terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Franceses presos por tumulto em voo só sairão do País em 2010

Cônsul francês (dir.) acompanha passageiros detidos

Os franceses detidos em São Paulo no voo JJ 8096 da TAM no dia 6 de dezembro devem deixar o Brasil apenas após o dia 7 de janeiro, devido ao recesso judiciário. "A Polícia Federal precisava ter entregado o relatório sobre a prisão dos três até a última sexta-feira, às 18h. Esse relatório chegou por volta das 19h", disse o cônsul-geral da França em São Paulo, Sylvain Itte. "O juiz plantonista que analisou o caso disse que não tem competência para resolver a questão. Por isso, ao que tudo indica, eles permanecerão no Brasil pelo menos até o dia 7, quando termina o recesso."

A prisão dos europeus aconteceu após um suposto tumulto dentro de uma aeronave da companhia aérea TAM. Em nota, a empresa afirmou que a confusão foi motivada pela demora causada por um problema no avião. Um grupo de passageiros a bordo iniciou um tumulto. Um vídeo com imagens da confusão foi postado no site Youtube. Eles respondem por desacato, desobediência e atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo

O cônsul francês informou que a embaixada da França no Brasil entrou em contato com o Itamaraty, mas que dificilmente haverá uma intervenção para que eles possam deixar o País antes desse prazo. O consulado da França foi acionado no dia do incidente no voo.

Os três estão hospedados na Associação Francesa beneficente 14 de Julho, que é um asilo de idosos que abriga pessoas que origem francesa que passam por dificuldades no Brasil. Antonio do Nascimento, 63 anos, que trabalha no ramo de eletrotécnica, afirmou que não houve qualquer tipo de tumulto dentro do avião que justificasse a prisão dos três.

Segundo ele, a prisão só aconteceu porque uma das aeromoças apontou o grupo aos policiais federais. "Passamos uma situação muito difícil. Em 63 anos, eu jamais havia entrado em uma prisão", afirmou. Ele prestou depoimento no Aeroporto de Guarulhos e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, onde passou cinco dias.

"Na prisão, fomos muito bem tratados, tanto pelos presos quanto pelos agentes. Nossa maior dificuldade era fazer com que eles entendessem o que havia acontecido com a gente", disse Nascimento. "Essa explicação nem nós tínhamos."

Já Emilie Camus Pires, 54 anos, responsável pelo setor de limpeza em um hospital no subúrbio de Paris, fez um apelo às autoridades brasileiras para que os passaportes deles, que estão retidos pela PF, sejam liberados o mais rápido possível.

"Peço tanto ao presidente Sarkozy quando ao Lula da Silva para que eles possam interceder nessa situação e nós possamos voltar para o nosso país o mais rápido possível. Tenho uma filha que vai ser mãe a qualquer momento e precisa do meu auxílio", afirmou Camus.

"Não há motivo para estarmos detidos há tanto tempo. Tudo o que a gente quer agora é voltar para casa", disse ainda Michel Ilinskas, aposentado de 61 anos.

Os três deixaram a França em um cruzeiro que partiu da cidade de Nice e durou 19 dias. No Brasil, eles passaram pelas cidades de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador e Ilhéus (BA), Rio de Janeiro e Santos (SP). A volta seria de avião.

Fonte: Vagner Magalhães (Terra) - Foto: Reinaldo Marques

Franceses retidos em São Paulo fazem apelo aos presidentes Lula e Sarkozy para voltar para casa

Os três franceses presos em São Paulo após tumulto dentro de um avião da TAM no início do mês devem passar o fim de ano no Brasil. Eles estão impedidos de deixar o país e fizeram, nesta terça-feira, um apelo aos presidentes Nicolas Sarkozy, da França, e Luiz Inácio Lula da Silva para que ainda possam passar o Natal e o Ano Novo em casa. Os passaportes dos três estão retidos desde a confusão no voo, que ia de Guarulhos para Paris, no dia 6 de dezembro. Problemas no avião atrasaram a partida em mais de três horas, o que gerou um tumulto.

- Todo mundo estava de pé, porque queriam sair, não queriam fazer a viajem neste avião - disse a turista francesa Emilie Camus.

A polícia foi chamada. Segundo os franceses, uma comissária apontou os passageiros que deviam ser retirados do avião.

- Nós fomos atirados para dentro de uma sala sem uma roupa, sem nada. A gente sofreu - disse o turista francês Antônio do Nascimento.

Um dos franceses, o executivo aposentado Michel Ilinskas, saiu à força. Ele disse que não entendeu o que os policiais queriam.

Emilie disse que se prontificou a ser tradutora e, na confusão, não foi interpretada corretamente por uma aeromoça.

- Disseram: "A senhora, ao invés de traduzir, exaltou os passageiros". Ao contrário, eu disse aos passageiros: "Calma, porque daqui a dez minutos vamos embora" - contou Emilie.

Os três turistas franceses ficaram cinco dias presos acusados de colocar o voo em risco. Eles também respondem por desobediência e resistência. Depois de pagar fiança, foram soltos, e agora esperam a liberação dos passaportes. Mas os advogados já avisaram que dificilmente eles vão conseguir passar as festas de fim de ano na França. A Justiça só deve analisar o caso depois do recesso, em janeiro.

Emilie disse que ainda tem esperança e quer que estar em casa antes do neto nascer.

- Peço ao presidente Sarkozy e ao presidente Lula que façam o necessário para que a gente possa encontrar nossa família. É o melhor presente de Natal que eu poderia ter - disse.

O Consulado da França está dando assistência aos passageiros. A TAM e a Polícia Federal não quiseram se pronunciar sobre o assunto.


by Europe1fr

Fonte: Jornal Nacional via O Globo

Boeing 787 faz segundo teste de voo e apresenta problema no trem de pouso dianteiro

A americana Boeing anunciou nesta terça-feira que realizou o segundo voo de teste do modelo "Dreamliner", após a prova inicial, há uma semana, mas o voo não foi muito tranquilo.

O segundo avião do programa de testes do 787, que é integrado por seis aparelhos, voou durante duas horas na manhã de hoje, após decolar do "Paine Field, em Everett, para pousar no Boeing Field, em Seattle", destaca um comunicado da empresa.

O Boeing 787 Dreamliner nº 2 pousou em segurança no campo de provas da Boeing, em Seattle às 11:10 (hora local) desta manhã, após um voo que durou quase exatamente as duas horas previstas, mas o voo de teste não foi muito tranqüilo.

Um operador de rádio amador que acompanhou a conversa entre o Boeing 787, o Centro de Operações da Boeing, o avião de observação e a torre de controle de tráfego aéreo, disse que o caça T-33 que acompanhava o voo teste, informou que, sobre a Península Olímpica, a inclinação do trem de pouso do avião não estava correta.

Parte do conjunto da engrenagem "estava inclinado para a ré cerca de 15 graus", disse o operador de rádio que ouviu o relatório do piloto do caça. O piloto do avião observador também estava preocupado com o alinhamento da porta do trem de pouso dianteiro (do nariz) em relação ao pneu.

A Boeing confirmou essas informações e disse, também, que no procedimento de aterrissagem, as luzes indicadoras do trem de pouso forneceram dados conflitantes.

O piloto de teste Randy Neville abandonou a primeira abordagem planejada no Boeing Field e, em seguida, deu uma volta e voou ao redor da pista, de modo a que o caça observador que o acompanhava, pudesse ter a possibilidade de dar uma nova olhada na área com problemas, de acordo com as informações trocadas por rádio.

A Boeing, em um comunicado, disse que durante os testes de voo, os diálogos "entre os pilotos, o piloto do avião caça e os engenheiros, podem às vezes serem ouvidos sobre o Sistema de Controle de Tráfego Aéreo e serem mal interpretados."

"É importante lembrar que os programas de ensaios em voo são realizadas para identificar e resolver problemas que possam surgir", disse o comunicado.

Yvonne Leach, porta-voz da Boeing, afirmou que os engenheiros de voo analisaram a questão com o trem de pouso e ela foi resolvida enquanto o avião ainda estava no ar.

"Fixamos ele e o avião pousou com segurança", disse Leach. "Em nenhum momento durante o voo, a aeronave ou os pilotos ficaram em situação perigo".

Quando o jato pousou no Boeing Field, profissionais de aviação que assistiam ao teste, ficaram surpresos ao ver que as portas do trem de pouso principal foram deixadas abertas no desembarque, em vez de arrumadas e que o avião foi deixado no final da pista, em vez de rolar de volta para o hangar.

