segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Aconteceu em 21 de fevereiro de 1970: ‘Adeus, pessoal’ - O desastre do voo Swissair 330


Em 21 de fevereiro de 1970, a Suíça foi abalada quando o voo Swissair 330, com destino a Tel Aviv, caiu logo após a decolagem de Zurique, matando todos a bordo: 38 passageiros e nove tripulantes. Ninguém jamais respondeu em juízo pelo atentado, o pior ataque terrorista da história da Suíça.


Convair CV-990-30A-6 Coronado, prefixo HB-ICD, da Swissair, batizado “Baselland”, pilotado pelo capitão Karl Berlinger, estava voando na rota com 38 passageiros e nove tripulantes.

Uma bomba detonou no compartimento de carga de popa da aeronave cerca de nove minutos após a decolagem, durante a subida em um curso ao sul na área de Lucerna, ao norte da passagem de St. Gotthard, na Suiça.

A tripulação tentou virar o avião e tentar um pouso de emergência em Zurique, mas teve dificuldade em ver os instrumentos devido à fumaça na cabine.

"O 330 está caindo", disse o co-piloto Armand Etienne à torre de controle em inglês. "Adeus pessoal", foram suas últimas palavras às 13h34.

A aeronave desviou-se cada vez mais para o oeste e caiu pouco tempo depois em uma área arborizada em Würenlingen perto da fronteira alemã, próximo a Zurique, na Suíça, afetando ainda a rede elétrica da região. Todas as 47 pessoas a bordo (38 passageiros e 9 tripulantes) morreram.

Um inspetor aéreo do governo foi levado ao local em um helicóptero. Ele foi seguido logo depois por uma equipe de 50 investigadores. A polícia disse que uma mulher entregou uma pistola de 9 mm. encontrada no local do acidente imediatamente após o desastre. Alguns dos destroços, incluindo pedaços de pano, foram pendurados no topo e nos galhos das árvores.

Imediatamente, foi levantada a suspeita de sabotagem. Um possível motivo seria a vingança contra a Suíça por três palestinos que foram condenados a 12 anos de prisão por um tribunal suíço.


Um grupo dissidente da guerrilha árabe, a Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral, declarou em Beirute, no Líbano, que foi o responsável pela explosão. A Reuters relatou mais tarde, no entanto, de Amã, na Jordânia, que um porta-voz do grupo guerrilheiro negou que ele estivesse envolvido.

Uma bomba barométrica foi usada. No mesmo dia, outra bomba explodiu a bordo de um Caravelle da Austrian Airlines com destino a Viena após a decolagem de Frankfurt. O Caravelle pousou em segurança.


Arthur Schneider, um político local na época, chegou à cena da queda cerca de meia hora depois. “Vi uma mão ali jogada no chão da floresta. Não consigo tirar essa imagem da cabeça”, disse ele à rádio pública suíça SRF, em 2016.

Outras testemunhas relataram ter visto uma "bola de fogo maciça", e temeram que o avião tivesse colidido com a usina nuclear nas proximidades. Destroços foram encontrados a algumas centenas de metros da usina.

Acordo secreto?


As agências de notícias suíças disseram que um grupo dissidente da Organização de Libertação da Palestina (OLP) assumiu a responsabilidade, apesar de outros relatos da mídia terem dito que o grupo negou envolvimento.


Após alguns dias, o principal suspeito foi identificado como um cidadão da Jordânia que teria postado a bomba em Munique - de onde o avião havia chegado - para um endereço fictício em Israel, com a intenção de explodir um avião da companhia aérea israelense El Al. No entanto, como resultado de uma mudança de voos, o voo acabou sendo operado pela Swissair. Havia quinze cidadãos israelenses a bordo.

No entanto, o jordaniano e outros suspeitos nunca foram levados à justiça, apesar dos mandados de prisão. Em 1970, o juiz investigador suíço, Robert Akeret, entregou pessoalmente seu relatório de 165 páginas ao procurador-geral federal, Hans Walder. Segundo este relatório, o atentado foi cometido por dois membros da OLP.

No entanto, Akeret diz que Berna lançou um "manto de silêncio" sobre o caso. "É um mistério para mim o motivo pelo qual os autores nunca compareceram ao tribunal", disse ele.


As investigações iniciais sobre o atentado foram encerradas em 1985, reabertas dez anos depois, e finalmente descontinuadas em 2000.

No entanto, em 2016, Marcel Gyr, jornalista do diário zuriquenho Neue Zürcher Zeitung, afirmou em um livro que o ex-ministro das Relações Exteriores, Pierre Graber, havia fechado um acordo com a OLP que garantia apoio diplomático suíço em troca de imunidade a novos ataques terroristas. 

Essas alegações e suspeitas de encobrimento nunca foram comprovadas e um comitê de controle parlamentar descobriu que não havia nenhum caso para responder sobre as alegações de um acordo secreto na Suíça.


Dois anos depois, um cidadão particular pediu que a investigação fosse reaberta depois que documentos do FBI chegaram à mídia, apontando o dedo para duas pessoas desconhecidas da então Alemanha Ocidental. 

No entanto, em agosto de 2018, o procurador-geral suíço disse que o arquivo permaneceria fechado, pois as novas evidências não eram suficientemente fortes e porque havia passado muito tempo desde que o crime havia sido cometido.


Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos)

Com Thomas Stephens (swissinfo.ch), ASN, Wikipedia e baaa-acro.com.

Cada Boeing 787 Dreamliner produzido terá que ser certificado individualmente pela FAA

Um teste do Boeing 787-10 Dreamliner em North Charleston, SC (Foto: AirlineGeeks/Chuyi Chuang)
Normalmente, a emissão de um certificado de aeronavegabilidade para uma aeronave específica é uma tarefa delegada ao fabricante, que o organismo certificador — a Federal Aviation Administration (FAA) nos EUA ou a European Aviation Safety Agency (EASA) na União Europeia — aprova. . No entanto, a Boeing não poderá mais fazer isso para seu 787 Dreamliner que confirma ser uma aeronave muito “infeliz”.

