse hoje à Lusa Rui Oliveira, relações públicas da ANA - Aeroportos de Portugal, empresa que vai gerir e explorar o aeroporto de Beja.
“Ainda não há nenhuma data prevista” para o aeroporto de Beja começar a operar, disse, referindo que “já começou” o processo de certificação da infra-estrutura aeronáutica. A ANA e o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) já estão a avaliar “as condições necessárias para habilitar as infra-estruturas militares” da BA11 “à operação civil”, explicou. De acordo com Rui Oliveira, já estão “programadas” entre a ANA e a FAP “as acções necessárias” para “estabelecer os acordos técnicos”, que vão regular a actividade operacional e definir as taxas do aeroporto de Beja, através do uso das pistas da BA11, com vista a “viabilizar a operação civil e militar”.
Rui Oliveira disse também que a ANA prossegue contactos com “entidades e operadores ligados ao sector do turismo” e “diversos agentes económicos ligados à actividade de transporte aéreo” para “estabelecer acordos com vista à implementação de negócios” no aeroporto de Beja. Através de um despacho, o anterior Governo atribuiu à ANA poderes para “promover a obtenção da certificação da infra-estrutura aeronáutica”, “celebrar os acordos técnicos” com a FAP e “assumir as obrigações e assinar os contratos necessários ao funcionamento” do aeroporto de Beja, designado no documento como “Terminal Civil de Beja”.
Fonte: Mundo Português - Foto: EDAB (Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja)
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