Os caminhões dos bombeiros estavam de prontidão, disse um profissional da aviação que assistia ao pouso.

No primeiro voo do Dreamliner (do nº 1), há uma semana, as portas do trem de pouso foram arrumadas para a aterrissagem do avião e, depois, para uma rolagem até a área próxima da pista onde havia a espera uma multidão fotógrafos e repórteres.

Quando o Dreamliner nº 2 pousou, o avião observador informou à torre que estava com "o mínimo de combustível". Momentos antes, havia sido colocada a possibilidade de se fazer a substituição do caça de observação, já que havia um segundo de prontidão, mas os técnicos em solo, optaram pela manutenção do T-33 no acompanhamento do Boeing até o final do teste. No entanto, o caça foi capaz de pousar em segurança poucos minutos após o Dreamliner.

O Boeing 787 Dreamliner nº 2 decolou de Paine Field, em Everett, aproximadamente às 9h10 desta terça-feira, uma semana depois do primeiro voo do Dreamliner nº 1, e aterrissou duas horas mais tarde, no Boeing Field, em Seattle.

Apenas dois pilotos de teste estavam a bordo do jato, com Neville nos controles e Carriker Mike, que comandou o primeiro voo na semana passada, desta vez acomodado no assento direito, como copiloto.

Na sequência do seu teste de voo, ele aterrissou no Boeing Field às 11:11 (hora local).

Embora o avião esteja pintado com as cores do seu primeiro cliente, a All Nippon Airways (ANA), do Japão, este jato não será entregue a ANA. Os três primeiros, dos seis aviões de teste de voo, são considerados demasiado pesados e têm sido modificados e remodelados demais para serem vendido à uma companhia aérea. Eles serão usados apenas para os voos de teste.

Fonte: Dominic Gates (The Seattle Times) - Fotos: Mike Siegel

Franceses se dizem otimistas com busca de caixas-pretas do avião da Air France

Nova fase de buscas será iniciada em fevereiro e custará 10 milhões de euros. Sem as caixas-pretas é impossível determinar a causa do acidente

A próxima etapa dos trabalhos de busca dos destroços do Airbus A-330 acidentado quando realizava o voo 447 da Air France, entre Rio de Janeiro e Paris, na passagem de 31 de maio para 1º de junho, serão realizadas em uma área do oceano Atlântico cinco vezes menor do que a superfície rastreada até agora e os investigadores estão otimistas com a busca pelos gravadores de dados e de voz, mais conhecidos como caixas-pretas

A maior precisão se deve à análise das correntes marítimas da região, da força dos ventos e de dados do voo feita por especialistas de seis países a pedido do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA, pelas iniciais em francês).

A nova fase das buscas será iniciada em fevereiro, custará 10 milhões de euros e terá um papel decisivo: sem as caixas-pretas ou os destroços, será impossível explicar a queda da aeronave da Air France, na qual as 228 pessoas a bordo morreram.

A admissão foi feita nesta terça-feira, em Paris, pelo novo diretor-geral do BEA, Jean-Paul Trouadec, e pelo chefe de Investigações, Alain Bouillard. "Não creio que iremos muito além com os elementos que dispomos", admitiu Trouadec, indicando que, se os gravadores ou os restos do avião não forem localizados, o relatório final, previsto para dezembro de 2010, será "inconclusivo".

O BEA reconhece que o Airbus A-330 enfrentou uma pane nas sondas pitot, os sensores de velocidade que orientam toda a eletrônica embarcada de navegação. Os experts reafirmam, contudo, que a falha "é um elemento de uma cadeia de fatores", e não a causa única do acidente.

"Houve um problema de sondas. Mas houve outros problemas de sondas em voos anteriores, sempre temporários, com duração máxima de três minutos, que foram dominados pela tripulação", pondera Brouillard. "A questão aqui é: por que o avião perdeu 35 mil pés (11 mil metros) em cinco minutos? Não poderemos ter a resposta sem localizar os gravadores."

Para responder essas perguntas e entender por que o avião não sofreu despressurização da cabine durante a queda, por que os coletes salva-vidas não foram usados e por que não houve preparação para uma amerissagem antes do impacto com a água, o BEA prepara-se para lançar ao mar a nova expedição, com duração de 90 dias.

A área original, de 150 quilômetros de diâmetro, será reduzida a 50 quilômetros - uma superfície entre cinco e seis vezes menor.

Uma empresa será contratada em janeiro para fornecer os navios e equipamentos, como sonares, necessários para rastrear grandes profundidades, que na região chegam a 4 mil metros.

A iniciativa será financiada pela Airbus e pela Air France - que contribuirão com € 5 milhões cada, mas será comandada de forma independente pelo BEA, asseguram Troadec e Brouillard.

Além da nova rodada de buscas, o escritório confirmou que enviará aos órgãos europeu e norte-americano de segurança da aviação civil novas recomendações sobre as caixas-pretas, sugerindo o aumento do tempo de vida das balizas de sinalização - que emitem sinais sonoros - de 30 para 90 dias, assim como a instalação de uma baliza extra no corpo do avião.

O BEA pede ainda a realização de estudos para a instalação de caixas-pretas e balizas ejetáveis, em caso de acidente, e sobre a transmissão em tempo real dos dados de voo, via satélite.

Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo

Pais do 'menino do balão' são multados em US$ 42 mil

Casal criou história de que filho estava à deriva em balão.

Eles receberam multa de R$ 75 mil por farsa.


Imagem da TV local mostra o balão logo após a queda na quinta-feira (15 de outubro) no estado americano do Colorado. Polícia descobriu que toda a história era uma farsa

Os pais do menino que teria ficado à deriva em um balão em outubro passado - uma história que dominou a mídia internacional e posteriormente foi desmentida pelas autoridades - foram multados em US$ 42 mil (cerca de R$ 75 mil) pelo engodo, informaram seus advogados nesta terça-feira (22).

O advogado David Lane revelou que Richard Heene e sua mulher, Mayumi, receberam uma multa de valor equivalente aos custos das operações deflagradas para salvar o pequeno Falcon, que na verdade não estava no balão e sim escondido em casa.

O incidente, ocorrido em 15 de outubro passado, dominou a mídia americana, com milhões de espectadores acompanhando a trajetória do balão caseiro que estaria carregando o menino de seis anos pelos céus do Colorado.

Richard Heene, 48 anos, admitiu a acusação de enganar as autoridades e Mayumi se declarou culpada de prestar informação falsa à polícia.

O casal pode ser condenado a até 90 dias de reclusão, mas seus advogados acreditam que o juiz vai puni-los com penas alternativas, já que admitiram seus crimes.

A sentença sairá no dia 23 de dezembro, no tribunal de Fort Collins, na região de Denver.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: AP

Avião apresenta problemas durante pouso em Belo Horizonte

Quatro pessoas estavam a bordo, mas ninguém ficou ferido.

Aeronave de pequeno porte havia partido de Ribeirão Preto.



Um incidente interdita a pista do Aeroporto Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (22). De acordo com as primeiras informações da assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil em Minas (Anac), o trem de pouso de uma aeronave experimental apresentou problemas e ao tocar a pista caiu de barriga sobre ela. Uma das asas teria se partido com o impacto.

O voo partiu de Ribeirão Preto (SP) para Belo Horizonte.

Informações do aeroclube são de que o incidente foi com uma aeronave modelo RV-10, prefixo PT-ZAC, que tem capacidade de transportar o piloto e mais três pessoas. De acordo com a Anac, o ocorrido já foi comunicado ao Seripa III (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronátuicos), órgão da Aeronáutica que fica no Rio de Janeiro.

A Anac informa que, no caso de aeronaves experimentais, a responsabilidade e risco são do proprietário.

Aviação experimental

Conforme o site da Associação Brasileira de Aviação Experimental (Abex), a avião experimental se torna segura porque o usuário do avião experimental é o proprietário. Ele é que troca informações nas associações, nos clubes e finais de semana, providência ou faz a própria manutenção adequada e segue corretamente os procedimentos e técnicas consagradas de manutenção e construção.

Ainda de acordo com a Abex, aviões experimentais são aeronaves que entre outras caracteristicas, possuem peso superior a 750 kilos, e o tripulante deve estar habilitado com uma licença no mínimo de PP (piloto privado). Os ultraleves entre outras caracteristicas, tiveram seu PMD (peso máximo e decolagem) alterado para até 750 kilos.

