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Um sindicato sul-africano de funcionários dos transportes ameaçou uma greve em pequena escala a partir da sexta-feira que pode criar dificuldades burocráticas, mas não deve ter efeito imediato no tráfego de passageiros.
"O número total de grevistas deverá ser de 187", disse Kenneth Monnana, autoridade de primeiro escalão do Sindicato Sul-africano do Transporte e Trabalhadores Aliados, à Reuters nesta quinta-feira.
A greve está programada para às 17h30 (horário local) da sexta-feira se a autoridade de aviação do governo e o sindicato não chegarem a um acordo para os funcionários do aeroporto não diretamente responsáveis pelo tráfego de carga ou passageiros, disse Monnana.
O sindicato pede aumento salarial de 14 por cento e a autoridade de aviação local ofereceu um aumento de até 9 por cento, mas com condições que limitam a capacidade coletiva de negociação do sindicato, disse ele.
A ameaça de greve é uma de muitas que vieram à tona no momento em que a África do Sul sedia a Copa do Mundo.
Analistas dizem que os sindicatos têm aproveitado o andamento do torneio para fazer exigências salariais em um momento em que com um governo que não quer sofrer um revés constrangedor enquanto os olhos do mundo estão voltados para a Copa do Mundo.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), autoriza a Tam Linhas Aéreas, membro da Star Alliance a fazer três frequências de voos por semana entre os aeroportos Tom Jobim e Heathrow, com a numeração definitiva.
A operação começa a partir do dia 10 de agosto. O novo voo regular fará a ligação direta entre o Rio de Janeiro e Londres, no Reino Unido. Assim, as três frequências por semana (terças-feiras, sextas e domingos) serão operadas com a numeração definitiva: JJ 8088 na ida do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) ao Terminal 1 do Aeroporto de Heathrow, e JJ 8089 na volta.
A British Airways estendeu a opção de parcelamento de bilhetes em até cinco vezes sem juros até 30 de setembro. A opção de pagamento é válida para os cartões Visa, American Express e Mastercard, para a emissão de bilhetes por meio de agências de viagens de voos a partir do Brasil.
A companhia aérea oferece voos com embarques em São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro para Londres, com mais de cem conexões para diferentes destinos em todo o mundo. Desde Guarulhos, a empresa voa ainda para Buenos Aires.
Problemas na infraestrutura do Aeroporto Regional do Cariri levam sociedade a fazer manifestação
Problemas de infraestrutura e burocráticos, que impedem o crescimento no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, neste Município, serão levados às ruas por meio de mobilização, por parte da sociedade local e instituições como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Sindilojas, Frente Municipalista de Prefeitos do Sul do Ceará e Cariri Shopping. As entidades temem interdição futura do aeroporto, caso não ocorram as reformas.
Atualmente, o equipamento funciona com restrições na pista, com capacidade de resistência inferior ao que realmente tem, simplesmente pela falta de reconhecimento por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para que haja homologação. A pista foi reformada em 2003. Este ano, está previsto na emenda no orçamento da União, o investimento de R$ 27,5 milhões no local. O risco de mais uma vez perder o investimento preocupa a sociedade.
Até dois anos atrás, havia a perspectiva de investimento de R$ 30 milhões no local. Seriam R$ 10 milhões, por meio de proposta no orçamento federal, e mais R$ 20 milhões da Infraero. A proposta não passou, e, segundo o vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, isso acaba inviabilizando que outras propostas sejam feitas do ponto de vista legal, já que em mais um ano, a cidade está prestes a perder mais outra proposta.
O vice-prefeito, que passou pela presidência da CDL, afirma estar solidário à manifestação, no sentido de chamar a atenção para esses problemas, já que foram buscadas todas as formas de reivindicação e tudo continua praticamente na mesma situação. Por conta disso, é necessária a revitalização e a homologação da pista, para suportar pelo menos o Boeing 767-300, que opera com cerca de 144 passageiros. A restrição faz com que as aeronaves operem com 85 passageiros, causando prejuízos às empresas e à própria região, que tem tido um aumento constante em relação à demanda por voos. O crescimento tem sido registrado anualmente.
Segundo o superintendente do Aeroporto, Roberto Germano Sousa Araújo, toda a documentação prevista para homologação da pista já foi enviada para a Anac, mas até o momento a única resposta é que o material está sendo avaliado. Ele afirma que o Número de Classificação do Pavimento atual é de 32, mas oficialmente reconhecido como de 29. Com a alteração, as aeronaves poderão ter a sua carga praticamente total, com cerca de 140 passageiros.
Documentação
Ele afirma que a pista está totalmente pronta, mas o Estado deverá reconhecer e repassar o restante da documentação, já que antes havia convênio entre o Estado e a Aeronáutica, que formalmente ainda não foi desfeito, para que o Aeroporto seja administrado até o ano de 2012, com outorga da Aeronáutica para o Governo cearense. O processo de absorção pela Infraero começou em 2001.
Mesmo assim, segundo ele, a Infraero se adiantou e enviou a documentação solicitando a liberação da pista por parte da Anac. Ainda neste segundo semestre, serão investidos no local cerca de R$ 2,8 milhões, para construção dos módulos operacionais, aumentando as áreas de embarque, desembarque, melhoria na área de lojas e banheiros, pela ausência de espaço no atual. O estacionamento também não corresponde e está aquém da demanda. São quatro voos diários para as principiais praças do País. Já chegou a ter seis voos.
Até o momento, conforme Roberto Germano, não houve nenhuma ação no sentido de fechamento do aeroporto e as empresas não se manifestaram em relação a ter que parar de operar. São dois voos diários pela Gol e outros dois por meio da Avianca. A diretora da CDL de Juazeiro do Norte, Limadri Vieira Santos, afirma que o intuito da manifestação é chamar a atenção das autoridades sobre a precariedade atual do aeroporto, para uma região que tem se desenvolvido e mostra um potencial que requer serviços qualificados neste setor. Ela destaca o crescimento nas universidades, turismo e setores como a saúde, que requerem serviços qualificados de transporte, que atenda à grande demanda regional e de estados vizinhos.