A empresa e a FAA confirmaram que cada aeronave que a Boeing produz terá que passar pelo escrutínio de inspetores do órgão do governo, eliminando a liberdade que a empresa com sede em Chicago já teve como a confiança que compartilhava com os reguladores e o crescente público continua a corroer.

Originalmente, o Boeing 787 estava programado para entrar em serviço em maio de 2008, mas devido a muitos atrasos, o voo inaugural ocorreu em 15 de dezembro de 2009 e os testes de voo foram concluídos apenas em meados de 2011. O primeiro Boeing 787-8 Dreamliner foi entregue em setembro de 2011 e entrou em serviço em 26 de outubro de 2011, com a All Nippon Airways.

A aeronave, no entanto, também sofreu vários problemas durante o serviço. Em 2013, alguns incêndios a bordo de baterias de íons de lítio forçaram a FAA e outras autoridades nacionais de aviação civil em outros países a aterrar todos os Boeing 787 Dreamliners.

Expectativas não atendidas

Certamente, o Boeing 787 é uma aeronave revolucionária. É a primeira aeronave comercial produzida em massa com uso massivo de materiais compósitos — mais de 50% — tem um incrível alcance operacional de quase 15.000 quilômetros e sua montagem final pode levar apenas três dias. graças a uma cadeia de fornecedores de todo o mundo.

No entanto, todos esses “desafios” de design exigem muito empenho e investimentos adicionais, e mesmo o menor erro pode causar atrasos nas entregas. Os primeiros problemas relacionados ao processo produtivo do Boeing 787 foram identificados pela primeira vez em 2020 com a descoberta de defeitos de fabricação, com falhas nas juntas estruturais.

Desde então, a aeronave está sob os holofotes da FAA por problemas que surgiram na qualidade de alguns de seus componentes, como algumas peças fornecidas pelo grupo italiano Leonardo, com porcentagens de titânio inferiores às exigidas.

Vários componentes de fornecedores estrangeiros não atendem aos requisitos do cliente. Por esse motivo, a Administração Federal de Aviação interveio novamente, afirmando que desta vez a decisão foi tomada para que a Boeing pudesse melhorar a qualidade do processo de fabricação da aeronave.

Portanto, como já aconteceu há quase três anos com o Boeing 737 MAX, a fabricante americana está com dificuldades, pois, devido à exigência de inspeção de cada aeronave antes de cada entrega, haverá mais atrasos nas entregas, o que poderá desencadear longas disputas judiciais ou prejuízos de bilhões de dólares.

Vários componentes de fornecedores estrangeiros não atendem aos requisitos do cliente. Por esse motivo, a Administração Federal de Aviação interveio novamente, afirmando que desta vez a decisão foi tomada para que a Boeing pudesse melhorar a qualidade do processo de fabricação da aeronave.

Portanto, como já aconteceu há quase três anos com o Boeing 737 MAX, a fabricante americana está com dificuldades, pois, devido à exigência de inspeção de cada aeronave antes de cada entrega, haverá mais atrasos nas entregas, o que poderá desencadear longas disputas judiciais ou prejuízos de bilhões de dólares.

Para frisar está o documentário “Downfall: The Case Against Boeing” publicado há poucos dias na Netflix, no qual em uma hora e meia os produtores destacam todos os erros cometidos pelo fabricante norte-americano durante o processo de design e certificação do Boeing 737 MÁX. A ganância da Boeing em obter uma receita maior omitiu algumas características da aeronave durante o processo de certificação, traindo o principal objetivo da indústria aeronáutica: a segurança. Esta omissão causou dois acidentes na Indonésia e na Etiópia, nos quais 346 pessoas perderam a vida.

Por décadas, a Boeing tem sido um ícone de segurança e confiabilidade, a ponto de as pessoas dizerem: “Se não for a Boeing, eu não vou”. No entanto, resultante de más escolhas, estratégias orientadas para o lucro e pressão dos investidores, a Boeing agora não se vê mais na mesma estima de antes, e as últimas decisões da FAA provam isso.

Via Vicente Cláudio Piscopo (AirlineGeeks)

F-22 da USAF foram enviados para investigar um objeto misterioso voando sobre o Havaí


Um objeto misterioso flutuando sobre o Havaí levou os militares dos EUA a enviar caças para investigar, informaram as autoridades.

O objeto visto sobre Kauai na segunda-feira, 14 de fevereiro, parecia ser um balão não tripulado sem marcas de identificação, disse o major-general Kenneth Hara, ajudante geral do Havaí, em uma série de postagens no Twitter.


Autoridades locais e espectadores identificaram os caças nos F-22, informou o The Drive. Moradores disseram que o objeto branco brilhante parecia estar parado, informou o Hawaii News Now.

Aviação agrícola colocou 80 novas aeronaves em operação em 2021

Crescimento foi de 3,4% em comparação com 2020.

Frota de aviação agrícola aumentou no ano passado (Foto: Sérgio Ranalli/Editora Globo)
A aviação agrícola brasileira cresceu 3,4% em 2021 na comparação com o ano anterior, com a colocação de 80 novos aparelhos em operação. O número mantém o Brasil como segunda maior força aérea agrícola, com 2.432 aeronaves, sendo 2.409 aviões e 23 helicópteros, atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 3.600. O Estado do Mato Grosso segue liderando, agora com 600 aviões agrícolas (24,67% do total), seguido por Rio Grande do Sul (419), São Paulo (322) e Goiás (295).

Os dados foram divulgados na sexta-feira (18/2) pelo consultor Eduardo Cordeiro de Araújo, ex-diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), no último dia da 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. Araújo é credenciado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A maioria das aeronaves, segundo o relatório, é das sete gerações do modelo Ipanema, da Embraer, com 55,47% do mercado brasileiro. Trata-se de um avião de motor a pistão, fabricado desde os anos 70 e que desde 2014 sai de fábrica movido a etanol. A participação dos turboélices de fabricação norte-americana, maiores e mais potentes, cresceu 344% nos últimos dez anos. Em 2011, esses modelos tinham 3,99% do mercado e em 2021 subiram para 22,45%.

Sobre os combustíveis utilizados pela aviação agrícola no Brasil, 996 aviões e helicópteros (40,96%) são movidos a gasolina de aviação, 590 aeronaves (24,27%) utilizam querosene de aviação e 846 aviões (ou 34,77%) usam etanol.

No próximo ano, o Sindag espera incluir nas estatísticas os drones de pulverização, cujo uso na agricultura foi regulamentado em outubro do ano passado por portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No evento em Capão Leão, também foi assinado um protocolo de intenções entre o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e a Embrapa Clima Temperado, com sede em Pelotas, para realização de cursos voltados para agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos que atuam nas operações aéreas.

Via Globo Rural

Aviões são reformados e ficam com cozinha menor, mais poltronas e tomadas


Aviões são máquinas de vida útil longa, ultrapassando décadas na maioria das situações. Como seu custo é elevado, se torna impraticável trocar de aeronave a cada inovação que surja no decorrer dos anos.

Por outro lado, um avião com aparência de velho não costuma ser tão atraente e confortável como novos modelos. Para contornar esse dilema, a indústria aeronáutica pode realizar o retrofit, que é um processo de reformulação e modernização tecnológica para manter os aviões com equipamentos e visual como se estivessem saído da fábrica.

Banho de loja


(Imagem: Divulgação/Latam)
No Brasil, a idade média da frota dos aviões comerciais que operam voos regulares gira em torno de 11 anos. Com aviões com muitos anos de vida à frente ainda, é comum as empresas investirem em novos interiores para manter os clientes com esse banho de loja.

No Brasil, a idade média da frota dos aviões comerciais que operam voos regulares gira em torno de 11 anos. Com aviões com muitos anos de vida à frente ainda, é comum as empresas investirem em novos interiores para manter os clientes com esse banho de loja.

Podem ser feitas mudanças de instrumentos de voo e troca do interior das cabines de passageiros. Nesse último caso, é possível colocar assentos mais confortáveis, equipamentos de segurança, trocar componentes por outros mais leves (afinal, mais peso na aviação representa mais custos) etc.

Latam reforma 100 aviões


Hangares da Latam em São Carlos (SP) (Imagem: Alexandre Saconi)
Entre 2019 e 2022, a Latam concluiu a marca de cem aviões modernizados nos hangares da empresa em São Carlos (SP). O projeto teve uma interrupção teve uma interrupção por causa da pandemia de covid-19. O custo de todas as mudanças foi de cerca de R$ 2 bilhões (US$ 400 milhões). O grupo passa por um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos.

Foram reconfigurados aviões Airbus A320 e A321. As cabines de passageiros são completamente desmontadas, e todo o processo costuma demorar 19 dias.

Maior capacidade sem apertar


Interior de aviões da família Airbus A320 passam por retrofit nas oficinas da Latam,
em São Carlos (SP) (Imagem: Divulgação/Latam)
Uma das principais alterações realizadas nos aviões durante o processo de retrofit na Latam é a troca de todas as poltronas por modelos mais leves e que ocupam menos espaço. Com isso, as aeronaves passam a ter capacidade de 180 lugares (A320) e 224 lugares (A321). Antes eram 176 e 216, respectivamente.

Banheiro de um avião da família Airbus A320 antes de ser instalado no fundo da aeronave
Para conseguir esse espaço extra, os banheiros localizados no fundo do avião são removidos e realocados ao lado da galley (local onde o serviço de bordo é preparado), que teve seu tamanho reduzido pela metade. É preciso reforçar o piso para comportar as mudanças no avião.

Interior de um Airbus A320 desmontado durante processo de retrofit no Latam MRO,
em São Carlos (SP) (Imagem: Alexandre Saconi)
No local onde ficavam os banheiros e foram instalados os novos assentos, é necessário adaptar novas saídas de ar-condicionado, luz de leitura e máscaras de oxigênio, o que também é feito no hangar da Latam em São Carlos.

Tomadas em todas as poltronas


Piso da parte traseira de um Airbus A320 é reforçado para suportar mudança de sanitários
durante retrofit (Imagem: Alexandre Saconi)
Outra mudança que reflete a evolução dos passageiros é a instalação de tomadas 127 V e USB em todas as poltronas, tecnologia chamada de in-seat power. Isso decorre da evolução do uso de dispositivos eletrônicos, que estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, incluindo a bordo das aeronaves.

Centenas de assentos aguardam para serem instalados nos aviões da Latam que passam
por retrofit (Imagem: Alexandre Saconi)
Com as mudanças para caberem mais assentos a bordo, as poltronas dos comissários de voo passaram a ficar de costas para os passageiros. Para observar se ninguém está de pé durante pousos e decolagens, o que coloca em risco a segurança do voo, também foi preciso instalar um sistema de monitoramento por câmera nos aviões.

Antes e depois dos assentos dos Airbus A320 da Latam (Imagem: Montagem/Divulgação/Latam)
Com isso, os tripulantes conseguem acompanhar os passageiros por meio de uma tela instalada na galley traseira. Segundo a empresa, todas as alterações buscam tornar o avião mais econômico e melhorar o conforto dos passageiros.

Por Alexandre Saconi (UOL)

Fazendeiro atira em avião que sobrevoou a propriedade dele e piloto presta queixa por tentativa de homicídio em MT

O produtor rural acusou piloto de jogar defensivos agrícolas em sua plantação e atirou no avião.

Agricultor atirou em avião agrícola (Foto: Divulgação)
Um fazendeiro de Sorriso, na região norte de Mato Grosso, atirou contra um avião que sobrevoou a propriedade dele, na sexta-feira (18). O piloto do avião agrícola registrou um boletim de ocorrência contra ele por tentativa de homicídio.

O produtor rural o acusou de jogar defensivos agrícolas em sua plantação, segundo o boletim de ocorrência. A fazenda fica próximo à Comunidade Barreiro.

O piloto trabalha em uma fazenda vizinha. De acordo com a polícia, a vítima disse que o autor dos disparos havia feito ameaças dias antes de atirar contra a aeronave dele, de modelo Embraer Ipanema 202, de cor laranja.

Ele alegou que só sobrevoou a terra do vizinho para fazer um retorno e que, nesse momento, não estava jogando inseticida,

O produto aplicado na plantação vizinha é usado para combater a lagarta do milho e que, segundo ele relatou à polícia, é inofensivo para a saúde humana.

O piloto falou também que o mapa mostrado no mapa do GPS da aeronave é a prova de que não estava aplicado produto no momento de fazer o balão.

A denúncia diz que o fazendeiro ameaçou matar o piloto caso passasse por cima da propriedade dele, novamente.

Os tiros foram disparados contra a aeronave quando ela já estava em solo. Nenhum dos disparos acertou o avião. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Por Lian Lucas, Centro América FM

Avião faz pouso de emergência na China com janela da cabine rachada

Um avião da empresa chinesa Juneyao Airlines foi forçado a fazer uma aterragem de emergência, depois de uma das janelas da cabine ter começado a rachar, a meio do voo, informou hoje o portal de notícias económicas Yicai.

O incidente ocorreu na noite de sábado (19) na China, no voo HO1231, que percorria a rota entre as cidades de Xangai (leste) e Chengdu (centro) e as causas ainda não foram determinadas.

A camada externa do vidro, na parte traseira esquerda do assento do piloto, rachou, forçando a tripulação a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Wuhan.

O incidente obrigou o avião a descer mais de 4.300 metros de altitude em sete minutos.

Trata-se do Airbus A320-200, prefixo B-6572, com quase 13 anos de serviço, modelo que possui até seis camadas no vidro da cabine.

Esta não é a primeira vez que um incidente como este forçou uma aterragem de emergência na China.

O caso mais conhecido ocorreu em maio de 2018, quando uma das janelas dianteiras da cabine se desprendeu a mais de 9.000 metros de altitude, sem no entanto causar vítimas, acabando o incidente por ser retrato num filme chamado 'El Capitan'.

Via JN (Portugal) e The Aviation Herald

Acidente com avião de combate deixa três mortos no Irã



Um avião de combate da Força Aérea do Irã caiu em um bairro residencial de Tabriz, noroeste do país, um acidente que provocou as mortes dos dois pilotos e de um morador da região, informou a televisão estatal.

O caça Northrop F-5F, número de cauda 3-7168, bateu no muro de uma escola, informou o diretor do Crescente Vermelho de Tabriz.

Um avião de treinamento F-5 caiu às 9h00 (2h30 de Brasília) em Monajam, um bairro do centro da cidade, anunciou o diretor do centro de gestão de crise na província do Azerbaijão Leste, Mohammad-Bagher Honarvar.




"Felizmente, a escola estava fechada por causa da pandemia de covid-19", disse.

As autoridades investigam as razões do acidente, segundo a televisão estatal.

A agência oficial Irna publicou um vídeo curto que mostra os bombeiros apagando um incêndio no local do acidente.


A Força Aérea iraniana está equipada essencialmente com aviões de combate russos Mig e Sukhoi que datam da época soviética, algumas aeronaves chinesas e modelos F4 e F5 americanos anteriores à revolução islâmica de 1979.

Via AFP e ASN

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Balão cai em aeroporto e parte dele fica em cima de avião da Gol em Guarulhos (SP)

Imagens que circulam nas redes sociais mostram balão não tripulado caindo no aeroporto de Cumbica e bandeira dele ficando sobre a cauda de aeronave da Gol. Assessoria de imprensa da GRU Airport confirmou que caso ocorreu pela manhã. SBT negou que balão com logo da TV e personagens de programa seja da TV e repudiou ato. Soltar balões é crime. Ninguém foi preso.

Sequência de fotos mostra balão caindo sobre aeronave no Aeroporto de Cumbica
na manhã deste domingo (20) (Foto: Arquivo Pessoal)
Vídeos e fotos que circulam neste domingo (20) nas redes sociais mostram o momento que um balão não tripulado cai no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Parte dele, uma bandeira que era presa por cordões ao balão, cai em cima da cauda de um avião da Gol estacionado no pátio.

Não há registro de feridos. Soltar balões é crime. Ninguém foi preso pela autoridades até a última atualização desta reportagem.

As imagens da queda do balão foram gravadas por funcionários que trabalham em Cumbica e até por passageiros. Segundo testemunhas, ele sobrevoou o aeroporto até cair perto dos portões de embarque.


GRU Airport


A GRU Airport, empresa responsável por administrar o aeroporto de Cumbica, como ele é conhecido, confirmou, por meio de nota, divulgada por sua assessoria de imprensa, que o caso acima ocorreu na manhã deste domingo.

"A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informa que, neste domingo (20), identificou a queda de um balão no pátio às 8h40. A operação no local foi paralisada e as equipes da concessionária atuaram para recolher o material. A rápida atuação para a retirada do balão não provocou interferência ou gerou riscos nas operações, que foram normalizadas às 8h49. Por mais que no Brasil a soltura de balões seja crime, ainda é frequente esse tipo de prática. Em 2020, a concessionária contabilizou mais de 33 ocorrências com balões. Em 2021, foram 44 registros", informa nota divulgada pela GRU.

SBT


O SBT negou que o balão que estava com o logo da TV e personagens de um programa humorístico da emissora seja dela. E repudiou o ato por meio de nota:

"O SBT esclarece que o balão que caiu nesse domingo dia 20 no Aeroporto de Guarulhos não tem qualquer relação com a empresa. A emissora é contra a a soltura de balões e espera que as autoridades apurem a responsabilidade pela autoria do fato", informa a assessoria de comunicação da empresa.