A maioria dos aviões experimentais estão na categoria de ultraleves. Atualmente a Abex tem mais de 70 aeronaves sendo contruidas por amadores e a grande maioria ultraleves, que poderão ser pilotadas com habilitação de CPD ou CPR (certificado de piloto desportivo ou de recreio)

Aeroporto Carlos Prates

Segundo a Infraero, o aeroporto Carlos Prates é vocacionado para a aviação aerodesportiva, aviação geral de pequeno porte e a aviação de asa rotativa (helicópteros). Além de ser um pólo formador de profissionais da aviação. As pistas e pátios foram recapeados e foi criada uma nova área para a construção de hangares, com via de acesso exclusiva

Fontes: Juscelino Ferreira (Correio Braziliense) / G1

Outro lado

Segundo informações do novo proprietário da aeronave, a empresa que realizou a manutenção após o incidente informou que o relato da ocorrência está incorreto. A informação passada pela empresa é que a asa que tocou o chão não se partiu e a aeronave não pousou de barriga, ficando apoiada em um trem de pouso e na asa. Essa informação é dada como oficial pela fábrica que realizou a  manutenção no avião.

12 impressionantes ‘ataques’ de aves contra aviões em pleno voo

Se uma ave de apenas 2Kg se choca contra uma aeronave a apenas 300 km/h o impacto resultante é de 7 toneladas. Mais do que o suficiente para causar muito estrago em um avião. Agora imagine o que ocorre quando um avião comercial a jato, que pode chegar a 1000 km/h, se choca com um pelicano de 10kg.

Vimos na prática o que um pequeno ganso pode fazer com uma aeronave quando o voo da US Airways pousou no rio Hudson, em Nova York, no dia 15 de janeiro de 2009.

Aprendemos porque isso ocorre: os motores dos aviões são movidos a querosene e não se alimentam de aves. Na realidade, a carne causa uma severa "congestão" para o grande pássaro de metal, muitas vezes fazendo com que desça em trajetória totalmente descontrolada.

Infelizmente parece que alguns urubus, gansos, pelicanos, gaivotas entre outros animais empenados, desligam seu "transponder" e insistem em desobedecer as torres de controle, voando na direção das aeronaves (ou seria o contrário?). Os resultados costumam ser catastróficos.

Felizmente, nas fotos e vídeos que você verá abaixo, não houve nenhuma fatalidade além, é claro, dos pássaros que foram, em sua maior parte, cozidos pelos motores ou moídos no choque contra a fuselagem.

12. Avião da Emirates


11. Ejeção Dramática

Este caça é atingido por uma ave exatamente na turbina. Você consegue ver a ave entrando na visão do piloto. Infelizmente a aeronave caiu, mas o piloto conseguiu ejetar logo depois de colocar o avião em uma direção segura para que ninguém se ferisse com sua queda.



10. Bico retorcido


9. Caça F-16


8. Integração

Neste caso, parece que a ave ficou perfeitamente embutida na asa deste pequeno avião de passageiros.


7. Duas aves

Aqui, parece que um casal foi desfeito.


6. F-111 é atingido por um grande Pelicano

Não me pergunte como foi que o piloto conseguiu aterrissar com o bico todo retorcido.


5. Carne moída

Se uma ave atingisse poucos centímetros acima, possivelmente este avião não teria pousado.


4. Urubu

"Alfredo, liga o limpador de para-brisa, por favor."


3. Delta Airlines

Bando de curiosos. Possivelmente por causa desta mesma curiosidade esta ave não está mais viva.


2. Estas fotos não tem preço

É claro que a física esclarece o que ocorreu aqui, mas fica difícil imaginar como um pouco de carne, ossos e penas podem cortar o metal como se fosse manteiga.


1. Avião digerindo ave

Este incidente mostra um avião de passageiros enquanto é atingido por uma ave e a turbina passa a cospir fogo. Em apenas 10 minutos, a aeronave já havia aterrissado em segurança.



Fonte: Miguel Kramer (HypeScience)

Homem morre ao realizar degelo de avião em aeroporto do Canadá

Nesta segunda-feira (21), um trabalhador de longa data do Aeroporto Internacional de Calgary (YYC/CYYC), em Alberta, no Canadá, morreu após cair da cesta de uma plataforma elevatória onde realizava o degelo de um avião que estava prestes a decolar da pista sul do aeroporto.

O homem caiu de uma altura de seis metros às 12:55 Z de ontem. Outros trabalhadores correram para socorrer o homem, mas o trabalhador da Servisair morreu no local.

"Ele estava em um cesto preso a um braço de extensão ligado ao caminhão parado", disse o inspetor da Polícia de Calgary, Rob Williams.

Outros pormenores não foram informados sobre o que causou a queda do homem ou como ele realizava a tarefa de rotina de remoção do gelo e da neve do avião.

"Meu tio era muito empenhado e tinha muito orgulho do seu trabalho", disse um membro da família ao site Herald. "É uma tragédia para nossa família. Só espero que esse tipo de acidente seja evitado no futuro".

O Human Resource Skills Development Canada é o órgão federal que investiga a fatalidade para saber se ela foi o resultado de um erro humano ou falha de equipamento.

A queda do homem foi vista por um colega que estava realizando o degelo do outro lado do avião, o Boeing 737-25A(Adv), prefixo C-GCNO, da Canadian North Airlines, que ainda não estava com seus motores em funcionamento. A aeronave iria realizar o voo 5T-1850, de Calgary para Edmonton, ambas cidades canadeneses.

Autoridades disseram que o avião tinha 33 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Nenhum passageiro testemunhou a queda do homem, disseram os oficiais. Os passageiros foram colocados em outro voo.

A Servisair emitiu uma breve declaração para oferecer condolências, mas se recusou a fornecer detalhes sobre o que aconteceu.

Servisair afirma que está cooperando com as autoridades e os reguladores, bem como realiza sua própria investigação "para este evento trágico".

A notícia da morte do homem deixou abalados os trabalhadores do aeroporto.

"É uma tragédia terrível e nossos sentimentos estão com a família", disse Jody Moseley, porta-voz da Autoridade do Aeroporto de Calgary.

"Nós somos uma comunidade unida e isso afeta um monte de gente aqui."

Moseley disse que o aeroporto não teve uma morte semelhante na história recente.

"YYC sempre teve um histórico de segurança excepcional."

O nome do homem não foi liberado. Alguns colegas de trabalho disseram ao Herald que o homem morto deixou filhos.

Fontes: Szicke Doose (The Calgary Herald) / Aviation Herald - Fotos: Ted Jacob (Calgary Herald) / Global Calgary

Anac faz vistoria no Aeroporto de Joinville

Análise dos técnicos da Aeronáutica pode garantir retomada completa das operações

Uma equipe técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chega hoje ao Aeroporto de Joinville (foto) para fazer uma nova vistoria. A Infraero fez o pedido para tentar a liberação da restrição dos 240 metros da pista e também para eliminar as operações em dias chuvosos.

O pedido foi feito no dia 11 de dezembro, quando as últimas árvores que estavam na cabeceira 15 foram cortadas. A demora para a retirada da vegetação aconteceu porque a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) entrou em acordo com moradores que queriam usar a madeira retirada da propriedade para fins comerciais e foi necessário esperar a mudança de lua para fazer o corte.

Mesmo com as restrições, TAM e Gol já estão com as operações normalizadas. Os pousos e decolagens só são suspensos quando há chuva. A Trip, que aguarda um posicionamento da Anac para voar a partir do terminal, deve se instalar no Estado até fevereiro de 2010.

Fonte: A Notícia - Foto: Thiago Kalbusch

Explosão em compactadora de lixo deixa dois feridos em Cumbica

Acidente aconteceu na manhã de segunda em prédio que liga terminais.

Uma vítima foi atendida no local; outra teve queimaduras e está internada.

Uma explosão seguida de um princípio de incêndio em uma compactadora de lixo no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deixou duas pessoas feridas na manhã de segunda-feira (21), segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

De acordo com a empresa, o acidente aconteceu no piso térreo do prédio que liga os dois terminais do aeroporto. No local, fica um dos três pontos de recolhimento de lixo comum de Cumbica.

As duas vítimas são funcionárias da empresa terceirizada que faz a limpeza do aeroporto. Uma delas teve ferimentos leves e foi atendida no posto médico de Cumbica. A outra teve queimaduras de segundo grau e foi socorrida para o Hospital Geral de Guarulhos, onde permanece internada.