Para Celestino, a grande preocupação reside na modernização do setor e que o aeroporto perde a cada ano, por não investir em melhorias e novas tecnologias de operação. Ele destaca que, de 2003 até 2009, o aeroporto cresceu à taxa geométrica de 28% ao ano. "Apesar da defasagem tecnológica da pista e do terminal de passageiros, atingiu um crescimento de 100 % em setembro de 2009, em comparação ao ano anterior, tendo transportado 247.696 passageiros em 2009, cinco vezes sua capacidade instalada à época, de 50 mi passageiros por ano". Ele diz que o movimento supera os de Joinville, Boa Vista, Petrolina, Campina Grande, Parnaíba, e equipara-se em ordem de grandeza ao de capitais como Palmas, Macapá e Rio Branco. Ressalta, ainda, que, em tese, com toda a limitação da pista, transporta mais carga doméstica do que Petrolina.
MAIS INFORMAÇÕES
Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes. Avenida Virgílio Távora, 4000 Juazeiro do Norte (88) 3572.0700 / 3572. 2118
Fonte e foto: Elizângela Santos (Diário do Nordeste)
O empreendimento deve demandar investimentos de mais de R$ 300 milhões
Cerca de 30 toneladas por dia de produtos produzidos no Estado, entre os anos de 1996 e 2009, deixaram de ser escoadas pelos ares do Espírito Santo. O dado é resultante de um estudo, contratado pela prefeitura da Serra, sobre a viabilidade de um aeroporto de cargas no município e aponta para uma demanda existente que ainda não é atendida pelo aeroporto de Vitória.
Além da demanda latente, o estudo aponta para condições de navegação favoráveis na área, segundo padrões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O local está entre Jacaraípe e Nova Almeida, em uma área denominada Planalto de Nova Almeida.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico da Serra, Jessé Moura Marques, o local aporta o terminal de cargas com uma pista de 2,6 mil metros, maior do que o atual aeroporto com 1,9 mil metros. "Pistas maiores irão aportar aeronaves maiores, e a nossa pode chegar a 3,6 mil metros futuramente", afirma. Marques adianta que na área do empreendimento há ainda a possibilidade de instalação de um parque industrial.
O secretário afirma que o empreendimento deve demandar investimentos de mais de R$ 300 milhões e que a forma de captação de recursos e gerenciamento do aeroporto ainda serão analisados. Ele informa ainda que estão sendo feitos outros estudos com detalhes do empreendimento, como possibilidades de rotas, análise do viário local, mapeamento hídrico, dentre outros. Os resultados devem ser conhecidos até o final do mês de agosto.
A Infraero reabriu na terça-feira (6) o embarque internacional do Setor B do Terminal de Passageiros 1 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim. A área havia sido fechada no último dia 24 de junho para adaptações, que permitiram alterar o local para operar como embarque internacional.
O Setor B possui uma área de 13,5 mil m² e foi equipado com quatro cabines duplas para o serviço de imigração, três canais de inspeção e 1984 assentos. A reforma do setor foi orçada em R$ 4,1 milhões. A informação é da Infraero.
“Com a volta do Setor B, para embarque internacional, o Galeão atende a uma demanda crescente de passageiros internacionais, especialmente nesse período de alta temporada, devido às férias de meio de ano”, destacou o superintendente do Galeão, André Luis Marques de Barros.
Com essas melhorias, o Terminal de Passageiros 1 do aeroporto já conta com três setores de embarque, sendo dois internacionais e um doméstico. Isto representa um aumento de 12,4 mil m² (42% do espaço total), correspondentes ao Setor C, que estava fechado desde 2003. Ao todo, o investimento na reforma das áreas restritas dos três setores é de R$ 12,5 milhões. Além do Terminal 1, o Terminal de Passageiros 2 do Aeroporto do Galeão está sendo concluído. As duas obras estão orçadas em R$ 566,5 milhões.
Moradores reclamam do barulho e querem limitação dos horários.
Eles terão até 30 de novembro para apresentar proposta à Justiça.
O juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo, determinou a formação de um grupo de trabalho para tentar um acordo entre a administração do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e os moradores dos bairros próximos ao terminal. A primeira reunião será realizada em 29 de julho, na sede da Procuradoria da República em São Paulo, às 14h. O grupo terá até 30 de novembro para apresentar uma minuta de acordo ao juiz, data marcada para o prosseguimento da audiência de conciliação.
Os representantes nas discussões serão escolhidos entre integrantes do Movimento de Moradores pela Preservação Urbanística do Campo Belo (Movibelo) e Associação dos Verdadeiros Amigos e Moradores do Jardim Aeroporto (Avamoja). As companhias aéreas que atuam em Congonhas serão representadas nas reuniões pelo Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Também são réus a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Prefeitura de São Paulo. A União pediu para ingressar no processo como parte interessada.
A criação do grupo é parte do esforço para que haja acordo amigável entre as partes antes de uma decisão judicial sobre o tema. Tramita na Justiça Federal uma ação civil pública movida pelos moradores para minimizar a poluição sonora causada pelo aeroporto. Eles pedem que pousos e decolagens sejam limitados ao período das 7h às 23h, que os testes de turbinas das aeronaves, em hangares nos arredores do aeroporto, ocorram das 9h às 22h, que seja feita uma proteção acústica eficiente do local, que as empresas aéreas reduzam os ruídos emitidos pelas aeronaves e que todos os réus, solidariamente, custeiem equipamentos anti-ruído nas residências próximas a Congonhas.
