Num projeto inovador, quatro "obcecados por desafios" lançaram neste domingo nos céus do Alentejo um balão de grande altitude, que subiu 30 quilómetros até ao limite da estratosfera, captando medidas científicas e imagens, numa viagem transmitida na Internet.
Através do projeto Spacebits e após sete meses de trabalho, o balão foi lançado perto de Castro Verde (Beja), por três colaboradores do portal Sapo e um professor universitário.
O balão meteorológico de látex, que foi enchido com cinco mil litros de hélio, subiu "30 quilómetros até ao limite da estratosfera, quase mesosfera, onde já se vê a curvatura da terra, o azul do planeta e o preto do espaço", explicou um dos membros da equipa, Celso Martinho.
Acoplada ao balão seguiu uma sonda com um computador de bordo com vários sensores, que recolheram medidas, como pressão atmosférica, qualidade do ar, temperatura, humidade e coordenadas geográficas, e duas câmaras, que captaram vídeos e fotografias.
Os resultados foram enviados para o site do projeto, em http://spacebits.eu, onde os interessados puderam acompanhar toda a viagem, que durou três horas e meia.
Quando atingiu os 30 quilómetros de altitude, o balão, tal como previsto e devido às diferenças de pressão, inchou e estoirou.
A sonda, amparada por um pára-quedas, caiu na terra, numa zona da serra de Ourique, a 30 quilómetros do local do lançamento, onde foi recuperada.
"A viagem foi um sucesso. Correu tudo bem. Todos os objetivos foram alcançados" e a sonda captou vídeos e imagens "fantásticos", que vão ser disponibilizados no site, disse Celso Martinho, diretor técnico do Sapo.
"Inspirada" por projectos recentes de balonismo amador, a equipa, através do Spacebits, quis "provar que quatro pessoas conseguiram lançar um balão de grande altitude com poucos recursos financeiros", explicou.
Há vários anos que instituições científicas lançam balões de grande altitude, mas só recentemente, graças ao advento de aparelhos eletrónicos baratos, "tem sido possível a qualquer pessoa com conhecimentos científicos e poucos recursos construir e lançar um balão", explicou.
Nos últimos meses, vários balões pessoais de grande altitude foram lançados na Europa e Estados Unidos da América, mas o lançamento de hoje foi "inovador", já que foi concebido por "apenas quatro pessoas com poucos recursos financeiros" (menos de mil euros) e pode ser acompanhado em tempo real na Internet, frisou.
"Isto nunca foi feito", realçou, referindo que até o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que acompanha estes projetos, "desejou boa sorte" aos membros da equipa, o que os deixou "cheios de orgulho".
A "principal motivação" da equipa foi "construir e lançar o balão para provar que podia fazê-lo", disse, explicando que o projecto serviu de "teste" para "algo ainda mais inovador e único".
Os promotores querem juntar equipas de escolas e instituições interessadas em ciência para "lançar vários balões em conjunto" com o objectivo de bater um recorde e entrar no Guiness.
Além de Celso Martinho, a equipa do Spacebits é constituída por Filipe Varela, Filipe Valpereiro e Fernando Afonso, que se conheceram e decidiram avançar com o projeto no Codebits 2009, o evento anual de programação informática criativa do Sapo.
Fonte: Angola Press
Através do projeto Spacebits e após sete meses de trabalho, o balão foi lançado perto de Castro Verde (Beja), por três colaboradores do portal Sapo e um professor universitário.
O balão meteorológico de látex, que foi enchido com cinco mil litros de hélio, subiu "30 quilómetros até ao limite da estratosfera, quase mesosfera, onde já se vê a curvatura da terra, o azul do planeta e o preto do espaço", explicou um dos membros da equipa, Celso Martinho.
Acoplada ao balão seguiu uma sonda com um computador de bordo com vários sensores, que recolheram medidas, como pressão atmosférica, qualidade do ar, temperatura, humidade e coordenadas geográficas, e duas câmaras, que captaram vídeos e fotografias.
Os resultados foram enviados para o site do projeto, em http://spacebits.eu, onde os interessados puderam acompanhar toda a viagem, que durou três horas e meia.
Quando atingiu os 30 quilómetros de altitude, o balão, tal como previsto e devido às diferenças de pressão, inchou e estoirou.
A sonda, amparada por um pára-quedas, caiu na terra, numa zona da serra de Ourique, a 30 quilómetros do local do lançamento, onde foi recuperada.
"A viagem foi um sucesso. Correu tudo bem. Todos os objetivos foram alcançados" e a sonda captou vídeos e imagens "fantásticos", que vão ser disponibilizados no site, disse Celso Martinho, diretor técnico do Sapo.
"Inspirada" por projectos recentes de balonismo amador, a equipa, através do Spacebits, quis "provar que quatro pessoas conseguiram lançar um balão de grande altitude com poucos recursos financeiros", explicou.
Há vários anos que instituições científicas lançam balões de grande altitude, mas só recentemente, graças ao advento de aparelhos eletrónicos baratos, "tem sido possível a qualquer pessoa com conhecimentos científicos e poucos recursos construir e lançar um balão", explicou.
Nos últimos meses, vários balões pessoais de grande altitude foram lançados na Europa e Estados Unidos da América, mas o lançamento de hoje foi "inovador", já que foi concebido por "apenas quatro pessoas com poucos recursos financeiros" (menos de mil euros) e pode ser acompanhado em tempo real na Internet, frisou.
"Isto nunca foi feito", realçou, referindo que até o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que acompanha estes projetos, "desejou boa sorte" aos membros da equipa, o que os deixou "cheios de orgulho".
A "principal motivação" da equipa foi "construir e lançar o balão para provar que podia fazê-lo", disse, explicando que o projecto serviu de "teste" para "algo ainda mais inovador e único".
Os promotores querem juntar equipas de escolas e instituições interessadas em ciência para "lançar vários balões em conjunto" com o objectivo de bater um recorde e entrar no Guiness.
Além de Celso Martinho, a equipa do Spacebits é constituída por Filipe Varela, Filipe Valpereiro e Fernando Afonso, que se conheceram e decidiram avançar com o projeto no Codebits 2009, o evento anual de programação informática criativa do Sapo.
Fonte: Angola Press
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