Vários Lockheed L-188 'Electra', da Varig, no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, em julho de 1991.
Foto: Daniel R.Carneiro (Airliners.net)
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O episódio que amedrontou os passageiros de pelo menos três voos nesta madrugada em Teresina foi causado pela chuva e por uma cerração comum nesta época do ano, segundo a Infraero. A má visibilidade e falta de equipamento mais moderno para orientar o pouso fizeram com que os pilotos abortassem o pouso e tivessem que ir a Fortaleza até que o tempo na capital piauiense melhorasse.
“A chuva e a cerração sobre a cidade é muito comum no primeiro semestre”, descreve o superintendente da Infraero em Teresina, Raimundo Estrela. Ele explica que estes fenômenos dificultam a aterrissagem e que cada empresa aérea decide o que fazer conforme análise própria da visibilidade da pista. Nesta segunda, duas aeronaves partiram para Fortaleza por causa das más condições do tempo. “A atitude tomada varia muito conforme o piloto. Alguns ficam sobrevoando a cidade até o céu abrir. Como o tempo estava ruim, a turbulência é algo natural”, explica, minimizando o problema.
Segundo Estrela, nenhum passageiro machucou-se durante as turbulências dos vôos desta segunda, e acrescenta que se o aeroporto de Teresina tivesse um aparelho ILS (Instrument Landing System), que guia o pouso de aeronaves sob más condições de visibilidade mais moderno, o pouso poderia ter acontecido. “Esse aparelho traz a aeronave independente da visibilidade. Existem quatro categorias de sofisticação, do 1 ao 4, sendo o 4 o mais moderno. Aqui temos o ILS 2. O ILS 4 só é utilizado em aeroportos internacionais”, descreve. Segundo ele, um aparato destes custa cerca de R$ 15 milhões e não é fabricado no Brasil.
O superintendente da Infraero diz ainda que nesta época do ano há uma média de 10 pousos abortados por causa da serração, mas garante que as turbulências não são perigosas. “Claro que elas causam apreensão, há sempre desconfiança, mas nós nunca tivemos problemas na aeronave”, assegura.
Após a publicação na nota da Infraero sobre a turbulência em voos na madrugada desta segunda-feira, a jornalista e ex-secretária de Comunicação, Xica Rocha, ligou para o Cidadeverde.com e contestou as informações.
Para Xica Rocha, a forte turbulência que os passageiros sofreram não foi uma situação normal. Segundo ela, esse episódio mostra, mais uma vez, que o aeroporto de Teresina não está preparado para enfrentar maus tempos.
“Será que é preciso ter mortes para que se tome providências. Não foi uma situação normal. Houve pânico dentro do avião. Só quem estava lá sabe o pavor. Uma pessoa desmaiou, crianças ficaram em choque. Foi uma turbulência perigosíssima”, desabafa Xica Rocha, que estava no avião junto com o marido Fenelon Rocha.
Para a jornalista, esse posicionamento da Infraero é um “descaso com a vida humana”.
Fonte: Carlos Lustosa Filho (cidadeverde.com)
Muitas perguntas sobre o acidente com o voo AF 447 ficaram sem respostas. Sem as caixas-pretas, a investigação sobre as causas da queda do avião podem durar anos e, ainda assim, não ser conclusivas.
Confira abaixo algumas questões sobre o acidente com a aeronave da Air France, que deixou o Rio de Janeiro na noite de 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo.
Quantos corpos foram resgatados?
Dos 228 passageiros e tripulantes a bordo, apenas 50 corpos foram resgatados. Entre as vítimas reconhecidas estavam 20 brasileiros (12 homens e 8 mulheres) e 30 estrangeiros (13 homens e 17 mulheres).
Havia tempestades naquela região?
Sim. Nessa época do ano, é comum a formação de tempestades na área, conhecida como Zona de Convergência Intertropical. Imagens de satélite mostram uma intensa atividade climática ao norte de Fernando de Noronha na noite de domingo, com até 18 quilômetros. Nessa altitude, é comum a formação de gelo (granizos), em vez de chuva.
Aeronaves como o Airbus podem "perceber" uma tempestade com até 30 minutos de antecedência. Mas segundo especialistas, o equipamento identifica a água, e não o gelo. Por isso, é possível que os pilotos não tenham tido tempo de fugir da tempestade.