Para facilitar deslocamentos, país pode ser 'repartido'
A ideia de dividir o Brasil em quatro regiões para facilitar o deslocamento de torcedores e delegações durante a Copa do Mundo de 2014, anunciada por Ricardo Teixeira na manhã desta quinta-feira, em Johannesburgo (AFS), foi confirmada à tarde pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Só que o dirigente revelou uma das razões do plano, que não tinha sido citada pelo presidente da CBF: a preocupação com um possível caos aéreo no país durante a competição.
Na quarta-feira, cinco aviões que tinham decolado de Johannesburgo e Cidade do Cabo não conseguiram pousar em Durban, local da semifinal entre Holanda x Espanha. Por conta desse atraso, centenas de torcedores com ingresso na mão não puderam assistir ao jogo. Numa coletiva de imprensa, sentado ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, Valcke tirou da Fifa qualquer responsabilidade sobre o ocorrido. A mesma atitude teve o diretor do comitê organizador do Mundial-2010, Irvin Khoza, que empurrou a culpa para as companhias aéreas.
O caso ainda não foi totalmente esclarecido, mas há possibilidade de o tráfego aéreo ter sido prejudicado por alguns aviões particulares, inclusive levando cartolas da Fifa, que voaram sem a devida autorização. No Brasil, especialistas da área já alertaram para a necessidade de reformas urgentes nos aeroportos, por conta da alta demanda durante a competição em 2014. A CBF, ciente de que a situação dificilmente será solucionada até lá, fez a proposta de regionalização da primeira fase à Fifa.
- O Brasil é um país de dimensões continentais. Por isso, na primeira fase, os deslocamentos serão de apenas uma ou duas horas de avião - explicou Valcke, sem se dar conta que esse é justamento o tempo das viagens que tiveram atraso na África do Sul.
Até 1990, os grupos do Mundial eram divididos em regiões. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, também de proporções continentais, houve uma mudança de conceito: os torcedores-turistas tinham que se deslocar desde a primeira fase para gerar mais receita para as sedes. E isso continou sendo feito até este ano, inclusive na Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, quando seleções disputaram partidas da fase inicial nos dois países. Agora, por conta dos problemas de infraestrutura aérea no Brasil, o sistema anterior deverá ser readotado.
No dia 7 de janeiro de 1910, o engenheiro francês naturalizado brasileiro Dimitri Sensaud de Lavaud (1882-1947) realizou em Osasco, então distrito da capital, o primeiro voo do Brasil e da América Latina.
Com o aeroplano “São Paulo”, inteiramente projetado e construído no Brasil, ele percorreu 103 metros em seis segundos, nas proximidades do chalé Bricola, onde hoje funciona o museu que leva o nome do engenheiro.
Aeroplano pesava 190 kg e tinha 10,2m de comprimento
A história do feito de Lavaud é contada no livro 1910 - O Primeiro Voo do Brasil (Ed. Aleph, 144 páginas, R$ 38), de Susana Alexandria e Salvador Nogueira, lançado na semana passada em Osasco. A obra reúne mais de 100 imagens relacionadas ao feito.
Em entrevista ao Visão Oeste, Susana Alexandria fala sobre o livro e a importância do feito de Lavaud para a história da aviação brasileira.
Visão Oeste: Por que fazer um livro sobre o tema?
Susana Alexandria: Quando era adolescente, descobri que o primeiro voo de avião do Brasil tinha acontecido na minha cidade, Osasco, em 1910. Fiquei fascinada com a história e esperei durante anos que alguém escrevesse um livro contando os detalhes. O avião tinha sido projetado e construído em São Paulo, com os parcos recursos da época, por Dimitri Sensaud de Lavaud. Mas o livro nunca veio. Com a aproximação do centenário do voo pioneiro, resolvi, em 2006, tomar para mim a empreitada. Convidei o jornalista Salvador Nogueira para embarcar comigo no projeto. O feito de Dimitri ocupava no máximo algumas linhas ou notas de rodapé em livros sobre a aviação brasileira.
Qual a importância do feito de Dimitri Sensaud de Lavaud para a história da aviação?
A importância maior é para a indústria da aviação brasileira, pois ele provou que era possível construir um avião 100% nacional. [Outro feito de Dimitri] foi ter projetado e construído um avião numa época em que não existia indústria voltada à aviação no Brasil. A indústria, como um todo, estava apenas em seu início no país em 1909, quando ele concluiu a construção do aparelho. Todas as conquistas de Santos-Dumont, que realizou seu primeiro voo com o aeroplano 14-Bis em 1906, em Paris, foram resultado da indústria francesa da aviação, na época a mais avançada do mundo. Santos-Dumont estava cercado dos maiores aviadores, projetistas e fabricantes de motores da época. Dimitri não teve nada disso e, ainda assim, conseguiu projetar e construir um avião e decolar na primeira tentativa. Isso certamente inspirou aviadores e engenheiros posteriores a investirem na construção de aviões no Brasil. E, hoje, graças à Embraer, nosso país é um dos maiores fabricantes de aeronaves do mundo. A própria Embraer reconheceu a importância do pioneirismo de Dimitri, num anúncio publicado em 1979.
Acredita que a história do feito de Lavaud ainda é pouco conhecida e valorizada no país, considerando a importância do feito?
É uma história praticamente desconhecida e, por isso, desvalorizada. Além disso, colaborou para esse esquecimento o fato de um brasileiro, Santos-Dumont, ter brilhado como um dos pioneiros da aviação internacional. Santos-Dumont tem importância indiscutível para a história da aviação, mas poucos se dão conta de que ele jamais fez um voo no Brasil. Em nosso país, esse pioneirismo coube a Dimitri Sensaud de Lavaud. E foi essa história que quisemos resgatar do esquecimento.
Como foi o processo de pesquisa para o livro?
Baseou-se na leitura de livros, de jornais da época, entre 1909 e 1911, além de entrevistas com pessoas ligadas de alguma forma ao evento, como, por exemplo, o engenheiro que construiu a réplica do avião, exposta no Museu da TAM, na cidade de São Carlos. Além disso, obtivemos documentos junto a cartórios de São Paulo e do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro para complementar a pesquisa. As fotos foram obtidas, na maioria, no Museu de Osasco, no Unifieo, e em acervos particulares de familiares de Dimitri e de pesquisadores de Osasco.
Serviço
1910 - O Primeiro Voo do Brasil Susana Alexandria e Salvador Nogueira Editora Aleph, 144 páginas – preço sugerido: R$ 38,00 Mais informações:
Em 2006, muçulmanos haviam escondido explosivos em garrafas de refrigerante que levavam no voo
Um júri inglês condenou três muçulmanos britânicos por conspiração, pois haviam planejado explodir um avião de passageiros sobre o Oceano Atlântico. Ibrahim Savant, Arafat Waheed Khan e Waheed Zaman foram declarados culpados hoje pelo Tribunal Woolwich Crown, em Londres.
Da esquerda para a direita: Arafat Khan, Waheed Zaman e Ibrahim Savant
Os promotores disseram que os homens faziam parte de um grupo que planejou detonar explosivos líquidos, escondidos em garrafas de refrigerante, no interior de um avião que ia para os Estados Unidos e o Canadá, em 2006. Este é o terceiro julgamento dos três homens. A promotora do caso, Sue Hemming, disse que o trio "estava trabalhando ativamente junto com outros homens num plano para matar ou ferir em larga escala". Outros três homens já cumprem sentença nesse caso.
Novas regras
O governo britânico anunciou nesta quinta regras mais rígidas para ações policiais antiterrorismo. A secretária do Interior, Theresa May, disse que a polícia não terá mais permissão para parar pessoas e fazer revistas a menos que tenha "suspeitas razoáveis" de que elas sejam terroristas.
No mês passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos determinou que o poder de revistar pessoas sem suspeitas definidas, conferido à polícia sob o Ato de Terrorismo britânico de 2000, era ilegal. A decisão foi tomada após dois britânicos terem levado um caso à corte. Eles foram parados pela polícia perto de uma feira de equipamentos militar ocorrida em Londres, em 2003.
Grupos de direitos civis há muito tempo criticavam os poderes concedidos à polícia e alguns muçulmanos reclamaram que a polícia usava esses poderes de maneira injusta contra minorias.
Fontes: Agência Estado e Associated Press - Fotos: Central News e AFP
Policiais e peritos do Instituto de Criminalística continuam na mata, em Mimoso distrito de Santo Antonio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, Mato Grosso, recolhendo mais pedaços da fuselagem de um avião agrícola que caiu e pegou fogo em 2002 e, só esta semana, os destroços foram achados. "Há fragmentos de ossada humana no local", informou, ao Só Notícias, a assessoria da Polícia Civil. Só através de exames da perícia será possível identificar quem era.
A polícia confirmou que a aeronave era pilotada por Roberto Machado Bonilla, que tinha 23 anos na época, e nunca mais foi visto. Ele residia em Campo Novo dos Parecis, foi a Leverger e, de lá, seguiria a Brasília para ser feito o registro da aeronave. Mas teria ocorrido uma tempestade e derrubado o avião. Haveria outra pessoa voando com ele quando houve o acidente. Segundo informação do site JM Online, essa pessoa era a noiva de Bonilla, Júlia Komori, na época com 28 anos de idade.
Os destroços do avião foi encontrado pelo dono da fazenda quando foi apagar fogo na mata, na terça-feira. Ele chamou a polícia que retirou da mata algumas peças e começou a desvendar o mistério.
Parte da cabine será removida hoje. A polícia informa que não há contato pelo celular com o local. Um helicóptero está dando apoio nas buscas.
Derrubada de avião espião americano elevou tensões durante governo de Richard Nixon
Documentos confidenciais recentemente revelados pelo governo dos Estados Unidos mostram que o ex-presidente Richard Nixon (1969-1974) cogitou usar armas nucleares contra a Coreia do Norte, informou nesta quinta-feira (8) o jornal espanhol El País.
Nixon, que renunciou em 1974 após um escândalo de corrupção, colocou a bomba atômica como uma das opções em resposta ao abate de um avião espião Lockheed EC-121M Warning Star dos Estados Unidos (na foto, em primero plano) sobre a Coreia do Norte em 15 de abril de 1969 por dois caças MiG-17 norte-coreanos.
De acordo com os documentos secretos, Nixon via a Coreia do Norte como uma "ameaça iminente" e cogitava atacar com armas nucleares, especialmente se o regime comunista decidisse bombardear a Coreia do Sul.
O plano, chamado de Freedom Drop, continha "opções acordadas para o uso de armas nucleares táticas contra a Coreia do Norte". Em nota, o secretário de Defesa à época, Melvin Laird, estima que as vítimas civis de um ataque como esse ficariam "entre cem e vários milhares".
O Presidente Nixon, o Conselheiro de Segurança Nacional Kissinger, o Secretário de Defesa Laird e o Presidente do Joint Chiefs Wheeler, os protagonistas, reunidos numa reunião em 1969, em resposta a a derrubada da Coreia do Norte de um avião de reconhecimento dos EUA em abril de 1969 - Foto: Office of Secretary of Defense Historical Office
Os documentos também mostram outras possíveis opções militares, todas elas dirigidas a um "ataque punitivo" contra as "ameaças norte-coreanas".
É sabido que Nixon também cogitou usar a bomba atômica contra o Vietnã. Em abril de 1972, em conversa com seu assessor de Segurança Nacional, Henry Kissinger, o ex-presidente dos EUA achou que bombardear fábricas era muito pouco, e disse que preferia "usar a bomba atômica".
