Cerca de 80 funcionários da empresa Graúna Aerospace S/A, localizada em Caçapava, no interior paulista, foram demitidos hoje (5). Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Edmir Marcolino da Silva, as demissões são injustificadas e ocorreram depois de a empresa garantir que não haveria dispensas.
De acordo com Marcolino, há cerca de oito meses a empresa não está depositando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Ele disse que a Graúna chegou a ter 650 funcionários e que, aos poucos, foi reduzindo seus quadros até chegar a 330.
O sindicalista afirmou ainda que a empresa recebeu aporte de R$ 5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Durante uma reunião, eles [dirigentes da Graúna] negaram esse empréstimo e disseram que não haveria demissões, porque a empresa já está com o quadro reduzido.”
O gerente de Recursos Humanos da empresa, João Fernando Giovanelli, afirmou que as demissões estão relacionadas com a crise econômica global e que ocorreram devido à queda de demanda da Empresa Brasileira de Aeronáutica ( Embraer), sua principal cliente. “Seguramos o máximo possível”, disse Giovanelli. Segundo ele, o empréstimo do BNDES é referente a projetos voltados para a exportação, e não aos relacionados com o mercado nacional, do qual a Embraer faz parte.
Em Campo Limpo Paulista, 264 funcionários da linha de produção da Thyssenkrupp Metalúrgica foram demitidos. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, Luís Carlos de Oliveira, informou que essas demissões ocorreriam em maior número em janeiro, mas que o sindicato negociou com a metalúrgica para que esta esperasse o reaquecimento do mercado.
“As demissões não aconteceram porque fizemos um acordo de redução de jornada de trabalho e de salário, que vigorou durante fevereiro e março e foi renovado para abril e maio. Como o mercado não teve a retomada desejada, as demissões ocorreram agora. Iam demitir mais, mas negociamos e foram esses 264.”
Segundo Oliveira, a empresa pagará todos os 16 dias não trabalhados e estenderá o convênio médico dos trabalhadores e suas famílias por mais três meses, além de dar uma gratificação de R$ 1.000 a cada demitido. A empresa se comprometeu ainda a recontratar os trabalhadores, se houver reaquecimento do mercado. “O ideal seria que não houvesse demissões, mas temos que entender”, disse o sindicalista.
Fonte: DCI
De acordo com Marcolino, há cerca de oito meses a empresa não está depositando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Ele disse que a Graúna chegou a ter 650 funcionários e que, aos poucos, foi reduzindo seus quadros até chegar a 330.
O sindicalista afirmou ainda que a empresa recebeu aporte de R$ 5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Durante uma reunião, eles [dirigentes da Graúna] negaram esse empréstimo e disseram que não haveria demissões, porque a empresa já está com o quadro reduzido.”
O gerente de Recursos Humanos da empresa, João Fernando Giovanelli, afirmou que as demissões estão relacionadas com a crise econômica global e que ocorreram devido à queda de demanda da Empresa Brasileira de Aeronáutica ( Embraer), sua principal cliente. “Seguramos o máximo possível”, disse Giovanelli. Segundo ele, o empréstimo do BNDES é referente a projetos voltados para a exportação, e não aos relacionados com o mercado nacional, do qual a Embraer faz parte.
Em Campo Limpo Paulista, 264 funcionários da linha de produção da Thyssenkrupp Metalúrgica foram demitidos. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, Luís Carlos de Oliveira, informou que essas demissões ocorreriam em maior número em janeiro, mas que o sindicato negociou com a metalúrgica para que esta esperasse o reaquecimento do mercado.
“As demissões não aconteceram porque fizemos um acordo de redução de jornada de trabalho e de salário, que vigorou durante fevereiro e março e foi renovado para abril e maio. Como o mercado não teve a retomada desejada, as demissões ocorreram agora. Iam demitir mais, mas negociamos e foram esses 264.”
Segundo Oliveira, a empresa pagará todos os 16 dias não trabalhados e estenderá o convênio médico dos trabalhadores e suas famílias por mais três meses, além de dar uma gratificação de R$ 1.000 a cada demitido. A empresa se comprometeu ainda a recontratar os trabalhadores, se houver reaquecimento do mercado. “O ideal seria que não houvesse demissões, mas temos que entender”, disse o sindicalista.
Fonte: DCI
Nenhum comentário:
Postar um comentário