Segundo a Infraero, os bombeiros do aeroporto foram acionados para combater o princípio de incêndio, que foi combatido rapidamente. Os funcionários feridos estavam próximos ao local. De acordo com a empresa, as causas do acidente serão determinadas pelo laudo da perícia da Polícia Civil.

Fonte: G1

Neve provoca novas perturbações no transporte aéreo no Reino Unido

O casal luta para vencer a resistência da neve ao empurrar o carrinho de bagagens para o terminal do aeroporto Luton, norte de Londres

As nevascas provocaram nesta terça-feira novas perturbações no transporte aéreo do Reino Unido, aumentando o caos causado nos últimos dias pela interrupção dos trens rápidos Eurostar entre Londres, Paris e Bruxelas, embora o serviço esteja sendo normalizado gradualmente.

Todos os principais aeroportos do país estavam abertos nesta terça-feira, mas os cancelamentos de voos se multiplicam.

A companhia britânica de baixo custo EasyJet cancelou 150 voos. No aeroporto de Luton, norte de Londres, fechado durante a noite, mas reaberto pela manhã, a Easyjet cancelou todos seus voos.

Sua concorrente irlandesa Ryanair e a companhia britânica British Airways advertiram contra o risco de atrasos devido a nevascas e baixas temperaturas.

A British Airways informou que a maior parte de seus voo operavam normalmente nesta terça, mas que havia alguns cancelamentos nos voos de curta distâncias.

A rede ferroviária também foi afetada pelas intempéries e os passageiros procedentes do sudoeste da Inglaterra chegavam a Londres com uma hora de atraso.

A neve bloqueou 2.000 motoristas no condado de Hampshire (sul).

Por outro lado, os trens Eurostar que ligam Paris e Londres reiniciaram sua viagem na manhã desta terça-feira entre as duas capitais, após quatro dias de paralisação do tráfego provocada pelo tempo ruim.

O primeiro Eurostar - que passa pelo Eurotúnel sob o Canal da Mancha - saiu de Paris às 7H10 GMT (5H10 de Brasília) com destino a Londres. Na capital britânica, a primeira composição partiu às 7h50 (5H50 de Brasília) com destino a França.

"Foi o caos", declarou à AFP David James, um técnico de informático de 47 anos, antes de subir no trem em Paris.

"Passamos dias muito ruins", completou o britânico, que viaja com a esposa e dois filhos, de sete e cinco anos.

Após a saída de um primeiro trem com capacidade para 750 pessoas, lotado, centenas de passageiros aguardavam na estação parisiense Gare du Nord pelas próximas composições.

O tráfego dos Eurostar, interrompido na madrugada sábado, será restabelecido progressivamente, com o funcionamento de dois terços dos trens programados durante o dia.

No total, 75.000 passageiros foram afetados pela interrupção nos dois países.

Apesar da retomada do tráfego, a empresa que administra a linha aconselhou os usuários a adiarem as viagens, caso as mesmas não sejam indispensáveis, para depois do Natal.

Cinco trens ficaram bloqueados no túnel sob o Canal da Mancha na noite de sexta-feira com 2.000 pessoas a bordo.

Alguns passageiros ficaram mais de 15 horas sem água ou alimentação, sob intenso frio, sem informações sobre a situação.

A companhia pública francesa de trens (SCNF), acionista majoritária do Eurostar com a britânica London and Continental Railways (LCR) e a belga (SCNB), tenta agora solucionar a crise.

Fonte: AFP

Companhia aérea espanhola suspendeu voos e abriu falência

Um juiz britânico proibiu a venda de bilhetes e imobilizou as aeronaves da companhia aérea Air Comet, do grupo Marsans devido a uma dívida de 17 milhões de euros ao banco alemão Nord Bank.

Mais de 200 passageiros da Air Comet manifestaram-se, nesta terça-feira, no Aeroporto madrileno de Barajas, contra o cancelamento dos voos para o Perú.

Pagaram os respectivos bilhetes, chegaram ontem ao aeroporto e, pouco depois, foram confrontados com o enceramento desta transportadora espanhola e o consequente cancelamento de todos os voos.

“Nós não temos qualquer tipo de defesa. Não nos foi dito nada, as autoridades não falaram connosco nem ninguém da companhia. Queriamos que nos dissessem o que devemos fazer”, disse um passageiro.

Os passageiros para o peru não abandonaram o aeroporto, onde permaneciam há 14 horas, queixando-se de falta de informações, pois os balcões da Air Comet no aeroporto estão fechados.

Esta companhia voava para a América Latina, transportando diariamenmte 1500 passageiros. Era propriedade de Diaz Ferrand, o lider da confederação patronal espanhola, acusado por um dirigente sindical, de ter enganado as pessoas:

“Enganaram toda as pessoas, sindicatos, trabalhadores e Governo”.

Foram os trabalhadores despedidos que deram as más notícias aos passageiros, na maioria imigrantes que queria passar o Natal nos seus países de origem.

Seicentos e quarenta trabalhadores que ficam desempregados com o encerramento da companhia.

Fontes: euronews / Público.pt / Opção Turismo

O que a TAM leva da Pantanal

Uma dívida tributária de R$ 55 milhões a ser quitada em 15 anos é a principal obrigação feita pela TAM na compra da Pantanal, negociação anunciada nesta segunda (21) e que tem como principal aspecto a aquisição da totalidade das ações da empresa regional, em processo de recuperação judicial já homologada. Outros R$ 18 milhões com credores deverão ser pagos a curto prazo, no primeiro semestre de 2010. O total do négocio, somado também preço das ações, chega a mais de R$ 85 milhões.

A direção da TAM vai avaliar a utilização dos três aviões ATR-42 que constituíam a frota da empresa adquirida responsáveis por 0,15% no market share do mercado doméstico, com maioria de passageiros corporativos. . A aérea regional tem sete lojas próprias, hangares de manutenção (inclusive em Congonhas) e áreas de pátio para aeronaves. Com 245 funcionários, o faturamento da Pantanal foi de cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses.

A marca da Pantanal, empresa em funcionamento desde 1991, deve ser mantida, segundo Líbano Barroso, presidente da TAM. Em seu histórico, a partir de sua fundação com a propriedade do empresário Marcos Ferreira, a companhia começou maior, atendendo a três estados nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Campo Grande, Ponta Porá, Dourados, Presidente Prudente, Lins e Foz do Iguaçu, cidades anteriormente operadas pela TAM Regional. Antes, funcionava como empresa de táxi aéreo e passou a ser alimentadora de vôos da TAM.

Em 12 de abril de 1993, com sede na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, passou a operar voos regulares em sua formação oficial, deixando de operar os aviões Embraer 110 e iniciando a incorporação de equipamentos turbo-hélices da Aerospatiale, o ATR-42. Dois anos depois adquiriu mais dois aviões, um deles sublocado para atender à Petrobrás na região Amazônica. Chegou a ter oito equipamentos deste tipo em sua frota.

Em sua fase de maior sucesso, passou a utilizar o aeroporto central de Bacacheri, em Curitiba e mudou sua base principal para Congonhas, em São Paulo. Teve voos para Caçador (SC) e Rio Verde (Goiás) Entre acordos e desacordos com a TAM, em 2002 desfez mais um e deixou de voar para as cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Uberlândia. Em 2003 devolveu duas aeronaves ATR 42-300 e no ano seguinte voltou a realizar um acordo com a TAM para as cidades de Bauru e Marília.

A crise na empresa eclodiu mesmo no início de 2008, com o acumulo de dívidas trabalhistas, levando a ANAC a não renovar sua concessão de vôo. Estava operando atualmente com base em liminar judicial.

Fonte: Brasilturis

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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Encontro de dois aviões no céu da República Tcheca, em 28 de janeiro de 2006, nas proximidades do Aeroporto Praga-Ruzyne. O Airbus A340-313X, prefixo VT-TWA, da Jet Airways, realizando o voo 121, de Londres, na Inglaterra para Dehli, na Índia, na altitude de cruzeiro FL330, cruza - por baixo - com o Boeing 747-428F/SCD, prefixo LX-ICV, da Cargolux realizando o voo 749, a partir do Aeroporto Internacional Heydar Aliyev, em Baku, no Azerbaijão com destino ao Aeroporto Findel, em Luxemburgo, voando na altitude de cruzeiro FL340.

