Depois de obter US$ 200 milhões com investidores estrangeiros e nacionais para montar as bases da empresa, no ano passado, a Azul Linhas Aéreas planeja levantar mais US$ 35 milhões com seus sócios. O dinheiro será usado para desenvolver um centro de treinamento e o sistema de televisão ao vivo nos aviões, entre outras coisas.
" Esse aumento de capital já era previsto e está em linha com nosso plano de negócios " , afirma Gerald Lee, diretor de assuntos corporativos da companhia aérea. A transação será deliberada em uma assembleia de acionistas marcada para o dia 14 deste mês e deve ocorrer por meio da emissão de ações preferenciais, conforme a Azul informou em comunicado, ontem.
A injeção de recursos deverá ser feita exclusivamente pelos atuais acionistas da empresa, ou seja, não haverá entrada de novos sócios. A Azul tem como principal acionista o empresário David Neeleman, com 80% das ações ordinárias (com direito a voto). Alguns dos outros sócios são a gestora de recursos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, a Cia. Bozano, controlada pelo empresário Júlio Bozano, e os fundos de participação americanos Weston Presidio e Pequot Capital. A companhia não divulga a relação completa de acionistas e as respectivas participações. No ano passado, eles fizeram aporte inicial de US$ 150 milhões para criar a companhia e, mais tarde, injetaram outros US$ 50 milhões.
Segundo Lee, o sistema de TV a ser instalado nos aviões da Azul precisa de investimentos para ser adaptado ao Brasil. A companhia vai usar a tecnologia de transmissão via satélite da americana Live TV, que permite acesso a 36 canais. A Live TV é 100% controlada pela JetBlue, companhia aérea fundada por Neeleman em 2000. O empresário, contudo, desligou-se totalmente das empresas nos Estados Unidos nos últimos anos.
A TV a bordo, hoje, seria um serviço inédito no Brasil. Mesmo nos EUA, ainda são poucas companhias aéreas que oferecem esse tipo de entretenimento - apenas cinco utilizam o serviço de televisão da Live TV, por exemplo, sendo a Continental, a JetBlue e a Virgin Blue as mais famosas.
A Azul acredita que a programação de TV seria um atrativo importante - especialmente em um país em que a população segue assiduamente novelas e jogos de futebol - e um diferencial em relação à concorrência. A TAM, única aérea brasileira que oferece conteúdo em vídeo em seus voos, transmite apenas programas gravados. A Azul planeja instalar o serviço em suas aeronaves em 2010.
Uma parte dos recursos provenientes do aumento de capital também irá para o centro de treinamento da empresa, que contará com um simulador de voo para treinar pilotos das aeronaves Embraer 190. Por enquanto, a Azul treina seus pilotos nos EUA.
A empresa aérea iniciou voos em dezembro e é a terceira maior do país. Em junho, ela teve participação de 4,3% no mercado de voos domésticos, atrás da TAM, com 44,7%, e da Gol, com 42,2%. Com 12 aeronaves dos modelos 190 e 195 da Embraer, a Azul tem base de operações no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Ela tem uma encomenda total de 76 aviões da fabricante nacional.
Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico) via O Globo
" Esse aumento de capital já era previsto e está em linha com nosso plano de negócios " , afirma Gerald Lee, diretor de assuntos corporativos da companhia aérea. A transação será deliberada em uma assembleia de acionistas marcada para o dia 14 deste mês e deve ocorrer por meio da emissão de ações preferenciais, conforme a Azul informou em comunicado, ontem.
A injeção de recursos deverá ser feita exclusivamente pelos atuais acionistas da empresa, ou seja, não haverá entrada de novos sócios. A Azul tem como principal acionista o empresário David Neeleman, com 80% das ações ordinárias (com direito a voto). Alguns dos outros sócios são a gestora de recursos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, a Cia. Bozano, controlada pelo empresário Júlio Bozano, e os fundos de participação americanos Weston Presidio e Pequot Capital. A companhia não divulga a relação completa de acionistas e as respectivas participações. No ano passado, eles fizeram aporte inicial de US$ 150 milhões para criar a companhia e, mais tarde, injetaram outros US$ 50 milhões.
Segundo Lee, o sistema de TV a ser instalado nos aviões da Azul precisa de investimentos para ser adaptado ao Brasil. A companhia vai usar a tecnologia de transmissão via satélite da americana Live TV, que permite acesso a 36 canais. A Live TV é 100% controlada pela JetBlue, companhia aérea fundada por Neeleman em 2000. O empresário, contudo, desligou-se totalmente das empresas nos Estados Unidos nos últimos anos.
A TV a bordo, hoje, seria um serviço inédito no Brasil. Mesmo nos EUA, ainda são poucas companhias aéreas que oferecem esse tipo de entretenimento - apenas cinco utilizam o serviço de televisão da Live TV, por exemplo, sendo a Continental, a JetBlue e a Virgin Blue as mais famosas.
A Azul acredita que a programação de TV seria um atrativo importante - especialmente em um país em que a população segue assiduamente novelas e jogos de futebol - e um diferencial em relação à concorrência. A TAM, única aérea brasileira que oferece conteúdo em vídeo em seus voos, transmite apenas programas gravados. A Azul planeja instalar o serviço em suas aeronaves em 2010.
Uma parte dos recursos provenientes do aumento de capital também irá para o centro de treinamento da empresa, que contará com um simulador de voo para treinar pilotos das aeronaves Embraer 190. Por enquanto, a Azul treina seus pilotos nos EUA.
A empresa aérea iniciou voos em dezembro e é a terceira maior do país. Em junho, ela teve participação de 4,3% no mercado de voos domésticos, atrás da TAM, com 44,7%, e da Gol, com 42,2%. Com 12 aeronaves dos modelos 190 e 195 da Embraer, a Azul tem base de operações no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Ela tem uma encomenda total de 76 aviões da fabricante nacional.
Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico) via O Globo
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