A Viva Macau encerrou hoje os escritórios na região após a empresa de leasing ter recuperado os dois aviões com que a low cost voava até final de março, quando o Governo cancelou a sua licença de operador.
A companhia justifica em comunicado a opção como uma consequência da perda da licença para voar, que considera um “acontecimento sem precedentes na aviação internacional” e diz estar à procura de aconselhamento legal, ponderando vir a processar o Executivo da região.
O porta-voz do Executivo, Alexis Tam, disse hoje em conferência de imprensa que o Governo “está a prestar atenção a esta situação”, mas sublinha que não tem conhecimento sobre se a medida tem implícita uma declaração de falência, garantindo, porém, que está já a ser prestado apoio aos trabalhadores da low cost que ficaram desempregados.
A Viva Macau encerrou os escritórios após a recuperação dos dois aviões com que operava pela empresa de leasing, que já tinha solicitado às autoridades do território o cancelamento dos registos das aeronaves por falta de pagamento das prestações de leasing e pelo incumprimento de cláusulas contratuais.
O presidente da Autoridade de Aviação Civil de Macau, Simon Chan, explicou hoje aos jornalistas que a Viva Macau, enquanto subconcessionária da Air Macau, “tinha de apresentar periodicamente as suas contas, que revelavam prejuízos ao longo do tempo, mas mesmo assim a companhia ia conseguindo sustentar-se, o que deixou de acontecer em finais de março”.
A Viva Macau cancelou 33 voos no final de março, deixando em terra 4700 passageiros, segundo os dados da própria companhia, e após três dias de sucessivos cancelamentos, o Governo solicitou à Air Macau que pusesse termo ao contrato de subconcessão daquela low cost, a quem foi consequentemente retirado o certificado de prestador de serviços aéreos.
“Além de não cumprir as suas responsabilidades comerciais, prejudicou várias vezes o interesse público e a imagem de Macau, não dando alternativa ao Governo”, defendeu Simon Chan ao reiterar que o cancelamento da subconcessão da Viva Macau foi realizado “de acordo com a lei”.
O contrato de subconcessão com a Air Macau está agora à disposição de outros investidores interessados, disse o responsável ao salientar que até ao momento não foram apresentadas quaisquer propostas.
O Executivo de Macau desativou hoje o Gabinete de Gestão de Crises, que apoiou 823 passageiros da Viva Macau - 460 estrangeiros e 363 residentes de Macau - com a aquisição de passagens aéreas, alojamento e alimentação, que custaram ao erário público cerca de três milhões de patacas (280 mil euros), disse o diretor dos Serviços de Turismo, Costa Antunes.
Além da dívida ao Governo de 200 milhões de patacas (18,7 milhões de euros), a Viva Macau enfrenta ainda uma dívida de 16 milhões de patacas (1,45 milhões de euros) à Air Macau e outra de 15 milhões de patacas (1,36 milhões de euros) ao fornecedor de combustível.
Fonte: Agência Lusa
A companhia justifica em comunicado a opção como uma consequência da perda da licença para voar, que considera um “acontecimento sem precedentes na aviação internacional” e diz estar à procura de aconselhamento legal, ponderando vir a processar o Executivo da região.
O porta-voz do Executivo, Alexis Tam, disse hoje em conferência de imprensa que o Governo “está a prestar atenção a esta situação”, mas sublinha que não tem conhecimento sobre se a medida tem implícita uma declaração de falência, garantindo, porém, que está já a ser prestado apoio aos trabalhadores da low cost que ficaram desempregados.
A Viva Macau encerrou os escritórios após a recuperação dos dois aviões com que operava pela empresa de leasing, que já tinha solicitado às autoridades do território o cancelamento dos registos das aeronaves por falta de pagamento das prestações de leasing e pelo incumprimento de cláusulas contratuais.
O presidente da Autoridade de Aviação Civil de Macau, Simon Chan, explicou hoje aos jornalistas que a Viva Macau, enquanto subconcessionária da Air Macau, “tinha de apresentar periodicamente as suas contas, que revelavam prejuízos ao longo do tempo, mas mesmo assim a companhia ia conseguindo sustentar-se, o que deixou de acontecer em finais de março”.
A Viva Macau cancelou 33 voos no final de março, deixando em terra 4700 passageiros, segundo os dados da própria companhia, e após três dias de sucessivos cancelamentos, o Governo solicitou à Air Macau que pusesse termo ao contrato de subconcessão daquela low cost, a quem foi consequentemente retirado o certificado de prestador de serviços aéreos.
“Além de não cumprir as suas responsabilidades comerciais, prejudicou várias vezes o interesse público e a imagem de Macau, não dando alternativa ao Governo”, defendeu Simon Chan ao reiterar que o cancelamento da subconcessão da Viva Macau foi realizado “de acordo com a lei”.
O contrato de subconcessão com a Air Macau está agora à disposição de outros investidores interessados, disse o responsável ao salientar que até ao momento não foram apresentadas quaisquer propostas.
O Executivo de Macau desativou hoje o Gabinete de Gestão de Crises, que apoiou 823 passageiros da Viva Macau - 460 estrangeiros e 363 residentes de Macau - com a aquisição de passagens aéreas, alojamento e alimentação, que custaram ao erário público cerca de três milhões de patacas (280 mil euros), disse o diretor dos Serviços de Turismo, Costa Antunes.
Além da dívida ao Governo de 200 milhões de patacas (18,7 milhões de euros), a Viva Macau enfrenta ainda uma dívida de 16 milhões de patacas (1,45 milhões de euros) à Air Macau e outra de 15 milhões de patacas (1,36 milhões de euros) ao fornecedor de combustível.
Fonte: Agência Lusa
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