O Irã proibirá a todas as companhias aéreas nacionais a compra de aviões com mais de dez anos de idade, anunciou o ministro de Estradas e Transportes iraniano, Hamid Behbahani.
O anúncio aconteceu horas antes do acidente no qual pelo menos 46 pessoas tiveram ferimentos de diversas gravidades, devido à queda de um avião classe "Tupolev" quando tentava aterrissar no aeroporto de Mashhad, uma das principais cidades do país.
Aparentemente, o avião, fretado pela companhia aérea local Taban com 157 passageiros a bordo e cerca de 15 tripulantes, sofreu um incêndio na cauda quando, às 6h30 (1h de Brasília), tentava chegar após uma primeira tentativa de aterrissagem abortada, devido ao nevoeiro.
"Até o momento, as companhias aéreas estavam autorizadas a comprar aviões fabricados em 1995, mas, muito em breve, só poderão adquirir aparelhos construídos a partir de 2000", disse Behbahani, cujas palavras foram citadas ontem à noite pela agência de notícias local "Irna".
Segundo o ministro, a República Islâmica tem atualmente uma frota composta por 193 aviões de passageiros, dos quais 25 foram comprados este ano.
Os especialistas insistem, no entanto, em que o Irã tem uma frota aérea em estado crítico, muito antiga e com carências de manutenção.
As autoridades iranianas culpam por isso as sanções internacionais impostas pelos Estados Unidos, que impedem a compra de aviões novos e de peças de substituição.
Desde que as medidas punitivas foram impostas nos anos 80, a aviação iraniana sofreu vários acidentes com mais de 100 mortos.
Em 15 de julho, 168 pessoas morreram devido à queda de um avião de passageiros na província de Qazvin, 200 quilômetros a noroeste de Teerã, em uma das piores tragédias aéreas da história do Irã.
O avião, um "Tupolev" de fabricação russa com 153 passageiros e 15 tripulantes, tinha partido do aeroporto de Teerã rumo a Yerevan, capital da Armênia.
O mais grave aconteceu em 2003, quando 302 pessoas, na maioria membros da Guarda Revolucionária - corpo de elite das forças de segurança iranianas -, morreram na queda do avião onde viajavam.
Fonte: EFE via EPA - Foto: Mehdi Ghorbani/AP
O anúncio aconteceu horas antes do acidente no qual pelo menos 46 pessoas tiveram ferimentos de diversas gravidades, devido à queda de um avião classe "Tupolev" quando tentava aterrissar no aeroporto de Mashhad, uma das principais cidades do país.
Aparentemente, o avião, fretado pela companhia aérea local Taban com 157 passageiros a bordo e cerca de 15 tripulantes, sofreu um incêndio na cauda quando, às 6h30 (1h de Brasília), tentava chegar após uma primeira tentativa de aterrissagem abortada, devido ao nevoeiro.
"Até o momento, as companhias aéreas estavam autorizadas a comprar aviões fabricados em 1995, mas, muito em breve, só poderão adquirir aparelhos construídos a partir de 2000", disse Behbahani, cujas palavras foram citadas ontem à noite pela agência de notícias local "Irna".
Segundo o ministro, a República Islâmica tem atualmente uma frota composta por 193 aviões de passageiros, dos quais 25 foram comprados este ano.
Os especialistas insistem, no entanto, em que o Irã tem uma frota aérea em estado crítico, muito antiga e com carências de manutenção.
As autoridades iranianas culpam por isso as sanções internacionais impostas pelos Estados Unidos, que impedem a compra de aviões novos e de peças de substituição.
Desde que as medidas punitivas foram impostas nos anos 80, a aviação iraniana sofreu vários acidentes com mais de 100 mortos.
Em 15 de julho, 168 pessoas morreram devido à queda de um avião de passageiros na província de Qazvin, 200 quilômetros a noroeste de Teerã, em uma das piores tragédias aéreas da história do Irã.
O avião, um "Tupolev" de fabricação russa com 153 passageiros e 15 tripulantes, tinha partido do aeroporto de Teerã rumo a Yerevan, capital da Armênia.
O mais grave aconteceu em 2003, quando 302 pessoas, na maioria membros da Guarda Revolucionária - corpo de elite das forças de segurança iranianas -, morreram na queda do avião onde viajavam.
Fonte: EFE via EPA - Foto: Mehdi Ghorbani/AP
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