Foto: Jakub Vanek (Airliners.net)

As novas guerras, sem sangue nem balas, no ciberespaço

Um grupo autodenominado exército iraniano invade o Twitter, hackers coreanos roubam segredos dos EUA: os ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes. Como a fiel infantaria pode nos defender?

Um capitão e um sargento americanos fazem uma varredura nos equipamentos informatizados da Força Aérea a procura de um ciberataque

Um grupo autodenominado ciberexército iraniano invadiu a rede social Twitter na sexta-feira (18). Durante algumas horas, milhões de pessoas que entraram na rede social foram desviadas para uma página com uma mensagem de reivindicação em que eles avisavam que os Estados Unidos controlam e dirigem a internet. "Mas não é assim, nós controlamos e dirigimos a internet com o nosso poder" neste caso, explicavam nessa nova modalidade de propaganda política cibernética.

O Twitter, um sistema de comunicação que foi fundamental na rebelião pós-eleitoral iraniana, reconheceu a invasão e o redirecionamento de sua página principal. Entre 3h25 e 5h da madrugada (horário de Brasília) o site ficou inacessível. A invasão parece não ter tido maiores consequências e não afetou os dados dos registros. Os piratas não entraram nas entranhas dos computadores do Twitter, pelo menos oficialmente. Tampouco foi uma questão de dar informação ao inimigo.

A invasão do Twitter foi apenas o caso mais recente de propaganda ciberpropaganda, ciberterrorismo ou guerra cibernética, que acontece com uma frequência cada vez mais preocupante. Às vezes no anonimato, às vezes às claras, como o ataque que a Estônia sofreu da Rússia em 2007 ou o caso mais recente de roubo de segredos dos Estados Unidos por hackers coreanos.

O que os filmes de ficção-científica anunciavam finalmente se tornou neorrealismo; o que os fabricantes de antivírus temiam, sempre agourentos, está na ordem do dia. Vírus e cookies espiões podem entrar nos computadores pessoais, e isso também pode acontecer às organizações oficiais e instituições básicas dos governos, ou podem, simplesmente, anular as comunicações de aeroportos e trens durante horas.

Ou seja, o caos, a devastação, de colarinho branco. A pólvora e a dinamite começaram a perder importância na era da internet. Mas quem pode nos defender? De que valem a infantaria e a cavalaria, os fuzileiros navais e os gurkas? Quem são, onde estão e como se preparam os Napoleões ou os Rommel de hoje? Talvez com um videogame.

O jogo é muito parecido com a Captura da Bandeira, competição veterana que é disputada em muitos encontros de hackers. Consiste em assaltar os computadores dos inimigos, enquanto o jogador defende os seus próprios, dentro de uma rede criada para o jogo. A diferença é que, aqui, os competidores vestem uniformes das Forças Armadas espanholas.

"Não nos perguntemos se acontecerá, mas sim quando acontecerá", dizia o folheto do primeiro Exercício de Ciberdefesa (ECD09) das Forças Armadas Espanholas, organizado há dois meses pela Seção de Segurança da Informação da Divisão CIS do Estado Maior Conjunto. Ainda que o interesse de alguns oficiais quanto à ciberguerra (eles o chamam de ciberdefesa) já exista há um bom tempo, é a primeira vez que se divulga um evento com essas características.

"Os cenários eram muito simples", afirmam os organizadores. No primeiro dia "foi apresentada uma rede-alvo que deveria ser estudada para detectar suas fraquezas e atacá-la, utilizando ferramentas de código aberto que qualquer hacker pode encontrar na internet". O último dia era ao contrário: "tratava-se de defender uma rede e servidores muito parecidos aos que temos instalados nas redes do Ministério da Defesa."

Os organizadores estão satisfeitos. "O encontro permitiu avaliar o estado atual das Forças Armadas no que diz respeito à ciberdefesa e estabelecer o embrião que permitirá desenvolver uma doutrina conjunta".

A primeira conclusão destas cibermanobras: 85% dos participantes eram militares, o resto civis, funcionários da empresa pública Isdefe. A ciberguerra pressupõe uma maior colaboração entre o Exército e a sociedade civil. Atualmente, a capacidade de ciberdefesa das Forças Armadas estão divididas em diferentes órgãos do Ministério da Defesa.

A intenção do Estado Maior é "trabalhar com eles de forma conjunta". Segundo eles, é inquietante o fato de que "a medida que nos fazemos mais dependentes das tecnologia, a ameaça cibernética torna-se uma realidade mais palpável".

Esta reflexão é compartilhada pela maioria dos exércitos do primeiro mundo, asseguram: "tanto a Otan como a União Europeia desenvolveram ou estão desenvolvendo estratégias e conceitos de operação em Ciberdefesa e Operações em Redes Informáticas". Os Estados Unidos trabalham nisso há alguns anos e o Reino Unido acaba de publicar sua primeira estratégia nacional de cibersegurança.

O grupo organizador do ECD09 continua com atenção nesses movimentos. Eles são compostos por militares especialistas em telecomunicações e informática que fizeram cursos avançados, militares e civis, em segurança das TIC, assim como engenheiros experientes da Isdefe, especializados também em segurança.

Esta espécie de "elite hacker" dentro das Forças Armadas participa de exercícios como as Oficinas Internacionais de Ciberdefesa, organizadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os Exercícios de Ciberdefesa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Esses eventos inspiraram este primeiro exercício, ainda que tenha sido adaptado às necessidades locais.

A razão de tanto treinamento não é fútil: a guerra no ciberespaço implica novas regras e estratégias para a milícia. Não é mais tão importante quem tem as melhores armas, mas sim quem tem os melhores guerreiros, os quais necessitam de um alto nível de conhecimentos e habilidade. Isso sem levar em conta que o exército deve competir com a indústria para recrutar os melhores.

"O problema não é tanto se há material suficiente e organização em nossas unidades especializadas. O material pode ser adquirido, mas alcançar a formação necessária para que nossos soldados utilizem toda essa tecnologia não é algo que se pode conseguir da noite para o dia", explicam.

Este problema é compartilhado pelos exércitos de todo o mundo. Mas a Espanha precisa da ciberdefesa? "Cidadãos e empresas espanholas sofrem ataques diários de baixa intensidade. Descobrir quem foi o responsável e qual foi a intenção não é uma tarefa fácil", dizem os militares. O folheto que anunciava a ECD09 afirmava que desde dezembro de 2007 a Espanha sofre ciberespionagem "por meio de troianos adaptados".

Os governos europeus e norte-americano denunciaram em várias ocasiões operações parecidas de espionagem, originadas num país asiático.

Recentemente, a Comissão de Revisão de Economia e Segurança entre Estados Unidos e China confirmou, em seu informe de 2009, a participação cada vez mais agressiva do Estado chinês em ataques de ciberespionagem contra o Departamento de Defesa dos EUA: quase 44 mil casos apenas na primeira metade de 2009.

Outra conclusão: para fazer a ciberguerra não são necessários exércitos. Um bom profissional pode ser suficiente. Gary McKinnon foi detido em 2002 na Inglaterra depois de ter sido acusado de entrar ilegalmente em 97 computadores do governo norte-americano, incluindo alguns do Pentágono, Marinha e Exército dos EUA e da Nasa.

Depois de passar todos esses anos na prisão, ele foi extraditado para os Estados Unidos. Segundo um dos juízes, "a conduta do senhor McKinnon foi intencional e calculada para influenciar e afetar o governo dos EUA mediante intimidação e coação". No momento de sua primeira detenção, o fiscal Paul McNulty informou que "McKinnon era acusado de realizar o maior ataque informático de todos os tempos contra os militares".

Outro grande vilão da história é a Rússia, suposta autora dos grandes ciberataques contra a Estônia, em 2007, e a Geórgia, em 2008. Às vezes o ataque é para derrubar as redes, em outras para roubar segredos, como o último que parece ter sido proveniente da Coreia do Norte. Seu objetivo: roubar informação tecnológica dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

O folheto do Ministério da Defesa espanhol dá outros exemplos: "Ao final de 2008, devido à campanha militar israelense em Gaza, detectou-se uma grande quantidade de ataques procedentes de países árabes contra páginas na internet simpatizantes de Israel. Do outro lado, hackers israelenses lançaram ataques DdoS (bombardeios) contra sites de notícias palestinos".

