Os três franceses presos em São Paulo após tumulto dentro de um avião da TAM no início do mês devem passar o fim de ano no Brasil. Eles estão impedidos de deixar o país e fizeram, nesta terça-feira, um apelo aos presidentes Nicolas Sarkozy, da França, e Luiz Inácio Lula da Silva para que ainda possam passar o Natal e o Ano Novo em casa. Os passaportes dos três estão retidos desde a confusão no voo, que ia de Guarulhos para Paris, no dia 6 de dezembro. Problemas no avião atrasaram a partida em mais de três horas, o que gerou um tumulto.
- Todo mundo estava de pé, porque queriam sair, não queriam fazer a viajem neste avião - disse a turista francesa Emilie Camus.
A polícia foi chamada. Segundo os franceses, uma comissária apontou os passageiros que deviam ser retirados do avião.
- Nós fomos atirados para dentro de uma sala sem uma roupa, sem nada. A gente sofreu - disse o turista francês Antônio do Nascimento.
Um dos franceses, o executivo aposentado Michel Ilinskas, saiu à força. Ele disse que não entendeu o que os policiais queriam.
Emilie disse que se prontificou a ser tradutora e, na confusão, não foi interpretada corretamente por uma aeromoça.
- Disseram: "A senhora, ao invés de traduzir, exaltou os passageiros". Ao contrário, eu disse aos passageiros: "Calma, porque daqui a dez minutos vamos embora" - contou Emilie.
Os três turistas franceses ficaram cinco dias presos acusados de colocar o voo em risco. Eles também respondem por desobediência e resistência. Depois de pagar fiança, foram soltos, e agora esperam a liberação dos passaportes. Mas os advogados já avisaram que dificilmente eles vão conseguir passar as festas de fim de ano na França. A Justiça só deve analisar o caso depois do recesso, em janeiro.
Emilie disse que ainda tem esperança e quer que estar em casa antes do neto nascer.
- Peço ao presidente Sarkozy e ao presidente Lula que façam o necessário para que a gente possa encontrar nossa família. É o melhor presente de Natal que eu poderia ter - disse.
O Consulado da França está dando assistência aos passageiros. A TAM e a Polícia Federal não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
- Todo mundo estava de pé, porque queriam sair, não queriam fazer a viajem neste avião - disse a turista francesa Emilie Camus.
A polícia foi chamada. Segundo os franceses, uma comissária apontou os passageiros que deviam ser retirados do avião.
- Nós fomos atirados para dentro de uma sala sem uma roupa, sem nada. A gente sofreu - disse o turista francês Antônio do Nascimento.
Um dos franceses, o executivo aposentado Michel Ilinskas, saiu à força. Ele disse que não entendeu o que os policiais queriam.
Emilie disse que se prontificou a ser tradutora e, na confusão, não foi interpretada corretamente por uma aeromoça.
- Disseram: "A senhora, ao invés de traduzir, exaltou os passageiros". Ao contrário, eu disse aos passageiros: "Calma, porque daqui a dez minutos vamos embora" - contou Emilie.
Os três turistas franceses ficaram cinco dias presos acusados de colocar o voo em risco. Eles também respondem por desobediência e resistência. Depois de pagar fiança, foram soltos, e agora esperam a liberação dos passaportes. Mas os advogados já avisaram que dificilmente eles vão conseguir passar as festas de fim de ano na França. A Justiça só deve analisar o caso depois do recesso, em janeiro.
Emilie disse que ainda tem esperança e quer que estar em casa antes do neto nascer.
- Peço ao presidente Sarkozy e ao presidente Lula que façam o necessário para que a gente possa encontrar nossa família. É o melhor presente de Natal que eu poderia ter - disse.
O Consulado da França está dando assistência aos passageiros. A TAM e a Polícia Federal não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
by Europe1fr
Fonte: Jornal Nacional via O Globo
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