O Inquérito Policial Militar (IPM), que apura a queda do helicóptero Falcão 1 (modelo Esquilo AS 350 B2) no campo de futebol do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, foi concluído e remetido à Auditoria Militar quase cinco anos após o acidente ocorrido em 1º de maio de 2003. A informação foi confirmada pelo presidente do IPM, coronel Sebastião Saraiva.
Ele disse que remeteu o Inquérito na semana passada, mas que ainda aguarda a chegada de dois documentos a serem anexados ao processo. ``Passei 60 dias com este Inquérito e fiz a solicitação no dia 2 para remeter dia 10 deste mês'', informou.
A conclusão do IPM foi o indiciamento do tenente coronel Oliveira Júnior, que pilotava a aeronave, por lesão corporal culposa ao sargento Jorge Alves - ferido durante o acidente - e avarias à aeronave. ``Anexei o exame de corpo de delito feito pelo sargento ao Inquérito'', disse.
Coronel Saraiva disse que, em depoimento, o tenente coronel Oliveira Júnior ``confirmou que estava pilotando a aeronave e disse também que o acidente não ocorreu por falha humana''. ``Com relação aos danos na aeronave, isso será auditado pelo Tribunal de Contas da União'', informou.
O oficial informou que dois documentos solicitados ainda não foram entregues. ``Pedi um relatório da aeronave ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em Brasília, e o depoimento, por carta precatória, do coronel Magnago, que estava na aeronave e mora no Espírito Santo'', declarou.
Ele explicou que depois da Auditoria Militar, o IPM vai para o Ministério Público. ``Nesse caso, o promotor vai analisar e oferecer ou não denúncia ao juiz, que por sua vez pode receber ou não. Caso receba, será formado um conselho especial de justiça composto por oficiais mais antigos da Corporação'', explicou.
O presidente do IPM acredita que o documento pode ser remetido de volta pelo promotor para que sejam feitas novas diligências com relação ao caso. Ele reforçou que ainda faltam os dois documentos a serem anexados ao IPM.
Memória
O helicóptero Falcão 1 - comprado por R$ 5 milhões numa parceria do Governo do Estado e do Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - caiu no campo de futebol do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar no dia 1º de maio de 2003. A aeronave estava com quatro tripulantes (coronel Magnago, tenente coronel Oliveira Júnior, o sargento Jorge e a tenente Leila Macedo) no momento do acidente quando em decorrência de um problema pendeu para o lado direito e as hélices bateram no gramado. O detalhe à época é que o helicóptero não tinha seguro.
Fonte: David Freire (DN Online)
Ele disse que remeteu o Inquérito na semana passada, mas que ainda aguarda a chegada de dois documentos a serem anexados ao processo. ``Passei 60 dias com este Inquérito e fiz a solicitação no dia 2 para remeter dia 10 deste mês'', informou.
A conclusão do IPM foi o indiciamento do tenente coronel Oliveira Júnior, que pilotava a aeronave, por lesão corporal culposa ao sargento Jorge Alves - ferido durante o acidente - e avarias à aeronave. ``Anexei o exame de corpo de delito feito pelo sargento ao Inquérito'', disse.
Coronel Saraiva disse que, em depoimento, o tenente coronel Oliveira Júnior ``confirmou que estava pilotando a aeronave e disse também que o acidente não ocorreu por falha humana''. ``Com relação aos danos na aeronave, isso será auditado pelo Tribunal de Contas da União'', informou.
O oficial informou que dois documentos solicitados ainda não foram entregues. ``Pedi um relatório da aeronave ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em Brasília, e o depoimento, por carta precatória, do coronel Magnago, que estava na aeronave e mora no Espírito Santo'', declarou.
Ele explicou que depois da Auditoria Militar, o IPM vai para o Ministério Público. ``Nesse caso, o promotor vai analisar e oferecer ou não denúncia ao juiz, que por sua vez pode receber ou não. Caso receba, será formado um conselho especial de justiça composto por oficiais mais antigos da Corporação'', explicou.
O presidente do IPM acredita que o documento pode ser remetido de volta pelo promotor para que sejam feitas novas diligências com relação ao caso. Ele reforçou que ainda faltam os dois documentos a serem anexados ao IPM.
Memória
O helicóptero Falcão 1 - comprado por R$ 5 milhões numa parceria do Governo do Estado e do Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - caiu no campo de futebol do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar no dia 1º de maio de 2003. A aeronave estava com quatro tripulantes (coronel Magnago, tenente coronel Oliveira Júnior, o sargento Jorge e a tenente Leila Macedo) no momento do acidente quando em decorrência de um problema pendeu para o lado direito e as hélices bateram no gramado. O detalhe à época é que o helicóptero não tinha seguro.
Fonte: David Freire (DN Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário