Para Kenneth Button, especialista de aviação, "não existe nenhuma razão para que os contribuintes paguem os prejuízos da TAP".
Fonte: Ana Torres Pereira (Negócios Online)
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O aeroporto Leite Lopes (foto), em Ribeirão Preto, foi fechado para pousos e decolagens no início da noite desta terça-feira após pane elétrica no sistema de balizamento da pista. Três voos foram desviados para o aeroporto de São José do Rio Preto.
O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a iluminação foi restabelecida rapidamente e que apura o que provocou a pane, ocorrida por volta das 18h.
Os voos desviados vinham de Brasília, Guarulhos e Curitiba, todos operados pela companhia aérea Passaredo.
O Daesp informou também que os passageiros aguardaram em Rio Preto e retornam a Ribeirão ainda nesta noite.
Fonte: A Cidade - Foto: Daesp
Você é daqueles que têm medo de avião? Se decolar e pousar já lhe provoca um frio na barriga, é melhor se preparar para as piruetas, loopings e rasantes que a aeronave CEA-309 Mehari realizará em seu lançamento oficial nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, a partir de 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.
Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O coordenador do projeto e professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG Paulo Iscold explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, afirma.
Porém, para essa primeira apresentação, Iscold ressalta que a aeronave não voará no seu potencial máximo. “O Mehari está em uma fase de ensaios que chamamos de ‘abertura de envelope’. Nos primeiros voos de teste, eram impostos alguns limites, como velocidade, aceleração e manobras, e agora é hora de expandir esses valores”, diz o professor, esclarecendo que na etapa atual, de desenvolvimento do avião, esses limites são testados aos poucos.
O piloto e principal financiador do Mehari, Marcos Geraldi, afirma que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas”, conta Geraldi, que, como piloto de testes, acompanha de perto a evolução do protótipo e sente os avanços do trabalho desenvolvido. Tanto que, em um voo de exibição realizado na pista do CEA em Conselheiro Lafaiete no dia 5 de outubro e acompanhado pela reportagem do BOLETIM, Marcos demonstrou toda a sua surpresa pelo sistema de comunicação assim que saiu do solo: “Vocês mexeram em alguma coisa no avião? Ele está voando bem melhor”.
Custo em queda livre
O projeto do Mehari – o avião recebeu esse nome em alusão a uma raça de camelos conhecida por sua grande resistência – teve início há cerca de seis anos, quando Paulo Iscold apresentou a Marcos Geraldi a proposta de construir um avião de categoria ilimitada com o custo operacional da categoria intermediária. “Minha primeira resposta foi: ‘Mas isso é impossível”, recorda o piloto. “Depois que ele me explicou melhor o projeto, eu achei a proposta interessante e resolvi financiá-la”.
Como a redução do custo operacional era uma das diretrizes do projeto, o uso de um motor de quatro cilindros no lugar do de seis, tradicionalmente utilizado em aeronaves de categoria ilimitada, permitiu que os gastos com o desenvolvimento do protótipo caíssem quase 70%. Além disso, a estrutura de fibra de carbono normalmente empregada nesse tipo de avião foi substituída por outros materiais como aço cromolibdênio e madeira freijó, reduzindo o custo sem prejudicar o desempenho.
O desenvolvimento da aeronave conta também com a participação dos alunos do curso de Engenharia Mecânica desde o início do projeto. Coordenados pelo professor Paulo Iscold e pelos outros membros do CEA, os alunos colaboram na concepção da aeronave realizando cálculos, fazendo desenhos e construindo sua estrutura. “A participação dos alunos é muito importante tanto para a formação acadêmica deles quanto para o andamento do projeto. Aqui, eles desenvolvem responsabilidade técnica, capacidade de administrar recursos e de trabalhar em equipe, senso de empreendedorismo e criatividade”, avalia Iscold.
Um dos principais colaboradores do projeto Mehari e professor substituto do curso de Engenharia Mecânica da UFMG, Antônio Rafael conta que ingressou no CEA em 2005, quando ainda era aluno de graduação. Desde então, acompanhou todos os voos de teste e participa ativamente do processo de aprimoramento do avião. “Participei da instalação do motor, da montagem e do acabamento. Nosso objetivo agora é completar 50 horas de ensaio e realizar pequenos ajustes para melhorar a performance”, antecipa.
O Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG lança nesta quarta-feira, dia 14, o primeiro avião brasileiro enquadrado na chamada classe ilimitada, a mais elevada das competições de acrobacias aéreas.