Kissinger disse que a opção era exagerada, mas Nixon contestou seu assessor.
- A bomba nuclear lhe incomoda, Henry? Só quero que pense grande.
Apesar dos planos de Nixon, no entanto, as armas nucleares nunca foram utilizadas contra o Vietnã ou a Coreia do Norte. O único país vítima de ataques atômicos foi o Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Fontes: El País / R7 / DailyNK via Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)
A SATA vai acompanhar a TAP no aumento da sobretaxa de combustível nas rotas entre o Continente e as Regiões Autônomas da Madeira e dos Açores, e entre a Madeira e os Açores, de 13 euros para 16 euros por percurso, a partir de dia 16 de julho, disse ao PressTUR fonte da companhia.
O aumento em três euros na taxa YQ não vai ser aplicado nas tarifas promocionais SATA Discount.
O montante das sobretaxas é fixado trimestralmente pelo INAC para as ligações operadas no âmbito do serviço público, tendo em conta a evolução do preço do combustível de avião. Já em abril as companhias aéreas tinham atualizado a sobretaxa.
A Embraer informou hoje que encerrou o segundo trimestre de 2010 com uma carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) de US$ 15,2 bilhões, o que representa uma redução de 5% em relação aos US$ 16 bilhões do trimestre anterior. A companhia informou ainda que, entre abril e junho, entregou 69 jatos para os segmentos de aviação comercial e executiva. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento nas entregas de 19 para 40 jatos executivos e uma redução de 35 para 29 aviões comerciais.
A fabricante informou ainda que os jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300 atingiram a marca de 39 aviões entregues no período. Durante o segundo trimestre de 2010, a Embraer registrou a conversão de quatro pedidos firmes de modelos 175 em 195 pela LOT, da Polônia, empresa que já opera os modelos 170 e 175, e a entrega do 20º E-Jet para a Regional, da França, a maior operadora desta família de aeronaves na Europa.
A Lufthansa, da Alemanha, também converteu três pedidos firmes do modelo 190 para 195, mantendo a encomenda de 30 jatos, dos quais 21 foram entregues até o fim do primeiro semestre. Na aviação executiva, o primeiro cliente do Phenom 300 no Brasil recebeu seu avião entre abril e junho. "Outro fato marcante no período foi a entrega do 1.100º Ipanema, o único avião no mundo certificado para voar com o combustível etanol", informou a companhia.
Freio do trem de pouso travou e só foi reparado no início da noite de ontem
Pantanal ofereceu ônibus a passageiros
Passageiros da Pantanal que tinham como destinos Maringá (PR), às 14h35, e São Paulo, às 16h55, aguardaram mais de três horas ontem (7), no saguão do aeroporto de Marília, por conta de problemas no trem de pouso de uma aeronave.
Passageiros da Pantanal esperaram mais de três horas por voos a São Paulo e Maringá
Irritados, alguns passageiros relatavam compromissos perdidos e outros chegaram a dormir no local, a espera de informações e pelo reparo do avião. Quem ia para o Paraná acabou embarcando em um ônibus fretado pela Pantanal, por volta das 17h, e teve que encarar quase quatro horas de viagem.
Já quem foi para São Paulo só conseguiu embarcar no avião depois das 20h, após o conserto concluído.
O advogado Marcos Restrepo estava de reunião marcado com um cliente em Maringá e acabou tendo que cancelar o encontro. “Mas deixar esperando por três horas é falta de respeito e, particularmente, um grande prejuízo para mim”.
A também advogada Karen Maeda chegou a Marília pela manhã, em viagem a negócios, e pretendia voltar à São Paulo a tempo de encerrar outras atividades. “Vou chegar por volta das 22h, levar mais uma hora para chegar em casa, para ter que acordar às 6h para trabalhar”.
No guichê, os funcionários não informaram se os passageiros que foram obrigados a viajar de ônibus serão ressarcidos.
Fonte: Jornal Diário de Marília - Foto: Ricardo Prado
Polícia diz que mulher de 22 anos tentou descartar filho pelo vaso sanitário da aeronave
Uma jovem indiana, estudante de medicina, que deu à luz nesta quinta-feira (8) no banheiro de um avião tentou se livrar do bebê pelo vaso sanitário da aeronave, informou a polícia indiana.
De acordo com a as autoridades, funcionários do Boeing 757-200 da Turkmenistan Airlines encontraram o bebê no banheiro enquanto faziam as checagens de rotina após o pouso em Amritsar, noroeste da Índia. A polícia diz que a mulher deu à luz no trajeto entre Ashgabad, no Turcomenistão, e a cidade indiana (voo T5-551).
Após encontrar o bebê, a companhia aérea avisou os seguranças do aeroporto, que prenderam a mãe solteira de 24 anos. Os agentes indianos denunciaram a jovem por tentativa de assassinato de recém-nascido.
Tanto a mãe quanto o bebê - cujo sexo não foi informado - foram levados a um hospital próximo ao terminal de Amritsar. De acordo com os médicos, o estado de saúde da criança é grave e ela corre risco de morte.
Uma fonte do hospital afirmou que o bebê chegou ao local com a cabeça presa ao sanitário do avião. Os cirurgiões tiveram que retirar o objeto com uma serra.
A Índia proíbe que os médicos informem o sexo do bebê durante a gravidez, para evitar abortos de meninas.
Um dia antes do jogo, aeroporto entrou em colapso pelo alto movimento e ao menos cinco voos, quatro procedentes de Johanesburgo e um da Cidade do Cabo, com quase quinhentos passageiros, sofreram graves atrasos
As autoridades do aeroporto de Durban pediram desculpas nesta quinta-feira pelo caos do dia anterior, quando o aeroporto entrou em colapso pelo grande número de voos que chegou à cidade, no leste da África do Sul, para a semifinal da Copa do Mundo entre Alemanha e Espanha.
