Quatro pessoas morreram carbonizadas após a explosão de um avião Beech Baron B58 no Aeroporto Municpial de Anápolis. Morreram Fabrício Tavares, Carlos Alberto Pires Gonçalves, Odair (pintor de aeronaves) e o piloto José Maria Cajanco. Entre as vítimas estavam o filho (Fabrício) e o cunhado (Carlos) do superintendente do Porto Seco de Anápolis, Edson Tavares. Gonçalves era um dos proprietários do avião. A tragédia teve dois sobreviventes, o sócio de Gonçalves, Luis Henrique das Neves, e Rogério Pereira Rosa. O piloto fazia vôo de despedida antes de levar a aeronave para Mato Grosso, após venda. O avião de médio porte, com capacidade para seis passageiros, explodiu por volta das 19 horas. Os sobreviventes estão internados em hospitais do município e não correm risco de morte.
Segundo informações de testemunhas, o superintendente do Porto Seco de Anápolis dirigia quando viu uma fumaça vinda do aeroporto. Tavares, que é piloto, teria ido ao lugar para conferir se havia acontecido algo com o cunhado. Ao chegar descobriu que o filho, Fabrício Tavares, também estava no avião.
Segundo o Corpo de Bombeiros do município, Cajanco teria perdido o controle da aeronave durante a decolagem, tendo ocorrido, em seguida, colisão com a pista que resultou na explosão. O local estava em chamas quando os bombeiros chegaram, informou o major Matheus. Os dois sobreviventes estavam longe do fogo quando os oficiais de salvamento debelaram o incêndio com uso de espuma química. A explicação sobre como ambos deixaram a aeronave antes da explosão não foi esclarecida na noite de ontem.
Pilotos e amigos dos passageiros, que estavam no local, afirmavam que Cajanco, durante o vôo, na tentativa de realizar uma manobra chamada tunô, na qual a aeronave mergulha em direção ao chão e sobe fazendo um giro, teria ido de encontro à pista. Sérgio Borges, amigo de um dos passageiros, afirma que essa acrobacia não poderia ser feita em um avião de médio porte como o Baron B58, fabricado para viagens executivas.
De acordo com o piloto Paulo Roberto Modesto, que estava no local do acidente, a manobra deveria ser feita com o avião sem passageiros, a cerca de 3 mil pés do chão. Mas testemunhas dizem que Cajanco realizou a acrobacia a aproximadamente 400 pés da pista, o que teria levado à explosão. A aeronave foi arrastada por quase 400 metros até parar fora da pista do aeroporto.
desespero
O sofrimento de Edson Tavares ao perder dois familiares era percebido pelos gritos e protestos contra a demora na perícia da Aeronáutica. A área foi isolada para que parentes, imprensa e curiosos ficassem longe do local onde os restos do avião estavam. Tavares dizia que queria abraçar o corpo do filho, que isso não podia lhe ser negado. “Não põe ele no rabecão do IML (Instituto Médico-Legal). Leva o corpo dele na ambulância”, pedia o pai. A assessoria de imprensa do Porto Seco e a família solicitaram que os repórteres não falassem com Tavares.
A assessoria do Porto Seco informou que os horários do velório e do sepultamento dos parentes de Tavares serão divulgados ainda na manhã de hoje. O major da Aeronáutica responsável pela investigação inicial do caso, Marcelo Grolla, diz que tem 90 dias para entregar o laudo do acidente. Prazo este que pode ser prorrogado. O passageiro Luis Henrique das Neves, sócio do cunhado de Tavares na empresa JH Manutenção de Aeronaves, está internado no centro cirúrgico do Hospital Evangélico de Anápolis com queimaduras de terceiro grau. Rogério Pereira Rosa, que sofreu fratura na coluna, foi levado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana).
Fonte: Augusto Diniz (DM Online) - Foto: Weimer Carvalho (O Popular / Agência Estado)
Segundo informações de testemunhas, o superintendente do Porto Seco de Anápolis dirigia quando viu uma fumaça vinda do aeroporto. Tavares, que é piloto, teria ido ao lugar para conferir se havia acontecido algo com o cunhado. Ao chegar descobriu que o filho, Fabrício Tavares, também estava no avião.
Segundo o Corpo de Bombeiros do município, Cajanco teria perdido o controle da aeronave durante a decolagem, tendo ocorrido, em seguida, colisão com a pista que resultou na explosão. O local estava em chamas quando os bombeiros chegaram, informou o major Matheus. Os dois sobreviventes estavam longe do fogo quando os oficiais de salvamento debelaram o incêndio com uso de espuma química. A explicação sobre como ambos deixaram a aeronave antes da explosão não foi esclarecida na noite de ontem.