O protótipo, batizado de Mehari, foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 quilômetros por hora. O voo de exibição será às 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.
Fonte: Igor Lage (Boletim da UFMG)
A apresentadora de televisão americana Oprah Winfrey está sendo processada por uma ex-aeromoça de seu avião particular.
Corrine Gehris afirma que foi despedida por Winfrey, sob a falsa acusação de ter mantido relações sexuais com o piloto Terry Pansing, em pleno voo, enquanto Winfrey e os demais passageiros dormiam, depois de tomarem remédios para dormir.
Segundo a ex-assistente, a história inventada, que provocou sua demissão, foi responsabilidade do assistente de voo Myron Gooch e Kirby Bumpus, que é filha de Gayle King, amiga de Oprah.
De acordo com o site Hollyscoop, Gehris exige uma indenização por danos morais e prejuízos de US$75 mil. Ela processou a companhia Harpo, de Winfrey, assim como Myron Gooch e Kirby Bumpus.
Fonte: Terra - Foto: Getty Images
O céu foi o limite dos olhares de crianças e adultos que participaram da 21ª Expoaer na Base Aérea de Canoas. Cerca de 60 mil pessoas - considerado público recorde de todas as edições da feira aeronáutica - puderam conferir de perto a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O evento que comemora o Dia das Crianças, também contou com tradicionais desfiles aéreos de caças, exposição estática de aeronaves, demonstrações de aeromodelismo, além de hangar para leitura, shows musicais e sorteio de voos panorâmicos.
Para incentivar as crianças à leitura, em parceira com a secretaria de Cultura de Canoas, oito paraquedistas desceram no pátio da Base, no início da tarde, carregando livros infantis. A iniciativa fez parte do projeto Livros Ensinam a Voar. Ao todo foram distribuídos 18 mil obras para os pequenos. No hangar destinado a leitura ainda ocorreram atividades durante todo o dia, como contação de histórias com o boneco Juca, apresentações de teatro e músicas, sala de leitura e jogo de xadrez. ``Assim queremos incentivar os pais a presentearem seus filhos com livros, no dia dedicado as crianças’’, comentou o secretário de Cultura Jéferson Assumção.
Para o prefeito Jairo Jorge, a multidão que lotou a festa ``mostra o orgulho do povo canoense pela Base Aérea’’. Ele conta que o evento está no calendário oficial da cidade e que o tema do aniversário de 70 anos - Voa Canoas - foi inspirado nas aeronaves.
Na avaliação do comandante da base Aérea, coronel aviador Luiz Alberto Bianchi, a Edição deste ano foi um sucesso. ``É gratificante poder ver que pessoas participam das nossas ações e querem conhecer nosso trabalho. Neste dia das crianças, podemos oportunizar a quebra da curiosidade da população, mostrando que nada aqui foge da realidade e os impede de participar. Basta querer.’’
Para o menino José Andrey Silva, 9 anos, a festa não é novidade, mas sempre uma curtição. Com o boton de aviador do seu bisavô no boné, o pequeno olha com orgulho para seu mais novo brinquedo, um avião. ``Trazemos ele para incentivá-lo a gostar da Base e para que tenha contato com estas festas de comunidade’’, comentou a mãe, Marlei Silva.
Foto: Paloma Vargas (Diário de Canoas)
Raio-x mostra passageiros 'pelados'
O aeroporto de Manchester, na Grã-Bretanha, iniciou nesta semana testes com uma máquina de raio-x que mostra os passageiros "pelados", para acelerar o processo de checagens de segurança e procurar armas ou explosivos escondidos.
Na semana passada, autoridades francesas alertaram que a rede al-Qaeda estaria desenvolvendo supositórios explosivos para cometer atentados suicidas.
O aparelho revela rapidamente se há algo escondido, mas o raio-x de corpo inteiro também mostra implantes nos seios, piercings e um claro contorno, em preto e branco, das partes íntimas do passageiro.
O aeroporto ressaltou que as imagens não são pornográficas ou eróticas, serão vistas por apenas um funcionário, em um local remoto, e serão destruídas logo após o exame. Sarah Barrett, chefe do departamento de clientes do aeroporto, afirma que elas não podem ser arquivadas, capturadas ou copiadas. O rosto dos passageiros também não aparece.