Gol


A reportagem procurou a Gol, que informou por nota enviada por sua assessoria de imprensa, que a queda do balão não machucou nenhum dos passageiros ou funcionários. E que o avião atingido pela bandeira não teve avarias e foi liberada para seguir voo após a retirada do objeto:

"A GOL informa que, na manhã deste domingo (20), um balão caiu no Aeroporto de Guarulhos, próximo da aeronave que estava em processo de embarque do voo G3 7682 (Guarulhos-Buenos Aires). As equipes de solo do aeroporto e de manutenção da GOL atuaram com agilidade para a retirada do balão, garantindo a segurança dos passageiros e de todos os envolvidos na operação. A empresa informa ainda que aeronave não sofreu danos e foi liberada para seguir com o voo programado.

A Companhia reforça que soltar balão é crime e põe em risco o espaço aéreo, já que os balões podem colidir com aeronaves, enroscar nas turbinas dos aviões, provocar incêndios ou até mesmo cair na pista sobre aeronaves em abastecimento."

SSP e PF


Também foram acionadas as assessorias de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo, responsável pela Polícia Civil, e da Polícia Federal (PF) para saber se os órgãos iriam investigar o caso.

Balão sobrevoa e cai perto de aviões no Aeroporto Internacional de Guarulhos,
na Grande São Paulo (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Por Isabela Leite, Wagner Vallim e Kleber Tomaz, TV Globo e g1 SP e Rádio Itatiaia

Avião fantasma e casas inundadas: 5 falhas militares inacreditáveis

Se engana quem imagina que os militares só passam a imagem de seriedade e profissionalismo.

Em situações de guerras ou por ameaças internas geralmente os governos chamas as Forças Armadas para resolver essas questões. Ao longo da história vemos que através da guerra muitos conflitos foram solucionados. Mas isso não é uma regra e além de não resolverem o problema, os militares viraram motivo de piadas!

1. Os australianos contra os Emus


Todos nós sabemos que a Austrália é conhecida por ser um país bastante exótico. Animais que não costumam aparecer em outros lugares fazem morada e são símbolos nacionais. Além disso a própria vegetação do país é completamente diferente de tudo o que é “normal” em outros locais.

(Foto: Divulgação / Pixabay)
No ano de 1932 os fazendeiros locais estavam tendo bastante dificuldade com a colheita de trigo porque um grande bando de Emus estava devorando a plantação. Caso você não saiba, um Emu é uma ave grande de aproximadamente 1,80 de altura e que pode chegar a 40 km/h!

Os fazendeiros achavam que poderiam espantar essas aves gigantes com suas próprias armas, mas eles não contavam que se tratava de um bando de mais de 20 mil emus! Sozinhos os fazendeiros não iriam conseguir vencer as aves e convocaram a Artilharia Real Australiana.

Sob a liderança do major G.P.W. Meredith, foi enviado um contingente de soldados e milhares de cápsulas de munição para eliminarem os Emus. Mas o inacreditável aconteceu. Os animais conseguiam se esquivar das balas e pouquíssimos foram mortos. Até aqueles que eram atingidos pelas balas sobreviveram porque as penas eram densas e acabavam servindo como um “escudo”.

Meredith ficou revoltado e decidiu resolver as coisas com as próprias mãos. Subiu em um caminhão que tinha uma metralhadora instalada e partiu em direção aos animais. O major não só errou uma série de tiros como bateu com o veículo em uma árvore.

No final das contas, a Artilharia Real Australiana desistiu de matar os Emus e ofereceu munição para os fazendeiros locais tentarem vencer sozinhos. Sim, pássaros derrotaram o exército australiano em 1932.

2. A Marinha que afundou uma cidade


Depois da Era Meiji, o Japão se modernizou e buscou ser uma potência imperialista no leste asiático. Para isso era necessário possuir a maior frota naval daquela região, uma vez que estamos falando de um país que é uma ilha.

O projeto foi iniciado em 1940 e o objetivo não era apenas aumentar a quantidade de navios e sim construir o maior! Além de ser um navio incrivelmente grande ele portava armas enormes e de alto calibre, para realmente impressionar e assusta qualquer um. O navio foi chamado de Musashi e era equipado com armas a bordo que podiam disparar projéteis de 18 polegadas por mais de 42 quilômetros e canhões de 9 × 450 mm.

O navio japonês Musashi (Foto: Tobei Shiraishi / Wikipedia)
Eles só se esqueceram de uma coisa: do peso do navio. Quando o projeto terminou e Musashi foi finalmente levado ao mar, ele era tão grande e pesado que provocou ondas de 4 pés de altura e simplesmente inundou as casas ribeirinhas de Nagazaki.

Além de alagar as cidades próximas, por onde o gigantesco navio passava as outras embarcações eram deslocadas pelo movimento das águas gerando uma série de prejuízos!

3. Avião Fantasma


Muitas pessoas acreditam que pode existir assombrações ou algo parecido, mas até hoje não temos explicações sobre o que aconteceu com o 1º Tenente da aeronáutica dos EUA chamado Gary Foust.

Foust estava em um voo de teste no ano de 1970 quando percebeu que sua aeronave não estava funcionando como deveria. Durante o voo, o piloto perdeu o controle do caça por conta de problemas no giro do motor. Depois de muitas tentativas de colocar o seu F-106 no funcionamento correto, Gary Foust decide apertar o botão “ejetar” para evitar que uma tragédia acontecesse.


Quando ele fez isso esperou que sem o piloto o avião logo cairia e em seguida ele seria resgatado. Porém, para sua surpresa e para a surpresa dos técnicos da aeronáutica, o caça F-106 continuou planando sozinho, como se estivesse sendo pilotado por alguém.