Pelo menos cinco voos, quatro procedentes de Johanesburgo e um da Cidade do Cabo, com quase quinhentos passageiros, sofreram graves atrasos devido ao fato de as zonas de estacionamento do terminal de Durban estarem cheios de aviões, de todo tipo e tamanho, que chegaram para o jogo, vencido pela Espanha por 1 a 0.
Desses aviões, muitos eram charter e outros privados, de personalidades que acompanharam a partida, o que fez com que o esquema de chegadas programado atrasasse.
A Companhia de Aeroportos da África do Sul (ACSA) e os controladores aéreos trocaram acusações sobre a responsabilidade pelo caos criado no aeroporto da cidade, o King Shaka.
A ACSA assegurou que não podia permitir que houvesse aviões no ar esperando para aterrissar em Durban, enquanto não havia lugar no estacionamento do aeroporto.
Segundo um porta-voz do aeroporto, quando finalmente todos os voos puderam aterrissar, os torcedores foram escoltados pela Polícia ao estádio, mas muitos deles não chegaram a tempo para a partida.
Entre os que não chegaram estavam alguns jornalistas e comentaristas locais e internacionais e também celebridades sul-africanas, como a atriz Charlize Theron e o cantor Danny K.
Danny K, em declarações à emissora de rádio local "702", disse que o avião em que viajaria ficou estacionado por horas no aeroporto de Johanesburgo, pois não tinha permissão para aterrissar em Durban, e muitos dos torcedores, "indignados, desceram do avião para acompanhar o jogo pela televisão".
Alguns frustrados viajantes, que se ficaram sem voar, disseram ter investido US$ 400 pelo ingresso da partida e protestaram furiosos nos guichês das companhias no aeroporto internacional de Johanesburgo.
Segundo o jornal sul-africano "The Star", enquanto muitos torcedores ficavam sem ver o jogo, o aeroporto de Durban transbordava de aviões privados e no estádio havia "muitos carros de luxo escoltados por uma multidão de viaturas e motos da Polícia".
Fonte: EFE via Revista Época - Foto: Paulo M. Guerrinha (sapo.pt)
Capacidade é de 300 toneladas de cargas/dia para atender mercado nacional e internacional
O Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, inaugura na próxima semana o terminal de cargas aéreas de Mato Grosso com capacidade para operar 300 mil toneladas por dia tanto para o mercado nacional quanto para o internacional. O investimento para a construção do terminal foi de R$ 100 mil e, apesar de já estar em operação, a capacidade total deve ser ocupada em 6 meses. A inauguração será no dia 16 e vai contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O terminal está preparado para manipular qualquer espécie de carga, segundo o superintendente do Marechal Rondon, Sérgio Kennedy Soares Freitas, e as 300 mil (t) podem ser superadas caso as empresas utilizem o terminal apenas como corredor e não como armazém. A expectativa é que 5 companhias aéreas, TAM, Avianca, Gol, Trip, Azul e Asta, além dos Correios atuem no terminal no comércio nacional. Na comercialização internacional, apenas a TAM deve operar no terminal.
Em operação desde o dia 3 de junho, o superintendente Kennedy acredita na potencialidade do terminal. "Os custos de importação e exportação podem diminuir de acordo com os produtos e estamos preparados para operar com qualquer tipo de mercadoria". O terminal vai contar com 12 funcionários da Infraero e mais 15 prestadores de serviço terceirizados.
O presidente da Federação das Indústria de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, diz que as importações devem ser as mais beneficiadas, principalmente de aparelhos eletrônicos e de informática.
Quanto às exportações, Milan explica que nem todos os produtos usufruem do transporte aéreo, visto que quando o valor agregado é baixo, este meio acaba sendo inviável. "Agora que temos esta oportunidade, podemos aproveitá-la para transportar produtos com alto valor agregado, como artesanato. No caso de produção industrial, como carnes, o valor no mercado externo é baixo e o envio por avião tornaria o produto mais caro e menos competitivo".
Licitação
O terminal de desembarque do Aeroporto Marechal Rondon pode ter obras iniciadas este ano. Com o edital lançado no último dia 1º de julho, a licitação da empresa que irá construir o terminal está prevista para o próximo dia 15. O início das obras, porém, não tem previsões porque dependem do desenrolar do processo de licitação, como explica o superintendente Sérgio Kennedy. "Processos de licitação são imprevisíveis, podem acontecer em 15 dias ou demorar meses".
A obra de edificação do terminal de desembarque está orçada em R$ 2,5 milhões e será um anexo provisório de desembarque, mas que depois será reaproveitado quando a ampliação completa for executada. As obras de ampliação de todo o aeroporto e que deve aumentar a capacidade para até 4 milhões de passageiros (embarque e desembarque) por ano estão orçadas em R$ 85 milhões e a licitação deve ocorrer após as eleições. "Estamos finalizando o termo de referência para elaboração da licitação", explica Keneddy ao comentar que todos os processos ocorrem em Brasília e empresas de todo o país podem participar.
Ontem, moradores foram pegos de surpresa e acharam que um avião tinha caído
Alerta para os moradores de Florianópolis: até domingo, objetos voadores serão vistos no céu. Trata-se de um treinamento militar de resgate da Força Aérea Brasileira (FAB). Nesta quinta-feira, o treinamento deve ocorrer principalmente na região de Ribeirão da Ilha, parte Sul da Ilha de Santa Catarina.
Ontem, sinalizadores da Aeronáutica confundiram a população que mora no Norte da Ilha de Santa Catarina. Houve quem deixou a criatividade rolar e achou que estivesse vendo objetos voadores não identificados, os OVNIs.
Outros pensaram que um avião tivesse caído. No fim da manhã, o mistério foi esclarecido: a nuvem de fumaça não passou de um procedimento padrão de um treinamento militar de resgate da FAB.