Essa pode ser a principal causa do acidente?
A tempestade e os fatores climáticos são fatores importantes e são considerados pelos investigadores. No entanto, especialistas afirmam que um avião do porte do Airbus dificilmente cai em função de uma tempestade, ainda que seja atingido por um raio.
De acordo com a Aviation Safety Network, desde 1973 apenas 73 acidentes tiveram suas causas ligadas a fortes turbulências. O ideal, segundo pilotos, é tentar escapar da área de tempestade. Para isso, podem fazer desvios, mudar a velocidade ou a altitude da aeronave.
Que outras possíveis causas já foram levantadas?
Além da forte tempestade, diversos outros fatores e possibilidades são considerados. Uma delas é de que a pane elétrica tenha sido causada por uma falha na aeronave. O mesmo modelo de aeronave, operado por outra companhia, já havia sofrido duas panes elétricas.
Esta hipótese, segundo a investigação, indica que as sondas pitot - que são sensores de velocidade - falharam depois de expostos a fortes precipitações, combinadas com baixas temperaturas, levando à “incoerência da velocidade aferida” e ao desligamento automático dos sistemas eletrônicos de navegação. A BEA afirma que com os atuais dados disponíveis não pode garantir que essa foi a causa da queda, mas pode ter sido um dos elementos.
A hipótese de um atentado foi levantada por um piloto da Air France ao jornal francês "Le Figaro". A companhia aérea confirmou ter recebido um falso alerta de bomba no dia 27 de maio, que estaria localizada em um vôo entre Paris e Buenos Aires. Mas autoridades consideram essa hipótese "improvável".
Os pilotos informaram algum tipo de problema durante o voo?
Não. Segundo o Comando da Aeronáutica, não há registro de mensagens de alerta entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo brasileiro. A comunicação seguia normal e, inclusive, houve um contato às 22h33, por rádio, com o Centro de Controle (Cindacta 3). No entanto, às 23h20, a aeronave deveria fazer mais um contato, o que não aconteceu.
Pouco antes, às 23h10, o avião começou a enviar uma série de mensagens automáticas à companhia aérea. Áreas muito distantes das costas em geral não são cobertas por radar. Mas os pilotos podem fazer a comunicação por rádio. Há ainda uma outra possibilidade, que é transmissão de um sinal para outras aeronaves, que estejam trafegando pela região.
No entanto, nenhuma das duas possibilidades foi utilizada pelos pilotos, o que pode sugerir, por exemplo, que os pilotos não tiveram tempo ou que algo não funcionou.
O que já foi resgatado até o momento?
Durante as buscas iniciais foram recuperados 50 corpos e mais de uma centena de pedaços do avião. Mas grupos de busca internacionais, que usaram submarinos especiais e robôs, não conseguiram encontrar as caixas-pretas e os gravadores de voz e de dados do avião.
Entre os pedaçoes do avião que foram identificados estão boias, poltronas, peças metálicas e objetos brancos, que correspondem à parte interna da aeronave. Os objetos encontravam-se até 150 quilômetros distantes uns dos outros. Segundo a Aeronáutica, tudo que foi coletado foi entregue ao governo francês.
Quais as chances de se encontrar a caixa-preta?
Até agora, todos os trabalhos de busca para a recuperação dos registros de vôos fracassaram. A terceira operação de busca pelos restos do Airbus 330, cujo custo foi de 13 milhões de euros (US$ 15,8 milhões), foi encerrada no último mês.
A caixa-preta armazena informações que podem decifrar o mistério do acidente, como por exemplo as conversas na cabine de comando. As autoridades francesas disseram ser "quase impossível" encontrá-la, em função da profundidade do mar, da extensão da região e da irregularidade do terreno.
Fonte: iG (com informações da BBC Brasil) - Foto: AP
No laboratório do departamento de engenharia civil, as cinzas acumuladas após a queima do bagaço - usado para geração de energia - foram transformadas em areia para produzir concreto.
O estudo começou há três anos, segundo o professor Almir Sales, responsável pela pesquisa junto com a doutoranda Sofia Araújo Lima.