O caça planou até pousar suavemente em um campo de trigo que estava coberto pela neve. Mesmo em solo, os mecânicos ficaram com medo de chegar perto do caça e esperaram acabar o combustível e a nave simplesmente desligar para analisarem o que aconteceu. É possível ver o testemunho do próprio Gary Foust sobre o ocorrido abaixo.

4. Selfie para o Facebook


Geralmente achamos que as atitudes mais irresponsáveis são exclusividades de jovens e de pessoas bêbadas. Mas e quando uma ação perigosa é cometida por alguém que está dirigindo um helicóptero?

Em 2010 dois pilotos estavam conduzindo um Helicopter Maritime Strike Squadron 41 (HSM-41). Tudo estava indo bem até que a aeronave faz uma manobra brusca em direção à água!


Os civis que estavam na região pegaram seus celulares para filmar o possível acidente enquanto se perguntavam se tinha acontecido alguma falha no motor ou se os pilotos tiveram um mal súbito.

A verdade é que o helicóptero estava funcionando perfeitamente, mas os pilotos decidiram soltar a mão do “volante” para tirar uma foto legal para mandar para o seu esquadrão. Parece inacreditável, mas é verdade! Caso você queira ver a manobra dos pilotos é só dar play no vídeo abaixo.

5. Golfinhos na guerra?


É claro que o Brasil não poderia ficar de fora dessa lista! Infelizmente o contexto em que essa trapalhada aconteceu foi bem sério, mais precisamente na Primeira Guerra Mundial.


Durante boa parte da Grande Guerra o Brasil era um país neutro que não estava participando da guerra. Isso mudou quando a Alemanha bombardeou dois navios brasileiros e em seguida o Brasil se aliou à Tríplice Entente para lutar ao lado dos EUA, Rússia, França e Inglaterra.

Em novembro de 1918 alguns navios brasileiros estavam na região do mediterrâneo, mais precisamente passando pelo Estreito de Gibraltar, quando os marinheiros avistaram algo que parecia ser um submarino alemão.

O almirante Fernando Frontin (Imagem: Domínio Público)
Mesmo sem ter muita visibilidade do alvo, o almirante Fernando Frontin autorizou o bombardeiro e o que se viu foi subir uma mancha de sangue no mar. O problema é que esse sangue não era de soldados inimigos e sim de Toninhas – uma espécie que se assemelha muito a um golfinho. No total, o bombardeio brasileiro eliminou 46 toninhas e esse evento ficou conhecido como a Batalha das Toninhas.

Via Aventuras na História

Vídeo: Aterrissagem simultânea no Aeroporto de São Francisco, nos EUA

Dois Airbus A321 da American Airlines em pouso simultâneo no Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO) no final de janeiro de 2022.

Vídeo: Câmera no trem de pouso - Vista única do Airbus A320 pousando

Austrália diz que navio de guerra chinês ‘iluminou’ um de seus aviões com um laser

Pilotos alvos de ataques a laser relataram flashes que os deixaram desorientados, dor, espasmos, manchas na visão e até cegueira temporária.

Doca de transporte anfíbio da marinha chinesa Jinggang Shan é vista em uma imagem
divulgada pelos militares australianos neste sábado (Foto: Australian Defence Force)
Um navio de guerra chinês usou um laser para ‘iluminar’ um jato da Força Aérea Australiana no que Canberra chamou de “grave incidente de segurança” em um comunicado divulgado neste sábado (19).

“Atos como esse têm o potencial de colocar vidas em risco, disse o comunicado da Força de Defesa Australiana, acrescentando que condena fortemente a “conduta militar não profissional e insegura”.

Pilotos alvos de ataques a laser relataram flashes que os deixaram desorientados, dor, espasmos, manchas na visão e até cegueira temporária.

“Durante as fases críticas do voo, quando o piloto não tem tempo suficiente para se recuperar, as consequências da exposição ao laser podem ser trágicas”, aponta um documento da Administração Federal de Aviação dos EUA.

Dois navios de guerra do Exército de Libertação Popular da China são vistos em uma imagem divulgada pelos militares australianos depois que um dos navios colocou em perigo um avião australiano com um laser. O incidente ocorreu na terça-feira (15), disse o comunicado, quando um avião australiano P-8A, um avião de reconhecimento e guerra antissubmarino, sobrevoava o mar de Arafura, o corpo de água entre o Território do Norte da Austrália e a ilha de Nova Guiné até o norte.

O navio da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN) que apontou o laser para o jato australiano era um dos dois navios de guerra que navegavam para o leste, através do Mar de Arafura na época, disseram os militares australianos.

Fotos divulgadas dos navios chineses mostram que são o destróier de mísseis guiados Hefei e a doca de transporte anfíbio Jinggang Shan.

A Austrália não disse qual dos dois navios apontou o laser para a aeronave australiana. Após o incidente, os navios chineses passaram pelo Estreito de Torres para o Mar de Coral, segundo o comunicado.

A China não fez comentários imediatos sobre as alegações australianas. O incidente não é o primeiro relato de embarcações chinesas apontando lasers para aeronaves australianas.

Em maio de 2019, pilotos australianos disseram que foram alvos várias vezes de lasers comerciais durante missões no Mar da China Meridional. E em um relatório em junho de 2018, oficiais militares dos EUA disseram à CNN que houve pelo menos 20 incidentes suspeitos de laser chinês no leste do Pacífico de setembro de 2017 a junho de 2018.

As tensões militares entre a China e a Austrália aumentaram e aumentaram em novembro, quando Canberra disse que estava entrando em um pacto com os Estados Unidos e o Reino Unido para adquirir submarinos movidos a energia nuclear.

No dia em que o sub-acordo foi anunciado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijan, disse que a Austrália deveria “considerar seriamente se deve ver a China como um parceiro ou uma ameaça”.