Barrett afirma que a maioria dos passageiros não gosta das revistas feitas com as mãos, e lembra que o aparelho acaba com a necessidade de o passageiro tirar o casaco, cinto ou sapatos para a checagem de segurança. Os passageiros, no entanto, podem se recusar a passar pela máquina.
Os aparelhos de raio-x custam 80 mil libras (cerca de R$ 220 mil). Eles funcionam lançando ondas eletromagnéticas nos passageiros enquanto estes aguardam em uma cabine. Uma imagem virtual tri-dimensional é criada a partir da energia refletida.
Segundo o aeroporto, os níveis de radiação são "extremamente seguros" e os passageiros não precisam se preocupar.
Dentro de um ano, o Departamento de Transportes deverá decidir se vai adotar a tecnologia permanentemente.
O aparelho, fabricado pela RapiScan Systems, já foi testado em aeroportos em Nova York, Los Angeles e Londres, em 2004.
Fonte: BBC via G1 - Imagem: PA/BBC
Desde seu primeiro negócio (a revista Student Magazine, lançada quando tinha apenas 16 anos), Branson construiu uma trajetória impressionante. Foi com uma loja de discos e uma gravadora que seu império surgiu. Na década de 70, após ser preso por vender discos pelo correio e violar leis fiscais da Inglaterra, Branson abriu a primeira loja da Virgin, que mais tarde se tornaria uma rede e daria origem à gravadora Virgin Records. Em 1984, deu o primeiro passo para se tornar o multiempresário. Naquele ano, penhorou casa, carro e gastou todas as suas economias para criar a Virgin Atlantic Airways, uma companhia aérea cujo objetivo era brigar com a poderosa British Airways.
Branson sempre foi obcecado por holofotes. Uma das formas que encontrou de chamar a atenção foi tentar quebrar recordes mundiais. Sua primeira aventura do gênero foi em 1985, quando tentou cravar o recorde de velocidade, por barco, da travessia do Atlântico Norte. Depois que sua lancha virou em alto-mar, ele teve de ser resgatado por helicópteros da Força Aérea britânica. A ampla cobertura do evento - e principalmente do resgate - provou que o caminho era aquele. Nos anos que se seguiram, Branson construiu um conglomerado que fatura US$ 17 bilhões e reúne mais de 250 empresas, com atuação em setores tão diversos quanto serviços financeiros, telefonia celular e aviação. Sua fórmula de sucesso? Descubra na entrevista a seguir.
DINHEIRO - Como é possível fazer sucesso em áreas tão diferentes quanto aviação, telefonia celular e serviços financeiros, para citar só algumas?
Richard Branson - Uma das razões do nosso sucesso é que, na Virgin, somos permanentemente guiados por nossos valores. Por valores, entendase oferecer serviços de qualidade e acessíveis, de forma inovadora e em áreas nas quais possamos desafiar a estagnação do mercado.
DINHEIRO - Qual é o segredo para conseguir fazer tudo isso e, ainda assim, se divertir no processo?
Branson - Antes de tudo, as coisas têm que começar com a sua atitude. Você precisa ter habilidade para ouvir outras pessoas e não ter um ego muito inflado. Em outras palavras: você precisa reconhecer quando as sugestões das outras pessoas são melhores do que as suas. Nunca fui orgulhoso a ponto de não aceitar que estou errados. Tenho sido abençoado por ter as pessoas certas à minha volta, que amam a Virgin tanto quanto eu. Essa paixão tem ajudado a Virgin a crescer tremendamente. Se você ama o que faz, isso o motiva a ter sucesso. Uma dica: divirta-se e não se leve tão a sério, pois do contrário um eventual tombo será muito pior. Ah, e uma outra coisa: os caras grandes... Nunca tenha medo de encará-los.
DINHEIRO - Além de encarar os caras grandes, que outros ingredientes contribuem para o sucesso de uma empresa?
Branson - Você precisa ter toneladas de confiança, tanto em si próprio quanto nas pessoas que o cercam. Não tenha medo de assumir riscos. Minha mãe (Eve Branson) sempre me disse: "Se você falhar, considere isso apenas como um aprendizado e toque em frente com ainda mais motivação e determinação." Entrar em novos mercados com novos produtos e serviços é muito natural para mim e para muitos outros empreendedores que cuidam dos negócios da Virgin em todo o mundo. Tenha sempre um monte de ideias e incentive seus funcionários a fazer o mesmo. Não importa se metade dessas ideias é ruim. O fundamental é ser criativo. Lembre-se: às vezes você erra, mas, quando acerta, não há nada no mundo que seja melhor do que esse sentimento. Por isso, entre de cabeça em tudo o que for fazer. Afinal, o que você tem a perder?
