O comandante-em-chefe da Força Aérea do Chile, general Ricardo Ortega (foto), disse nesta segunda-feira que está "muito incomodado" com as denúncias de corrupção no organismo pela compra de 25 aviões Mirage recondicionados da Bélgica, no ano de 1994.
"Sou comandante-em-chefe da Força Aérea e tenho que responder pela instituição, mas como explico uma situação assim, em que estamos nos jornais por isso? Certamente fico incomodado, muito incomodado", falou Ortega, em suas primeiras declarações públicas a respeito do caso.
"Embora não tenha acontecido nada, e espero que seja comprovado que não aconteceu nada, essa situação nos afetou duramente", completou.
Em 1994, o Chile pagou à Bélgica US$ 109 milhões por 25 aeronaves Mirage Elkan, mas apenas US$ 70 milhões chegaram ao país europeu. O restante, US$ 39 milhões, ficou nas mãos da empresa encarregada pela manutenção dos aparelhos, que - segundo a investigação - teria dividido comissões com o alto comando militar chileno.
O juiz Omar Astudillo, responsável pelo caso, já expediu mandados para a prisão dos generais Ramón Vega, Jaime Estay e Florencio Dublé, além do coronel Luis Bolton.
O ministro da Defesa, José Goñi, reiterou que o caso é "muito delicado" e que "a Justiça tem de continuar com sua tarefa, separando claramente as pessoas das instituições".
"Esta é uma situação muito dolorosa e, como disse o general Ortega, é extraordinariamente incômodo para a alta cúpula militar", acrescentou o ministro.
O ex-presidente chileno Eduardo Frei afirmou nesta segunda-feira que não tem "nada a esconder", referindo-se às denúncias de recebimento de propina por parte de funcionários de seu governo (1994-2000).
"Não temos absolutamente nada a esconder. Há um processo judicial que avançou e vamos colaborar com os tribunais, como sempre fizemos", declarou.
"O que queremos é o que todos os chilenos querem: que isso seja esclarecido completamente", afirmou Frei.
Fonte: ANSA - Foto: centroschilenos.blogia.com
"Sou comandante-em-chefe da Força Aérea e tenho que responder pela instituição, mas como explico uma situação assim, em que estamos nos jornais por isso? Certamente fico incomodado, muito incomodado", falou Ortega, em suas primeiras declarações públicas a respeito do caso.
"Embora não tenha acontecido nada, e espero que seja comprovado que não aconteceu nada, essa situação nos afetou duramente", completou.
Em 1994, o Chile pagou à Bélgica US$ 109 milhões por 25 aeronaves Mirage Elkan, mas apenas US$ 70 milhões chegaram ao país europeu. O restante, US$ 39 milhões, ficou nas mãos da empresa encarregada pela manutenção dos aparelhos, que - segundo a investigação - teria dividido comissões com o alto comando militar chileno.
O juiz Omar Astudillo, responsável pelo caso, já expediu mandados para a prisão dos generais Ramón Vega, Jaime Estay e Florencio Dublé, além do coronel Luis Bolton.
O ministro da Defesa, José Goñi, reiterou que o caso é "muito delicado" e que "a Justiça tem de continuar com sua tarefa, separando claramente as pessoas das instituições".
"Esta é uma situação muito dolorosa e, como disse o general Ortega, é extraordinariamente incômodo para a alta cúpula militar", acrescentou o ministro.
O ex-presidente chileno Eduardo Frei afirmou nesta segunda-feira que não tem "nada a esconder", referindo-se às denúncias de recebimento de propina por parte de funcionários de seu governo (1994-2000).
"Não temos absolutamente nada a esconder. Há um processo judicial que avançou e vamos colaborar com os tribunais, como sempre fizemos", declarou.
"O que queremos é o que todos os chilenos querem: que isso seja esclarecido completamente", afirmou Frei.
Fonte: ANSA - Foto: centroschilenos.blogia.com
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