Ainda que os analistas não estejam de acordo sobre se deve se batizar o assunto de ciberguerra ou simples batalhas, cada vez mais Estados preparam seus exércitos cibernéticos. Segundo um informe recente da companhia de segurança informática McAfee, Israel, Rússia, Estados Unidos, China e França encabeçam esta nova corrida armamentista, dento do que está sendo chamado de "ciberguerra fria".

Ainda que a intenção pública desses Estados seja repelir os ciberataques, também é notória sua intenção ofensiva. Basta observar o exercício que aconteceu em outubro na Espanha: não se baseava exclusivamente na defesa de seus sistemas, mas também no ataque de um servidor inimigo, um "aspecto fundamental para saber se defender".

Fonte: Mercè Molist (El País) via UOL Notícias - Tradução: Eloise De Vylder - Foto: Força Aérea dos EUA

Força Áérea de Portugal afasta piloto que encobriu acidente

Militar embateu com o avião numa árvore, mas relatou um falso incidente com pássaros

Caça-bombardeiro Dassault/Dornier Alpha-Jet A da FAP

O piloto de um avião Alpha-Jet esteve envolvido num acidente, mas tentou ocultar o sucedido. A Força Aérea descobriu. O oficial foi reformado compulsivamente e decididos castigos para os outros militares envolvidos no caso.

Um acidente com um avião caça-bombardeiro Alpha-Jet da Esquadra 103 (Caracóis), adstrito à Patrulha Acrobática Asas de Portugal, estacionado na Base Aérea 11 (BA11), em Beja, estará na origem da punição com a pena de "reforma compulsiva" aplicada ao major Videira, comandante das duas sub-unidades, e à suspensão da actividade desta última.

Além da penalização ao oficial pela Força Aérea Portuguesa (FAP), decidida no início deste mês, foram ainda aplicadas penas de repreensão agravada a outro oficial, capitão Ribeiro, segundo piloto da patrulha, e uma repreensão simples a três sargentos.

Está em causa a omissão de um "toque" com a asa direita de um Alpha-Jet na copa de uma árvore, que provocou danos na aeronave, e a impossibilitaram de participar no Festival Aéreo de Lisboa, incluído nas festas da cidade.

O incidente aconteceu no regresso à Base do Montijo (BA6), no dia 13 de Junho, depois de um treino efectuado no espaço aéreo do Parque das Nações, onde no dia seguinte aconteceu a exibição, tendo sido utilizado um avião de reserva.

A situação foi "mantida em segredo dentro da patrulha" e, quando confrontados com os danos pelo segundo comandante do Comando Operacional da Força Aérea (COFA), os militares envolvidos justificaram o acidente com um "bird-strike", ou seja, um choque fortuito com aves.

Em 21 de Agosto, a patrulha actuou "com grande sucesso" nas comemorações dos 501 anos da cidade do Funchal, tendo regressado a Beja três dias depois, de onde sairia a 28 do mesmo mês com destino à Líbia. Na noite anterior à partida para a exibição, os integrantes dos "Asas" foram avisados de que do CEMFA chegara a mensagem de que "a missão foi abortada" e a patrulha estava suspensa.

Os cinco militares envolvidos no caso, entre eles os dois pilotos - major Videira e capitão Ribeiro -, passaram cerca de dois meses e meio em casa e impedidos de "entrar nas instalações" da Base de Beja, enquanto decorreram as investigação do Estado-Maior da Força Aérea (EMFA).

No entanto, entre a decisão de suspender a actividade da patrulha e o castigo aos militares, o chefe do EMFA, general Luís Araújo, deslocou-se propositadamente à BA11, onde condecorou o major Videira e atribuiu um louvor colectivo à patrulha "pelos relevantes serviços prestados". Uma fonte da unidade justificou o desencontro com uma possível "camuflagem dos acontecimentos".

A juntar a estes factos está a "desnomeação" do coronel Manuel Martins, comandante da BA11 até ao dia 27 de Outubro e que iria frequentar o Curso de Oficiais Generais. Fonte conhecedora do processo disse que o oficial "foi preterido à última hora".

O responsável pelas Relações Públicas da FAP, tenente-coronel Paulo Gonçalves, confirmou a "suspensão temporária das patrulhas", em função da existência da ponderação no interior do ramo, quanto ao "futuro das frotas".

Quanto às questões que envolvem as penas aplicadas aos Asas de Portugal e à "desnomeação" do ex-comandante da BA11, a mesma fonte afirmou que "não são feitos comentários a assuntos do foro interno" da FAP.

Fonte: Teixeira Correia (Jornal de Notícias - Portugal) - Foto: Pedro Monteiro/Military Zone

Após guerra de preços, aéreas querem recompor suas margens

As cinco maiores empresas de aviação comercial no Brasil esperam um ano novo bem melhor do que 2009, porém suas perspectivas são bem diferentes. Enquanto as duas grandes -TAM e Gol/Varig-, que controlam 86% dos voos domésticos, preveem crescimento acompanhando a evolução natural do setor, de 2,5 vezes o PIB, as menores -WebJet, Azul e OceanAir- estimam avanço acima de 30%. Acompanhando o crescimento, espera-se uma elevação de tarifas de 10% a 20%.

Este ano, os preços médios dos bilhetes chegaram a cair mais de 50% ante o pico de 2008. Em 2010, as empresas esperam recompor a receita, embora concordem em que será difícil voltar aos níveis do ano passado. O movimento nos aeroportos no próximo ano deve ser no mínimo 12% maior que o de 2009, com uma alta de 16% a 17% na demanda do setor.

O presidente da TAM, Líbano Barroso, espera que a empresa avance entre 10% e 12%. Como suas passagens são normalmente mais caras que as dos concorrentes, nos trechos domésticos, a TAM está facilitando o financiamento dos bilhetes e oferecendo voos em horários alternativos. Quanto aos voos internacionais, em que é líder absoluta, no próximo ano a companhia planeja mais um destino internacional, que pode ser para a África do Sul.

Além de recuperar a rentabilidade, o setor terá em 2010 um importante desafio, acredita o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior. "A grande questão será entender qual a melhor forma de atrair e atender à demanda da classe C".

Fonte: DCI

ICAO diz que 2009 foi o ano da maior queda do transporte aéreo de passageiros

O transporte aéreo regular de passageiros teve em 2009 uma quebra de 3,1%, “que é a mais forte registada nesta indústria”, segundo a ICAO, agência das Nações Unidas para a promoção do desenvolvimento da aviação comercial, que para o próximo ano antecipa uma “recuperação moderada” (+3,3%) com tendência para acelerar em 2011 (+5,5%).

A informação da ICAO assinala que a queda mais acentuada de tráfego (medido em RPK = passageiros x quilómetros percorridos) este ano foi nas ligações internacionais, com um decréscimo de 3,9%, enquanto em voos domésticos o decréscimo foi de 1,8%, e refere que a redução média de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) foi similar à queda do tráfego, em 3,1%, o que indica que a taxa média de ocupação dos voos se manteve ao mesmo nível de 2008.

A ICAO, que tem 190 países membros, assinala ainda que o desempenho “relativamente forte” das companhias low cost na América do Norte, Europa e Ásia e Pacífico “ajudou a moderar a severidade do decréscimo do tráfego total”, e refere que apesar da conjuntura negativa se registaram crescimentos a dois dígitos nos voos domésticos em mercados emergentes da Ásia e América Latina.

A informação da ICAO, ainda com base em valores preliminares, assinala que a queda do tráfego em 2001, que foi considerado “ano negro” para a aviação comercial, pelo impacto no sector das viagens dos atentados de 11 de Setembro contra as torres gémeas de Nova Iorque, foi de 2,9%

A queda este ano, diz a ICAO, reflecte o primeiro decréscimo do produto bruto mundial desde a “grande depressão” de 1929, em 1%.

A informação mostra que apenas o Médio Oriente, que representa 7% do mercado mundial, escapou à tendência de queda do transporte aéreo de passageiros este ano, medido em RPK (passageiros x quilómetros percorridos), tendo um crescimento de 10%, com aumentos de 10% nas ligações internacionais (11% de quota de mercado) e 10,3% nas ligações domésticas (1% de quota de mercado).

A América do Norte, que tem a maior quota de mercado, com 31%, teve uma queda de 5,5%, e na Europa, segunda maior região, com 28% de quota de mercado, a queda foi de 4,8%.
Os dados da ICAO indicam que a queda na Europa foi especialmente acentuada nas ligações domésticas, nas quais é o terceiro mercado mundial, com uma quota de mercado de 8%, que registaram uma quebra do tráfego em 10,5%.

