O secretário de Transportes francês, Dominique Bussereau, afirmou em entrevista nesta sexta-feira à emissora "RTL" que o governo francês irá se valer até de meios de prospecção submarinos para tentar encontrar as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France, que caiu no dia 31 de maio deste ano com 228 pessoas a bordo.
Em entrevista realizada quinta-feira (2) em Paris para apresentar os resultados de um relatório preliminar das causas do acidente, Alain Bouillard, do Escritório francês de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), afirmou que as buscas pelas caixas-pretas devem prosseguir até o dia 10 deste mês.
Hoje, entretanto, Bussereau afirmou que elas podem continuar além desta data. "Se não forem encontrados os meios clássicos até o dia 10 de julho, depois continuaremos com meios de prospecção submarinos", afirmou na entrevista que concedeu à emissora.
Isso ocorrerá, segundo ele, mesmo que as caixas tenham, de fato, deixado de emitir sinais. As caixas-pretas foram construídas para emitir sinais por cerca de 30 dias após a queda, prazo já vencido. "Esta perseverança se justifica para contar a verdade para as famílias, contar a verdade para o pessoal da Air France e também contar a verdade para cada um de nós que utiliza o transporte aéreo e quer saber o que aconteceu", explicou Bussereau.
As caixas-pretas são importantes para identificar os motivos do acidente. Os trabalhos são dificultados pela profundidade do local da queda do avião - estimada entre 3.000 metros e 3.500 metros - e pelo relevo de difícil acesso do oceano Atlântico na região da tragédia.
Segundo o relatório divulgado ontem, o Airbus da Air France não se partiu em voo. Segundo as investigações, o avião tocou a água inteiro, com muita velocidade.
A França é a responsável pelas investigações do acidente. Segundo Bouillard, as equipes de buscas francesas devem entrar na segunda fase de buscas entre os dias 14 e 20 de julho que deve se estender até o dia 20 de agosto. Nesta nova fase, serão usados robôs e sonares para localizar partes de Airbus A-330.
Fonte: Folha Online
Em entrevista realizada quinta-feira (2) em Paris para apresentar os resultados de um relatório preliminar das causas do acidente, Alain Bouillard, do Escritório francês de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), afirmou que as buscas pelas caixas-pretas devem prosseguir até o dia 10 deste mês.
Hoje, entretanto, Bussereau afirmou que elas podem continuar além desta data. "Se não forem encontrados os meios clássicos até o dia 10 de julho, depois continuaremos com meios de prospecção submarinos", afirmou na entrevista que concedeu à emissora.
Isso ocorrerá, segundo ele, mesmo que as caixas tenham, de fato, deixado de emitir sinais. As caixas-pretas foram construídas para emitir sinais por cerca de 30 dias após a queda, prazo já vencido. "Esta perseverança se justifica para contar a verdade para as famílias, contar a verdade para o pessoal da Air France e também contar a verdade para cada um de nós que utiliza o transporte aéreo e quer saber o que aconteceu", explicou Bussereau.
As caixas-pretas são importantes para identificar os motivos do acidente. Os trabalhos são dificultados pela profundidade do local da queda do avião - estimada entre 3.000 metros e 3.500 metros - e pelo relevo de difícil acesso do oceano Atlântico na região da tragédia.
Segundo o relatório divulgado ontem, o Airbus da Air France não se partiu em voo. Segundo as investigações, o avião tocou a água inteiro, com muita velocidade.
A França é a responsável pelas investigações do acidente. Segundo Bouillard, as equipes de buscas francesas devem entrar na segunda fase de buscas entre os dias 14 e 20 de julho que deve se estender até o dia 20 de agosto. Nesta nova fase, serão usados robôs e sonares para localizar partes de Airbus A-330.
Fonte: Folha Online
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