De acordo com o relato de uma testemunha, Wady Hadad, outros dois balões - um com seis e outro com nove pessoas - caíram por volta das 7h15m da manhã, a cerca de 5 quilômetros do ponto de decolagem. O balão que decolou com seis pessoas caiu próximo a uma residência em um bairro rural chamado Fazenda Pinhal. Neste morreram três pessoas: o piloto Antonio Carlos Giusti, além de Cláudia Monteiro e Everton Dercilia. Os demais passageiros ficaram feridos. Segundo testemunhas, o balão bateu em árvores e caiu sobre uma grade com lanças.
O outro balão, com nove pessoas, também caiu próximo ao primeiro. Antes de cair, este balão 'quicou' na área de um condomínio de chácaras chamado Vitasay e, em seguida, caiu em um canavial próximo à Rodovia Castello Branco. As vítimas foram levadas para hospitais de Sorocaba, Boituva e Itu. Uma jornalista de uma emissora de TV que estava a passeio sofreu traumatismo craniano e foi levada para o Sanatorinho, em Itu. Uma criança de 6 anos também foi internada com ferimentos.
Segundo informou o Hospital Regional de Sorocaba, quatro pessoas foram atendidas e nenhuma delas corre risco de morte. São elas: Alessandro Taveira, Claudio Vitorino da Silva (fratura na costela), Mário César Machado Cruz e Fabiana Garcia Magalhães (fratura no antebraço). Todos estão internados na ala de politraumatismo
O piloto de um dos balões que conseguiu pousar, Jhonny Alvarez, disse que quando todos decolaram o tempo estava bom, mas que logo em seguida houve uma mudança brusca, com vento e chuva forte. A meteorologia já previa nesta sexta-feira a passagem de uma frente fria pelo estado de São Paulo, com chuva.
Os voos de balão começaram em Boituva no ano 2000 com o Clube de Balonismo e hoje já existem diversos profissionais atuando na área. Os voos podem ser feitos nos fins de semana e nos feriados, desde que previamente agendados. Só há decolagem se as condições do tempo forem favoráveis, de acordo com as empresas.
Segundo os organizadores dos passeios, não é necessário nenhum conhecimento ou experiência prévia dos passageiros. Também não são necessárias roupas especiais para voar. O voo é feito com um piloto habilitado, que dá todas as instruções aos passageiros. Os passeios duram cerca de 1 hora e custam R$ 250, cobrindo uma distância de até 30 quilômetros, dependendo da velocidade do vento.
Fontes: SPTV / TVTEM / O Globo - Foto: Jornal Primeira Impressão