Via CNN

Aconteceu em 20 de fevereiro de 1991: Acidente com o voo 1069 da LAN Chile - Sem ponto de contato


O voo 1069 da LAN Chile foi um acidente de aeronave no aeroporto de Puerto Williams, no Chile, em 20 de fevereiro de 1991. O voo regional do aeroporto de Punta Arenas, a aproximadamente 300 quilômetros (190 milhas) de distância, ultrapassou a pista na chegada a Puerto Williams, matando 20 dos 66 passageiros. Todos os 6 membros da tripulação sobreviveram.

A aeronave


A aeronave envolvida no acidente, ainda com o prefixo N403XV, pouco antes de sua entrega para a LAN Chile
A aeronave envolvida do acidente era o British Aerospace BAe-146-200A (Avro RJ85), prefixo CC-CET, da LAN Chile (foto acima). A aeronave tinha 4 anos e 6 meses de uso. Esta aeronave é do mesmo modelo da que esteve envolvida na tragédia com o voo da Chapecoense.

O acidente


O voo 1069 era um charter que pretendia levar um grupo de turistas de Punta Arenas a Puerto Williams. A aeronave foi embarcada por 66 turistas, em sua maioria americanos e europeus, que seguiriam viagem em um navio turístico com destino ao continente congelado.

Puerto Williams é uma importante base naval, localizada do outro lado do Canal de Beagle da Argentina. O nome do canal é uma homenagem ao navio que transportou Charles Darwin durante sua viagem de 1831-36. Chile e Argentina compartilham a ilha de Tierra del Fuego, que constitui a costa norte do canal. Essa ilha, por sua vez, é separada do continente pelo Estreito de Magalhães.

O voo saiu de Punta Arenas normalmente às 14h51, horário local, sem problemas significativos, levando a bordo 66 passageiros e seis tripulantes, com destino ao Aeroporto de Purto Williams, também no Chile.

Às 15h15, a aeronave foi autorizada para uma abordagem VOR A ao aeroporto de Puerto Williams na pista 26. O vento foi dado como 180° a 4 nós (4,6 mph; 2,1 m/s). Em seguida, o controlador de tráfego aéreo anunciou as informações atualizadas do vento, e o vento era de 160° a 6 kn (6,9 mph; 3,1 m/s). 

O comandante decidiu então fazer uma aproximação direta à pista 08. Isso foi aprovado pelo controle de tráfego aéreo. 

O avião pousou a 427 m (1.401 pés) da cabeceira da pista a uma velocidade de 112 kn (129 mph; 207 km/h). Incapaz de parar, a aeronave ultrapassou a pista e deslizou para o Canal Beagle.

O avião parou a cerca de 20 metros da costa. Dezessete ocupantes ficaram feridos e 35 outros ocupantes escaparam ilesos, porém, 20 passageiros morreram no acidente, 19 deles americanos.


Uma sobrevivente, Julie Brice Lally, executiva-chefe da empresa de iogurte I Can't Believe It's Not Yogurt, teria dito a seu pai por telefone que o avião pousou em segurança, mas continuou até atingir a água. 

"Várias pessoas desceram antes deles", disse Bill Brice, de Dallas, referindo-se à filha e ao marido dela, "mas antes que pudessem sair, o avião encheu de água e alguns passageiros morreram afogados." Brice relatou que seu genro, Garvin Lally, 28, um escritor autônomo, morreu no acidente.


Um funcionário da Cecil Day Investment Co. com sede em Atlanta disse que três dos mortos eram membros de um grupo de 12 pessoas de funcionários, parentes e amigos da empresa. Os nomes das vítimas não foram divulgados. Os sobreviventes incluíam Deen Day Smith, membro do Conselho de Regentes da Georgia University e viúva de Cecil Day, fundador da rede de motéis Days Inn, disse Furman H. Agee III, vice-presidente executivo da empresa.

A companhia aérea disse que o avião partia de Punta Arenas, 300 milhas ao norte. Os veranistas chegaram a Santiago de Miami na terça-feira e viajaram juntos para Punta Arenas em um voo comercial.


Os turistas planejam embarcar no navio Society Explorer em Puerto Williams para ser transportado de balsa até a Antártica para turismo, disse Miguel Rivero, gerente da agência de viagens que fretou o avião. O ponto antártico mais próximo fica a cerca de 1.600 quilômetros ao sul de Puerto Williams.

Causa


O acidente com a aeronave foi causado por uma falha de bom planejamento feito pelo piloto durante a aproximação quando ele decidiu pela mudança de pista e aplicação incorreta do procedimento de pouso. 

As condições climáticas, declive negativo, pista molhada, vento e pouca ação de frenagem levaram à ultrapassagem da pista.

Na foto abaixo, a aeronave após ser retirada da água:


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, baaa-acro.com e Washington Post)

Aconteceu em 20 de fevereiro de 1956: Erro da tripulação leva a queda de um DC-6 próximo a Cairo, no Egito


Em 20 de fevereiro de 1956, a aeronave Douglas DC-6B, prefixo F-BGOD, da TAI - Transportes Aériens Intercontinentaux (foto acima), estava em um voo programado de Saigon, no Vietnã, para Paris, na França, e partiu de Karachi para o Cairo em 19 de fevereiro às 17h15 (UTC).

O capitão, um piloto checado da companhia DC-6B, ocupou o assento à direita durante o trecho de voo entre Karachi e Cairo, e o copiloto, o assento à esquerda. Ele estava sendo verificado neste voo como um capitão-trainee do DC-6B. A bordo estavam 55 passageiros e nove tripulantes.

O voo era de rotina até às 02h30 (20 de fevereiro), quando a aeronave informou ao Controle de Tráfego Aéreo do Cairo que havia passado por Suez (60 milhas a leste do Cairo) às 02h24 a um nível de voo de 8500 pés, voando VFR e estava descendo. 

Às 02h40, informou que o aeródromo do Cairo estava à vista e estando a 15 milhas de distância, foi concedida uma autorização para uma aproximação VFR e ao mesmo tempo foi dado o QFE e o QNH, 29,42 e 29,73, respectivamente. O contato foi estabelecido com a aproximação do Cairo e a aeronave solicitou e recebeu instruções de pouso e foi solicitada a chamar o vento.