DINHEIRO - Qual é a importância para uma companhia ter um líder carismático como o sr.? Como isso ajuda a Virgin a ser reconhecida e obter resultados?
Branson - Há 25 anos, quando abri a Virgin Atlantic Airways, me tornei amigo do falecido Freddie Laker (fundador da britânica Laker Airways), um homem carismático, corajoso e modesto. E ele me deu esse conselho: "Você nunca terá o poder publicitário necessário para vender mais que a British Airways. Você terá que ir à luta e usar a si mesmo. Talvez tenha até que se fazer de palhaço para sobreviver." Pois bem, como muita gente já percebeu, tenho me feito de palhaço desde então. E não me arrependo.
DINHEIRO - Como a Virgin se preparou para enfrentar a crise financeira?
Branson - Não acredito que alguém pudesse ter previsto essa crise financeira ou imaginado o efeito que teria sobre a economia global. Por isso, como tantas outras companhias, a Virgin tem trabalhado duro para assegurar que nossos negócios estejam robustos e prontos para se adaptar às mudanças. Obviamente, nesse ambiente de preocupação o crédito ficou muito mais difícil e, como consequência, passou a ser vital desenvolver negócios que possam se autofinanciar. Aliás, foi o que fiz com meu primeiro negócio, a Student Magazine. Eu não tinha dinheiro nenhum, mas consegui vender um número suficiente de anúncios que me permitiu cobrir as despesas de papel e impressão antes de lançar a revista. Eu sou o exemplo vivo de que existem formas de financiar um negócio sem necessariamente ter que emprestar dinheiro de alguém para torná-lo realidade.
DINHEIRO - Entre todos os negócios que levam a marca Virgin, qual foi o mais difícil de criar e transformar em uma companhia bem-sucedida?
Branson - Nunca é fácil criar nenhum tipo de negócio e, por isso mesmo, todas as nossas empresas tiveram que superar desafios. Mas tudo se resume a ter determinação, motivação e amor naquilo que você faz. Houve momentos em que pensei que a companhia toda iria para o ralo, especialmente no começo.
DINHEIRO - Que momentos?
Branson - Quando lancei a Virgin Airlines, eu coloquei minha casa, meu carro e todas as poucas economias que tinha em risco. E não esqueça que estava fazendo tudo isso para competir com a British Airlines, a maior companhia aérea do Reino Unido. Os riscos eram enormes, mas nunca pensei que estivesse fazendo a coisa errada. Mesmo nos momentos de dificuldade, eu e as pessoas ao meu redor acreditávamos 100% que poderíamos fazer da Virgin Atlantic um sucesso. Olhe para nós agora.
DINHEIRO - Vamos inverter a pergunta. Qual foi, entre todos os seus negócios, o mais divertido de criar?
Branson - Todos eles, da empresa ferroviária à companhia aérea. E não estou falando por falar. Tive momentos difíceis e assustadores. Afinal, enfrentar indústrias gigantes como as de serviços financeiros e de telefonia móvel não foi nada fácil. Mas, no geral, posso assegurar que me diverti muito ao longo do caminho. A Virgin tem tudo a ver com seus funcionários. Acredite: esse pessoal sabe se divertir
DINHEIRO - Em que momento da sua vida o sr. teve a certeza de que tinha alcançado o sucesso? Foi quando checou sua conta bancária?
Branson - Minha vida certamente não foi direcionada para alcançar riqueza ou qualquer tipo de sucesso pessoal num nível material. Sempre fui motivado pelo desafio, pelo desejo de aprender novas coisas todos os dias, descobrir lugares diferentes, conhecer pessoas diferentes. Não sou muito ligado em carros, pinturas caras ou moda. Mas eu realmente tenho que me beliscar quando estou em Necker Island, minha casa nas lindas Ilhas Virgens Britânicas (o paraíso, de 300 mil metros quadrados, está avaliado em US$ 10 milhões). Até hoje eu não consigo acreditar que ela é minha.
DINHEIRO - Por que ir para o espaço? Essa é sua forma de dizer que o céu não é o limite?
