O ritmo de crescimento no tráfego de carga aérea deve superar o de passageiros até 2026. Com isso, serão necessários 3.800 novos aviões cargueiros no período, 900 dos quais totalmente novos e não para reposição de frota e com valor total de US$ 200 bilhões. Esses dados fazem parte de um levantamento divulgado pela fabricante européia Airbus.
Segundo ela, o transporte de carga por tonelada por quilômetro deve aumentar 5,8% anualmente até 2026, contra ritmo de 4,9% de crescimento no tráfego de passageiros.
No segmento de aviões muito grandes (VLA, na sigla em inglês), que se restringe ao superjumbo A380, a Airbus prevê demanda para 400 aeronaves.
Pelo menos para o momento, essa previsão parece ser exageradamente otimista, já que a empresa não tem em carteira nenhum pedido pela versão de carga do A380. Após os anúncios de atrasos no programa do superjumbo, realizados em 2006, as poucas companhias que haviam feito pedidos pelo cargueiro retiraram suas ordens. Isso forçou a Airbus, inclusive, a suspender a construção do primeiro avião nessa versão, no início do ano passado.
Assim como no caso dos aviões de passageiros, os equipamentos de fuselagem larga serão os mais procurados para atuarem como cargueiros aéreos na opinião da Airbus.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
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