domingo, 10 de agosto de 2008

Familiares de vítimas de boeing que caiu em Mato Grosso cobram relatório final de investigação

Ainda aguardando posicionamentos oficiais sobre o segundo maior acidente da aviação brasileira, que resultou na morte de 154 pessoas, em setembro de 2006, no Norte de Mato Grosso, familiares das vítimas do Boeing da Gol, voltam a cobrar as autoridades a entrega do relatório final das investigações. No sábado haveria reunião com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Cenipa, em Brasília.

Na pauta estará a cobrança por esclarecimentos do caso. As famílias questionam a contradição entre representantes do próprio governo quanto a divulgação do documento sobre o vôo 1907. Mês passado, o Ministério da Justiça havia dito que poderia ocorrer em 20 dias. Por outro lado, a própria Aeronáutica desmentiu e disse que levaria meses para ser concluído.

O descontentamento foi geral e as declarações não agradaram aos familiares. As promessas feitas à associação das vítimas até o momento não foram cumpridas. Familiares esperam posicionamento da Justiça norte-americana sobre o interrogatório dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino. Há mais de três meses encaminhadas pela Justiça Federal de Sinop, as 53 perguntas, cada, ainda não foram respondidas. Conforme Só Notícias já informou, também não houve informações sobre a situação atualmente.

Representantes do Brasil querem saber, por exemplo, se os dois analisaram o plano de vôo e se estavam cientes que o percurso previa altitudes – nível 370, nível 360 e nível 380, e por que a aeronave voou sempre no nível 370.

Lepore e Paladino pilotavam o Legacy e seguiam do Rio de Janeiro a Manaus, de onde iriam para os Estados Unidos. No trajeto, o jato colidiu com o boeing, que caiu em uma reserva indígena em Peixoto de Azevedo. Ambos conseguiram fazer pouso forçado na Serra do Cachimbo, e os seis tripulantes saíram ilesos.

Fonte: Só Notícias

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