Durante meses, a Lufthansa foi considerada a “salvadora”, mas já deixou de ser equacionada. O futuro investidor privado pode ser estranho ao setor.
O Governo está numa corrida contra o tempo para encontrar um parceiro estável que trave a hemorragia financeira da TAP, uma empresa que está a perder meio milhão de euros de capitais próprios por dia. A Lufthansa deixou de ser uma opção para entrar no capital da TAP, a privatização a 100% não é desejada, mas não deixa de ser uma hipótese legal, e a dimensão do buraco financeiro é tal, que os responsáveis das Finanças, das Obras Públicas e da ‘holding' estatal Parpública já chegaram a acordo num ponto: é preciso adoptar medidas drásticas.
"Num primeiro passo, é preciso acabar com as situações que estão a fazer perder dinheiro à TAP, a VEM e a Groundforce", disse fonte conhecedora do processo. Ou seja, a empresa de manutenção que Fernando Pinto adquiriu há alguns anos no rescaldo da falência da Varig é neste momento mais que um peso morto: ou é, pura e simplesmente, vendida, ao melhor preço que se conseguir no mercado, ou poderá ser associada à entrada do novo parceiro, sendo esta hipótese menos provável, tal a situação deficitária que esta participada está a gerar nas contas da TAP. O mesmo tratamento é aconselhado para a Groundforce.
Outra fonte ligada ao processo, diz que o Governo e a administração da TAP estão já no terreno para acelerar a venda destas participadas ou uma solução mais airosa para estas participadas que estão a contaminar de forma decisiva as contas da TAP.
Mas não será apenas livrando-se da VEM e da Groundforce que a TAP conseguirá solucionar a débil situação financeira em que se encontra. E as opções são tão estreitas que o Governo decidiu já que o futuro mecenas da TAP não terá de ser necessariamente do sector aéreo, podendo actuar no sector financeiro ou configurar um veículo de investimentos controlado por várias sociedades.
Fonte: Nuno Miguel Silva (Económico)
O Governo está numa corrida contra o tempo para encontrar um parceiro estável que trave a hemorragia financeira da TAP, uma empresa que está a perder meio milhão de euros de capitais próprios por dia. A Lufthansa deixou de ser uma opção para entrar no capital da TAP, a privatização a 100% não é desejada, mas não deixa de ser uma hipótese legal, e a dimensão do buraco financeiro é tal, que os responsáveis das Finanças, das Obras Públicas e da ‘holding' estatal Parpública já chegaram a acordo num ponto: é preciso adoptar medidas drásticas.
"Num primeiro passo, é preciso acabar com as situações que estão a fazer perder dinheiro à TAP, a VEM e a Groundforce", disse fonte conhecedora do processo. Ou seja, a empresa de manutenção que Fernando Pinto adquiriu há alguns anos no rescaldo da falência da Varig é neste momento mais que um peso morto: ou é, pura e simplesmente, vendida, ao melhor preço que se conseguir no mercado, ou poderá ser associada à entrada do novo parceiro, sendo esta hipótese menos provável, tal a situação deficitária que esta participada está a gerar nas contas da TAP. O mesmo tratamento é aconselhado para a Groundforce.
Outra fonte ligada ao processo, diz que o Governo e a administração da TAP estão já no terreno para acelerar a venda destas participadas ou uma solução mais airosa para estas participadas que estão a contaminar de forma decisiva as contas da TAP.
Mas não será apenas livrando-se da VEM e da Groundforce que a TAP conseguirá solucionar a débil situação financeira em que se encontra. E as opções são tão estreitas que o Governo decidiu já que o futuro mecenas da TAP não terá de ser necessariamente do sector aéreo, podendo actuar no sector financeiro ou configurar um veículo de investimentos controlado por várias sociedades.
Fonte: Nuno Miguel Silva (Económico)
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