Quando a tripulação relatou o aeroporto à vista, a uma altitude de 4.500 pés, os dois tripulantes pensaram que iam ultrapassar o limite, então baixaram o trem de pouso e os flaps para aumentar a razão de descida, mantendo a mesma velocidade. 

O avião desceu a uma altitude de 2.000 pés, que é 1.500 pés abaixo da altitude mínima de voo seguro para o setor. A descida continuou até que a aeronave atingiu o solo com o nariz para baixo, a 29 km do Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito. 

A asa de estibordo rompeu após os choques severos sofridos pelo trem de pouso, motores e hélices. Um incêndio estourou. Dos 64 a bordo, 49 passageiros e três tripulantes morreram no acidente.
A causa provável apontada no Relatório Final foi "O acidente foi devido à falha do piloto em comando em monitorar o copiloto durante um procedimento de aproximação direta e a confiança deste último em seus instrumentos exclusivamente para fixar sua posição em relação à pista em altitude abaixo da altitude mínima de segurança. O fator de fadiga dos tripulantes não pode ser descartado."

Ao cabo de oito anos de investigação, o piloto Charles Billet, sobrevivente do acidente, foi condenado, em 11 de julho de 1964, a pagar multa de 5 mil francos por homicídios e lesões involuntárias. Ele foi responsabilizado porque, no momento do acidente, pediu a seu copiloto, Robert Rolland, para realizar uma abordagem às cegas como um exercício de treinamento. Uma decisão repleta de consequências fatais.

Por Jorge Tadeu (com ASN)

Clássico avião soviético Antonov An-12 retorna ao Brasil para buscar foguete

O An-12 da Motor Sich que está no Brasil (Foto: © Anna Zvereva)
O quadrimotor turboélice começou a ser fabricado no final da década de 1950, e operou em diversos lugares, principalmente na URSS e países próximos. Ele ganhou vários apelidos devido à grande fumaça emitida pelos seus motores Ivchenko AI-20, além de seu barulho característico. Ele ainda é operado por diversos pequenos operadores civis e algumas forças aéreas, inclusive da Rússia.

Dentre estes operadores está a Motor Sich Airlines, companhia aérea pertencente à fabricante de motores homônima, que produz os motores para os "irmãos maiores" do An-12, os gigantes An-124 Ruslan e An-225 Myria, o maior avião comercial do mundo.

Um Antonov An-12 durante decolagem no Aeroporto de Kastrup em Copenhagen, na Dinamarca
(Foto: Jakob Dahlgaard Kristensen/Wikimedia Commons)
E é esta empresa ucraniana, com o avião ucraniano (a Antonov está baseada na Ucrânia), que vem novamente ao Brasil, pelo mesmo motivo de um voo anterior: transportar um foguete produzido no país produzido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

O IAE, sediado em São José dos Campos e submetido ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desenvolve o Veículo Lançador de Satélites e os próprios satélites, tendo algumas funções similares do JPL da NASA.

No IAE, é fabricado o foguete suborbital VSB-30 (Veículo de Sondagem Booster – 30), desenvolvido em conjunto com os alemães do DLR, e capaz de levar até 400 kg de carga como satélites até uma altitude máxima de 270 km. 

O VSB-30 sendo montado com módulo de carga util para missão cientifica (Foto via Wikipedia)
O primeiro lançamento foi em 2004 e até hoje foram feitos 30, todos com sucesso. A maioria tem sido feito no Esrange (European Spaceresearch RANGE), construído pela Agência Espacial Europeia e de posse da Corporação Sueca do Espaço, já que é localizado na cidade de Kiruna.

E o próximo lançamento será em breve, novamente na Suécia. E para isso a Motor Sich foi novamente contratada para levar cinco motores que compõe o VSB30, segundo fontes próximas à operação revelaram com exclusividade ao Aeroin.

Inclusive, vale notar que a "misteriosa" visita do Boeing C-17 Globemaster III da Real Força Aérea Australiana em 2017 em São José dos Campos, foi para levar o equipamento para o 25º lançamento do VSB-30, desta vez em Woomera Test Range na Austrália.

O ​An-12 para realizar a missão desta semana já está no Aeroporto do Recife, após voar de Cabinda, em Angola, até Pernambuco, passando por Abuja, na Nigéria, e Dacar, no Senegal. A previsão é que o Antonov chegue no Aeroporto de São José dos Campos no início da tarde de sábado, sendo possível acompanhar neste link. A chegada dele no Recife foi registrada por fotógrafos locais:


Via Folha de S.Paulo e Aeroin

All Nippon Airways: Companhia aérea se inspira nos Hashiras do Demon Slayer e cria aviões temáticos

Demon Slayer é um dos animes mais populares da atualidade, e isso leva ao surgimento dos mais diversos produtos, incluindo alguns inusitados.


A companhia aérea All Nippon Airways está investindo em um novo avião temático do popular anime Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba. Uma nova promoção realizada recentemente, revelou uma nova aeronave com design de todos os nove Hashiras, os guerreiros mais fortes do Demon Slayer Corps. Veja a seguir:


O avião é o segundo inspirado no anime, e além de ter artes da série em ambos os lados, o interior também contará com decorações baseadas em Demon Slayer, uniformes dos comissários com aventais temáticos e uma refeição especial que recria o almoço bento do Flame Hashira, Kyujuro Rengoku, do filme Mugen de 2020. Os passageiros ainda podem adquirir estandes de acrílico dos personagens vestidos com uniformes da All Nippon Airways. O avião começará seus voos a partir de 25 de março.


Anteriormente, a All Nippon Airways havia lançado outro avião do anime em 31 de janeiro, com uma pintura que destacava os personagens principais: Tanjiro Nezuko, Zenitsu e Inosuke. Você pagaria mais caro para andar em um avião de Demon Slayer?