De acordo com a assessoria de imprensa, 70 militares do Rio de Janeiro participam da atividade que começou no domingo. A prática é considerada de rotina e consiste em um treinamento de resgate e salvamento no mar. Dois grupos trabalham em conjunto na operação, que já havia ocorrido na Capital em dezembro do ano passado.
Durante o treinamento, militares do 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte do Rio de Janeiro, a bordo do avião C-130 Hercules, sobrevoam a região da Grande Florianópolis e lançam sinalizadores no céu (fontes de fumaça usadas para marcar pontos de referência no mar e auxiliar na busca e localização de pessoas) e botes no mar.
Para completar a prática, os militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento entram em ação. Nadadores e mergulhadores procuram os botes na água. Depois de localizados, eles são recolhidos, como se fossem pessoas que precisassem de socorro.
Nesta quarta, os moradores que não sabiam da realização do treinamento confundiram a fumaça com a queda de uma aeronave. Os bombeiros foram acionados e fizeram buscas, especialmente na região da Praia dos Ingleses, no Norte da Ilha. O avião utilizado nesta quinta será o mesmo que auxiliou no resgate às vítimas do Air France.
Uma porta de metal de quase dois quilos se desprendeu de um Boeing 767 da Alitalia na aproximação final para o Aeroporto Kennedy, em Nova York, na semana passada, e caiu perto do Tribunal do Condado de Nassau, em Mineola, de acordo com a Federal Aviation Administration.
Não houve feridos , segundo a FAA. A porta de acesso aos controles hidráulicos fica localizada no ventre do avião.
O Boeing 767-33A/ER, prefixo I-DEIG, da Alitalia (foto acima), partiu no dia 3 de julho do Aeroporto Leonardo da Vinci-Fiumicino, em Roma, na Itália, para o voo AZ-608, com destino ao Aeroporto Internacional John F Kennedy, em Nova York, nos EUA.
Por volta das 14:50 (hora local) a aeronave aterrissou na pista 22 L do Aeroporto JFK, aparentemente sem problemas.
No mesmo momento, em Mineola, no Condado de Nassau, a leste da cidade de Nova York, um funcionário do tribunal local ouviu algo cair no chão e saiu para verificar o que ocorreu.
Do lado de fora do prédio onde trabalha, estava um objeto de 32 cm x 65 cm, pesando cerca de 1,8 kg. Posteriormente, esse objeto foi identificado como uma porta de acesso aos controles hidráulicos de um Boeing 767. Essa porta normalmente está localizada na parte inferior da fuselagem do avião, entre as duas pernas do trem de pouso principal .
Por volta das 16 horas, a FAA informou a identificação da porta como parte do Boeing 767 da Alitalia que havia pousado no JFK.
Consultada sobre a demora na informação sobre a identificação e associação da peça com a aeronave da Alitalia, a FAA informou que só pode fazê-lo após receber um telefonema da companhia área italiana que informava a perda de uma porta em um de seus Boeing's 767.
No mapa acima, a posição do aeroporto e do local da queda da porta
Fontes: Blog Notícias sobre Aviação (com AH / newsday.com) - Foto da aeronave I-DEIG (05.06.10 em Ontário, no Canadá): Nigel Harris (Airliners.net) - Mapa: AVH/Google Earth
O avião experimental Solar Impulse aterrissou nesta quinta-feira na Suíça às 09H01 (07H01 GMT) sem problemas depois de voar 26 horas utilizando apenas energia solar.
O avião, pilotado por André Borschberg, pousou na base militar de Payerne (oeste), em meio aos aplausos de uma centena de espectadores.
Sob um céu limpo, o protótipo de matrícula HB-SIA percorreu a pista e parou ao final de cem metros.
"É a primeira vez que um avião solar voa durante a noite", comemorou o chefe de equipe, Bertrand Piccard, visivelmente orgulhoso.
O aparelho poderia, inclusive, ter continuando seu voo. "Ele capta suficiente energia para ganhar altura e passar uma nova noite no ar", declarou Piccard, que recebeu o piloto e ajudou a abrir o "cockpit".
Piccard detalhou que o aparelho tinha, no amanhecer desta quinta, energia suficiente em suas baterias para continuar voando mais três horas, uma margem muito maior que a esperada.
"É um prazer estar de volta!", declarou Borschberg. "Tenho a impressão de continuar no ar", acrescentou este ex-piloto militar de 57 anos.
O aparelho decolou na quarta-feira às 06H51 (04H51 GMT), a uma velocidade de 35 km/h, da pista da base militar de Payerne, aproveitando um dia radiante.
O avião tem como única fonte de energia 12.000 células fotovoltaicas que cobrem suas asas e alimentam os quatro motores elétricos, com potência de 10 CV cada. Também permitem recarregar as baterias de lítio polímero de 400 kg.
Seu peso é muito leve (1.600 kg) e as asas têm uma envergadura semelhante às de um Airbus A340 (63,40 metros).
O aparelho demonstrou funcionar bem durante o dia, com um primeiro voo de sucesso em 7 de abril e outros 10 desde então.
Os paineis solares serviram durante as 14 horas de sol de quarta-feira para carregar as baterias de lítio polimerizado, de 400 kg de peso, o que permitiu que o protótipo tivesse energia suficiente para voar durante a noite.
"O objetivo de voar sem combustível é mostrar que podemos ser muito menos dependentes da energia fóssil do que se acredita", destacou Piccard.
A intensidade do sol era tamanha na quarta-feira que o piloto pôde apagar parte do dispositivo que carrega das baterias.
No entanto, na última hora do dia o avião voo muito rápido, impulsionado por forte vento, o que impediu de carregá-las completamente.
Na tarde de quarta, os organizadores decidiram continuar com o voo durante a noite, ao considerar que as baterias estavam suficientemente carregadas para aguentar até o amanhecer de quinta-feira.