"Quando fiquei sabendo da quantidade de cinzas, pensei se aquilo não poderia substituir algum material natural", disse Sales.
Autor de outros projetos na área de construção civil, como a brita elaborada a partir de algas, ele diz ter visto nos obstáculos ambientais e logísticos para obtenção de areia uma oportunidade para a cinza da cana.
De acordo com a pesquisa, a cinza pode substituir de 30% a 60% da areia contida no concreto comum.
Como é produzida em grande quantidade na região, Sales afirma que o objetivo é fazer com que as prefeituras utilizem a matéria-prima que atualmente é misturada a adubos para ser lançada nos canaviais ou depositada em aterros.
Para isso, no entanto, elas terão de esperar pelos testes do concreto feito a partir do resto do bagaço da cana, que devem durar mais um ano.
Resultados preliminares comparando o novo produto ao tradicional apontam que o concreto feito a partir das cinzas é tão ou mais resistente que o produzido com areia, de acordo com Sales.
No departamento de engenharia de materiais, o destino dado aos resíduos da palha é mais sofisticado.
Protegido por patente, um estudo do departamento conseguiu transformar a cinza em carbonato de silício.
O material tem aplicações em produtos abrasivos, microeletrônica e até na indústria aeronáutica, onde poder ser aplicado para a blindagem das aeronaves.
Fonte: Folha Online - Foto: Reprodução
Um voo da Gol, que seguia de Brasília para Teresina, sofreu duas fortes turbulências na madrugada desta segunda-feira (31), apavorando os passageiros piauienses. Dez deles, ficaram em Fortaleza, no Ceará, e se recusaram a retornar a Teresina. Pelo menos três aeronaves, duas da Gol e uma da TAM, tiveram dificuldades de pouso no aeroporto Petrônio Portela, devido as chuvas e ventos.
A aeronave que deveria desembarcar a meia noite de 40 no aeroporto Petrônio Portela teve que ir a Fortaleza, o Ceará, para pousar e ser abastecida.
Com a turbulência, os passageiros ficaram apavorados e não quiseram embarcar novamente no mesmo avião e retornar a Teresina. Um dos passageiros que estava no avião é o repórter da TV Cidade Verde, Herbert Henrique, que relata os momentos de aflição.
“Quando estávamos próximo a Teresina o avião sofreu uma enorme turbulência. Parecia que estávamos numa montanha russa. Houve momento de desespero, pois pensávamos que o avião iria cair. Para piorar chovia bastante e o avião teve que ir às pressas para Fortaleza, devido a visibilidade muito baixa”, informou Herbert Henrique nesta madrugada direto do aeroporto de Fortaleza quando conseguiu se comunicar por telefone celular.
Herbert disse que ao chegar em Fortaleza metade dos passageiros se recusou a retornar para Teresina no mesmo avião. A aeronave foi abastecida e deveria pousar às 12h40 em Teresina. No entanto, às 2h16 desta madrugada ainda estava em solo no Ceará.
O comandante do avião e sua equipe convenceram a tribulação que era seguro retornar a Teresina e o avião às 2h30 seguiu para a capital piauiense.
Herbert Henrique estava com a mulher e filho e retornava de Brasília. Ele tentou fazer imagem, mas foi proibido.
Ao retornar a Teresina, o avião novamente teve dificuldades de pouso, agora, devido aos fortes ventos. O coordenador Estadual de Comunicação, Fenelon Rocha, que estava no avião, classificou o episódio como “gravissimo”. Segundo ele, foram duas turbulências em menos de três horas e o avião teve que ficar fazendo sobrevoos para conseguir o pouso.
“Na segunda tentativa para pousar, o avião teve que fazer o sentido inverso com manobra do Centro para o Poty Velho para reduzir o impacto dos ventos. Foi um sufoco”, diz Fenelon Rocha que vinha de São Paulo junto com a mulher Xica Rocha, ex-secretária Municipal de Comunicação.
Fonte: Yala Sena (Cidadeverde.com)
Os outros três propulsores serão testados nas próximas semanas. A SCG tem esperanças de que o Concorde possa voar na cerimônia de inauguração dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Pelas previsões, seriam necessários 17 milhões de euros para a volta do Concorde.
Fonte: Brasilturis - Fotos: dekatop.com / Divulgação