Nas ligações internacionais, onde é líder mundial, com uma quota de mercado de 41%, a queda foi de 4%.

Para a América do Norte, primeiro mercado mundial em ligações domésticas, com 54% de quota de mercado, e terceiro em ligações internacionais, com 16%, a queda foi idêntica nestes dois segmentos, em 5,5%.

Para a Ásia e Pacífico, terceira região mundial, com 27% de quota de mercado (31% em ligações domésticas e 25% em ligações internacionais), a ICAO indica uma queda de 1,2%, pelo crescimento em 7,6% nos voos domésticos, que quase anulou a queda em 7,1% nos voos internacionais.

Em relação à América Latina e Caraíbas (5% de quota do mercado mundial, com 4% nas ligações internacionais e 5% nas domésticas), a ICAO indica uma queda do tráfego em 0,7% este ano, pela queda de 2,9% nos voos internacionais, enquanto nos domésticos houve um aumento de 1,9%.

África (2% do tráfego aéreo mundial, com 3% nos voos internacionais e 1% nos domésticos), teve a maior queda do ano, em 9,6%, com quedas de 8,9% nas ligações internacionais e 13,4% nas domésticas.

Transporte aéreo de carga cai 15%

Os dados da ICAO em relação ao transporte aéreo de carga indicam uma quebra de 15% em FTK (toneladas x quilómetros percorridos), sublinhando que é “significativamente pior que a queda de 6m2% em 2001”.

“A magnitude da variação é também indicativa do enorme decréscimo do volume de transacções mundiais em 2009 devido à recessão económica mundial”, acrescenta.

A ICAO assinala que na Ásia e Pacífico, que representa 36% do total mundial de FTKs, a queda foi de 14% e que na Europa e América do Norte (ambas com 25% de quota de mercado) as quedas fora, de, respectivamente, 18% e 17%.

Fonte: PressTur (Portugal)

Armas norte-coreanas eram destinadas ao Irã

O avião de carga do leste europeu, que carregava armamento pesado, é abordado pelas autoridades tailandesas em aeroporto de Bangcoc

As 30 toneladas de armas de guerra norte-coreanas apreendidas na Tailândia semana passada estavam destinadas ao Irã, informa o Wall Street Journal.

A publicação tem como base documentos que mostram o plano de voo. O avião faria escala no Sri Lanka, nos Emirados Árabes Unidos e na Ucrânia antes de chegar ao Irã.

A informação está em um projeto de relatório do TransArms, instituto de investigações com sede em Chicago, e do International Peace Information Service (Ipis), outro instituto de investigações com sede na Antuérpia (Bélgica).

Trinta toneladas de armas de guerra foram apreendidas semana passada em Bangcoc a bordo de um avião georgiano procedente da Coreia do Norte, em uma violação às sanções impostas pela ONU ao regime norte-coreano.

Os quatro cazaques e o bielorrusso que integravam a tripulação foram detidos e serão processados por violar a legislação sobre o comércio de armas.

Fonte: AFP

Veja o processo de adesivagem do filme 'Avatar' num avião da Webjet

Fonte: webjetconectese (YouTube)

Webjet adesiva avião para promoção do filme Avatar

Decoração externa e interna do Boeing 737-300 da Webjet

A Webjet Linhas Aéreas, em parceria com a Fox Filmes e com a Coca-Cola, preparou uma ação especial para a promoção do filme Avatar, de James Cameron, com estreia mundial nesta sexta, dia 18 de dezembro. Além de adesivar uma aeronave inteira com o tema do filme, a companhia promove, até o dia 20 de dezembro, promoção cultural que premiará os participantes com kits do filme, kits Webjet e um final de semana na Bahia. A ação acontece somente no Brasil, e o avião usado será um Boeing 737-300, para 148 passageiros.

A Webjet também adesivará internamente suas outras aeronaves com motivos do Avatar. Para participar da promoção, basta acessar o site www.promocaowebjetavatar.com.br, preencher um cadastro e responder, com até 120 palavras, a pergunta "Se você tivesse um Avatar, o que faria?", até o dia 13 de janeiro.

As três melhores respostas serão contempladas com kit do filme, contendo mini mouse, teclado numérico, extensão de rede e hub USB 4 portas, além de boné, caneta e revista Conecte-se Webjet. A melhor resposta ganha, ainda, um final de semana na Bahia com direito a acompanhante, incluindo passagens aéreas e hospedagem no Hotel IberoStar Praia do Forte. A promoção é válida para qualquer participante. O resultado será divulgado no dia 18 de janeiro.

O filme

"Avatar" é o primeiro filme de James Cameron como diretor depois do sucesso de "Titanic", com Leonadro DiCaprio e Kate Winslet, de 1997. Com orçamento de US$ 190 milhões, Cameron promete revolucionar a história dos efeitos especiais em 3D. Muitos especialistas apontam "Avatar" com o marco das novas tecnologias do cinema. Ele levou dez anos para realizar "Avatar", que tem Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez e Sam Worthington no elenco. O filme se passa em um futuro cujo grupo de terráqueos vai morar em Pandora, planeta habitado pelos Na'vi, uma raça humanóide de cultura totalmente desconhecida.

Fonte: João Veríssimo (Salada Cultural) - Foto: Divulgação

Angola: Aeroporto do Lubango será reinaugurado ainda neste mês

O ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás, assegurou neste fim-de-semana, na cidade do Lubango (Huíla), que o aeroporto internacional do Lubango, cujas obras iniciaram em Fevereiro deste ano, será reinaugurado ainda no decorrer deste mês.

Vista parcial da nova aerogare do aeroporto do Lubango

O governante, que falava a jornalistas depois de ter avaliado, em companhia do seu homólogo das Obras Públicas, Higino Carneiro, o estado da nova aerogare, disse ter recebido garantias do empreiteiro, de que as obras correspondentes à primeira fase do projecto terminam nos próximos dias.

Fez saber que o empreiteiro está a concluir a instalação dos móveis (mobiliário e esteiras rolantes), limpeza e outras acções que vão garantir a operacionalidade da infra-estrutura.

Augusto Tomás considerou ser uma estrutura que vai se enquadrar no conjunto de obras levadas a cabo para melhorar a mobilidade das pessoas e que vai ajudar a engrandecer a província e o país.

O ministro informou que a segunda fase, que deve começar em Março, será a mais simples, devendo se cingir na colocação das mangas de embarque e desembarque e outros pequenos detalhes.

“Está tudo garantido, as encomendas estão feitas e os outros aspectos estarão enquadrados no orçamento do próximo ano”, garantiu.

O aeroporto ostenta uma nova aerogare e uma placa com capacidade para três aviões do tipo Boeing 777 e dois 737, sistema autónomo de abastecimento de água potável e uma central eléctrica equipada com dois grupos geradores.

Orçado em 62 milhões de euros, o aeroporto do Lubango conta com uma aerogare com duas salas de embarque (nacional e internacional), salas VIP, restaurante, sete lojas, uma torre de controlo com 23 metros de altura, quatro elevadores e igual quantidade de escadas rolantes.

O aeroporto, cujas obras iniciaram em Fevereiro deste ano, conta igualmente com um parque de estacionamento para 300 viaturas, um terminal para parqueamento de autocarros e um outro para táxis.

O ministro Augusto Tomás esteve acompanhado também por quadros seniores do seu pelouro.

Fonte: Angola Press

Compra de Ximango para o programa de segurança aeropolicial depende dos estados

Orçamento de 2010 terá R$ 150 milhões para o programa de segurança aeropolicial, recursos que serão usados pelas federações

O Ministério da Justiça terá R$ 150 milhões no orçamento de 2010 para aquisição de equipamentos para o programa de segurança aeropolicial. A destinação dos recursos será comandada por demandas dos estados, além de órgãos policiais federais. O secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Ferreira Barreto, previne que a possibilidade de a verba ser usada para compra de aeroplanadores, como o gaúcho Ximango (Aeromot AMT-200 Super Ximango), fabricado pela Aeromot, está nas mãos dos setores de segurança estaduais. "Nossa área técnica avalia como muito positiva a aplicação dos modelos fabricados no Rio Grande do Sul. Se houver solicitação local e o produto for adequado, o ministério contemplará a compra, como já está fazendo com helicópteros", garantiu o secretário-executivo, segundo homem da pasta, dirigida pelo gaúcho Tarso Genro. Segundo Ferreira, "há bons olhos para o projeto", referindo-se ao uso dos motoplanadores em ações de segurança nas áreas urbanas e combate ao abigeato (Nota do Autor: tipo de crime que envolve furtos de animais no campo).