Para o diretor de voo, Claude Nicollier, foi "um voo magnífico, melhor que o previsto".
O voo também foi acompanhado pela Federação Internacional Aeronáutica (FIA), que registra os recordes da aviação.
Uma primeira tentativa foi cancelada na quinta-feira passada uma hora antes da partida prevista por causa de uma avaria num componente eletrônico.
Depois desse primeiro êxito, a equipe do Solar Impulse, formada por 70 pessoas, espera construir um segundo modelo para dar a volta ao mundo em cinco etapas, com início previsto para 2013 ou 2014.
Um helicóptero da polícia da Malásia (Royal Malaysian Police Air Wing Unit), o Aersospatiale AS 335N Ecureuil II, prefixo 9M-PHG, por volta das 9:50 (hora local) da manhã de quarta-feira (7), com duas pessoas a bordo, em Kampung Terombol.
O helicóptero foi localizado por volta das 13:00 hs. na área de selva da vila costeira de Kampung Terombol.
O piloto de 33 anos, superintendente adjunto da polícia, e seu copiloto, um inspetor, ficaram levemente feridos e foram encaminhados para o Hospital Kota Sentosa para tratamento ambulatorial.
Fonte: The New Straits Times / ASN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Mohd Radzi Bujang / pgx.com.my / M Radzi Desa (Airliners.net)
A Guarda Costeira confirmou que três dos quatro membros da tripulação morreram no acidente de um helicóptero nas águas de La Push, na costa de James Island, no estado de Washington, nos EUA, na quarta-feira (7).
Três membros da tripulação do helicóptero Sikorsky MH-60 Jayhawk, com o registro CG6017, da Guarda Costeira dos EUA morreram em um acidente em La Push, na manhã de quarta-feira (7), e um quarto membro da tripulação, que foi retirado da água logo após a queda da aeronave caiu, escapou com vida, tendo sofrido fratura em um braço e e uma perna. O tripulante ferido foi transportado para o Harborview Medical Center de Seattle.
"Ele está acordado, ficando alerta e muito estável", disse a porta-voz do hospital, Susan Gregg-Hanson, que também informou que o homem chegou às 12:47 ao hospita. "Ele estava em condições satisfatórias pelos ferimentos que possuia."
O helicóptero MH-60 Jayhawk caiu em torno de 9:30 (hora local) fora de James Island, perto da foz do rio Quillayute, na ponta noroeste do estado de Washington.
Dois tripulantes foram rapidamente resgatados por cinco membros da tribo Nação Quileute, que utilizaram barcos de pesca para chegar ao local do acidente. Um dos homens resgatados morreu depois de ser levado para terra.
Um terceiro membro da tripulação foi encontrado por volta das 11 horas e, o quarto, foi retirado da água por volta das 13h30, disse o comandante Mark McCadden, chefe de assuntos externos da Guarda Costeira do Distrito 13, que abrange a região Noroeste.
Os membros da tripulação ainda não foram identificados porque os funcionários da Guarda Costeira ainda estão notificando os membros da família, informou McCadden.
De acordo com uma testemunha, que está em férias em um resort administrado pela tribo Nação Quileute, o helicóptero da Guarda Costeira bateu um cabo de energia de grande porte que vai de La Push a James Island, pouco antes de cair.
McCadden confirmou que as linhas de energia, que servem para iluminar uma faixa de areia na foz do rio Quillayute, foram reestabelecidas, mas disse ontem à tarde que ainda era muito cedo para saber se os cabos contribuíram para o acidente.
Embora a tripulação pudesse não ser familiarizada com a área, McCadden disse que os membros da Guarda Costeira são altamente treinados e contam com mapas e cartas de navegação.
"As linhas de energia e outros obstáculos estão nas cartas náuticas", disse ele.
Os quatro membros da tripulação - piloto, copiloto e dois tripulantes - eram baseados em Sitka, no Alasca, disse McCadden. Eles estavam voltando para casa desde Elizabeth City, na Carolina do Norte, onde tinham ido fazer o serviço de manutenção em sua aeronave, informou McCadden.
Ele não sabia se o trabalho foi feito, mas disse que as aeronaves da Guarda Costeira rotineiramente vão para Elizabeth City para manutenção, reparos ou modificações.
A tripulação fez paradas em todo o país para reabastecer e deixou Astoria, no Oregon, na manhã de quarta-feira.
Os tripulações de helicóptero são obrigados a fazer contato a cada 15 minutos, McCadden disse.
"Eles não fizeram o check-in às 9h30. Quando não recebemos um informe de rádio sobre a sua localização, começamos a fazer outras perguntas para tentar contato com a aeronave, que foram, obviamente, sem sucesso", disse ele.
Uma investigação foi lançada e os oficiais da Guarda Costeira estão trabalhando para recuperar os destroços.
"Este é um momento muito difícil para nós por termos perdido alguns dos nossos camaradas", disse McCadden, agradecendo a Nação Quileute, a Força Aérea do Canadá, a Marinha dos EUA e o Serviço Nacional de Parques pela ajuda nas buscas.
O acidente de quarta-feira foi o mais mortífero em Washington envolvendo a Guarda Costeira, desde que três tripulantes morreram em 11 de fevereiro de 1997, durante uma tentativa de resgate em La Push. Os três morreram dos ferimentos quando o seu barco salva-vidas de 44 metros virou.
O MH-60 Jayhawk é um helicóptero bimotor com uma tripulação de quatro pessoas, semelhante ao UH-60 utilizado pelo Exército. Essa aeronave é utilizada principalmente para busca e salvamento e missões de segurança interna.
Um helicóptero MH-60 Jayhawk caiu nas montanhas de Utah em março, mas as cinco pessoas a bordo sobreviveram.
Fontes: The Seattle Times / AP / ASN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Lonnie Archibald (AP) / today24news.com