A Rússia entregou nesta segunda-feira à Polônia as cópias das gravações registradas pelas duas caixas-pretas do avião Tu-154 que caiu no dia 10 de abril com o ex-presidente polonês, Lech Kaczynski, e outros 95 passageiros, a bordo.
A delegação governamental polonesa, liderada pelo ministro do Interior, Jerzy Miller, recebeu as fitas com as gravações e sua transcrição por escrito, informaram as agências de notícias russas.
"Faremos todo o possível para que a investigação da catástrofe seja concluída", assegurou Tatiana Anodina, chefe do Comitê de Aviação Interestatal, em cuja sede aconteceu o ato.
Miller agradeceu às autoridades russas "pelo ritmo de trabalho e pela transparência" e se mostrou convencida de que ela seguirá sendo a tônica "até o final da investigação".
O vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, agradeceu a estreita cooperação entre as duas partes na hora de investigar a catástrofe ocorrida perto da cidade russa de Smolensk.
Ele ressaltou que a entrega das cópias das fitas "não significa o fim das pesquisas ou uma interferência no trabalho dos órgãos de investigação".
"A Rússia não está menos interessada que a Polônia em uma investigação completa e objetiva. Faremos tudo o que pudermos para levá-la a seu final lógico. Tenho certeza que a investigação será realizada excluindo qualquer especulação", assinalou.
A Promotoria russa insistiu que "a análise técnica confirmou que não houve nenhuma explosão a bordo do avião" antes da queda.
Segundo a investigação, o chefe da Aeronáutica da Polônia, o general Andrzej Blasik, esteve na cabine durante os últimos minutos de voo do avião presidencial polonês.
Este fato poderia respaldar a teoria de que os pilotos receberam pressões para aterrissar no aeroporto de Smolensk, apesar das más condições meteorológicas.
No entanto, isso foi negado taxativamente há poucos dias por Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente polonês.
Além do líder polonês, no acidente morreram sua esposa María e a cúpula militar do país, que se dirigia à localidade russa de Katyn para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses assassinados durante a Segunda Guerra Mundial pelos serviços secretos soviéticos.
O acidente de Smolensk, uma catástrofe que deixou o país centro-europeu órfão, provocou a convocação de eleições antecipadas para o dia 20 de junho.
Fonte: EFE via EPA
A delegação governamental polonesa, liderada pelo ministro do Interior, Jerzy Miller, recebeu as fitas com as gravações e sua transcrição por escrito, informaram as agências de notícias russas.
"Faremos todo o possível para que a investigação da catástrofe seja concluída", assegurou Tatiana Anodina, chefe do Comitê de Aviação Interestatal, em cuja sede aconteceu o ato.
Miller agradeceu às autoridades russas "pelo ritmo de trabalho e pela transparência" e se mostrou convencida de que ela seguirá sendo a tônica "até o final da investigação".
O vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, agradeceu a estreita cooperação entre as duas partes na hora de investigar a catástrofe ocorrida perto da cidade russa de Smolensk.
Ele ressaltou que a entrega das cópias das fitas "não significa o fim das pesquisas ou uma interferência no trabalho dos órgãos de investigação".
"A Rússia não está menos interessada que a Polônia em uma investigação completa e objetiva. Faremos tudo o que pudermos para levá-la a seu final lógico. Tenho certeza que a investigação será realizada excluindo qualquer especulação", assinalou.
A Promotoria russa insistiu que "a análise técnica confirmou que não houve nenhuma explosão a bordo do avião" antes da queda.
Segundo a investigação, o chefe da Aeronáutica da Polônia, o general Andrzej Blasik, esteve na cabine durante os últimos minutos de voo do avião presidencial polonês.
Este fato poderia respaldar a teoria de que os pilotos receberam pressões para aterrissar no aeroporto de Smolensk, apesar das más condições meteorológicas.
No entanto, isso foi negado taxativamente há poucos dias por Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente polonês.
Além do líder polonês, no acidente morreram sua esposa María e a cúpula militar do país, que se dirigia à localidade russa de Katyn para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses assassinados durante a Segunda Guerra Mundial pelos serviços secretos soviéticos.
O acidente de Smolensk, uma catástrofe que deixou o país centro-europeu órfão, provocou a convocação de eleições antecipadas para o dia 20 de junho.
Fonte: EFE via EPA
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