O governo estadual está adquirindo quatro helicópteros com uso de verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que somam mais de R$ 26 milhões. A Secretaria de Segurança Pública local chegou a se reunir em abril deste ano com representantes da Aeromot, que enfrenta grave crise financeira e está em processo de recuperação judicial, mas o titular da pasta, Edson de Oliveira Goularte, não chegou a definir se haverá aquisição do Ximango.

Para a empresa de aviação, que surgiu em 1967 e está instalada na zona Norte de Porto Alegre, encomendas do setor público podem ser a salvação ante ameaça de fechamento. O modelo do motoplanador, fabricado desde 1985, oferece entre vantagens o baixo custo comparado inclusive com helicópteros, e maior autonomia de voo. "Temos convicção de que o motoplanador é muito importante, entre as ações estão o combate ao abigeato", diz Ferreira.

Além do aporte, o secretário-executivo adianta que será desenhado um plano de segurança global com foco nas ações para a Copa do Mundo de 2014, que terá capitais como subsedes, e a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. O investimento neste plano global não foi definido e deverá ser formatado no próximo ano. A Polícia Federal deve adquirir os chamados Vants - veículos aéreos não tripulados, de fabricação israelense -, exemplificou o secretário. A conta para ter seis unidades é estimada em US$ 150 milhões, gasto médio de US$ 25 milhões por exemplar.

O secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Artur Lorentz, deve conversar com o secretário da Segurança Pública, Edson de Oliveira Goularte, para definir se o governo poderá encomendar aviões no perfil dos motoplanadores fabricados pela Aeromot. Lorentz adiantou que a busca de recursos por meio do Pronasci deverá ser a forma de custear eventual aquisição. "Mas vamos ajudar também tentando abrir espaço para novas encomendas na área privada", acrescenta.

Lorentz citou que há mais de duas semanas enviou e-mail à direção da Embraer, principal fabricante de aviões no País, sondando sobre possibilidade de a indústria gaúcha voltar a fornecer poltronas para os jatos, o que ocorria até os anos de 1980. "A Aeromot é peça importante dentro da meta de reativar o polo aeroviário no Estado", demarcou.

A estratégia para formatar o polo, que reuniria, além da fabricação de aeronaves, manutenção e serviços no setor e formação de profissionais, começou a ser feita em reunião na sexta-feira passada, na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais. Além da Secretaria de Ciência e Tecnologia, estavam o secretário-adjunto da anfitriã, Josué Barbosa, o presidente da Aeromot, Claudio Barreto Viana, e representantes da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), de aeroclubes e especialistas em aviação. Lorentz explicou que o grupo mapeará a atividade existente e poderá promover iniciativas como atração de empresas de fora. "Vamos ver com a Secretaria da Fazenda como inserir empresas do setor nos benefícios da Lei de Inovação", detalhou o secretário. A lei, que entrou em vigor em novembro, prevê abatimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) conforme o conteúdo inovador e evolução do faturamento dos empreendimentos.

Consultor aponta vantagens de modelo fabricado no Estado

O consultor em projetos aeronáuticos Frederico Jorge Ritter sinaliza que hoje há corrida entre estados para compra de helicóptero e outras aeronaves. Para o consultor gaúcho, o apelo da Copa do Mundo e da Olimpíada eleva o grau de interesse. "Mas a decisão tem de ser sempre técnica. O helicóptero é menos eficiente para observação e monitoramento, pois é barulhento e mais vulnerável", exemplifica Ritter. O especialista cita o caos recente no Rio de Janeiro de aeronave abatida na ação de combate ao tráfico de drogas, com morte de ocupantes.

Já os Vants, com tecnologia avançada para observação, são mais usados em ações de guerra ou em áreas desabitadas. Voam a uma altura de 10 mil metros. A Polícia Federal está comprando os modelos e um dos usos será no apoio a rastreamento de desmatamento da Amazônia. "Só que o investimento é muito elevado, além de exigir treinamento e pessoal experiente em terra para usar o equipamento." Para Ritter, o motoplanador Ximango é uma aeronave intermediária e funciona melhor para observação do que helicóptero. "É mais silencioso e com custo muito menor", contrasta o consultor.

Segundo a Aeromot, que também fabrica o Guri - usado para formação de pilotos em aeroclubes-, um exemplar da empresa gaúcha vale R$ 650 mil. Um dos helicópteros encomendados pelo Estado sairá por R$ 14,8 milhões, 20 vezes mais caro.

"Cada tipo tem sua virtude. Um tem rapidez de deslocamento e o outro é ideal para observação discreta", lembra Ritter, sugerindo que o governo faça um equilíbrio entre as duas opções ao reforçar sua tropa de aeronaves. Hoje o Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) tem dois Ximangos e mais quatro helicópteros.

Empresa negocia fornecimento para chineses e Oriente Médio

O engenheiro formado no Instituto de Tecnologia de Aeronáutica e presidente da Aeromot, Cláudio Barreto Viana, não aposta apenas na clientela do setor público para reerguer sua empresa. No quadro de avisos na entrada das oficinas da empresa, na avenida das Indústrias, zona Norte da Capital, está estampada a foto de Viana, tirada em fevereiro passado, com representantes de uma companhia de aviação de Abu Dhabi, e o título sugestivo de "Boas notícias".

O empresário foi para o Oriente Médio em busca de contratos que ainda não tiveram desfecho. Da mesma maneira, o acordo de joint venture com uma empresa chinesa para construção do Ximango no país asiático testa a paciência de Viana. A negociação começou em 2002. O plano é que a Aeromot fabrique partes do Ximango e envie kits para montagem da aeronave na China. "Quem sabe em 2010", acredita o presidente.

Atualmente, a empresa finaliza a produção de poltronas blindadas para helicópteros do Exército. São 12 unidades, com receita de R$ 600 mil. O recurso será usado no pagamento de salários. "Quero garantir um Natal mais feliz para meus empregados", justifica Viana. Dos 90 funcionários, que atuavam até fevereiro, 27 ainda têm vínculo, mas a maioria está com licença remunerada. Na área administrativa, restaram três auxiliares do presidente. A preocupação dos dirigentes da empresa é com o tempo. O êxito no processo de recuperação judicial, autorizado pela Justiça, dependerá de mais pedidos de aeronaves.

Fonte: Patricia Comunello (Jornal do Comércio) - Foto: Divulgação

Infraero: 1º fim de semana das férias tem menos atraso que em 2008

O movimento nos principais aeroportos do País foi tranquilo durante o primeiro fim de semana da temporada de final de ano. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o número de voos atrasados ou cancelados entre sexta-feira e domingo foi menor do que os registrados no início da temporada de férias do ano passado.

Segundo a assessoria da estatal, na sexta-feira, o índice de pontualidade chegou a 70,5% dos 2.441 voos programados. Já em 2008, na sexta-feira que marcou o início das férias, este percentual foi de 64%.

Ainda de acordo com a estatal, a média de pontualidade cresceu no último sábado, quando havia 2.104 voos programados. Nos 67 aeroportos administrados pela Infraero, os atrasos somaram 18,7%. Em 2008, 40,37% dos voos previstos sofreram atrasos.

No domingo, os atrasos superiores a 30 minutos atingiram 12,27% dos 2.128 voos programados. Em 2008, o percentual chegou a 29,31%. Enquanto no ano passado os aeroportos de Brasília e Congonhas registravam, respectivamente, atrasos em 48,41% e 28,28% dos voos, este ano a Infraero garante que o problema atingiu a apenas 7,51% e 8,85%, respectivamente.

A Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantem ter adotado ações específicas para manter a tranquilidade dos aeroportos, entre elas a suspensão de folgas e férias de funcionários que atuam auxiliando os usuários e fiscalizando operações como o check-in e o embarque.

Além disso, de acordo com a Anac, as principais empresas aéreas se comprometeram a não vender passagens além de sua capacidade (o chamado overbooking), a manter aeronaves de reserva, convocar mais funcionários para trabalhar durante os dias de maior movimento e a aceitar o endosso de passagens de outras empresas.

Fonte: Agência Brasil via Terra