Pilotos e amigos dos passageiros, que estavam no local, afirmavam que Cajanco, durante o vôo, na tentativa de realizar uma manobra chamada tunô, na qual a aeronave mergulha em direção ao chão e sobe fazendo um giro, teria ido de encontro à pista. Sérgio Borges, amigo de um dos passageiros, afirma que essa acrobacia não poderia ser feita em um avião de médio porte como o Baron B58, fabricado para viagens executivas.
De acordo com o piloto Paulo Roberto Modesto, que estava no local do acidente, a manobra deveria ser feita com o avião sem passageiros, a cerca de 3 mil pés do chão. Mas testemunhas dizem que Cajanco realizou a acrobacia a aproximadamente 400 pés da pista, o que teria levado à explosão. A aeronave foi arrastada por quase 400 metros até parar fora da pista do aeroporto.
desespero
O sofrimento de Edson Tavares ao perder dois familiares era percebido pelos gritos e protestos contra a demora na perícia da Aeronáutica. A área foi isolada para que parentes, imprensa e curiosos ficassem longe do local onde os restos do avião estavam. Tavares dizia que queria abraçar o corpo do filho, que isso não podia lhe ser negado. “Não põe ele no rabecão do IML (Instituto Médico-Legal). Leva o corpo dele na ambulância”, pedia o pai. A assessoria de imprensa do Porto Seco e a família solicitaram que os repórteres não falassem com Tavares.
A assessoria do Porto Seco informou que os horários do velório e do sepultamento dos parentes de Tavares serão divulgados ainda na manhã de hoje. O major da Aeronáutica responsável pela investigação inicial do caso, Marcelo Grolla, diz que tem 90 dias para entregar o laudo do acidente. Prazo este que pode ser prorrogado. O passageiro Luis Henrique das Neves, sócio do cunhado de Tavares na empresa JH Manutenção de Aeronaves, está internado no centro cirúrgico do Hospital Evangélico de Anápolis com queimaduras de terceiro grau. Rogério Pereira Rosa, que sofreu fratura na coluna, foi levado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana).
Fonte: Augusto Diniz (DM Online) - Foto: Weimer Carvalho (O Popular / Agência Estado)
14 comentários:
Infelizmente um grupo de pessoas que opera no aeroporto de Anápolis (nem sempre pilotos habilitados) acreditam que são imortais e que "nada" vai acontecer com eles. Essa "cultura" de mostrar para os outros do que ele é capaz é muito forte naquele aeroporto e aí essas coisas acontecem. Infelizmente, eu não acredito que algo vá mudar até que todos os "machões" tenham se matado com essas loucuras que fazem por lá.
Tem q haver uma investigação muinto seria e pelo q eu sei não se trata de oficina de manutenção e sim de venda de aviões procedente dos EUA e em alguns casos aeronaves com avarias q são enviadas em containers para o Brasil e depois consertadas e vendidas.
Vemos, ouvimos e lemos notícias dessa natureza o tempo todo, e nunca imaginamos q um dia venha a acontecer com alguém próximo...
Essa tragédia levou um amigo muito querido, Fabrício Tavares. Nessas horas, só podemos acreditar q foi Deus, pq Fabrício tinha todos os motivos do mundo para nao estar naquele avião...foi muito rápido...e é muito estranho vc ver a pessoa durante um dia inteiro e de repente, em menos de duas horas do último contato, receber uma notícia dessas!!!...Só Deus pra nos fortalecer e à família numa hora dessas!!!.."Vai com Deus, amigo!!!...Sentiremos muito sua falta!!!"
Deus... essa realmente é a resposta, Ele sim sabe todas as coisas, nós somos limitados e nao conseguimos compreender muitas coisas... o Fabricio era realmente um amigo querido e agradeço a Deus por todas as oportunidades que tive de conversar com ele, de estar perto dele... isso é importante... amarmos e cuidarmos muito bem de todas as pessoas pq infelizmente nós nao sabemos até quando estaremos com elas...
Como a vida e triste...
Meu tio era o piloto dessa aeronave e tenho absoluta certeza que ele tinha consciencia do que fazia, mas para DEUS aquele foi o momento dele levar aquelas pessoas..triste,magoados,todos nos estamos pois ninguem aceita a dura realidade da morte...Sei que tem muita gente sofrendo tanto minha familia e amigos como a familia dos outros acidentados...
Sei que nenhuma palavra irá diminuir o sofrimento de muitas pessoas o que devemos fazer e rezar e pedir o conforto que nos familiares e amigos merecemos...
SAUDADES ETERNAS MEU TIO;MEU GRANDE HEROI...
KARINA ROSA OLIVEIRA CAJANGO
Uma pessoa que se diz comandante da aeronave e ainda mais com mais 5 a bordo , teria q ter o minimo de bom senso. Um tuno no Baron apos a decolagem é pedir pra morrer! Sinto muito pela morte de todos mais o voo tem que ser conhecido e seus limites tem que serem respeitados para nao termos que encarar situaçoes horriveis como essa. Pesames a família !