Branson - Por que não ir para o espaço? Tudo começou em 1969, na casa da minha família na Inglaterra, com meus pais e minhas duas irmãs assistindo às imagens ao vivo dos astronautas viajando para outros mundos. Isso me enfeitiçou e desde então minha determinação sempre foi um dia seguir seus passos no espaço. Esse sonho em breve vai se tornar uma realidade. Com o trabalho de pessoas extraordinárias, a Virgin Galactic em breve vai decolar, levando pessoas das mais diferentes origens para o espaço. Quase não consigo esperar.
DINHEIRO - A morte de Steve Fossett (aventureiro americano que desapareceu há dois anos em um acidente de avião) mudou de alguma forma os planos do sr. no que diz respeito a novas aventuras?
Branson - Steve Fossett foi um homem extraordinário e um dos grandes aventureiros de nosso tempo. Pessoalmente, perdi um amigo muito querido, com o qual compartilhei muitas e sensacionais experiências. O mundo perdeu uma verdadeira fonte de inspiração. Aprendi muito com Steve e sinto profundamente sua falta. Mas eu tentarei sempre quebrar recordes, fazer algo diferente, buscar coisas jamais tentadas. Aliás, você mesmo deveria tentar quebrar um recorde, para provar ao mundo que isso pode ser feito. E não é apenas uma questão de marketing. Você teria que ser muito maluco para colocar sua vida em risco se o motivo for apenas esse. É algo muito maior.
DINHEIRO - Em que tipo de negócio o sr. gostaria de investir?
Branson - Sou apaixonado pelo meio ambiente. Há alguns anos, decidi investir no setor de transportes para tentar desenvolver combustíveis limpos. Essa é uma área na qual vamos nos concentrar daqui para a frente. Sempre estou aberto para novas oportunidades. Na Virgin, somos conhecidos por agitar o mercado, por oferecer algo absolutamente novo para o consumidor. E uma das novas fronteiras é justamente o meio ambiente.
DINHEIRO - Quais são os planos da Virgin para o Brasil? A companhia pretende trazer os aviões da Virgin Atlantic para cá?
Branson - Essa pergunta é uma pegadinha? O Brasil tem toneladas de sex appeal. Estamos sempre procurando formas de expandir os negócios da Virgin em novos territórios. Então, fique de olho.
Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro)
O avião que transportava um instrutor de voo e um cadete fazia parte de um exercício de treinamento de voo de três aeronaves que deixaram o Aeródromo Casement (Baldonnel Aerodrome) a sudoeste de Dublin, às 17:45 (hora local).
Acredita-se que o acidente tenha acontecido logo após as 18:00 hs. As duas outras aeronaves retornaram em segurança para o Aeroporto de Galway.
Algumas pessoas disseram ter visto a aeronave em dificuldade e se preparando para fazer uma aterrissagem de emergência.
Uma equipe de investigação de acidentes aéreos da Força Aérea e do Departamento de Transportes foram encaminhados para a área.
Fontes: RTÉ News / BBC / ASN
Um dos sobrevintes, Fabrice Viard (foto) disse em sua chegada ao hospital que estava "feliz por estar aqui"
Foto: Michel Luccioni e Pierre-Antoine Fournil
Os dois passageiros resgatados estavam hipotérmicos (com diminuição excessiva da temperatura normal do corpo) e outros três sobreviventes foram encontrados perto de um bote salva-vidas da Marinha Nacional, afirmou uma fonte militar.
Para evitar longos trajetos, todos eles serão transferidos a um posto médico avançado preparado pelos serviços de urgência do sul da Córsega, acrescentou. Além disso, vários helicópteros serão alternados nesta fase da operação de resgate.
As buscas foram realizadas em uma área de 50 km², no sul do golfo do Porto, em "condições relativamente delicadas", pois além de já ser noite o mar estava agitado, com ondas de 4 a 5 m, segundo fontes militares.
O avião acidentado é um Cessna 210 Centurion monomotor, com capacidade para transportar seis passageiros, e, segundo diversas fontes, o piloto era experiente.
O aparelho decolou do aeroporto de Propriano às 14h locais (9h, no horário de Brasília) de hoje (12) e o piloto informou sobre uma pane no motor e sobre sua intenção de aterrissar no mar, antes de desaparecer dos radares.
Aviões de reconhecimento, helicópteros e navios civis e militares participam intensamente das operações de busca pelo avião desde que seu desaparecimento foi registrado.
Fontes: EFE via Terra / corsematin.com