Michael O'Leary, CEO da Ryanair: o Duque do desconforto
Atualmente, todos os aviões voam com dois pilotos. É uma norma de segurança: para o caso de um dos pilotos ter algum problema que o impeça de pilotar (por exemplo, um ataque cardíaco), há sempre outro que pode aterrissar o avião.
A Ryanair acha que é um desperdício: "por que é que todos os aviões têm que ter dois pilotos? Na verdade, só é preciso um. Vamos retirar o segundo. Deixemos que o raio do computador o pilote", sugere o presidente da companhia, Michael O'Leary, 49 anos.
Em declarações à Bloomberg, o polêmico presidente explica que, caso algum dos seus pilotos tenha efetivamente um problema, como um ataque cardíaco, haveria sempre alguém a bordo, entre a tripulação, capaz de aterrissar o avião. "Se o piloto tivesse alguma emergência, soaria o alarme, chamaria a aeromoça, e ela poderia assumir a situação".
Ele quer cobrar tudo
O'Leary ficou conhecido por fazer sugestões polêmicas numa tentativa de tornar as viagens de avião cada vez mais baratas, mesmo sendo a Ryanair uma low-cost. O presidente já quis cobrar preços indexados ao peso dos passageiros, retirar bancos dos aviões para que algumas pessoas pudessem viajar em pé e até cobrar o uso dos banheiros a bordo.
Uma ideia que ainda não abandonou, a julgar pelas suas declarações à agência: cada avião tem três banheiros e O'Leary quer acabar com dois nos voos de curta duração, o que permitiria liberar espaço para transportar mais pessoas por voo. Quanto ao único banheiro que restaria, seria pago, é claro. Um euro por utilização.
O presidente da Ryanair sempre defendeu que os passageiros não são "flores de estufa" e que não precisam ser 'paparicados' com almofadas grátis, cobertores e chá. "Por tarifas mais baixas, suportam tudo", diz.
Passageiros substituem carregadores de malas
Outra das ideias da Ryanair é por os passageiros para carregar suas malas. Em julho de 2002, num voo para Dublin, o piloto anunciou aos passageiros que a equipe de handling contava com poucas pessoas e não conseguiria carregar toda a bagagem. A menos que as pessoas se voluntariassem a carregar suas malas, haveria um grande atraso no voo. Pouco tempo depois, vários passageiros desceram para levar as malas para dentro.
"Os aeroportos são locais estupidamente complicados, tudo porque temos esta norma inútil de retirar as malas dos passageiros no início da viagem para a devolver novamente no final. Livremo-nos dessa 'treta' toda. O passageiro leva a mala com ele, leva-a para a pista e carrega-a no avião", diz O'Leary.
Andar de avião não é como fazer sexo
O presidente da companhia discorda do princípio de que "o cliente tem sempre razão". Aliás, na sua opinião, "normalmente, o cliente não tem razão nenhuma".
O seu grande motivo de orgulho? "Finalmente desfizemos o mito de que viajar de avião era uma espécie de experiência sexual única. Não é. É apenas uma forma de chegar do ponto A ao ponto B".
Clique aqui e leia a estrevista completa com O'Leary ao Bloomberg BusinessWeek [em inglês].
Fonte: Agência Financeira (Portugal) editado por Blog Notícias sobre Aviação - Imagem: AFP/Getty Images, AP; Bloomberg; Corbis; Getty Images; Retna; Reuters; Zuma Press
Um comentário:
meu esse cara e um idiota ! fuck .
a ryanair e uma empresa de bosta .cobra tudo nao tem graça nenhuma viajar co ma ryanair!
nunca quero voar de ryanair!
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