Caro amigo Edson, levei um susto ao saber do ocorrido. Logo você que me colocou na aviação e é apaixonado por tudo que voa passar por uma situação destas. Deus sabe o que faz, só ele pode nos confortar nesta hora. Vá com Deus Fabrício!
caro companheiro Edson,sei que isto não diminue a sua dor nestas horas tão dificeis mas quero que saiba que Deus esta no controle da situação e que ele ira ajudar voçê e sua familia a superar estes momentos de tanta dor,saiba que um dia la na gloria entenderemos o motivo de Deus ter chamado pessoas tão especiais como seu filho Fabrício, Miguel Braga e outros tão cedo.
que Deus com sua infinita bondade e misericordia possa estar com voçê e toda sua familia.
caro companheiro Edson,sei que isto não diminue a sua dor nestas horas tão dificeis mas quero que saiba que Deus esta no controle da situação e que ele ira ajudar voçê e sua familia a superar estes momentos de tanta dor,saiba que um dia la na gloria entenderemos o motivo de Deus ter chamado pessoas tão especiais como seu filho Fabrício, Miguel Braga e outros tão cedo.
que Deus com sua infinita bondade e misericordia possa estar com voçê e toda sua familia.
TEMOS QUE SER PRUDENTES NO FALAR, SO QUEM ESTAVA DENTRO DA AERONAVE SABE O QUE ACONTECEU ALI. COMO PILOTO A 39 ANOS NAO POSSO ACREDITAR QUE ALGUEM TENTASSE UM TUNEAU A BAIXA ALTURA COM UM BARON COM 6 PAX A BORDO. FORA ISTO SABEMOS QUE DA GRANDE AERONVE QUE É UM BARON, QUEM O VOA ESTE EQUÍPAMENTO SABE DO PERIGO QUE ELE SE TORNA QUANDO PESADO NA CONDIÇÃO MONOTOR A BAIXA ALTURA E BAIXA VELOCIDADE APOS UMA DECOLAGEM, PIOR AINDA COM TREM EM BAIXO E FLAPEADO, HA QUE SE TER MUITO TREINAMENTO E REFLEXO PARA SE SAIR DE UMA SITUAÇÃO DESTAS;
NAO SEI O QUE HOUVE ALI, MAS TEMOS QUE ESPERAR PRIMEIRO AS CONCLUSOES DA INVESTIGAÇÃO, PARA ENTAO PODER DIZER ALGUMA COISA. ACREDITO QUE O QUE TEM FALTADO A NOSSOS TRIPULANTES E TREINAMENTO EM FUNÇÃO DO ALTO CUSTO DE NOSSA AVIAÇÃO.
CARO MESMO É A PERDA DE VIDAS IRREPARAVEIS, E A PERDA DE MATERIAS DE ALTO CUSTO.
CARO É O ACIDENTE, O MAIS BARATO É O TREINAMENTO ADEQUADO, QUE LEVA A OPERAÇÃO SEGURA DOS EQUIPAMENTOS DENTRO DE SUAS LIMITAÇÕES.
QUE DEUS PROTEJA A TODOS QUE TRANSPORTAM VIDAS E SAO RESPONSAVEIS POR ELAS ME NOSSA AVIAÇÃO.
conheci o piloto jose maria, sei que ele teria conciencia do que fazia.sou visinho dos pais dele a 30 anos. e ele era uma pessoa de responssabilidade.tanto e que tinha muitos anos de profissao.que deus de um bom lugar para ele.e todos que estava a bordo daquele aviao...
foi fazer graça...é isso oq da...
pow bixo...mete o aviao la pro fl100 e faz oq quizer com um paraquedas nas costas...se a estrutura nao aguenta...pula ...
agora tbm sacanagem ein..fudendo toda estrutura do aviao...enpenando...so pq ja era despedida e tava entregando a bomba na mao de outro...ainda bem q foi com ele e nao com uma familia que poderia estar fazendo um voo padrão e tivesse uma roptura em pleno voo!
Conhecia o comandante Cajango, tenho certeza que houve uma fatalidade, excelente profissional, responsável e amava o seu trabalho. Infelizmente fatalidades acontecem, e quem somos nós para julgarmos. Fiquei sabendo apenas hj e estou muito triste pois perdi um grande amigo, e mais triste, ao ler pessoas maldosas que não tem coragem de assinar as besteiras que inscrevem.
É hoje passado 08 Anos da sua morte a saudade ainda é sentida por mim e por grande parte de Familiares e Amigos. Carlos Alberto Pires Gonçalves, (Carlinhos) como era chamado vc faz uma baita falta amigo! Ainda que Deus tenha vc em um ótimo lugar ai no céu.. Hoje dia 17/03/2017 eu acordei com um aperto no coração e sentido saudades do Amigo fiel de todas as oras. Fique nos braços do Pai !!! Saudades Eterna.. De seu Amigo João Luis Nogueira (Dourados- MS).
Postar um comentário