A Procuradoria da Venezuela acusou na quarta-feira passada o dono da empresa aérea Transaven, Efraín Rodríguez, por homicídio devido a um acidente de avião ocorrido em janeiro de 2008, no qual 14 pessoas morreram, entre elas oito italianos.
O procurador José Gregorio Morales responsável pelas investigações declarou à ANSA que Rodríguez também foi acusado de interferência ilícita, pela qual o empresário pode enfrentar penas de 6 a 18 anos de prisão.
Morales preparava ainda acusações contra outros sócios da Transaven, e responsáveis da manutenção das aeronaves.
No dia 4 de janeiro de 2008, o bimotor let 410 da Transaven saiu do aeroporto de Maiquetía em direção ao arquipélago de los Roques. O piloto relatou falhas nos dois motores e disse que tentaria fazer um pouso forçado.
O avião desapareceu do espaço aéreo próximo da ilha Gran Roque e apenas o corpo do co-piloto foi resgatado.
Segundo informaram pessoas que participaram das investigações, a acusação aponta para uma falha de manutenção na aeronave, já que ela havia sobrevoado na data em que deveria passar por uma revisão.
Rodríguez negou as acusações, às quais atribuiu ao interesse econômico por parte das famílias das vítimas.
"Aqui não há elementos de convicção para abrir uma investigação penal contra pessoas. Existe um interesse particular em estabelecer uma responsabilidade penal para possibilitar uma demanda civil, que lhes permita exigir uma indenização adicional", afirmou o acusado à imprensa local.
O empresário disse que "seis dos italianos cobraram indenização". "Através de uma lei na Itália demonstraram que houve um acidente e lhes deram uma ata de óbito. Eles a trouxeram e meu seguro os indenizou", assegurou Rodríguez.
Na época do acidente, familiares das vítimas vieram à Venezuela para pedir o esclarecimento do caso, enquanto especialistas italianos colaboraram na busca pelos restos da aeronave.
Fonte: ANSA (02/07/2009)
O procurador José Gregorio Morales responsável pelas investigações declarou à ANSA que Rodríguez também foi acusado de interferência ilícita, pela qual o empresário pode enfrentar penas de 6 a 18 anos de prisão.
Morales preparava ainda acusações contra outros sócios da Transaven, e responsáveis da manutenção das aeronaves.
No dia 4 de janeiro de 2008, o bimotor let 410 da Transaven saiu do aeroporto de Maiquetía em direção ao arquipélago de los Roques. O piloto relatou falhas nos dois motores e disse que tentaria fazer um pouso forçado.
O avião desapareceu do espaço aéreo próximo da ilha Gran Roque e apenas o corpo do co-piloto foi resgatado.
Segundo informaram pessoas que participaram das investigações, a acusação aponta para uma falha de manutenção na aeronave, já que ela havia sobrevoado na data em que deveria passar por uma revisão.
Rodríguez negou as acusações, às quais atribuiu ao interesse econômico por parte das famílias das vítimas.
"Aqui não há elementos de convicção para abrir uma investigação penal contra pessoas. Existe um interesse particular em estabelecer uma responsabilidade penal para possibilitar uma demanda civil, que lhes permita exigir uma indenização adicional", afirmou o acusado à imprensa local.
O empresário disse que "seis dos italianos cobraram indenização". "Através de uma lei na Itália demonstraram que houve um acidente e lhes deram uma ata de óbito. Eles a trouxeram e meu seguro os indenizou", assegurou Rodríguez.
Na época do acidente, familiares das vítimas vieram à Venezuela para pedir o esclarecimento do caso, enquanto especialistas italianos colaboraram na busca pelos restos da aeronave.
Fonte: ANSA (02/07/2009)
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